terça-feira, 25 de agosto de 2009

O Quarto Poder é a voz do coração! A voz muda que fala apenas egoísta monólogo c/ seu próprio titular. A dona do coração ouve a voz do coração, sente e entende sua fala. Mas ñ tem uma linguagem correspondente p/ lhe retrucar; ñ tem vernáculo, nem língua estrangeira alguma que possa utilizar p/ dialogar c/ a voz do coração. Ingênua, a proprietária do coração utiliza a voz da razão p/ dialogar c/ a voz do coração. Perda de tempo. Este expediente nunca deu certo. A voz do coração ñ admite contestação e nem contrariedade alguma. É uma voz autoritária, mandona, egoísta. A voz do coração é semelhante a qualquer regime totalitário ou de exceção, somente é ela quem manda.É assim que hoje senti meu coração.Ah! Coração impiedoso. O coração assim ñ pensou, resolveu recrudescer, e ditou suas impiedosas ordens fazendo-me lembrar que ele, o coração, é totalitário e subjuga todas as vozes, ñ admitindo contestação. Chego, portanto, à conclusão de que a razão ñ tem razão alguma diante da + branda saudade. Este é o grande poder do enigma da vida, o coração bem o sabe. Vivo hoje sob um regime de exceção, totalitário, cujo ditador é o coração. Assim, a voz do coração é o quarto poder constituído de fato e inquestionável.bjks kkkkk...saudades

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A carta

E o pior de tudo vocês não vão acreditar. Fui eu mesmo que a escrevi!
E deixem de ser também curiosos, porque não vou contar o que ela contém, mas nem sequer uma única vírgula, pois afinal de contas, esta carta é para mim, ora bolas!
Que coisa mais feia querer ficar bisbilhotando a correspondência dos outros! Mas saibam que nela falo também de vocês, e daqueles que passam sobre nossos orkut,blog sem sequer dar uma olhada. Que coisa, não?
Esta carta conta um pouco de mim, de vocês, de nós. Fala de tudo e de nada, porque afinal de contas, eu nem sabia que a tinha escrito e muito menos que um dia a encontraria nos meus arquivos eletrônicos.
Nela recordo os amigos que semeei pelos caminhos que já trilhei, e me pergunto onde andarão e o que será feito daqueles que não gostavam de mim. Ainda bem que foram poucos, tão poucos que nem lembro mais seus nomes e se os encontrasse hoje na mesma calçada, seria capaz de lhes dar um bom dia dos mais alegres.
Uma das partes que mais me chamou a atenção e que, ainda não li de todo porque é longa esta carta, é porque muitas vezes adiei ou até mesmo deixei de lado alguns projetos, sonhos e vontade de chutar o pau da barraca. Tenho certeza de que muitas coisas teriam sido resolvidas de maneira mais fácil e prática, mesmo que em alguns momentos, com algumas escoriações e feridas.
Saibam que, para ler uma carta que nos escrevemos há algum tempo, é preciso de um pouco de coragem! É claro! Porque acabaríamos nos revelando coisas que não gostaríamos de lembrar, algumas fraquezas, e até mesmo por que não dizer, algumas covardias.
Enfim, realmente não sei quando nem como escrevi esta carta, mas tenho quase certeza de que não a escrevi numa segunda-feira, porque não sei por qual motivo, este não é um dia muito bom nem recomendável para que eu faça ou comece qualquer coisa. Podem até dizer que estou arrumando uma desculpa para a natural preguiça das segundas-feiras, que vocês também sentem e não adianta negar.
Por exemplo, agora, vocês também devem estar pensando em ler uma carta que se escreveram há bons tempos, mas estão sem coragem ou então até mesmo com preguiça, e mais uma vez, ou deixarão para ler outra hora ou até mesmo se ainda não a escreveram, não o farão também agora.
Mas enquanto vocês decidem se escrevem ou não, leem ou não as suas, com licença, porque vou continuar lendo a minha, e só por questão de pura educação não lhes deixarei ver o que ela traz. Não sei se gostarei de tudo que ela traz, mas em todo caso, fazer o quê? Foi eu mesmo quem a escreveu, não foi?
Umas bjks no coração ! fuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!! rsrsrs