segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Minha foto
Van
Seja perseverante, siga tranquilamente seu caminho por entre rumores e agitações lembrando que sempre ha paz no silêncio. sem capitulares vai indo tão longe quando possivel, vivendo na melhor harmonia c/ todas as pessoas. fala sempre a verdade, calmo(a) e claro, e ouvindo a todos. evite pessoas espalhafatosas e agressivas que trazem inquietação ao seu espirito, nunca se compare c/ outras pessoas, podera tornar presunçoso(a) e amargo(a) sempre encontrara alguem superior ou inferior a sua pessoa. esteja sempre humilde, mantendo perfeito dominio em todas as mudanças da vida. seja cauteloso(a) em seus negocios e c/ alguns amigos porque o mundo esta cheio de esperteza. mas ñ se deixa cegar por isso, porque a virtude existirá sempre. seja autentico, seja vc mesma, jamais finja amizade... aceite magnamente o conselho dos mais velhos e saiba ceder compreensivo(a) as emoções da juventude. Em sintese, esteja em paz c/ Deus seja qual for a concepção que d'ele. Vc tiver em qualquer que seja em seu trabalho ou preocupação. Em Resumo, Mantenho a paz em sua alma apesar de todas as simulações enfadas e sonhos desfeitos o mundo é ainda maravilhoso! Bjks

domingo, 27 de dezembro de 2009

As dores da alma ñ deixam recados,imprimem uma sentença que pendura pelos anos. Um amor que acabou mal resolvido,um emprego que se perdeu inexplicavelmente,um casamento que mal começou e já terminou,uma amizade que se acabou c/ traição. Tudo nos deixando sinais,marcas profundas...temos que trabalhar nossas dores da alma,aprendendo que o melhor de nós,ainda está em nós mesmos. As dores da alma ñ saem nos jornais,ñ viram capa de revista e só quem sente pode avaliar o estrago que causam. Então...ame-se, p/ amar,sorria p/ que o mundo seja + gentil! Ñ se compare,vc é único. Tenha amigos e seja o melhor amigo de todos. Tenha sempre a absoluta certeza de que depois da tempestade, o sol vai brilhar + forte. bjks

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

PERO VAZ DE CAMINHA

Grande Pero Vaz de Caminha anunciou ao Rei de Portugal: "Em se plantando tudo dá". Ele se referia à fértil terra que acabara de descobrir c/ outros amigos, mas serve p/ a mente de alguns politicos que é sempre um terreno fértil p/ qualquer tipo de pilantragem que for plantada e cultivada. É fácil entender isso. Ñ se pode esperar de politicos- ervas- daninhas a honestidade.
Certamente vc já ouviu falar do ex-jogador de futebol Gérson, carinhosamente chamado de “canhotinha de ouro”. Ele tb é conhecido como ex-comentarista de sucesso na Rádio Globo daqui do Rio de Janeiro, e foi peça-chave na seleção do Brasil que conquistou o Tricampeonato do Mundo no México em 1970, trazendo definitivamente a taça Jules Rimet p/ o Brasil, que foi posteriormente roubada e derretida. A chamada Lei de Gerson ñ tem a ver c/ suas habilidades c/ a bola, mas c/ um comercial de cigarro, em que era o garoto-propaganda. Em determinado momento do comercial, depois de forçar elogios à marca do cigarro emendava: ”Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem vc tb, fume Vila Rica”. Essa simples frase dita no comercial aos poucos foi se transformando na “Lei de Gérson”. Quando se diz que alguém usa a lei de Gérson, se está afirmando que usa de todos os artifícios — quer lícitos ou ilícitos — p/sempre levar vantagem. Sabemos que é simplesmente impossível se levar vantagem em tudo. Mas tem politicos que busca negar essa realidade usando da desonestidade , lesando a propria pátria, tendo a sensação que levou vantagem. Ledo engano. A desonestidade embutida no tirar vantagem em tudo é semente de erva daninha que eles estão plantando em solo fértil e que florescerá dando muitos frutos na proxima eleição que quando amontoados ou ensacados terão escrito em suas embalagens a palavra “desgraça”. Com suas colheitas malditas. Mais tarde, o jogador anunciou o arrependimento de ter associado sua imagem ao comercial, visto que qualquer comportamento pouco ético foi sendo aliado ao seu nome nas expressões Síndrome de Gérson ou Lei de Gérson. O que + assusta é que esses mesmos politicos que trambicam e agem o dia todo roubando e enganando, e ñ são poucos, quando chegam em casa se portam como pais de família diante da esposa. P/ os filhos pequenos falam palavras de carinho, esboçam sorrisos protetores e quando os filhos já têm condições de entender, tecem alguns comentários reforçando valores aprendidos no passado, mas que se negam a assumir no dia-a-dia e quando deitam a cabeça no travesseiro dormem um sono como se fosse o sono dos justos de tão leve que se sentem, acordando somente no outro dia, prontos p/ + um dia de gatunagem. Fazem uma cisão entre o que praticam e o que pregam p/ seus filhos. Isso mesmo, passar a perna nos eleitores, roubar, usar a todo o momento a Lei de Gerson, tem se tornado cada vez + parte da normalidade dos engravatados lá das torres gemêas de Brasilia. Surpreendemo-nos c/ a farra das passagens aéreas, c/ os desvios de verbas das obras publicas, das desonestidades praticadas no Poder Legislativo, c/ os escândalos que acontecem na Câmara dos Deputados, no Senado e nos Governos.Temos que acabar com a prática do levar vantagem em tudo. O voto ñ pode ser moeda de troco. Vamos fazer a nossa parte. E deveríamos chamar de o Dia do Cidadão. Um dia único, quando o rico e o pobre ficam no mesmo patamar. O voto dos 2 tem o mesmo peso. Acredito até que o voto do pobre tem + importância, porque faz parte da maioria e está na mão destes a decisão de fato de eleger o representante. Apesar das distorções do processo do regime democrático, a escolha pelo voto ainda continua a ser a melhor opção. Recentemente, ouvi uma citação sobre eleição bem provocativa: “de que eleição é vc votar em alguém que ñ foi escolhido por vc”, quem escolhe de fato os candidatos são os diretórios dos partidos que são formados na sua maioria por grupos de pessoas que geralmente colocam os seus interesses acima da demanda da comunidade. Tenho dúvida se a qualidade das nossas eleições está melhorando. Ñ sei avaliar. A maioria dos candidatos ñ deixa claro o seu sentimento em relação à coisa pública. A população na sua maioria está indiferente. Grande parte vai às urnas porque o voto é obrigatório, outra aberração: somos obrigados a exercer um direito. Muitos votam sem entusiasmo. Parece-nos que ñ há consciência da importância do voto. O voto está relacionando diretamente a mudanças na qualidade de vida do país em todos os aspectos. Quando escolhemos o vereador, prefeito, deputado, governador, presidente da República, podemos dar um salto de qualidade nos serviços públicos. Esta é uma grande oportunidade de melhorar a saúde, segurança, educação, a cidade e o país. Outro fato de que ñ podemos esquecer é que normalmente o prefeito que escolhemos hoje pode ser o governador na próxima eleição. Eles são os responsáveis por administrar a maior empresa do país, a máquina pública, de que cada cidadão é um acionista. Cada praça, cada prédio público, seja municipal, estadual ou federal pertence a todos habitantes do País, indiferentemente de sua condição econômica. Votar, acredito, é a decisão + importante de um cidadão. Por este motivo é necessário pensar, analisar e escolher o melhor. Esta é uma decisão solitária, única, pertence a cada um, temos que escolher bem, se ñ temos o ideal, façamos por eliminação, que é uma forma de melhorar no longo prazo o sistema político. Candidatos que possuem características além das indispensáveis como honestidade, competência, serem inovvadores. Ñ podemos votar apenas por amizade, parentesco, p/ ganhar algo pessoal ou porque alguém está pedindo. Temos que valorizar muito o nosso voto. Ele não pode ser moeda de troco. Seu voto pode melhorar a qualidade de vida de nossa cidade.

bjks da van

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

SE CORRER O BICHO PEGA SE FICAR O BICHO COME

Só não enxerga quem não quer ver! E são muitos os que não querem ver! A eleição presidencial se aproxima. Os que pretendem o cargo máximo da nação, mais uma vez vão atropelar tudo e todos.

Pensar em Lula e os seus seguidores dá medo, por outro lado, no entanto, há quem pense que José Serra dá pânico e dor de barriga.

Tou ficando assustado!

Outro dia a Folha de São Paulo (09) trazia uma notícia em que informava que as empresas como a Companhia Vale do Rio Doce controlada pelos chamados “Fundos de Pensão”, doravante passariam a ver até mesmo os seus executivos serem substituídos por gente da confiança do governo; gente da política, naturalmente indicados pelo PT.

Fundo de pensão é coisa que os chamados sindicalistas de plantão (leia-se PT) dominam bem. Desculpem essa minha expressão de fachada, porque na verdade dominam mal, gerenciam pior ainda. A socialização dos meios de produção de uma empresa desse porte, quando gerenciada por sindicalistas sempre acaba no pior, como aconteceu com a General Motors dos Estados Unidos, que gerenciados os fundos de pensão por sindicalistas de lá deu em má gestão, ocasionando a crise desatrosa de conhecimento de todos.

Penso eu que do jeito que a coisa vai, isto não será tamanha novidade se acontecer por aqui também, haja vista que faz bastante tempo como se sabe pela “discreta mídia brasileira” que o PT vem loteando os cargos públicos de confiança do governo, tanto na administração direta como na indireta, além do que fez como é de notório saber, a execução de diversos concursos públicos colocando dentro do Estado cada vez maior número de “companheiros”.

Esta socialização também pode se dizer que é uma forma de minar a base da propriedade privada, pois isto sem sombra de dúvida tem relação com administradores irresponsáveis, politicamente corretos, que passarão a usufruir ganhos e privilégios nunca dantes vistos neste país tupiniquim de Cabral.

Embora digam que não, - com os fatos acima - parece que o critério moderno de ingresso em um bom emprego seja na área privada, seja na pública é agora o critério político, o mérito parece que não vale mais.

Alguns dizem, que “vale a carteirinha do partido e o alinhamento com a corriola sindical do que qualquer currículo”. É o que pensa por exemplo, um jornalista amigo meu , economista e mestre em Administração de Empresas pela FGV/SP.

Este é sem dúvida um processo que visa minar as chamadas bases democráticas do país, forma notória de sufocar a oposição política, eliminando assim a capacidade de sobrevivência econômica para os que não estiverem alinhados com o partido governista.

É uma forma encontrada pelo PT de fazer uma ditadura em que o Estado domina empresas; empresas grandes, claro. Política que é sem dúvida de caráter fascista ou comunista, e de pior qualidade possível.

Isto nos leva à memória do período medieval em que eram comuns as práticas feudais das chamadas guildas, onde os camponeses, artesãos e outros, reunidos prestavam aos senhores feudais os seus serviços lucrativos em troca de pequenos pedaços de terra, moradia ou comida.

No jogo pelo poder não dá prá dizer qual o mal maior, se Lula, com a Dilma de malversado e obscuro passado, ou o PSDB do Sr. José Serra, de que ouvir falar muitos curtem uma acintosa dor de barriga.

Parece que para as próximas eleições estaremos defintivamente no bico do urubu, ou, na condição do “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.

O PT e Lula querem nos conduzir através do Foro de São Paulo, FARCS e MST ao Bolivarianismo ideológico do debilóide conhecido por Hugo Chaves.

Do outro lado, se não for possível ter o Aecio Neves como candidato do PSDB, pelo menos, ele que parece ter os pés no chão, estaremos nas mãos de José Serra, que como já dizia Fernando Henrique Cardoso é “ uma alma atormentada”.

Em artigo publicado sob o título “ O Brasil elegerá Nosferatu?”. Sobre o José Serra, onde destaca que a matéria “...traz nunaces psicológicas assustadoras do governador de São Paulo e um retrato biológico primoroso do político da Mooca. Enganam-se os que pensam que José Serra tenha qualquer vestígio do que poderíamos chamar de político de direita. Ele mesmo declarou: “ O governo Lula é de esquerda? Não dá para falar nisso. Com o significado passado, eu estaria à esquerda do PT. Desenvolvimento virou coisa de esquerda. Política econômica é quase subersiva”. Segundo ele, José Serra é um desenvolvimentista marxista convicto, à moda dos anos cinqüenta e, se eleito presidente, não hesitará em por em prática as suas crenças. Elas são o receituário consolidado das teses do PCB, ISEB e da CEPAl.”

Quem viver verá se estamos ou não no bico do urubu.

Que Deus nos livre. Amém!

BJKS DA VANN

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

COISAS E TAL


Está mais do que claro que se uma coisa é uma coisa, não pode ser a outra coisa, e claro também que se é a outra coisa, não pode ser a mesma coisa.
Agora se vocês acham que a coisa está ficando complicada neste texto, a culpa é de meu amigo, que postou como comentário de outra coluna. Eu só peguei o gancho que ele deixou, e por isso uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa! E por favor, não confundam uma coisa com outra coisa.
Parece até que não temos mais nada a fazer do que ficar aqui tentando entender essa conversa de que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Mas aí é que entra o “certas coisas, coisas certas”!
É que se não conseguimos fazer certas, certas coisas, muito menos faremos as outras, coisas certas.
Vamos complicar um pouco ainda mais a situação.
Numa declaração de amor, se você escreve “eu te amo” exatamente assim, é uma coisa. Mas se você escrever “Eu Te Amo!”, poxa, é outra coisa. Ou não é? É claro que qualquer um de nós gostaria de receber o segundo, provando que assim, se fazem certas coisas, coisas certas.
Mas também se faz de uma coisa uma coisa e se deixa de lado a outra coisa que realmente é outra coisa. Basta se observar, por exemplo, quando uma notícia corre entre as pessoas de boca em boca. Sempre tem alguém para acrescentar alguma coisa, e assim, certas coisas viram outra coisa, e deixam de ser a coisa certa. Uma briga de marido e mulher então vira a outra coisa quando alguém mete a colher.
Precisamos, entretanto, ser sinceros e nos perguntarmos quantas vezes ficamos frente a frente com uma coisa que era uma coisa, e outra coisa que era outra coisa. E sermos honestos na resposta para a pergunta se para certa coisa, fizemos a coisa certa.
Até aí teremos que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, com certas coisas e coisas certas, ou devemos pelo menos tentar com uma coisa ou outra coisa, fazer de certa coisa, coisa certa.
BJKS DA VANN

SUCESSO PROFISSIONAL


Normalmente o ser humano não pensa nesta vitória quando busca de todas as formas, algumas até um tanto escusas, o sucesso profissional ou pessoal.
Nós somos assim e não adianta negar, e muito menos tentar esquecer a ansiedade e o desejo do sucesso pessoal e financeiro. Que ninguém nos venha agora também com aquela velha frase “eu não sou assim, não!”, porque para começar, e nos desculpem a franqueza, não vamos acreditar, e por isso mesmo estamos dizendo, cuidado com a vitória!
Estamos acostumados a ouvir falar que determinados grandes nomes do mundo artístico ou dos negócios, de repente entram em depressão, nas drogas, e nos ficamos a perguntar por que, se têm tudo que poderiam desejar! Mas têm mesmo?
Quando iniciamos a nossa luta pela busca do sucesso, da fama, da fortuna, somos insaciáveis, imponderáveis, e alguns chegam a ser até inescrupulosos. Jamais pensamos ou olhamos para o topo da pirâmide a que queremos chegar. A enxergamos sempre, mas não a vemos jamais, ou quando isto acontece, vem só a conquista da solidão.
Sempre se diz que é difícil chegar ao topo da escadaria, mas que para cair é fácil demais, basta um pequeno escorregão! Também só nos daremos conta do preço que teremos a pagar, quando chegarmos ao último. Nunca e em momento algum nos vemos cada vez mais abandonados, mais sozinhos, com menos amigos. A cada lance da pirâmide conquistado, perdemos no mínino dois de nossos lados, e à medida que a pirâmide for sendo escalada, aumenta este número, até que no topo, nos vemos sós. As últimas companhias, amizades e até amores, ficaram no degrau inferior, no nosso penúltimo. Esquecemos deles, delas e subimos sozinhos. Aqueles que ficaram no degrau de baixo, no começo cuidam para que ninguém chegue até nós, como vigilantes cães de guarda, mas depois... Bem depois passam a cuidar para que não tentemos descer até a base da pirâmide. Por quê? Porque agora não podemos mais sentar à mesa do barzinho da esquina no final de tarde para dividir uma caipirinha e muito menos jogar conversa fora entre uma cervejinha e outra. Por termos chegado ao topo não mais podemos fazer parte da turma do bar da esquina, que divide linguiça frita com farofa ou então aquela bela porção de batatas fritas. Só nos resta então, olhar da janela por detrás da cortina e nos consolar que eles ainda, não conseguiram a conquista da solidão.
Mas de uma coisa também poderemos ter então certeza. Que eles também sentem que nossa cadeira está vazia, mas infelizmente como dirão que “pobre é assim mesmo! Quando come 'mer d’abeia' se lambuza!”.
BJKS DA VANN

BEM OU MAL

Não existe uma referência na história do ser humano e principalmente das mulheres, de quando começou a mania de se despetalar uma flor, para descobrir se somos ou não amados pela pessoa que amamos. O certo é que essa mania custou a beleza de muitas margaridas que tiveram arrancadas suas pétalas uma a uma, até ficarem completamente nuas de sua beleza. Esta fixação custou também a muitas apaixonadas a dúzia de rosas vermelhas recebidas do amado, que tiveram suas pétalas também arrancadas uma a uma na pergunta, bem me quer, mal me quer? O perfume de cada uma das pétalas acabou no chão, restando nas mãos somente o caule murcho e o cabo cheio de espinhos, que vingativo espetava os dedos, machucando quem lhe havia desnudado a flor.
E não pensem que eram só as mulheres não! Os homens também faziam o seu bem me quer, mal me quer, mas disfarçavam a busca pela resposta do amor, dizendo que estavam querendo saber se iriam bem nas provas da escola ou então se conseguiriam ou não o emprego a que se candidatavam. Era o tal do eu também faço, mas nego até a morte!
E quando uma mulher começava a fazer aquilo na frente dele, em alguns casos o melhor era arrumar uma desculpa e sair de fininho. Por via das dúvidas, não era muito bom esperar pelo resultado final e ter que dar explicações que não teria depois.
Também se tentava descobrir no bem me quer, mal me quer, se a amizade era sincera ou não, e muitos até classificavam seus amigos pelo resultado, e não se pode deixar de lembrar que muitas vezes eram enganados pela última pétala. Assim como hoje!
Mas o mais estranho é que ainda hoje como antes, quase ao final do despetalar, havia o jogo sujo. Buscando fazer com que o resultado que interessa aconteça, lá pelas tantas se arranca duas pétalas para o mal me quer ou bem me quer. E como sempre, preferimos nos enganar com um resultado mentiroso do que encarar uma verdade, mesmo que ela depois fique em nossa consciência, martelando, dizendo... Você conseguiu ou tentou enganar a si mesmo! O interessante é que muito tempo depois, vamos encontrar alguém fazendo o bem me quer, mal me quer, e vamos lembrar com remorso, o dia em que nos mentimos, forjamos um resultado que não tínhamos coragem para enfrentar. Agora é tarde!
Se você trapaceou no bem me quer, mal se quer!
BJKS DA VANN

APRENDENDO E VIVENDO

Temos certeza de que você como nós já deve ter ouvido esta frase mais do que uma vez, e até já ter dito pelo menos uma dezenas de vezes.
Normalmente esta frase é dita quando aprendemos alguma coisa curiosa e tão simples, que sua solução ou definição jamais nos passou pela cabeça. Mas é preciso confessar também que por ser tão simples e fácil, ou foi logo esquecida, ou por medo ou covardia, deixamos de aplicar a lição. Talvez nas segundas hipóteses até as tenhamos reconhecido como importantes, quando a chance de as utilizarmos já tivesse se esvaído no tempo, e só nos tenha então restado, não a culpa de não as ter utilizado, mas o remorso doído de termos deixado escapar a oportunidade de com esta lição, resolver um problema, uma situação de vida, muitas vezes até mesmo com o sacrifício de nossos valores e mesmo felicidade.
Uma das coisas mais importantes de se viver e aprender é que de nada adianta apresentarmos uma conta com validade caducada. Cobrar dos outros ou de nós mesmos esses valores, é assumir em dobro nossa fraqueza interior. Aquele beijo falso dado no rosto como sinal de respeito ou sinceridade nos bateu na pele como falso e não reagimos. Aquela promessa não cumprida, já sabíamos que seria assim, porque alguns seriam capazes de jurar sobre nosso cadáver quando ainda vivos, de que eram sinceros. Se não tivemos a coragem de naquele momento rebatê-lo e cobrá-lo com firmeza, depois é tarde demais.
O que fazer então? Simples, muito simples!
Se é vivendo que se aprende, quem sabe tenhamos aprendido, e agora na segunda chance, que não seja um beijo de Judas ou “juro mãe!”, que nos faça perder a oportunidade de ser felizes.
Agora, se ainda não aprendemos, então batamos no peito três vezes, e digamos, eu mereço!
Ou então, deixemos assim, porque coragem para mudar, onde está?
BJKS DA VANN

FALANDO SOBRE POLITICA

A maioria dos órgãos governamentais, em todos os níveis, municipais, estaduais e federais, não param de apresentar suas realizações e os progressos alcançados. De fato, nas áreas da tecnologia, ciências, informática e medicina aproximamo-nos dos países desenvolvidos e disso podemos nos orgulhar. Apesar das dificuldades financeiras, da burocracia que tudo emperra e a complicada tramitação da autenticação do progresso contra as quais o desenvolvimento deve lutar, nossa elite intelectual não desanima e, aos trancos e barrancos, por próprio esforço, amiúde sem nenhum apóio oficial, os resultados aparecem.

Essa política de “substituição”, aliás, é uma das características dos governos brasileiros: incentivar a participação popular, o voluntarismo e a ação popular para realizar o que os órgãos oficiais, apresentando desculpas pouco aceitáveis, deixam de fazer. Assim a população arruma estradas, pavimenta as ruas, instala o sistema de saneamento, constrói poços artesianos, edifica casas populares, assegura a travessia das rodovias para os estudantes com guardas voluntários.

Tudo isso parece interessante, no entanto, o dinheiro público arrecadado com impostos salgados nem sempre são utilizados para o bem público e sabemos que parte do que é arrecadado é desperdiçado em obras desnecessários ou pior ainda, em desvíos para os bolsos de alguns ladrões engravatados. Há inúmeros processos contra o enriquecimento ilícito de centenas de políticos e muitos dos que são acusados sequer são processados em função de acordos políticos de bastidores.

Essas pessoas ridicularizam o “povo inocente” que acredita na propaganda alardeando a tal “governança participativa”, a qual nada mais é que o engodo dos que mandam e desmandam, a seu bel prazer, com o dinheiro do erário público, leia-se: com o dinheiro dos impostos pagos pela população honesta.

E aqui entra em cena o realismo. Os resultados científicos que enaltecem o nosso país só serão consolidados, ampliados e universalizados se houver um sistema de educação à altura. Não é suficiente termos ótimas universidades para a formação de nossos cientistas e técnicos, é preciso que haja uma educação doméstica e escolar visando o respeito mútuo, a honestidade, a ética, a sinceridade, a colaboração, a solidariedade e a responsabilidade, inclusive para com os deveres sociais. Nossas escolas preparam nossos filhos para o mercado competitivo, para o egoísmo, para o beneficio próprio em detrimento dos outros.

Cada vez mais a famosa “Lei de Gérson” que é levar vantagem em tudo vigora na mente das pessoas como se a desonestidade fosse o caminho para o sucesso. Nosso grande problema não é somente a falta de escolas, mas sim escolas de qualidade que preparem seus alunos com valores universais reconhecidos por todos os povos, e não somente conhecimentos técnicos para serem mais uma peça na engrenagem do processo produtivo.

Como se isso não bastasse, os estudos no nível fundamental são de péssima qualidade; os professores têm uma formação precária, além de mal-remunerados; os alunos terminam os seus cursos semi-analfabetos ou analfabetos funcionais, sem entender o que leram; não há a mínima preocupação para a educação moral e para a cidadania; a pobreza e a miséria tende a se agravar com a concentração da renda, não permitindo uma convivência pacífica e um lar onde se aprende a ser gente de bem. Resultado: ninguém é de ninguém, “cada um por si e Deus por todos” ou em outras palavras “o mundo é dos espertos!”

Nos orgulhamos com o aumento constante do nosso PIB, com a diminuição das taxas de Juros, o equilíbrio do câmbio e da nossa moeda, mas não nos empenhamos a formar cidadãos honestos, comprometidos com o bem coletivo e com a preservação da natureza. Estamos vivendo num mundo de fantasia, num otimismo sem fundamentos, não conseguimos vislumbrar, nem mesmo a médio e a longo prazo, uma real melhoria da situação em que nos encontramos atualmente se a base da educação não for modificada. A tarefa é árdua, mas tem que ser enfrentada. Avante Brasil!


BJKS DA VANN

terça-feira, 27 de outubro de 2009

AMOR


O homem possui uma infinidade de sentimentos que juntos formam o conjunto de sensações e aflições do seu dia-a-dia. Tomou para si a responsabilidade de ser o único animal racional entre milhares de espécies e agora tem que levar a sério isto.

A tristeza é um destes sentimentos que permeiam o universo humano de forma a torná-lo mais suscetível a forças externas e mais duro com seu próprio coração ou das pessoas que fazem parte de seu convívio. A depressão é o mal do século. Não olha a idade de quem vai atacar. Em tempos atuais perturba de crianças a idosos sem piedade nem compaixão. Discriminada por muitos capitalistas a depressão é hoje reconhecida como doença e deve ser tratada como tal.

A dor é um dos piores momentos do indivíduo. Geralmente vem acompanhada de traumas e tragédias. Dizem que ela também tem o poder elevar as pessoas transformando vidas desprezíveis em novos horizontes. O prazer é onde os instintos falam mais alto. O prazer pode surgir do simples sorriso da mulher amada como de uma relação sexual com intensidades variáveis e múltiplos sentimentos.

O amor costumo dizer que é o supremo dos sentimentos, pois abrange todos os outros citados. No amor passamos pela tristeza, por algum tipo de depressão, pelas diversas formas de dor e por prazeres incontestáveis e inexplicáveis. Enfim somos animais racionais dotados de sentimentos e todos filhos do amor que então se torna o primordial. Só para deixar bem claro mesmo que tenhamos tomado a responsabilidade de sermos animais racionais todas as espécies de uma maneira ou outra passa por um ou mais destes sentimentalismos ditos humanos.


BJKS DA VANN

FELICIDADE!!!


Por isso, conviviam com vários deuses, entre eles os deuses da felicidade; como as deusas Felicitate, Eutychia e Beatitude. Assim naquela época podia haver a felicidade. Porque os deuses adorados neste período tinham ligação direta com os povos que acreditavam neles. Assim podiam proporcionar a existência da felicidade.

Isso em momento anterior a Cristo do apostolo Paulo, momento que ainda não se sabia da existência do Deus único, criador de todas as coisas. Que não tem principio nem tem fim. Reinava os deuses do Olimpo, que estavam em estreita ligação com os homens. Depois da vinda de Cristo, os deuses gregos e romanos, recolheram ao Olimpo. A partir daí, não tinha mais os deuses em uma estreita ligação de crença, que poderiam proporcionar a felicidade se ela existe. Também a felicidade pode ser um conceito oficial. Que está nos livros de auto-ajuda, trazidos até nós, como se faz nos comerciais de um creme dental.

De outra forma, a felicidade pode ser somente um conceito utópico de nossa cultura. Se existe! O desejo alcançá-la, leva ao desespero e a aflição, até num grito de dor. Desta maneira o mundo inteiro é induzido a rastejar, atrás dessa tal “Felicidade”. Que todos querem e que até pode não existir. E que os seres passam a vida inteira em sua busca, até após a morte. Se é que ela existe, às vezes não a reconhecemos, pois ela pode passar como um sorrateiro vulto, que nem a percebemos.

A busca pela felicidade, sempre existiu é tão antiga quanto à própria história. Pois nas primeiras páginas do primeiro livro, que é considerada a primeira obra da história no Ocidente — a História, de Heródoto —, a procura pela felicidade está nele, num registro das grandes maravilhas do livro.

De outra maneira, analisando melhor, vivemos num mundo hostil, que pode ser impossível conhecer a felicidade se ela existe. Assim a felicidade é um trauma que nos leva a loucura. Por isso seria melhor assassinar a Felicidade, essa deusa pálida, raquítica e perversa, que nos faz sofrer, porque estamos sempre rastejando por ela. É o que vou fazer. Pá, agora você não perturba mais os pobres mortais. O desespero foi tão grande que cheguei a assassinar a felicidade, sei que precipitei, não era isso que deveria ter feito.

Agora, depois de muito meditar, concluí que ela existe e é útil. Assim é necessário ressuscitar a Felicidade. O que tentarei neste momento. Opa... Consegui. Ela de fato existe para nos proporcionar bons momentos. Ás vezes não a percebemos. Há momentos na vida de cada um, inesquecíveis, está aí à felicidade. Momentos rápidos como sonhos, que só percebemos depois. Aí, ficamos atordoados, por não termos percebido-a ou tirado um melhor proveito dela. Podem ser tão rápidos que ás vezes há duvida se ela aconteceu, ou se foi imaginação.

Neste momento tenho certeza que ela existe, na maioria das vezes rápida como um raio, que desaparece no horizonte de nossas vidas. Ratificando, a Felicidade existe, as coisas boas não duram, por isso parecia que a Felicidade não existia. Mas, não tenho mais duvida, ela habita dentro nós, no paraíso de nossas vidas, como uma morfina ou uma coma induzida, por isso a dificuldade em a percebemos. Pois para haver a felicidade não é necessário ter as melhores coisas. Mas ser capaz de enxergar as coisas boas pelos caminhos que percorremos. Mesmo naqueles momentos que choramos, ou que somos machucados. Basta que tenhamos a sabedoria de procurá-la em nós. Onde com certeza está a Felicidade.


BJKS DA VANN

quinta-feira, 8 de outubro de 2009


Não tenho dúvida em afirmar que o sentimento mais nobre é a gratidão e o mais destrutivo de todos é a vingança. O primeiro dos dois origina-se do instinto de vida e está voltado para fora enquanto que o sentimento de vingança tem origem no instinto de morte e parece estar voltado para fora, mas em verdade também está voltado para dentro. O sentimento de gratidão é nobre por expressar o reconhecimento pelo que se recebe. O sentimento de vingança causa muito prejuízo para quem o tem, quase sempre muito mais do que para o objeto a quem se destina, pois tantas vezes não se concretiza em atos e o outro não é atingido mas quem tem o sentimento negativo já foi prejudicado.

A primeira condição para a manutenção da sanidade mental é a elaboração de todos os sentimentos negativos relacionados com os outros. Qualquer sentimento de vingança, raiva, ódio e rancor, quase sempre destrói muito mais a quem o sente. Às vezes me surpreendo escutando pessoas culpando até Deus pelos problemas que têm. Estão tão mal resolvidas consigo mesmas e tão fracassadas que já não se satisfazem mais em culpar a esposa ou o marido, filhos, governo, vizinhos, políticos, trânsito e outras mil justificativas esfarrapadas para negar para si mesmos o quão fracassados são. O mais triste nesses tipos de mentiras é que essas pessoas mentem tanto que em determinado momento passam a crer piamente nelas e se tornam convictos de que o mundo é mau e que são vítimas dessa maldade. Não se permitem perceber que essa visão do mundo exterior é expressão do inferno interior que estão vivendo.

Aprendi que para estar bem consigo mesmo é necessário elaborar os sentimentos negativos para com os outros e a melhor forma é a gratidão. Ser grato a todos, mas principalmente àquelas aos quais temos algum tipo de sentimento negativo. Não é à toa que as religiões pregam o amor ao próximo, mesmo que seja inimigo seu.

Nascemos e vivemos cercados de tantos presentes que nem nos damos conta que alguém nos deu e quase sempre nos esquecemos de agradecer. Não me refiro a presentes que ganhamos de amigos e parentes para satisfazer desejos artificialmente implantados pela mídia e que em pouco tempo acabam. Me refiro a presentes magníficos e duradouros que temos todos os dias e nem nos damos conta. Nascemos com a vida, temos um pai e uma mãe que nos acolhem e nos cuidam e alimentam. A cada segundo respiramos e recebemos o oxigênio que nos mantém vivos. Nosso corpo é uma maquina complexa e quase perfeita. Ouvimos, sentimos, falamos, enxergamos e degustamos o sabor das comidas e nos damos conta da importância dos órgãos dos sentidos somente quando somos privados deles. Esconde-se uma plantinha debaixo da terra e eis que em alguns dias ou semanas, se for cuidada, brota uma planta e fornece alimentos e frutas. Em vez de percebermos tudo isso como um presente e preservar tanta coisa boa, esquecemos de agradecer e ainda envenenamos nosso corpo com lixo alimentar e álcool e a terra com venenos.

Estive reparando algumas orações clássicas do cristianismo como o Pai Nosso e Ave Maria. Essas orações trazem pouca gratidão e muitos pedidos. O ser humano, diante da grandeza de Deus e da sensação de impotência dada pelo magnetismo animal, tende a ignorar tantas dádivas que todos os dias recebe e se postula como um mendigo pedindo mais. Incrível, mas tem gente que levanta de manha, olha pra o céu e a luz do sol e se queixa do calor que vai fazer em vez de ver a grandeza de tudo que está ao redor e agradecer por ter tido uma noite tranqüila. Outros terminam o dia tarde da noite quando deitam na cama com a cabeça cheia de problemas e não são capazes de agradecer o dia que tiveram. Agradeça todos os dias a Deus por tudo o que você tem, inclusive por existir problemas e pessoas que te causam raiva. Seja menos chorão, peça menos e agradeça mais.

BJKS DA VANN

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foto da VAN

SOCIEDADE


Muitos fatos, atitudes e palavras são vistos de acordo com a percepção ou a interpretação de quem os observa. Se a formação para a convivência na tolerância, na boa vontade e no verdadeiro bem do semelhante acontecer na formação do caráter da pessoa, temos um relacionamento mais harmonioso na família, na comunidade e na sociedade.

Caso contrário, a pessoa tende a buscar na outra o que lhe interessa e não valoriza suas virtudes. A busca da derrota do outro se torna, nessa perspectiva, uma constante, principalmente quando se pleiteia posto na ordem política, profissional e outras. Quem inteligentemente sabe valorizar até o oponente, não precisa usar artimanhas até antiéticas para derrubar o outro. Sabe sim apresentar propostas válidas que mais convencem do que usar a “tática” de desqualificação do outro.

Na época de Moisés, Deus agiu em setenta anciãos para eles profetizarem. Mas dois outros, não escolhidos, também se puseram a profetizar. Josué estranhou o fato e pediu a Moisés que os impedissem de fazê-lo. Mas Moisés louvou os dois por realizarem obra de bem (Cf. Números 11, 25-29). De fato, o bem realizado por outros, mesmo fora de nosso grupo ou interesse, não podemos ser injustos de não o reconhecer! Quantos talentos poderiam melhor ser valorizados com o benefício da comunidade! Por que não deixar os outros competirem conosco? Por que não reconhecer as virtudes de quem faz o bem ao semelhante?

Muitas vezes, por causa de um defeito, até pequeno, desqualificamos tantos valores ou pendores do semelhante! Mesmo na ordem das religiões poderíamos unir mais forças para servir melhor a sociedade! Não se trata de renunciar os próprios valores, mas reconhecermos pontos coincidentes com os nossos no semelhante. Na ordem política, o partidarismo absolutista pode levar a desqualificar a causa do bem comum. Adversário político não pode ser confundido com inimigo. Os programas e as propostas partidárias é que devem ser bem esclarecidos para o povo e não os ataques aos oponentes para derrubar sua moral!

O Apóstolo Tiago apresenta o uso das riquezas com moderação e não como finalidade. Elas são perecíveis (Tiago 5,1-6). A justiça e o bem promovidos ao semelhante são virtudes que não se enferrujam. Por isso, vale a pena colocar tudo a serviço do bem comum, com toda a hipoteca social que as riquezas apresentam. O Documento dos Bispos na Conferência de Aparecida (SP) coloca bem claro a opção evangélica preferencial pelos empobrecidos, como compromisso de seguimento a Jesus. Seria um bom programa para todos que desejam se dedicar à promoção do bem da comunidade.

Na trilha do Mestre, encontramos seu belo ensinamento de valorizar quem realmente pratica o bem ao outro, sem olhar para sua origem, grupo ou posição dentro de nossa comunidade. O bem não tem partido. Ele mostra a verdade do dom de Deus ao ser humano aberto à sua ação para amar e servir. Quantas pessoas realizam o benefício do próximo sem serem vistas. Há exemplos marcantes que se têm destacado na história! Tomara que nossas lideranças deem o exemplo disso e estimulem os outros a realizarem o mesmo. Teremos pessoas, grupos, partidos, famílias, lideranças e pessoas que realmente ajudam a sociedade na direção de sua realização!

bjks da van

sábado, 3 de outubro de 2009

LITERATURA

Confesso, de livre e espontânea vontade, que sou apaixonada pelos livros, especialmente pela literatura. Sou daqueles que preferem manusear os livros diretamente nas estantes da biblioteca à consulta tranquila e bem-acomodada diante do monitor do computador.

Sou apaixonado pela palavra e me deleito com a beleza e criatividade manifesta na construção de uma frase e de uma descrição bem elaborada. Forma e conteúdo amalgamam-se e nos remete para além do nosso ser. Às vezes, no ato da leitura, detenho-me com admiração diante das palavras esculpidas no papel. São palavras que marcam profundamente o ser, que nos fazem refletir sobre a beleza e a simplicidade do viver.

Por vezes o escritor, por arrogância ou falta de criatividade, procura impressionar pela erudição. É o discurso professoral em ação. Partem do pressuposto que quanto mais incompreensível, mais inteligente parecerá. E, o pior, os consumidores deste falatório sem sentido, pretensamente erudito e filosófico, aplaudem. É um discurso incompreensível que se derrama na ignorância do outro e que parecerá mais imponente na proporção em que reduz este à condição de asno ou papagaio. Isso sem falar na mixórdia panfletária.

Contudo, admiro, sobretudo, a capacidade dos que escrevem de maneira bela e inteligível sobre a complexidade da vida. Os que expressam as tragédias e alegrias humanas, com as quais, em qualquer época e lugar, nos identificamos.

A literatura arrebata o espírito e nos permite um aprendizado prazeroso em todos os aspectos: histórico, político, social, cultural etc. Como não se enredar com os escritos clássicos? Seus personagens, contextos e descrições, nos fazem viajar no tempo: a imaginação vagueia saborosamente nos recônditos do ser humano e seus dilemas; em nossos devaneios, nos identificamos com os seus personagens, suas misérias e alegrias.

Como não se emocionar com o sofrimento de Anna Karênina (Tolstoi) e também com a sua coragem em enfrentar a hipócrita sociedade da sua época? Como passar incólume diante dos personagens de Dostoiévski, expressão dos dilemas humanos diante do mal e do bem?

E a capacidade dos nossos autores maiores em contextualizar a realidade socioeconômica do povo brasileiro e desvendar os liames que explicam o fosso abismal entre a opulência da elite e a miséria da população? É possível ler Machado de Assis e Lima Barreto, por exemplo, e não se indignar com a elite da época, os políticos e o bacharelismo insolente?

Ler é essencial, prazeroso e nos faz bem, desde que, a nossa capacidade de interagir com a realidade que nos cerca, não nos deixe cair na tentação elitista e desconsiderar o mundo e a cultura não erudita. Afinal, por mais que nos envolvamos com a literatura, a realidade é mais cruel do que as crueldades encontradas nos livros; e a miséria humana não se restringe às palavras e conceitos, como bem apregoa os grandes filosofo.

Bjks da VANVAN.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

TÔ FORA

Não sei mais o que fazer das minhas noites durante a semana. Em relação aos finais de semana já desisti faz tempo: noites povoadas por pessoas com metade da minha idade e do meu bom senso. Nada contra adolescentes, muitos deles até são interessantes e vividos , mas tô falando dos de "fabricação em série". Tô fora de dançar os hits das rádios e ter meu braço ou cabelo puxado por um garoto que fala tipo assim, gata, iradíssimo.

Tinha me decidido a banir a palavra "balada" da minha vida e só sair de casa para jantar, ir ao cinema ou talvez um ou outro barzinho cult, desses que tem aberto aos montes em bequinhos charmosos. Mas a verdade é que por mais que eu ame minhas amigas, a boa música e um bom filme, meus hormônios começaram a sentir falta de uma boa barba pra se esfregar.

Já tentei paquerar em cafés e livrarias, não deu muito certo, as pessoas olham sempre pra mim com aquela cara de "tô no meu mundo, fique no seu".

Tentei aquelas festinhas que amigos fazem e que sempre te animam a pensar "se são meus amigos, logo devem ter amigos interessantes". Infelizmente, essas festinhas são cheias de casais e um ou outro esquisito desesperado pra achar alguém só porque os amigos estão todos acompanhados. Tô fora de gente desesperada.

Baladas playbas com garotas prontas para um casamento e rapazes que exibem a chave do Audi, tô mais do que fora. Baladas playbas com garotas praianas hippie-chique que falam com voz entre o fresco e o nasalado elas misturam o desejo de ser meigas com o desejo de ser manos com o desejo de ser patos) e rapazes garotos-propaganda Adidas com cabelinho playmobil, também to fora.

O que sobra então? Barzinhos de MPB? Nem pensar. Até gosto da música, mas rapazes que fogem do trânsito para bares abarrotados, bebem discutindo a melhor bunda da firma e depois choram "tristeza não tem fim, felicidade sim" no ombro do amigo têm grandes chances de ser aquele tipo que se acha superdescolado só porque tirou a gravata e porque fala tudo metade em inglês, ao estilo "quero te levar pra casa, how does it sound?"

Para dançar, os muquifos eletrônicos alternativos são uma maravilha, mas ainda que eu não seja preconceituosa com esse tipo, não estou a fim de beijar drogados e com brinco pelo corpo todo. Tô procurando o pai dos meus filhos, não uma transa bizarra.

Minha mais recente descoberta são as baladinhas também alternativas de rock. Gente mais velha, mais maneira, roupas maneiras, jeito de falar maneiro, estilo maneiro, papo reto... Gente tão bacana que se basta e não acha ninguém bacana. Orkut, MSN, chats... me pergunto onde foi parar a única coisa que realmente importa e é de verdade nesta vida: a tal da química.

Mas então onde, meu Deus? Onde vou encontrar gente interessante? O tempo está passando, meus ex já estão quase todos casados, minhas amigas já estão quase todas pensando no nome do bebê... E eu? Até quando vou continuar achando todo mundo idiota demais pra mim e me sentindo a mais idiota de todos?

Foi então que eu descobri. Ele está exatamente no mesmo lugar que eu agora, pensando as mesmas coisas, com preguiça de ir nos mesmos lugares furados e ver gente boba, com a mesma dúvida entre arriscar mais uma vez e voltar pra casa vazio ou continuar embaixo do edredom lendo mais algumas páginas do seu mundo perfeito.

A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la andando por aí?

Bjks da Vann

terça-feira, 22 de setembro de 2009

FURIOSA

Unir é ligar as diversidades.Amar é sintetizar as diferenças.Viver bem é valorizar as oportunidades.
O importante é estar alerta ás coisas e jogar-se com destemor,quando as oportunidades surgem! O largo manto da vida é tecido pelo fio das oportunidades.É a vida que brinca de alfaiate ou somos nós que costuramos,bem ou mal,as oportunidades do cotidiano?Psicológicamente falando:"O segredo do êxito consistem em estarmos preparados para a nossa oportunidade,quando ela se apresenta".A vida é um cavalo de tróia, em cujo ventre sorriem exércitos de chances e oportunidades.De uma única coisa não deverriamos queixar-nos nunca:da falta de chance para progredir,construir,realizar-nos e crescer.Queridos amigos,se considerar que selecionamos o orkut como um espaço para fazer boas amizades,comunicar com nossos familiares e amigos,anunciar eventos,porque não fazermos de cada momentos uma oportunidade de progressão,construção e até, de realização própria,visando o seu crescimento.Acertos e erros todos nós temos direitos.Só vamos obter sucesso aqui nesta pequena telinha seja de amizades verdadeiras,convites p/ shows,namoro etc quando todas as pessoas envolvidas nesta grande nave ,tiver consciência da importância de seu papel dentro do contexto que e isso aqui...Por + que torne aberta a porta do nosso orkut,blog,msn,cel,etc,não poderemos conhecer grande parte dos desejos,necessidades,das angustias e porque não idem das criticas,se alguns amigos não apresenta de forma transparente:não só aproveitando a condição e oportunidade de ser amigo virtual ou não,como a oportunidade de realizações na solução daquilo que busca obter.
É uma pena,uma pena.As chances batem á nossa porta e damos com a porta no rosto delas. Ou simulamos não estar em casa.Ou o que e + grave nosso coração está longe,preso a outros interesses, ancorados em outros portos virtuais.rsrsrs...
Sinceridade total.Tenho pena das cinderelas,internaltas preguiçosos,dos derrotistas,dos acomodados,dos inseguros,dos "cegos de espiritos",dos que passam as noites e os dias de orkut trancados, não ajudando o proximo nem a si mesmo.Os maus internaltas,na arte de viver,juntam-se a outros iguais e desperdiçam a maioria das oportunidades que a vida lhes dá e que os anos apresentam.Levando seu posicionamento á condições extremas, ainda choram e reclamam,buscando culpar alguém ou afirma:"para mim tudo está errado não consigo trabalho,amigos sou vitima do orkut me bloquiando".Tudo está errado... caraca euzinha mando videos,mensagem, trabalhos de amigos virtuais ou não e o orkut não me bloqueia.O erro esta em alguns, os maus artistas na arte de viver e vencer.Nunca acertam o passo.Uns eternos desafinados na sinfonia da existência.Tem voz e ouvidos mas nunca acertam o tom,o compasso.Balançam o coreto,porque rasgarm a partitura da sabedoria,na orquestra do existir só.Por falta de coragem e de humildade,custa tanto admitir esta dura realidade.Inculpar os outros foi sempre o expediente + cômodo e superficial.Já pilatos fez assim, lavando as mãos para tranquilizar a consciência,vinta séculos atrás...
Porque ficar postando grosserias no orkut das pessoas,criticando,atrapalhando o trabalhos de pessoas do bem,fazendo intrigas que não levarão a outro lugar senão o confronto,a discórdia,a "fofoca",a desunião e a falta de harmonia em uma janela virtual que tanto fraquenta.
Há sempre uma noite escura para cada amanhecer .E, na pequena-grande aventura de nascer,existir e morrer,quantas lições de vida que em vida ainda devo aprender!O melhor amigo é aquele que nos faz melhor do que somos.Que nos ajuda a enfrentar as situações dificeis e não desperdiçar as oportunidades da vida.Agradeço áqueles amigos que sempre me presenteia com mensagems lindas e porque não idem,aos impertinentes, a oportunidade esta louquinhas por vocês e só correr atrás viu!bjks da bonitona de Vila Isabel.

sábado, 19 de setembro de 2009

TREM

comparo a vida a uma viagem de trem.
Uma comparação extremamente interessante,quando bem interpretada.
Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.
Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais.
Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível....mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser super especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.
Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio, outros encontrarão essa viagem somente tristezas, ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa.
Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante a viagem, atravessemos, com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles....só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar. Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas...porém, jamais, retornos.
Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso, porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.
O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada
desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
Eu fico pensando, se, quando descer desse trem, sentirei saudades....
acredito que sim, me separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste, mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram..... e o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranquila, que tenha valido à pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem."
BJKS DA VANN

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O Quarto Poder é a voz do coração! A voz muda que fala apenas egoísta monólogo c/ seu próprio titular. A dona do coração ouve a voz do coração, sente e entende sua fala. Mas ñ tem uma linguagem correspondente p/ lhe retrucar; ñ tem vernáculo, nem língua estrangeira alguma que possa utilizar p/ dialogar c/ a voz do coração. Ingênua, a proprietária do coração utiliza a voz da razão p/ dialogar c/ a voz do coração. Perda de tempo. Este expediente nunca deu certo. A voz do coração ñ admite contestação e nem contrariedade alguma. É uma voz autoritária, mandona, egoísta. A voz do coração é semelhante a qualquer regime totalitário ou de exceção, somente é ela quem manda.É assim que hoje senti meu coração.Ah! Coração impiedoso. O coração assim ñ pensou, resolveu recrudescer, e ditou suas impiedosas ordens fazendo-me lembrar que ele, o coração, é totalitário e subjuga todas as vozes, ñ admitindo contestação. Chego, portanto, à conclusão de que a razão ñ tem razão alguma diante da + branda saudade. Este é o grande poder do enigma da vida, o coração bem o sabe. Vivo hoje sob um regime de exceção, totalitário, cujo ditador é o coração. Assim, a voz do coração é o quarto poder constituído de fato e inquestionável.bjks kkkkk...saudades

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A carta

E o pior de tudo vocês não vão acreditar. Fui eu mesmo que a escrevi!
E deixem de ser também curiosos, porque não vou contar o que ela contém, mas nem sequer uma única vírgula, pois afinal de contas, esta carta é para mim, ora bolas!
Que coisa mais feia querer ficar bisbilhotando a correspondência dos outros! Mas saibam que nela falo também de vocês, e daqueles que passam sobre nossos orkut,blog sem sequer dar uma olhada. Que coisa, não?
Esta carta conta um pouco de mim, de vocês, de nós. Fala de tudo e de nada, porque afinal de contas, eu nem sabia que a tinha escrito e muito menos que um dia a encontraria nos meus arquivos eletrônicos.
Nela recordo os amigos que semeei pelos caminhos que já trilhei, e me pergunto onde andarão e o que será feito daqueles que não gostavam de mim. Ainda bem que foram poucos, tão poucos que nem lembro mais seus nomes e se os encontrasse hoje na mesma calçada, seria capaz de lhes dar um bom dia dos mais alegres.
Uma das partes que mais me chamou a atenção e que, ainda não li de todo porque é longa esta carta, é porque muitas vezes adiei ou até mesmo deixei de lado alguns projetos, sonhos e vontade de chutar o pau da barraca. Tenho certeza de que muitas coisas teriam sido resolvidas de maneira mais fácil e prática, mesmo que em alguns momentos, com algumas escoriações e feridas.
Saibam que, para ler uma carta que nos escrevemos há algum tempo, é preciso de um pouco de coragem! É claro! Porque acabaríamos nos revelando coisas que não gostaríamos de lembrar, algumas fraquezas, e até mesmo por que não dizer, algumas covardias.
Enfim, realmente não sei quando nem como escrevi esta carta, mas tenho quase certeza de que não a escrevi numa segunda-feira, porque não sei por qual motivo, este não é um dia muito bom nem recomendável para que eu faça ou comece qualquer coisa. Podem até dizer que estou arrumando uma desculpa para a natural preguiça das segundas-feiras, que vocês também sentem e não adianta negar.
Por exemplo, agora, vocês também devem estar pensando em ler uma carta que se escreveram há bons tempos, mas estão sem coragem ou então até mesmo com preguiça, e mais uma vez, ou deixarão para ler outra hora ou até mesmo se ainda não a escreveram, não o farão também agora.
Mas enquanto vocês decidem se escrevem ou não, leem ou não as suas, com licença, porque vou continuar lendo a minha, e só por questão de pura educação não lhes deixarei ver o que ela traz. Não sei se gostarei de tudo que ela traz, mas em todo caso, fazer o quê? Foi eu mesmo quem a escreveu, não foi?
Umas bjks no coração ! fuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!! rsrsrs

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Nada mais justo que homenagear aquele ou, de preferência, aqueles que estiveram sempre do seu lado, lá no cantinho esquerdo do peito; "um ser que a vida não explica", diria Vinícius de Morais.

Amizade faz bem e não há contra-indicações. É sempre saudável ter por perto um amigo nos momentos de prazer, de descontração e felicidade, entretanto, mais importante, é tê-los nas situações mais delicadas; amigo é companheiro!

Ser "amigo", com todas as letras, não é apenas selar votos de fidelidade e lealdade, mas aceitá-lo, de maneira in-con-di-cio-nal. É saber a hora certa de falar palavras de estima, carinho ou dor - é saber a hora certa de se calar - quando palavras não são necessárias.

Amigo é radicalmente inegociável, pois, se é de verdade, é eterno - é preciso lutar e conquistá-lo - o eterno tem valor inestimável, não tem preço, e nem se troca um amigo por um outro amigo, pois a amizade foi feita para se multiplicar. Entre amigos, divide-se apenas os sonhos, as confidências e a vida. Subtrai-se somente as diferenças, as dificuldades e os sofrimentos.

Ser amigo exige que você seja mestre na arte de adivinhar, que seja gigante, seja "dois mil e um". Um amigo tem ombros sólidos como ferro, capazes de sustentar todo o universo: amigo é assim, super-homem! Grandes amigos têm, cada um, grandes segredos para trocar confidências, grandes amigos apreciam poesia, grandes amigos têm lembranças da infância e respeitam segredos.

Nietzsche escreveu: "És escravo? Então não podes ser amigo. És tirano? Então não podes ter amigos. Há muito tempo, se ocultavam na mulher um escravo e um tirano. Por isso a mulher ainda não é capaz de amizade; apenas conhece o amor". Polêmico, prosseguiu: "A mulher ainda não é capaz de amizade. Mas dizei-me vós, homens, qual dentre vós é porventura capaz de amizade?". Certo é que, independente de homens ou mulheres, enquanto houver pobreza de espírito e avareza, haverá um abismo entre os amigos.

Tenha amigos e orgulhe-se deles, pois a vida é bela quando se tem pelo menos "um bicho igual a mim, simples e humano". Esta é a humilde reflexão e homenagem que ofereço a todos os amigos, aos amigos dos meus amigos e aos amigos que ainda não fiz. Que a amizade possa resistir.

BJKS DA VAN





terça-feira, 7 de julho de 2009

EM SE PLANTANDO TUDO DÁ

O grande Pero Vaz de Caminha anunciou ao Rei de Portugal: "Em se plantando tudo dá". Ele se referia à fértil terra que acabara de descobrir com outros amigos, mas serve para a mente humana que é sempre um terreno fértil para qualquer tipo de semente que for plantada e cultivada. O que plantamos, colhemos. É fácil entender isso. Não se pode esperar de ervas daninhas a produção de alimentos saudáveis, da mesma forma que se pode esperar que sementes de trigo semeadas em terra fértil e preparada, produzirão campos coloridos e fartura nas mesas. Você já se deu conta que é cada vez mais freqüente, quando vai se fazer uma compra, se não tomar muito cuidado, pode estar sendo enganado?

Quer seja no supermercado que coloca um preço no produto, mas o código de barras tem um preço maior, quer seja num produto que está em "promoção" e você compra na boa fé achando que está fazendo um grande negócio e quando chega em casa percebe que já está vencido há alguns meses. Em feira de automóveis usados então, se possível, leve com você na hora de ver o carro um mecânico, um lanterneiro e um despachante, todos experientes.

O mecânico vai desnudar os problemas no funcionamento do motor, o lanterneiro desnudará por baixo da pintura malfeita as batidas que o carro já sofreu pois há grandes chances de aquela pintura fresca ser apenas uma camuflagem dos problemas do carro. O despachante para checar os documentos e comprovar que o carro não é roubado e não tenha multas exorbitantes.

O que mais assusta é que esses mesmos homens que trambicam e agem o dia todo roubando e enganando outras pessoas, e não são poucas, quando chegam em casa se portam como pais de família diante da esposa. Para os filhos pequenos falam palavras de carinho, esboçam sorrisos protetores e quando os filhos já têm condições de entender, tecem alguns comentários reforçando valores aprendidos no passado, mas que se negam a assumir no dia-a-dia e quando deitam a cabeça no travesseiro dormem um sono como se fosse o sono dos anjos de tão leve que se sentem, acordando somente no outro dia, prontos para mais um dia de gatunagem.

Fazem uma cisão entre o que praticam e o que pregam para seus filhos.

Isso mesmo, passar a perna nos outros, roubar, usar a todo o momento a Lei de Gerson, tem se tornado cada vez mais parte da normalidade de muita gente.

Somos levados a acreditar que só os políticos que são corruptos. Recentemente uma Revista Semanal de grande circulação atribuiu, inadequadamente, a existência de Brasília, a causa da grande corrupção existente nos Poderes da Republica.

No entanto, penso que com as exceções necessárias, os políticos que são corruptos não se tornaram corruptos depois que ocuparam cargos no Poder Executivo (Prefeituras, Governos dos Estados e do Distrito Federal e Presidência da Republica), ou no Parlamento, quer no Senado, na Câmara dos Deputados, nas Assembléias e na Câmara Legislativas e nas Câmaras de Vereadores.

Na verdade, eles já chegaram lá corrompidos. Muitas vezes, nós não observamos, mas, a nossa sociedade que é corrupta e os políticos saíram da sociedade para ocupar aqueles cargos.

Ninguém nasce bandido. É com a prática de pequenos delitos, ao longo da vida, que se forma um grande ladrão.

Os próprios pais que corrompem os seus filhos. Quando os pais acham bonito quando o filho é “esperto” e passa os outros para trás. Aplaudem quando os filhos ganham os jogos de laser, roubando do parceiro. Não questionam os filhos, quando chegam em casa com objetos de escola, como caderno, livro, caneta, lápis, borracha, boné, bola e outros, que não foram dados por eles. Quando o pai promete dar uma bicicleta, uma motocicleta, um carro, ou uma viagem, se o filho passar no vestibular, coisa que é de sua obrigação. Quando deixam os filhos à vontade, não tomando conhecimento de sua situação escolar, não procuram saber quem faz parte da companhia dos filhos, não dando limites para a liberdade de seus filhos, estão contribuído para que eles sejam corruptos.

Com os filhos criados nestas condições, eles ficam com a consciência adormecida e quando chegam à vida adulta, continuam praticando pequenos atos atentatórios à ética, à moralidade e à honestidade, até chegar à prática de grandes desfalques ou roubos e nós, muitas vezes não olhamos para dentro de nós mesmos para enxergar que estacionamos o nosso carro nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas. Subornamos ou tentamos subornar os guardas de trânsito, quando somos pegos cometendo infração. Trocamos votos por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura, dinheiro. Falamos no celular, enquanto dirigimos. Trafegamos pela direita nos acostamentos num congestionamento. Paramos em filas duplas e triplas em frente às escolas. Violamos a lei do silêncio. Dirigimos após consumirmos bebida alcoólica. Furamos filas nos bancos, utilizando das mais esfarrapadas desculpas. Espalhamos mesas e churrasqueiras nas calçadas. Pegamos atestados médicos sem estar doente, só para faltarmos ao trabalho. Fazemos gato de luz, de água e de tv a cabo. Registramos imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos imposto. Compramos recibos para abater na declaração do imposto de renda. Mudamos a cor da pele para ingressar na universidade, por meio do sistema de cotas. Quando viajamos a serviço da empresa, se o almoço custa R$-10,00 pedimos nota de R$-20,00. Comercializamos objetos doados nessas campanhas de catástrofes. Estacionamos em vagas exclusivas para deficientes. Adulteramos o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado. Compramos produtos piratas com a plena consciência de que são piratas. Substituímos o catalizador do carro por um que só tem a casca. Diminuímos a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem. Emplacamos o carro fora do nosso domicílio para pagar menos IPVA. Contribuímos para a Previdência por 5 anos e queremos aposentar por idade. Frequentamos os caçaniqueis e fazemos uma fezinha no jogo de bicho. Le vamos das empresas ou repartições, onde trabalhamos, pequenos objetos como clips, envelopes, canetas, lápis, como se isso não fosse roubo. Comercializamos os vales transportes e vale refeição que recebemos das empresas onde trabalhamos. Quando voltamos do exterior, nunca falamos a verdade quando o policial pergunta o que trazemos na bagagem. Quando encontramos algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolvemos. Achamos bom, quando recebemos o troco errado e ficamos calados. Desrespeitamos, deliberadamente, o meio ambiente e recebemos o troco das inundações de nossas cidades e a poluição do ar, dos rios e lagos. Contribuímos muito mais para o BBB do que qualquer campanha beneficente e por aí vai e queremos que os políticos sejam honestos? Surpreendemo-nos com a farra das passagens aéreas, com os desvios de verbas das obras publicas, das desonestidades praticadas no Poder Legislativo, com os escândalos que acontecem na Câmara dos Deputados, no Senado e nos Governos.

Estes políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo. Os políticos refletem o que existe na sociedade brasileira.

Portanto, não estou absolvendo os políticos da corrupção que grassa nos Poderes da Republica. Estou dizendo que a nossa educação é que vai mal. O Governo gasta muito com a educação, mas, o dinheiro é mal empregado, os professores não são reciclados, incentivados e nem valorizados.

Temos que acabar com a prática do levar vantagem em tudo.

O Governo necessita urgentemente de investir na cultura do povo para que seja incutido na mente de cada um, que, qualquer dos atos acima praticado, está, na realidade, atingindo a sociedade como um todo. Necessitamos de uma mudança radical na nossa educação e na cultura do povo.

Bjks da VAN

segunda-feira, 6 de julho de 2009

MICHAEL .....

Michael, o que fizeram a você? Onde foi que você se perdeu? Quando foi que começou a saga de se transformar em homem branco? Eu era pequena, me lembro bem, e você deslizava com os seus sapatos peculiares e meias brancas. Tinha traços próprios à sua raça, era um homem que dançava com raça. Tão lindo em uma roupa espalhafatosa, que nem de longe fazia sombra ao seu brilho. Brilho de astro que refletia nos outros Jacksons. Todos eles viajavam com você, tomavam parte de um espetáculo cuja figura central era um doce menino correndo atrás da felicidade, com pés que ainda na infância desafiavam a gravidade.Você parecia voar, Michael. Quando foi que roubaram a sua inocência e te fizeram acreditar que para ser querido deveria se dobrar às curvas da vaidade? Onde está escrito que a beleza tem cor e traços finos?

Muitos anos depois, em um shopping, parei na frente de uma loja que ocupava as telas com o seu vídeo de músico bailarino dos anos 80. Eu ainda me encantava com a sua dança perfeita, com o seu modo de se entregar à melodia, com passos leves, flutuantes e decisivos. Você, Michael, era rosto e corpo de baile de uma geração, e as que se sucederam, não ousam dizer que não sabem que é você. Todos o imitavam, na dança, na voz, no figurino. Ainda ontem ouvi “We Are The World”, uma canção simples, que nasceu da boa vontade de músicos, conclamados por você, que queriam salvar o mundo, e lá, a sua voz sobressaía entre as demais.

Mas alguém o feriu na tenra infância, é o que dizem. E essa infância roubada, mais tarde foi descontada em outros, tão inocentes quanto o menino que desafiava a gravidade. Escândalos sucessivos, acusações, tiranias, partiram daqueles mesmos que o colocaram no topo. A mídia é isso, Michael. Retrata o seu momento, não importando se é de dor ou de plenitude. Você se prendeu a ela de tal forma, que não mais podia se locomover como simples mortal. Seus passos, não apenas aqueles que desenhou na história musical do mundo, acompanhado de hits sensacionais como Billie Jean, Thriller e Beat It, eram seguidos em todo o planeta, todo o tempo.Te sufocaram, Michael, e você se rendeu ao mundo da fantasia, tão explícito na construção do Rancho de Neverland ou Terra do Nunca, como o chamavam. Zoológico e parque de diversões, devolviam a infância roubada ao menino que sabia voar.

Oh, Michael, a sua inocência, tanto quanto a culpa, não foram provadas, e você, mais ainda se perdeu. Não sabemos se alguém quis se aproveitar do seu terrível sucesso e tudo que essa palavra representa, ou se realmente você foi capaz de ferir alguém. Prefiro acreditar que você ainda é um menino. Em todas as cenas que o vi, os seus olhos apareciam miudinhos, como de quem muito chora. Mas naquela cena em que você dança no Brasil, com o Olodum, no alto de uma favela, a câmera alcança a sua performance e é nela que vejo os seus olhos mais verdadeiros, ainda que de perfil. Os seus olhos naquele instante eram maiores do que os seus passos e gritavam mais do que a sua voz.

É essa cena que vou guardar de você, Michael. Mesmo que em todas as outras, os seus pés alados apareçam em destaque, dos seus olhos irei me lembrar, ídolo da minha hoje distante infância. Exatamente 25 de junho, você escolheu ir embora. Talvez para que nunca esquecesse de você. Nem precisava, Michael. Jamais me esqueceria das alegrias que você me deu, com pés de bailarino e olhos de criança triste. A Farrah Fawcett, que ironicamente também é personagem de minha infância, pantera que toda criança queria ser, escolheu esse mesmo dia para partir. Liz (Taylor), a “Gata em Teto de Zinco Quente” de olhos cor de violeta por quem Burton, duas vezes sucumbiu, sua amiga mais fiel e amorosa, está triste, como todo o mundo que chora a sua partida. Nas baladas, quando brindar com amigos, em noite de lua aberta e esplendorosa, recordarei os teus olhos e a eles brindarei. Com aqueles olhos tristes, você deve ter construído “Heal the World”(Cure o Mundo), sua mais linda canção. Canção de quem queria
um mundo melhor.

Até breve, Michael!

Bjks da Van

quinta-feira, 25 de junho de 2009

REAL AMIZADE

Como podemos ter amigos verdadeiros no mundo moderno dominado pelas relações utilitárias?
Infelizmente a palavra amizade tem muito pouco a ver com aquilo que entendemos quando pensamos em um verdadeiro amigo. Na verdade, a palavra amizade adquiriu um significado negativo de privilégio e recomendação. Você precisa ter um "bom Q .I ." (quem indique) para conseguir um bom emprego e muitas outras vantagens. Dessa forma, a amizade é o meio para passar a frente dos outros e ter privilégios numa sociedade injusta, que transforma a virtude em préstimos, os ideais em serviços.


A verdadeira amizade possui um forte conteúdo ético. A amizade não pode existir sem um comportamento moral reciproco.
A verdadeira amizade é sempre uma aventura, a exploração dos mistérios da vida. É assim que nasce a amizade na infância , na adolescência e depois de adultos.
Duas crianças tornam-se amigas inventando novas brincadeiras, soltando a fantasia, indo explorar o grande e misterioso mundo que as rodeia.
Os adolescentes são, em alguma medida " psicólogos" que vasculham sua psique e a dos outros para compreender suas leis. Nesta busca da própria identidade, e portanto, das diferenças com os demais, a pessoa mais próxima, a mais considerada, é o amigo. Assim, o amigo da adolescência não é o idêntico, é o semelhante e, ao mesmo tempo, o diferente, o extremamente diferente.


Todas as pessoas são, em alguma medida, também filósofos, porque fazem perguntas cruciais: porque as coisas são desse meio e não de outro totalmente diferente? porque estou aqui e o que vim fazer? Onde vou e para onde irei? A amizade tem a ver com essas perguntas. A relação com o amigo indica a possibilidade e os limites da pessoa. A amizade é a identificação e a diferenciação.
O encontro com o amigo interrompe a trama compacta e aviltante da vida cotidiana. É um momento da paz e de serenidade olimpica, acima das intrigas e dos complôs.


De fato, a amizade verdadeira é o encontro de duas pessoas que resolvem colocar-se no mesmo plano, ninguém é superior ou inferior.
O amigo é, por definição, aquele que não se comporta de maneira mesquinha conosco. Se alguém que consideramos amigo faz observações que nos embaraçam, então podemos estar certos de que, diga o que diga, não é nosso amigo. Um amigo nunca será maldizente a nosso respeito.
Não existem livros que ensinem a arte de conquistar amigos. A amizade não se aprende. E mesmo havendo pouco espaço para relações pessoais sinceras, a amizade continua a ser essencial.
So a amizade possui a força que o mundo precisa para superar os problemas que o rodeia.

Bjks da Van

sexta-feira, 5 de junho de 2009

PSICÓLOGIA TRANSTORNO

Antigamente antes de se descobrir a verdadeira natureza do transtorno bipolar a maioria dos seus portadores eram alcunhados de “maníaco-depressivos” quando não tachados de irresponsáveis, impulsivos, agressivos, incoerentes, geniosos...

Na verdade o transtorno envolve sintomas tão variados que durante muito tempo ficou “incubada”, sendo erroneamente diagnosticada e tratada como as patologias mentais clássicas catalogadas pela medicina e psicologia.

Sua característica episódica, sua maquiagem eufórica e sua genética combinam e preparam uma explosiva arma letal que destrói relacionamentos, minam carreiras promissoras, frustram sonhos e pode interromper precocemente vida inocentes...

A doença é identificada pela repetição cíclica de episódios afetivos que podem variar de um estado maníaco de (euforia) até uma mistura (combinação) dos dois anteriores, denominado de episódio misto.

Na fase eufórica a pessoa exibe ares de grandiosidade, elevado otimismo, subestimando todo e qualquer risco, e desprezando os sinais de alerta, cautela e moderação.

São momentos de grande inspiração, onde a pessoa “produz” como nunca, embora não meça as consequências de suas ações.

Irritabilidade, insônia, apetite sexual intenso povoam o dia-a-dia do portador do transtorno neste período típico de “mania” plena.

Nos períodos “deprê” ao contrario a pessoa se recolhe, perdendo o interesse por tudo e por todos, havendo uma evidente “baixa” na auto-estima, deixando espaço aberto na mente e na alma para a angústia e apatia.

Redução da libido, insônia e generalizada desenergização tomam conta da pessoa, podendo inclusive aflorar pensamentos suicidas.

Nos sintomas “mistos”, ocorrem os dois episódios anteriores, sendo, portanto mais difíceis de identificar e consequentemente de se tratar, representando desta forma a manifestação mais séria do transtorno.

Seja lá como se apresenta, o fato é que estamos lidando com uma doença que ataca indiscriminadamente jovens, adultos e sexagenários; ricos e pobres; homens e mulheres, deixando sempre um lastro de destruição e aniquilamento (se não tratada) por onde passa como um vulcão, terremoto ou tsunami psicológico de extensa magnitude.

Assim, se você é do tipo “tudo ou nada”, “oito ou oitenta”, impaciente, irascível, cheio de idéias revolucionárias para mudar o mundo, se tem dificuldades de relacionamento, se não para no emprego, se oscila entre altos e baixos, apresenta compulsão exagerada para a bebida, droga, comida ou sexo, se após comportamentos agressivos cai em estado de culpa e depressão, se sua alma possui a ferida da angustia que não cicatriza provavelmente você também “padece deste mal”, e se pesquisar encontrará certamente familiares (pais, avôs, tios, etc.) com historias de sofrimento semelhante. Se isto acontece com você ou com alguém que conheça, ai está instaurado o sinal de alerta que é preciso procurar ajuda através de tratamento psicológico e psiquiátrico.

BJKS DA VAN

quarta-feira, 3 de junho de 2009

SINDROME

O transtorno “bipolar” acomete quase dois milhões de pessoas só no Brasil e confesso nos últimos seis anos tem sido um dos meus objetos de estudo, na tentativa de entender melhor esta doença “bio-psiquiatrica” e ajudar pessoas a conviver com elas, através de um tratamento eficaz.

Uma das características, mais comuns e semelhantes, que já observei nos portadores desta “síndrome” é a sua “teimosia”, sua “cegueira”, sua dificuldade em assumir sua condição de portador de uma doença.

Na verdade, esta “defesa” inconsciente perdura até uma certa altura, onde a “onda” está tão alta, que o “balde” já tão cheio, as “perdas” tão fortes, os episódios tão repetitivos que não dá mais para esconder ou fingir um “personagem”.

Pelos casos e exemplos que conheço e já estudei, a “ficha” começa a cair a partir dos 28 a 30 anos quando a pessoa começa a atingir certa maturidade e a vida passa a lhe exigir certa “estabilidade”. Até está idade “tudo vale a pena se a alma não é pequena”, como dizia o poeta!

Na juventude, as excentricidades, as “esquisitices”, são até naturais e servem até para fazer “tipo”, podendo ser interpretado como coisa da “idade”, nada que o tempo não possa “consertar”. Neste período os “porres” e as “ressacas” acabam por misturar todos os sentidos e pagam “a conta” e a culpa por quaisquer desvios, encobrindo na névoa da madrugada possíveis vestígios maníacos ou depressivos.

A coisa começa a “pegar” mesmo é quando chega o momento da pessoa assumir, compromissos, como trabalho, casamento, responsabilidade, investimentos, filhos, etc.

É a expectativa dos pais do sucesso profissional após tanto sacrifício para cursar a faculdade... É a expectativa do cônjuge ou parceiro (a) ideal, após tantas promessas e juras de amor... É a expectativa dos amigos, dos colegas, dos professores e sua própria, já que o portador da doença não sofre alterações intelectuais, sendo às vezes bem dotado neste “quesito”.

A palavra chave que resume todo o desafio que se inicia a partir daí se chama “ESTABILIDADE”.

A falta de um acompanhamento psicológico e psiquiátrico, falta de uma prática esportiva e uma dieta adequada (que podem contribuir com o decréscimo da “serotonina” no cérebro) podem desencadear uma “agressividade defensiva” até o dia em que a bomba explode, que o caldo entorna, a vaca vai para o brejo e a pessoa tem uma crise. Pode ser em casa, na rua, no trabalho, isto é onde as pressões estiverem maiores.

Alguns sem aceitar que precisam de tratamento continuam a seguir sem rumo. Para aqueles que a máscara “ca”, se inicia realmente a etapa consciente de como identificar, conhecer as causas, lidar e tratar os problemas.

Mais esta já é outra história, que vamos continuar nos próximos textos...

bjks da van


APRENDER- A RECEBER

O que mais me intriga às vezes, é o relato de pacientes, vivência com familiares e conhecidos, conversa com amigos que não entendem porque não conseguem atingir seus objetivos, realizar seus sonhos, alcançar suas metas...

Alegam que fazem-tudo-direitinho conforme os scripts, seguem passo a passo as receitas clássicas, e se desesperam quando a noite escurece sem ter recebido a tão sonhada prenda!

A maioria delas cultiva bons hábitos, desenvolve a espiritualidade, leem boas obras, estudam, trabalham, sonham-com-dias-melhores, pedem, suplicam e se sentem frustradas ao verem todas as expectativas depositadas lhe escapar pelos dedos...

Outros sentem culpados por perceberem afinal a auto-sabotagem que provocam em seus próprios desejos...

Lutam, lutam e quando estão muitos próximos de atingir o tão esperado topo da glória derrapam na linha de chegada e como na maldição de Sisifo (mitologia grega) descem verticalmente ladeira abaixo para recomeçar amargurado, tudo de novo!

Que mistério afasta estas pessoas bem intencionadas de curtir o bem estar que tanto procuram?

O que falta a estas criaturas cheias de esperança e fé de realizarem suas expectativas mais caras?

Conhecendo as mesmas e totalmente adepta das leis universais que não discrimina ninguém na sua torrente constante e eterna de chuva de graças para todos nós, só posso admitir que falta realmente alguma coisa para que estas pessoas cheguem lá, para que elas finalmente consigam cruzar a porta do paraíso e se juntar ao universo das pessoas felizes e vencedoras que tanto admiram (e às vezes invejam!).

Minhas investigações e analises do comportamento me sugeriram que só precisam APRENDER – A – RECEBER. O que de fato começo a entender é uma das nossas grandes dificuldades e talvez o maior bloqueio para a realização de nossas maiores aspirações!

BJKS DA VAN

DOIS EM UM

Não é novidade nem exagero afirmarmos que somos feitos de dualidades, somos dois em um, luz e sombra, corpo e alma, consciente e inconsciente, qualidades convivendo juntos.

Ninguém que habita este planeta pode se credenciar a ser absolutamente perfeito ou totalmente monstruoso... Somos meio-saudáveis com evidentemente uma identificação maior para o bem ou o mal, embora todos nós abrigamos no recôndito de nossos mais secretos segredos, uma fera indomável ou um anjo salvador.

Amamos e odiamos com a mesma intensidade, elogiamos ou criticamos com a mesma veemência e sonoridade...

O que faz então na prática sermos diferentes uns dos outros?

Porque diante dos mesmos fatos reagimos de maneira tão distinta?

Porque na mesma situação enxergamos a realidade favorável ou hostil?

Claro que a resposta está nas nossas crenças dominantes, na forma e no conteúdo de cada mente. Somos um produto de nossa educação, dos nossos pais, amigos, professores, vizinhos, condições sócio-econômica, que pode não ter sido dos mais favoráveis nos enchendo de medos, superstições, preconceitos, baixa estima ou nos colocando sempre numa posição defensiva ou vendo as coisas pelo lado ruim.

Por sorte não estamos condenados a viver eternamente sob este padrão... Como adultos, temos o direito de escolher nossos pensamentos, alias tudo que nos foi ensinado foi através de nossa maneira de pensar.

A boa notícia então é que pensamentos podem ser mudados, mudando assim nosso padrão mental.

Portanto, cérebro à obra...!

Ao invés de ficar invejando o jeito de ser das outras pessoas, de ficar lamentando de sua pouca sorte, ao invés de se sentir prejudicada devido a sua criação decida e escolha uma mudança radical em sua vida em nome de sua saúde e de sua felicidade.

Desapegue do passado, perdoe as limitações de seus pais, pare de remoer, experiências dolorosas, perdoe a si mesma e acima de tudo dê uma chance verdadeira a você de ser leve e feliz!

Cada um de nós é uma pessoa única, com uma missão muito específica e especial para ser vivida na integra por ninguém a não ser nós mesmos!

É impossível tentar ser outra pessoa, tentar desviar nosso caminho, influenciados por crenças e pensamentos que não tem nada a ver com nosso propósito existencial.

Somente você pode escolher de que lado quer ficar. Se do lado das pessoas otimistas e dispostas a vencer ou prefere ficar nos time das pessoas que estão sempre vendo uma nuvenzinha cinza no final do horizonte?

Ficar ou permanecer de um lado ou do outro só depende de você. Sei que apesar de simples não é fácil! Exige muita entrega perseverança, treinamento, vontade, determinação... Haverá quedas, muitas...

Mas assim que começar a sentir os primeiros bons ventos da mudança, assim que começar a marcar os primeiros gols e começar a colher os bons frutos, perceberá que o esforço vale à pena e a partir daí tudo fica mais fácil pra você.

Todos nós sem exceção estamos "fadados" a expressar nosso brilho-próprio, a menos que abramos mão de nossa autenticidade, a menos que decidamos a não enfrentar nossos verdadeiros desafios...

Concluindo, se você quer mudar, busque ajuda com um (a) psicóloga (a) de sua confiança para olhar para dentro de si mesmo e recuperar sua simplicidade, a intuição de insights, a grandeza de seus sonhos, a originalidade de sua alma, unindo assim forças no objetivo maior de tornar este mundo um lugar melhor para se viver.


BJKS DA VAN

terça-feira, 2 de junho de 2009

AMIGOS

Se o amigo(a) é um desses caras que ainda acreditam nas profecias de Nostradamus & Companhia, pode começar a colocar as barbas de molho porque, segundo o bem informado N & C, o fim do mundo já tem nova data marcada: 21 de dezembro de 2012.

Pois é. Talvez o distinto amigo(a) só tenha pouco mais de três anos pra se esbaldar e realizar os sonhos mais recônditos, quem sabe soltar essa porra ai e morrer de amor.

Amar, sim senhor querido amigo(a)! Dos verbos enroscar, lamber, morder, suspirar e aconchegar-se todos os dias... dar aquela pegada forte no mesmo homem(mulher). Ou a quem o amigo(a) quiser.

Saiba o amigo(a) que se amarrar ainda é o sonho de consumo alimentado por onze em cada 10 pessoas. Mas, ainda assim, nunca na história dessa vida as pessoas tiveram tanto medo de amar e estiveram tão impessoais e tão inacessíveis como agora. Daí porque a qualidade de boa parte das relações que vingam não é lá nenhuma Brastemp. É ruim ir pra algum lugar com um pé atrás.

(Exceção, talvez, para os ficantes, que disse: que namorar é como ver filme: o filme pode ser ruim, mas ir ao cinema é sempre bom. Tipo assim: sei lá, entende?)

Não deveria ser desse modo. Os sacrifícios que boa parte das pessoas faz pra se fazerem mais bonitas e desejadas mereciam melhor sorte. Mas qual o que: mulheres e homems tornaram-se, na atual conjuntura, prazeres apenas para os olhos. Malham e se anabolizam feitos condenados ao eterno esplendor físico. Marombam bíceps, tríceps e glúteos. Passam fome. Se lipoaspiram, siliconam, arrancam costelas, modificam caras e bocas e no final se exibem como troféus sem ganhadores, vagando pela vida como Narcisos que namoram a si mesmos em cada nuance refletida nos vidros dos carros e nas vitrines das lojas.

Mas, agora que o fim do mundo ta tão próximo, segundo o cara, o amigo e a amiga já podem dar um bico no medo e se escancararem para a vida, começando pelo coração, naturalmente. Gostar é atual, além de ser tão bom. Sem ‘neuras’ por causa da gordurinha teimosa, da celulitezinha ou daquela ruguinha que teima em descer pelo canto do olho ou da boca, porque são detalhes tão inerentes a nós quanto a nossa história, nossas perdas e ganhos, nossa identidade.

Talvez o amigo e a amiga estejam se protegendo a tanto tempo que esqueceram como é a satisfação de querer e ser querido(a). Se optarem pela redoma de vidro, fiquem vocês sabendo que estarão condenados a ela, porque a vida não dá garantia nenhuma quando o assunto em questão são as coisas do coração. Mas, embora nos defecamos de medo, é preciso encarar a aproximação. Afinal, alguém pra dividirmos a vida é tudo que buscamos.

É por essas e outras contradições, amigos e amigas, que chegou a hora de sair por aí cantarolando ‘vem ni mim que eu tô facim, facim!’ E se N & C estiver muito bem informado e o mundo vá mesmo pras cucuias em 21 de dezembro de 2012?

BJKS DA VAN

domingo, 31 de maio de 2009

PAIXÃO



Que brasileiro é fanático por carros, ninguém dúvida... Se lhes disser que, não gosto de automóvel também estaria mentindo... Exatamente por ser uma coisa que gosto e que é uma paixão nacional é que costumo explorar nas minhas mensagens essa cultivada e conhecida relação do brasileiro com a emoção de dirigir utilizando-a como uma metáfora de nossa relação com a própria vida. Quando a utilizo, sinto um novo interesse dos amigos, percebo mentes e corações se acenderem, noto uma atenção e curiosidade renovada, não só público masculino ma atualmente também na maioria das mulheres...

Mas vamos lá... O que tem haver uma coisa com a outra?

Tanto o carro, nossa vida está inserida num contexto, numa realidade de como e de que maneira escolhemos participar dela...

O cenário, as estradas da vida, o mundo externo são pistas estão à nossa disposição, algumas bem traçadas, asfaltadas e sinalizadas, outras nem tanto, algumas inclusives off Road necessitando coragem instrumental, tecnologia e um preparo especial...

O destino final a bandeira de chegada, o Pódio desejado, são os nossos desejos, nossas metas existenciais.

Da mesma forma que às vezes temos dificuldades em impedir determinados pensamentos, também não temos total domínio sobre o tráfico que como nos também competem no autódromo da vida.

È claro que se a lataria constitui o corpo, se os faróis os olhos, o teto nosso chapéu e os pneus nossas “solas de sapato” e é obvio que o coração está localizado no motor do carro, fonte de sua força e potência, depositário de toda a responsabilidade de conduzi-lo ao seu respeito.

Podemos nestas analogias viajar em comparações mecânicas (automobilísticas) versus corporais (humanas) utilizando cada componente, cada peça do automóvel o relacionado aos órgãos que nos mantém vivos... É um excelente exercício de compreensão e autoconhecimento...

Como, porém é limitado nosso espaço, vamos hoje explorar um dos aspectos mais importantes, até diria, o mais vital de todos em minha opinião.

Sabemos que é através da nossa mente, de nossas escolhas, que damos os contornos pessoais particularidades a nossa vida (trajetória) imprimindo a prioridade (rota), a urgência (velocidade) e o jeito (o ritmo), já que isto que nos diferencia do demais, é isto que torna nossa vida mais alegre, mais apática, mais vitoriosa ou depressiva...

As engrenagens, o câmbio, a alavanca de marcha são os principais elementos que dão vida ao nosso carro.

Dependem deles a decisão de iniciar ou não o movimento de recuar (dar–marcha-à–ré), avançar (engatar uma marcha) ou simplesmente parar–no–tempo, acomodar, ficar refém do medo, trancafiar-se, perder a graça e o interesse pela vida, colocando a marcha (a vida) em ponto-morto!

Concluindo nosso exercício (viagem) gostaria de ainda registrar uma mensagem com relação aos nossos desejos.

Desejar uma Ferrari, uma BMW, enfim querer a vida dos seus sonhos, com a viagem inesquecível de sua existência é saudável e só faz bem, além de atrair o objeto (experiência) desejado...

O que compromete nossos planos, o que atrapalha nossos passeios e causa tantas tragédias nas estradas emocionais é querer depressa, é acelerar em demasia é pisar fundo, é optar pela pressa, cortar etapas, criar atalhos, atropelar pessoas, passar por cima dos limites da ética e da boa convivência, abusar da velocidade...

Nunca é demais lembrar que a diferença entre o remédio (prazer, a vida, a alegria, a saúde) e o veneno (a tristeza, a raiva, o acidente, a morte) e a dose (velocidade, ritmo e competições).

BJKS DA VAN

terça-feira, 26 de maio de 2009


Ouvi a seguinte frase em um filme: “A vida é uma corda bamba. Temos que aprender a nos equilibrar nela.” Claro que a frase pode ter várias interpretações, mas, dentro do contexto da história, tinha o significado do nosso velho dito “É preciso dançar conforme a música.” Isso, entretanto, me leva a refletir que, assim como no filme, esse pensamento é de que, se todos são amorais, também devemos sê-lo e essa ideia me repugna.

Lembro-me de um versículo de João: “Já não falarei muito convosco, pois está a chegar o dominador deste mundo; ele nada pode contra mim, mas o mundo tem de saber que Eu amo o Pai e actuo como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.” S.João 14,27-31

O que estamos assistindo nas relações humanas de qualquer tipo é o “vale-tudo”. Vale ferir o sentimento do outro, vale enganar, mentir, fraudar, etc. Qualquer coisa que dê prazer, dinheiro e poder, que satisfaça o egoísmo, o orgulho e a vaidade do ego é válida. Gostaria de fazer como disse Jesus levantar-me e ir embora. Ou, então, como disse o nosso poeta, ir para Passárgada. Entretanto, não sei se encontraria um lugarzinho onde reine a justiça, honestidade e fraternidade aqui no planeta, pois a amoralidade também já se globalizou.

Quando assisto a natureza em fúria, causando tanta dor e desolação, sei que ela apenas está cobrando o que o Homem tem lhe feito e me ponho a perguntar: o que adianta tanta conversa sobre a preservação do meio ambiente, se, no fundo, sabemos que não há mais tempo e que não há como fazer cessar a ganância humana?

Quando vejo crianças pregando ecologia, sinto o peito oprimido. Que mundo estamos entregando para nossos filhos e netos? São séculos e séculos de brutalidade e destruição! E essas criaturinhas inocentes ainda acreditam que um mundo de amor é possível... Meu Deus, que fizemos nós?

Hoje mesmo uma grande amiga comentava comigo: ”Lembra,Van, da alegria que foi a nossa infância, adolescência ? E nossos filhos? Tiveram, é verdade, uma infância feliz. Mas, e depois? A vida se torna cada vez mais difícil e vivemos no sobressalto.”

A mim me parece que “o dominador deste mundo”, de que Jesus fala no mesmo versículo citado acima, anda solto por aí. Uma esquizofrenia coletiva avança cada vez mais. Os poucos bons, retos e sensíveis, que ainda restam, andam mergulhados nos ansiolíticos e antidepressivos para suportarem a lama fétida em que andamos metidos.

Sou, por natureza, uma pessoa alegre e de muita fé. Entretanto, o espetáculo de imoralidade e amoralidade, a que venho assistindo, me deixa imensamente triste. Geralmente, quando se fala em moral, as pessoas só pensam em sexo. Sexo é um impulso natural, uma necessidade fisiológica, que pode se ligar, intimamente, ao amor. Mas, eu me refiro, aqui, sobretudo a ética ou a falta dela. Tudo em nosso mundo se tornou descartável. Usa-se e joga-se fora. Inclusive os seres humanos, nossos irmãos. Nada tem mais consistência. Essa é a insustentável realidade.

Eu vivi minha infância e adolescência muito feliz. Eu me banhei em cachoeiras, vi crepúsculos e alvoradas maravilhosas. Namorei de mãos dadas no silêncio das noites estreladas e com lua, ouvindo os sons da natureza. Conheci praias de beleza indescritível. Dancei muito. Ouvi belas músicas, apreciei todo tipo de arte, li livros extraordinários, conheci pessoas fabulosas. Mas o que será de minha filha(os) e de meu neto? O que será a vida de nossos jovens e de nossas crianças?

Não adianta nos fazermos de avestruzes, colocando nossas cabeças na areia, a realidade é brutal. Se a Grande Mudança não for rápida, uma guinada de 360º, não haverá mais vida no planeta Terra dentro de pouco tempo. E se os amorais que procuram afogar suas consciências no torpor do luxo, do prazer, da pseudo-beleza, não se lembrarem que essa vida é apenas como uma estrela cadente, que risca os céus, e não perceberem que não há sentido na sua ganância doentia, o que poderemos chamar de Vida?...

BJKS DA VAN


segunda-feira, 25 de maio de 2009

REPÚBLICA

Costumam-se aduzir, para justificar de alguma forma o nosso atraso em matéria de educação, argumentos históricos, geográficos e econômicos. A descoberta (invasão) do Brasil por Portugal, o sistema escravista com a exclusão dos escravos de toda e qualquer possibilidade de instrução, o clima tropical predominante induzindo à indolência, a pouca valorização dos professores, a falta proposital de investimentos e a ausência da aplicação de verbas públicas para a melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis, as sucessivas crises econômico-financeiras são quase sempre citados como as razões de nossa desvantagem em relação aos países desenvolvidos. Sabemos, no entanto, que todos esses argumentos não chegam à raiz do problema. Já pensaram que desastre não seria para os políticos se a maioria do povo brasileiro não só soubesse ler e escrever, mas compreendesse o que está escrito ou falado, soubesse ler nas entrelinhas e percebesse o significado das reticências e tivesse a capacidade crítica para separar o trigo do joio?!

E a questão não é de hoje. Vejam só esta citação: “...toda essa gente que, inculta e ignorante, se sujeita a vegetar, se contenta em ocupações inferiores, sabendo ler e escrever aspirará outras coisas, quererá outra situação e como não há profissões práticas nem temos capacidade para criá-las, desejará também ela conseguir emprego público. (Assim) aqueles analfabetos que não se sentiam humilhados cavando a terra ou fazendo recados, quando souberem ler e escrever e comentar os acontecimentos políticos já não se haviam de submeter à velha profissão”. (Carneiro Leão, Brasil, 1916. Citado por Vanilda Paiva(que ñ sou euzinha)rsrs... (História da educação popular no Brasil, 1983, p.92).

Assisti na TV há algum tempo um programa histórico com um título curioso: “A república do Brasil foi declarada na cama”. O Marechal Deodoro, que encabeçava o movimento republicano, ficou doente e acamado, exatamente nos dias decisivos da proclamação. Quando os seus correligionários foram avisá-lo que o maior opositor da República ia assumir o cargo de primeiro-ministro e pediram orientação para o que fazer, o Marechal Deodoro se ergueu um pouco na cama e disse: “Avisem o povo que a República está declarada”. E assim aconteceu.

De maneira semelhante, o artificialmente prolongado atraso educacional do povo brasileiro não se explica pelos argumentos acima citados, e sim, por uma simples entrevista. É um fato curioso e deprimente ao mesmo tempo.

Aconteceu assim: nos anos 90, quando o parlamento brasileiro discutia a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) que deveria orientar todo o nosso sistema educacional, dezenas de repórteres de jornais saíram a campo para entrevistar os parlamentares. Tiveram o cuidado de procurar saber a opinião de políticos expoentes das mais diversas ideologias (se as há no Brasil?!) e sucedeu o milagre: total unanimidade. Todos eles se dispuseram a gravar entrevista, repetindo, feito papagaios, o já escrito no documento do seu partido referente à educação. No entanto, em conversa amigável, distante de gravadores, a conversa era outra.

À pergunta que lhes foi proposta e que tinha o mesmo conteúdo embora se usassem palavras diferentes: “Qual é o seu verdadeiro pensamento a respeito da educação?” A resposta veio didaticamente igual, mesmo que com frases e floreios diversos: “Falar de educação, prometer verbas e investimentos, acenar com leis que aperfeiçoem o sistema e elevem o nível educacional de nossa população é o melhor cabo eleitoral da atualidade. O candidato que fizer isso certamente ganhará grande número de votos. Ah, depois...? Depois a gente esquece o assunto (sic!!!)”.

Simples, não é? Está tudo explicado. Isso nos permite entender por que temos um sistema educacional viciado, autoritário, segregacionista, elitista e capenga que privilegia a competição e negligencia os valores básicos da convivência humana.

BJKS DA VAN