quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Todo mundo sabe o que é depressão. O que todo mundo não sabe é que, segundo a Organização Mundial de Saúde, em duas décadas a deprê será a doença mais comum no mundo.

Comum e democrática, pois atazanará, quase igualmente, ricos e pobres.

Diante do quadro negro retratado pelo estudo, que naturalmente obra pela seriedade, é bom o companheiro Lula da Silva se antecipar e prevenir logo, instituindo o Bolsa Psicanalista — que é pra gente ir tratando de eventuais deprês e suas neuras afins no conforto de um bom consultório.

O bom senso indica que o tratamento via SUS será um desatino.

Seguindo o raciocínio lógico, meu amigo Sergio Cabral bem que podia generalisar o Poupança Jovem, liberando um $$$ também pra gente mais avançada. Pra complementar o tratamento no botequim, o único lugar do mundo onde todos, sem distinção de credo, cor, raça, sexo e idade, podem tudo, inclusive dar um chute na deprê – pelo menos enquanto durar o porre.

E se não for pedir d/+, sugerimos a senhor Roberto dinamite incluir no preço do ingresso uma sessão no psicanalista, como bonus, quando de clássicos com o botafogo ou urubuzada. É que tem pintado muitos vascainos na deprê após os jogos.

Meu amigo neurologista doutor Alcir, da a missão, uma receita caseira que é tiro e queda contra a depressão, pelo menos a masculina – desde que fielmente observada ao pé da letra.

Seguinte: ir à praia, atrás de mulher. Ao shopping , atrás de mulher. Ao restaurante, atrás de mulher. E, finalmente, ir aos boteguim todo santo dia, atrás de mulher.

E em tudo dando certo, como dois e dois são quatro, dar ao menos um creu por dia. Vai pelo doutor, 171: não sobrará espaço em sua agenda para ... ôrra nenhuma de deprê.

Digo e repito: o homem que cuida bem das suas cabeças e vai lá no fundo de todas as formas, e todas as brechas que se lhe apresentam, não anda por aí dando sopa pra depressão.

É científico, rapá!

Vai na boa, sem o peso da obrigação de abater a lebre logo na primeira investida. O bom vivant também se realiza na fantasia. Que, aliás, diga-se de pasagem, te permite dar um chute em quem você quiser sem gastar um dólar furado.

Assim, nos dias em que você não pegar nem resfriado – e que infelizmente não são poucos —, dê asas ao imaginário. No conforto do seu banheiro você pode dar quantos creus quiser nas mulheres frutas, sem nenhum risco de os djs ficarem sabendo.

Ah!, sim. Ajuda muito se você tiver 171. Se não tiver, também não é para desesperar. Aquele comercial do curso de língua — língua pra falar, fique bem claro — é o código. É só tascar um beijão e não desgrudar mais.

Enquanto você estiver beijando, não tem que conversar.

O negócio é se precaver, amigo(a). Contra a deprê, todo cuidado é pouco.

Falei e disse?

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

PROCESSO POLITICO

É de se lamentar o processo político no Brasil. O primeiro mandato é exercido para solucionar problemas e apresentar soluções, mas sim para arquitetar a vitória nas próximas eleições. No poder, os conchavos são ampliados, consolidados, sempre visando as obras que poderão gerar um bom caixa dois. No plenário, ouvindo o irresistível canto da sereia das verbas institucionais, o que era oposição passa a ser alugado, com silenciosos mensalões, cuecões e mensalinhos. Tudo, uma canalha só, nunca pensando em um fim, mas, sempre, em um meio.

Na esfera municipal, estadual ou federal, é sempre assim, como uma realidade que se repete nos grandes centros e nos mais distantes grotões. Em Brasília ou Rondônia, a vergonha é nacional. Não é a política que liberta, mas sim, que aprisiona. Tudo isso, levemente encenado pelo Bolsa Família, quando se vê a ineficiência do poder público em prover o bem social e o bem estar do povo, cumprindo dignamente o seu papel, como determina a Constituição.

Agora estão todos dizendo que vão manter o Bolsa Família, como se não fizesse parte dos planos do próximo governo acabar com a fome no interior do Brasil, a falta de emprego, de educação, de vida digna para a população brasileira. Não é a política que liberta que está em questão, mas aquela que aprisiona, que faz do mais simples brasileiro dependente de uma forma equivocada de governo.

Em pauta, a já ultrajada e ultrapassada estratégia do pão e circo, tão velha quanto nova para aqueles que vivem como a alguns séculos atrás. E alguns poucos se vangloriam de sua limitação administrativa, de sua ineficiência social. Manter a pobreza é manter o voto, viciado e vicioso, assegurando os repetitivos mandatos, em um sucessivo e criminoso processo eleitoral. Jogo de cartas clonadas, coisa de submundo, de subpolítica, de país periférico.

Para erradicar a fome e a seca no nordeste se ouve nada. Nenhum projeto, nenhuma política pública. Para acabar com o analfabetismo, nada. O desemprego, também. Mas a certeza de que o nordestino que vive na seca está domesticado por uma cesta básica mensal está garantida, é prioridade. Que inversão de valores. Não é a política voltada para o bem do cidadão que interessa, mas a manutenção do governo desse ou daquele grupo que importa.

O pior é que essa constatação não entrará em campo na próxima eleição. Está tudo tão reduzido, tão limitado, tão empobrecido, tão rasteiro que o debate será em relação a este grupo de governo ou aquele. Os feitos de um, versos os feitos de outro. Que inércia. Que falta de perspectivas. Que pobreza ideológica.

Escolheremos assim, o menos pior. Que retrocesso.

Gigantesco pela própria natureza, o Brasil padece na pobreza medíocre de seus homens. Esses que são fascinados pelo poder, pelo palanque, acreditando serem deuses. Assim vão eles, falsos profetas servindo sempre a dois senhores.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

VERDADE O PODER DA PALAVRA

Alguém pode ser incisivo em suas colocações, falando com firmeza e convicção, mostrando seus pontos de vista com ênfase, racionalidade, sem enfeitar a realidade. Os que agem assim são vistos como pessoas frias, às vezes até grosseiras, embora corajosas e seguras. Quem é realista apresenta-se com estilo em várias gradações. Poderá desviar-se levemente para um lado ou para o outro. Enquanto uns são mansos para contar exatamente como as coisas são, na outra ponta há quem seja ríspido e até mesmo mal-educado. Ser amante da realidade pode ser fácil para quem age assim, mas pode ser penoso para quem o ouve, especialmente os sensíveis, que preferem a verdade em doses menores, pouco a pouco, com grandes tempos e preparos.

Há os ouvintes que gostam de levar a pancada de uma única vez, mas boa parte, quem sabe a maior delas, prefere receber as notícias boas à vista e as ruins a prestação. O desacordo se dá quando estão cara a cara alguém que gosta de falar de chofre, e outro que quer parcimônia no relato. A dificuldade na comunicação vai acontecer e os dois lados ficarão frustrados. Tantos se arrependem de ter falado de um jeito mais duro, e principalmente quando acaba por ofender um amigo. Pode passar horas tentando resgatar a palavra mal falada, mas terá sido tarde.

Saber narrar acontecimentos ruins, uma constante nas nossas vidas, é uma arte, principalmente quando se trata de diagnósticos onde ter esperança e fé alteram o resultado do tratamento. Somos apenas humanos e descobrir que temos uma doença grave que nos ameaça desestabiliza o mais seguro dos mortais. Enquanto há quem diga que quer saber tudo, outros dizem exatamente o oposto: quero mais é me esquecer que tenho isso. Conversando com a pessoa, procurando descobrir suas características psicológicas mais marcantes, ainda assim, algumas vezes não temos o conhecimento suficiente, não sendo possível saber o quanto ela aguenta conhecer a verdade.

Para contar um desastre fatal ou uma morte inesperada deveria ter curso preparatório. Já há, mas tempos atrás era na raça. Dar má notícia, principalmente de morte de pessoa jovem que não estava doente, é complexo para ambos os lados. Alguns acham que têm de sobra o famigerado bom-senso, mas o que é isso? O julgamento é individual, não universal. As culturas possuem valores diversos, e a mentira pode ser importante em alguns momentos. Mas o mal que vem dela pode ser ainda pior.

Uma mescla de verdade e de sonho precisa existir em determinadas horas. Nesses casos, contar de forma amena, dourando a pílula, amenizando os acontecimentos, falando por etapas, dará tempo de a pessoa se preparar para a fase final. No meio do relato, o ouvinte busca nas suas ferramentas psíquicas, condições de tolerar a situação. Dessa forma conseguirá subsistir ao fato trágico. Boa parte de nós não consegue suportar a verdade nua e crua. Então é trazer a vestimenta e acender o fogo. Parece dar mais certo.

BJKS DA VAN



A MAGIA DA GENTILEZA



Pesquisas comportamentais recentes confirmaram cientificamente o que intuitivamente e por experiência muitos de nós já sabíamos: a de haver uma magnífica tendência nas pessoas de imitarem as expressões ao seu redor...

Não só concordo com esta descoberta como tenho observado com nitidez maior fenômeno quando se trata de pessoas que exercem influencia ao seu redor...

Por isto é que costumo dizer: quer conhecer um chefe? É só observar seus subordinados...

Rostos e expressões como o da famosa foto de Guevara se multiplicam mundo afora desde o século passado e parece que não vai sair da moda...

Divas de Hollywood, como Marilyn Monroe, também não ficam atrás e sua estampa ainda inspira muitas fantasias e parece estar mais viva do que nunca!

Ninguém duvida dessas influencias, paixões, admirações e imitações quando se trata dos famosos, mas o fato é que ele também ocorre no nosso cotidiano, no nosso lar, no nosso ambiente de trabalho, nos bares, nos shopping, nas ruas deste País!

E sabem por quê? Porque gente é gente em qualquer lugar do mundo... E onde tem gente tem emoções, ciúme, má fé, virtude, tem ambição, tem desejo, tem o sim e o não, o claro e o escuro, o brilho e as sombras...

Portanto todos nós temos uma responsabilidade em torno de, com nossos pais, filhos, amigos, cônjuge, chefe, subordinado, colegas de trabalho, porteiro, faxineira, vizinhos, conhecidos, estranhos, amáveis, carrancudos, animais, plantas e o próprio ar que compartilhamos gratuitamente...

Um sorriso, um gesto de carinho, de solidariedade, um afago, um bom-dia caloroso, no transito, na fila, no trabalho, na calçada faz milagres e ilumina a alma de muita gente carente de uma simples atenção...

E mesmo se não houver retribuição não se aporrinha, pois o seu gesto já fez bem a você!

Os humanos desenvolveram uma notável habilidade em identificar expressões faciais, tons de voz, gestos corporais, toques de mão, olhares, tudo de uma sutileza sem limites e que comunicam mensagens extraordinariamente poderosas a quem lhe presta alguma atenção...

Usufruir, explorar e desenvolver esta sensibilidade cinestésica, visual, auditiva, olfativa aumenta muito seu prazer de viver, seu carisma, sua sensualidade, sua auto-estima, seu poder de sedução...

Um gesto delicado, um bouquet de rosas, um aperto de mão caloroso, um olhar de cumplicidade com certeza comunicam mais fortemente que meras palavras ou discursos ensaiados, multiplicam a sensação de plenitude, a eficácia de seus argumentos atraindo os bons fluidos a seu favor!

Finalizando quero reforçar para que seja sempre amável, gentil e paciente... mas com você mesma!

Abandone a ilusão e jogue fora a chave da cadeia do perfeccionismo, aceite que é inevitável sofrer tropeços e retorne o eu processo de crescimento, valorizando cada golzinho que fizer aceitando os retrocessos como parte natural de viver!

Aproveite o dia, a magia da gentileza está no ar...

BJKS DA VAN

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

VERDADE

Não sei se já tiveram a oportunidade ou até mesmo se deram o trabalho a observar o resultado da discussão entre duas ou até mesmo mais pessoas em torno de um assunto, mas sempre existem a minha, a sua, a deles, verdades. Cada um quer por como valor maior, a sua.

Quando duas pessoas discutem então, a coisa complica mesmo. Sempre existe a verdade de um querendo ser a verdade sobre o outro, mas jamais qualquer dos dois pensa na Verdade.

Isso acontece porque normalmente o ser humano se habitua a fazer ou pelo menos tentar fazer prevalecer a sua, e se fica mal acostumado a que os outros aceitem, então vai se colocar sempre juiz supremo da verdade e jamais aceita que exista uma Verdade.

Na maioria das vezes também pouco importa se sua frieza possa machucar aos outros ou outro. Na melhor das hipóteses, é melhor que a outra parte logo aceite a sua verdade para evitar danos ainda piores, porque se não aceitar logo essa verdade, terá o desprezo, a frieza doída da falta de resposta, e porque não também o duro sentimento de que está demais. “Ou cai de joelhos à minha frente e aceita a minha verdade, ou...”

Mas será que a verdade, aquela verdade verdadeira como se diria popularmente, é sempre realmente procurada? Na maioria das vezes, não. Prefere-se ficar com a verdade que melhor que mais nos faz bem, que menos nos machuque, mesmo que para isto tenhamos que nos fazer de cegos ou quase isso.

Tudo isso me faz lembrar a piada que a blogueira Jussara Ivelise Custódio do Minhoca na Cabeça contou dias atrás.

Um dia a rosa encontrou a couve-flor e disse:

“Que petulância lhe chamarem de flor! Veja sua pele! É áspera e rude enquanto a minha é lisa e sedosa. Veja seu cheiro! Desagradável e repulsivo, enquanto o meu perfume é sensual e envolvente. Veja seu corpo! É grosseiro e feio, enquanto o meu é delicado e elegante. De flor, você não tem nada! Eu sim sou uma flor!”

E a resposta da couve-flor?

“Heeeelllloooouuuuu!!! Queeeriiiidaaaaaaaa!!! Aaaacoooordaaaaa!

De quê adianta ser tão linda se ninguém lhe come? Hã?”

Pois é! Não está aí uma bela e simples verdade?

Tão simples que nos faz rir!

bjks da vavan

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A verdadeira amizade contribui p/ longevidade,combate o estresse e faz rir á toa. Quem acha que "rolar uma quimica" é coisa p/ casal de namorados deve saber que o mesmo vale p/ a amizade. "A amizade serve como válvula de escape p/ medos, angústias e aflições. Ter alguém em quem confiar, a quem revelar segredos, planos e com quem compartilhar reflexões é fundamental p/ o bem-estar". " Um amigo é + que uma companhia. Podemos recorrer a um colega ou familiar p/ sair p/ almoçar ou ir ao cinema, mas apenas o verdadeiro amigo assume o papel de confidente". A amizade é um dos ingredientes do amor, os outros 2 são a paixão, no sentido romântico e sexual, e o compromisso, no sentido de cuidado,atenção e parceria nos bons e nos maus momentos. "O apego, a afetividade e o senso de proteção fazem parte do contrato de amizade, assim como do namoro ou casamento. Como, biologicamente, o ser humano está programado p/ esse tipo de relação, a falta desses recursos pode desestabilizar as pessoas". A correria dos dias de hoje é a maior inimiga da amizade empobrece o relacionamento. " O segredo está em ñ deixar a amizade cair p/ segundo plano,arrume motivos p/ se aproximar dos amigos e ñ desculpas p/ se manter afastado deles". Quando vc cultiva boas amizades,tudo fica melhor. Cultivar uma amizade leal,profunda,é garantia de viver bem.