terça-feira, 22 de novembro de 2011

Darcy Ribeiro vs Oscar Niemeyer




" Projetar Brasília para os políticos que vocês puseram lá foi como criar um lindo vaso de flores pra vocês usarem como pinico. Brasilia nunca deveria ter sido projetada em forma de avião e sim de camburão"; ( Oscar Niemeyer)

Ao pensar no gigante Brasil,que seja do Oiapoque ao chui, tem-se a clara sensação de estar atravessando não por entre imensos belos prédios públicos, construídos para gerir e prover o bem da nação, mas sim por imensos tsunami de lama podre da corrupção principalmente em Brasilia, bem estruturadas para abrigar legiões de corruptos e corruptores da pátria desalmada chamada Brasil dos tolos. Cada ministério vai se revelando a gatunagem que ronda aquele covil de ratazanas, à mais primária investigação, realizadas por jornalistas de plantão, um balcão de negociatas, uma agência administradora de generosas comissões. A imprensa nacional sabe muito bem disso e vai, no dia a dia, pautando as ações e demissões do desgoverno da "tia Dilma poste", pautando suas futuras edições. Ontem foi o ministério liderado pelo PC do B. Hoje, do PDT e, amanhã, uma legenda amiga que trocou o calor dos protestos das ruas pelos corredores gelados dos gabinetes federais. No poder, os partidos de esquerda de outrora, que se postavam de vestais, vão se revelando iguais, previsíveis, bem chegado a uma sombra e sobra institucional. O poder não é corruptor, apenas revela o corrupto que existe em cada um. Acredito que eles nunca lutaram para mudar o Brasil, para construir um país melhor. Lutaram mesmo era para ter os privilégios que nunca tiveram. Agora estão aí, expostos e nus aos olhos da nação. Uma pena....

Vivemos um país das maravilhas com céu de brigadeiro, apenas na cabeça de nossos políticos despreparados, incompetentes e muito preocupados em amealhar bens alheios, multiplicando seus patrimônios de forma absurda. É uma torre de babel, total! E todos livres, leves e soltos! Estão acabando com a qualidade da educação de nossas crianças e de nossos jovens. E vou gritar de novo: “Fora Haddad!” E estão acabando com o sistema de saúde pública, num total desrespeito a vida das pessoas. Todos os dias presenciamos cenas dantescas que ferem nossa alma e fazem perder a fé, em nossos representantes políticos. E a tia "Dilma poste" está garantindo a impunidade para aqueles que roubam no seu desgoverno vazar pela porta da frente com a conta bancaria trasbordando com nosso $$ público! Ninguém vai para o presidio federal como fez com o Fernandinho beira mar, Nem,Polegar, etc. Ninguem devolve nada !?
E tudo funciona muito mal nesse pais do bundalelê ,carnaval, porque futebol já foi para o beleleu a muitos anos! E observamos greve de professores! E de bancários! E de funcionários de correios!Cada dia tem uma greve, foda se contribuintes!

E o povo? Ah, o povo brasileiros... Coitadinhos, sempre pagando a conta da ineficácia do desgoverno "poste". Nosso $$$ público continua pagando bravatas, gravatas e mamatas aos senhores feudais e coronéis que ainda imperam na política brasileira. Como é de costume, vamos continuar financiando os sonhos dos bandidos de terno & colarinho branco.É uma lástima! É de chorar! E para finalizar este desabafo patriótico, os nossos representantes públicos continuam deitados em berço esplendido. Entre tantas barbaridades de cair o queixo, leio que tia "Dilma poste", autorizou a liberação de verba treze milhões de reais para a edificação de estátua do mollusco pé de cana, a ser erigida em Brasília. Será mais alta que o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, que é para todo mundo ver. Você conhece megalomania maior, meu prezado contribuinte? Resta saber se vai ser um "sapo ex barbudo ou Ali baba é seus 40 aloprados do mensalão".

Este é um país onde cada homem de bem precisa ter a fé de Abraão, a confiança de Daniel, a paciência de Jó, e o amor de Jesus... Sim, meu prezado! Para não sair quebrando tudo... Começando pelos 2 governantes que se acha os donos do Rio de Janeiro. Ainda há tempo de mostrar ao fanfarrão prefeito Eduardo da Costa larga Paes que essa é uma obra de risco e não tem volta "Demolir parte da Perimetral e criar um túnel ao custo de bilhões, sem antes estudar outras possibilidades, é uma irresponsabilidade sem tamanho". O fanfarrão disse:
-"As obras já começaram e , na verdade, a gente finalmente vai conseguir tirar aquele monstrengo que é a perimetral da frente da cidade do Rio de Janeiro”.
Só que o fanfarrão não que saber que “aquela é toda uma área de aterro. Se houver má conservação na drenagem e chuva forte o mergulhão pode virar piscinão. O mais importante de uma obra pública é a sua funcionalidade e não necessariamente a beleza". Mesmo ainda sob impacto do terrível trauma das serras, mesmo com o aviso de que o cuidado elementar das cidades se tornou imperativo, exigindo a mais absoluta prioridade, mesmo diante de pressupostos tão óbvios e ululantes, o fanfarrão Eduardo da Costa larga Paes está levando adiante seu projeto de derrubar 3,9 km da principal via expressa de escoamento do trânsito da Zona Sul para a Avenida Brasil, Linha Vermelha e Niterói, com o único objetivo de “valorizar” a área portuária, que pretende converter no filé mignon da especulação imobiliária: um filé tão suculento que permitirá a construção de arranha-céus de 50 andares, de frente para o cais do porto e nas proximidades do Aeroporto Santos Dumont.

Para executar essa proeza, tem uma única alegação: a Perimetral é horrorosa. Quer dizer, ao invés de dar um “banho de loja” nos seus 7 km(do Santos Dumont ao Viaduto da Francisco Bicalho), como foi proposto inclusive num concurso público promovido pela própria Prefeitura, em 2004, o prefeito acha melhor gastar uma fortuna num projeto que tem tudo para consumir quinze vezes mais do que a “Cidade da Música”. E não estava sozinho no seu delírio fanfarrão juvenil: três dias antes de deixar o cargo, o ex presidente mollusco pé de cana chancelou um convênio em que a Caixa Econômica Federal garante R$ 7,6 bilhões do FGTS para as obras e serviços da segunda fase do projeto “Porto Maravilha”, incluindo a derrubada do elevado da Perimetral. Desde as mudanças no tráfego feitas para obras na Zona Portuária, o nó nos principais acessos à cidade tem estado cada vez mais atado . Depois das principais alterações, como o fechamento da alça do Elevado da Perimetral para a Praça Mauá, as operações da prefeitura para tentar minimizar a confusão surtem pouco efeito. Com vias fechadas no Porto, o trânsito tem parado numa espécie de efeito dominó. As imediações da Rodoviária Novo Rio têm sido o grande gargalo diário. Ali convergem veículos vindos dos principais acessos ao Rio, como a Avenida Brasil e a Ponte. Na segunda-feira, passar por ali é um teste de paciência. E os congestionamentos se estenderam além do horário do rush. Às 11h, ainda esta tudo parado ali. Qualquer que direção que decidir tomar, existem filas de carros parados, seja na Perimetral, seja nas avenidas Rodrigues Alves e Francisco Bicalho, sem que os operadores de trânsito conseguissem dar fluidez ao trânsito. Uma situação que tem se tornado corriqueira. A "cidade maravilha do desmando Paes".

Não bastasse a cidade do caos lameada em corrupção, ainda tem as ONGs que proliferam país afora e se justificam pela constatação pública da ineficiência administrativa de nossos governantes, pela falta de um projeto de Nação. Tentam transferir responsabilidades, ganhando duas vezes com as ONGs partidárias; cooptado os insurgentes e acertando a verbinha amiga dos companheiros. Isso só vem evidenciar a fragilidade de nossas políticas sociais, tão pontuais que precisam de projetos ‘ousados, caros, arrojados’, para completar aquilo que nossos governos não são capazes de sanar. De quebra, ainda tem uma resposta pronta para a sociedade. Quando a presidente demite um ministro tendo por base apenas as reportagens veiculadas pela imprensa, sem ter contudo uma prova oficial e contundente, ela vem apenas declarar que no governo é isso mesmo, que os ministérios então aparelhados, e que a velha prática das verbas acertadas estão encasteladas e garantidas como sempre estiveram. É a declaração pública da culpa que condena, a velha notícia da próxima semana. Tudo isso só acontece por falta da presença do Estado e de políticas institucionais no Brasil esquecido e empobrecido. Ele se torna refém de tudo, moeda de troca diante da completa falta de assistência. É preciso colocar na pauta do dia esse país que vive escondido, pois uma política centrada nele sairia muito mais barata e bem menos desgastante para qualquer governo.

Enquanto isso, uns e outros vão contanto com a complacência de um complexo sistema de propina, tornando este Brasil empobrecido mais pobre ainda e com uma triste certeza de que o crime compensa. Esse é o Brasil real, que faz da suntuosa Esplanada dos Ministérios, uma passarela aberta e declarada da corrupção, bem no meio do coração do Brasil. A imprensa nacional sabe muito bem disso e vai, no dia a dia, pautando as ações e demissões do desgoverno da "tia Dilma poste", pautando suas futuras edições.
- "O Brasil é um país geométrico...tem problemas angulares, discutidos em mesas redondas, por um monte de bestas quadradas".

- "Fracassei em tudo o que tentei na vida. Tentei alfabetizar as crianças
brasileiras, não consegui. Tentei salvar os índios, não consegui. Tentei fazer uma universidade séria e fracassei. Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei. Mas os fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu". (Darcy Ribeiro).

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O BRASIL E DE TODOS IGUALMENTE OS ROYALTIES É NÃO SE FALA MAIS NISSO




Inconstitucional e interditarem trecho da BR-101, no Trevo de Santa Maria, em protesto contra a redução dos royalties. Inconstitucional e cobrirem Pontos turísticos com bandeiras contra a proposta de partilha dos royalties. O BRASIL E DE TODOS E OS ROYALTIES TAMBÉM. Vamos parar com essa hipocrisia, o Rio de Janeiro sempre teve os royalties é continua a mesma merda ...

Só se vê o $$ entrando na conta dos corruptos! TÔ FORRAAAA!
Cabral, que corra atrás do prejuizo com sua falange de "puxa saco", alguns vereadores,alguns deputados,Crivela e lindinho que está mais sujo que pau de galinheiro ...

Ah, que faça a convocação do prefeito fanfarrão Eduardo paes, Eike Batista,a mafia dos sem terras, os emergentes do bolsa familia, os caras pintadas.

lUTO SIM, CONTRA A COVARDIA COM OS BOMBEIROS, MEDICOS ,MULHERES,É FAVELADOS. QUEM BATE ESQUECE NÉ CABRAL?

Existem fatos que devem ser reprovados por todos os cariocas. O sumiço de milhões dos royalties. Só na cidade maravilhosa de administradores cínicos, cara-de-pau e irresponsáveis ocorre isso! Rios trasborda fezes, basta cair uma chuvinha qualquer, lagoas fedidas , escolas precárias, encostas desmoronando matando os eleitores, saúde já está na "UTI", segurança HELP...

Aqui, alguém precisa ter a coragem de ao menos questionar esses bandos de pilantras fanfarrão do nosso dinheiro público. Não se via no QG dos bombeiros vagabundos. Havia, desde as pessoas mais simples, que chegavam empurrando suas bicicletas com panelas para prostestar contra os baixos salarios, crianças, esposas, idosos, até alguns deputados que estacionavam seus carrões. Cidadãos honrados que têm o direito de protestar contra os desgovernos. Vagabundo é aquele que não trabalha. E por ali, haviam pessoas que trabalha duro embaixo de sol escaldante ou chuva. E vagabundo é quem não trabalha.

Governador, não há nada mais verdadeiro do que a máxima que diz que se colhe o que se planta. E diante do fiasco que é sua administração, se não quiser continuar sendo vaiado, é melhor nem sair de seu palacete. E quem chega ao ponto de vaiar a tal autoridade máxima de sua cidade, não pode ser classificado de vagabundos apenas porque decidiu protestar. Quem te vaia, Sergio Cabral, faz parte de uma imensa parcela da população que acredita que o senhor não trabalha por ela.

Na definição mais simplista do dicionario, vagabundo é aquele que não trabalha. E não é o caso dos bombeiros, medicos, favelados, de pessoas que, depois de uma semana dura de luta pela sobrevivência, aproveitavam a folga de domingo para um raro momento de lazer. Lazer que não é proporcionado pela administração comandada por quem ele chamou de vagabundos. Sem argumentos para se defender, o governador grita aos meios de comunicações que os seus subordinados são vândalos e também vagabundos,disse se tratar de um complô organizado por seus adversários politico, como se fosse possível, de improviso, comandar um coro de milhares de pessoas na internet protestando contra seu desgoverno.

Quis o governador encontrar culpados pela reação agressiva da galera. E não é difícil encontrá-los. A culpa, senhor governador vs fanfarrão Paes, é dos buracos aos montes em nossas ruas e avenidas. É das estradas intransitáveis. A culpa é das demissões injustas, do atraso nos pagamentos e anos sem aumento para o funcionalismo. Também tem culpa o caos na saúde. E o nepotismo, que encheu de parentes os quadros públicos. O que não faltam sgovernador, são culpados pela reação espontânea da galera. Pela revolta dos que o senhor chama de vagabundos. Vagabundo, é aquele que não trabalha.

Você passou de todos os limites! O mínimo que se espera de uma autoridade constituída é equilíbrio e respeito aos cidadãos, que pagam o seu salário. Ao vê seus subordinados batendo panelas dentro do seu próprio QG, o governador perdeu a cabeça e chamou a todos de “vândalos”. E prá quem duvide que ele tenha chegado a tal ponto, colocamos á disposição de todos a gravação do desastroso discurso. Isso sem falar nas milhares de testemunhas ofendidas.Agora vem padir a população luta "contra a tal covardia dos roialties"? Faça me o favor governador?

E a lei do retorno,"aqui se faz aqui se paga", Não poderia dar em outra coisa. Uma pessoa que se intitula cristão praticante e é “vendido” por seus assessores como figura calma e ponderada, a reação do alcaide foi muito mais surpreendente que os manifestos em prol dos bombeiros.Aliás, governador,você já deveria ter se acostumado com protestos contra seu desgoverno. Espero que acontaça sim essa divisão dos roialties, e que lhe servissem de lição. Só assim você, nunca mais vai usar o microfone e chamar a todos os trabalhadores de vagabundos, vândalos, prostitutas, e favelados de mentirosos.Quando se trabalha sério e com competência, a resposta da população é imediata. O que se planta, se colhe governador Sergio Cabral.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

RIO 40° GRAUS O INFERNO DO CAOS






Ouvimos o tempo todo que o Rio de Janeiro jaz no maligno, o clamor de um povo que já não suporta mais conviver com tanta violência. Apesar da fama contrária, o profissional do jornalismo sofre cada vez que tem que noticiar um acontecimento trágico, o sofrimento. Certamente foi um momento de dor profunda para toda a imprensa do Brasil, afinal, estamos registrando em palavras impressas, áudio e imagens chocantes um tempo onde a criminalidade não tem mais limites, invadiu todos os espaços aqui no Rio de Janeiro. É estarrecedor como o ser humano está cada vez mais bestializado e, infelizmente, estamos sendo obrigados a testemunhar e registrar para a posteridade. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) também divulgou nota na tarde deste domingo em que "lamenta profundamente" a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes. A nota, assinada pelo presidente da Abert, Emanuel Soares Carneiro, "manifesta solidariedade aos familiares, colegas e amigos". ( Leia a mensagem na íntegra )

A Associação Profissional dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio (Arfoc-Rio) divulgou nota dizendo que "este é mais um capítulo da trágica história da cidade, que nos deixa consternados e preocupados com o seu futuro e o da profissão".

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/11/07/autor-do-disparo-que-matou-cinegrafista-pode-estar-entre-os-mortos-ou-presos-durante-operacao-na-favela-de-antares-925746989.asp#ixzz1d2Dylm4q
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Um fato como o acorrido ontem na favela de Antares, vitimando física e psicologicamente profissionais do jornalismo e também seus familiares, a sociedade em geral, causa uma sensação de impotência e provoca a reflexão sobre o que estamos fazendo com nossas vidas, para que corremos tanto, trabalhamos tanto, se na próxima esquina, em casa e até na escola, pode estar o fim, determinado por uma pessoa para quem a vida não tem nenhum valor. Apesar da repercussão da onda de violência na imprensa internacional, a primeira vista, não podia ser a pior hora para a cidade lidar com assassinatos de jornalistas, escolas invadidas por bandidos e ataques criminosos a luz do dia, já que receberá a final da Copa de 2014 e as Olimpíadas em 2016. A imagem do Rio fora do país já vem com o componente da violência embutido e a piora disso pode prejudicar ainda mais essa imagem.

Os crimes são premeditados, as vítimas são cada vez mais jovens, e os mentores e executores impunes em 99% dos casos. A sensação de insegurança só não é maior do que a de negligência e abandono por parte do poder público que nada faz para proteger, especialmente, aos inocentes que morrem por engano ou vitimados por balas de fuzil 762. Além de adotar imediatamente medidas de proteção a população governador Sérgio Cabral, é preciso investir na assistência aos menos favorecidos, oferecendo-lhes condições dignas para socialização, não permitindo que se sintam discriminados ou agredidos ( não é só jogar um ou 20 policiais dentro das favelas, é achar que o jogo está ganho). A medida depende de reeducação social, a longo prazo, mas é preciso dar o primeiro passo, antes que seja tarde governador Sérgio Cabral.

“Não há paz falsa. Não negociamos”. Com esse factóide aos bandidos, o desgoverno do Rio, Sérgio Pinoquio Cabral continua com a política de ocupação de territórios do tráfico, por meio das Unidades de Polícia Pacificadora, numa maquiagem de reduzir os altos índices de violência no estado. A onda de ataques violentos no Rio e Grande Rio começou no último discurso do governador anunciar a ocupação da rocinha vs vidigal, e desde então, os bandidos vem aterrorizando a vida da população que convive com situações de extrema violência por toda a cidade. Será que o pai Serjão jornalista profissional não ensinou ao filho "pinóquio" que não se pode negociar com bandidos?

Com a ação de bons polícias Militar e Civil, favelas foram invadidas, armas e drogas foram apreendidas, bandidos foram presos e alguns mortos em confronto com agentes. Também foram feitas transferências de bandidos para presídios federais em outros estados ( que não está fazendo diferença nenhuma eles lá ou em bangu).Os ataques dos bandidos continuam a todo vapor.É claro, evidente, notório e sistematicamente visível que cresce dia-a-dia o índice de criminalidade no Rio de janeiro. Até parece que quanto mais se prende um criminoso considerado de altíssima periculosidade, fato este no qual se torna motivo de projeção nacional de políticos, a violência diminui. Que piada engraçada! Só para se ter uma idéia, eu já ouvi pessoas disserem, por exemplo, que a prisão de Fernandinho Beira Mar, polegar, Elias Maluco, é o passaporte para os quintos dos inferno do Marcelinho niteroi, dentre outros, só fez piorar a criminalidade, principalmente nos grandes centros. Segundo conversas de “rádio corredor”, quando esses elementos estavam soltos, comandando seus “territórios”, ou seja, suas, bocas-de-fumo, também controlavam o comportamento de outros bandidos menos expressivos. As informações dão conta de que tudo o que eles menos queriam era despertar a atenção da polícia ou da sociedade. Não é difícil deduzir que a pressão em cima desses bandidos aumenta na proporção em que os assassinatos são mostrados pelos principais meios de comunicação: são vítimas “gente de bem, juiza, policiais, jornalistas, país de famílias, crianças inocentes, mulheres”.

Em reação a está historia de trasferença dos chefões para outros estados, os bandidos vêm empreendendo uma série de ataques: ônibus, van e carros são incendiados, ruas são fechadas, pessoas são assaltadas, arrastões têm ocorrido em vários pontos da cidade. Alunos da rede municipal, estadual de ensino ficam sem aula porque as escolas foram fechadas no sentido de garantir a integridade física e moral de alunos, professores e funcionários. Na rede estadual, e municipal as escolas estão terminando o expediente mais cedo. A cidade "maravilhosa",vem sendo vítima de violência por todos os lugares: centro e bairros em geral. Quando não são os bandidões, são os fumadores de crack que invadem o comércio para roubarem pequenos objetos, são os adolecentes cheiradores de cola de sapateiros abusados que, além de roubarem a sociedade, se excedem com crimes tais como abuso sexual e assaltos com canivetes, garafas, pedras,as vezes até mão armada. As perguntas mais inquietas que desejam respostas são:
Como é que a sociedade vai se defender? Como vai proteger sua família? Quem vai estufar o peito e pronunciar publicamente e, convincentemente, que o povo desarmado de nada está contribuindo para diminuir a criminalidade? creio que está na hora das autoridades fazerem um balanço de certas decisões impensadas e rever seus conceitos a respeito desse assunto. Afinal, ao que tudo indica, a própria polícia não está sabendo onde agir, como agir e por onde agir: quando o crime não acontece nos ônibus, bondes assassinos, bueiros assassinos, bares explosivos, brigas de bicheiros vs melicianos, ocorre nos bancos, nas escolas, nos postos de gasolina, igrejas, no comércio em geral, nas estradas, nas favelas, nas ruas etc.... O que eu quero dizer, na verdade, é que eles, os bandidos, vão estar sempre aonde a polícia não estiver. Deixando bem claro em hipótese alguma estou fazendo apologia em favor da violência ou da “bandidagem”. Pelo contrário, estou querendo alertar às autoridades que é preciso começar a preocupar com a segurança da sociedade. Para tanto, é necessário, em primeiro lugar, dar segurança para a polícia do bem: qualificá-la, estruturá-la, organizá-la, equipá-la, salario digno.

Começo a pensar que está na hora de toda a sociedade cobrar uma atitude mais enérgica por parte das autoridades, no sentido de que tornem as leis eficazes e “duras” para os bandidos, e que permita ao “cidadão de bem” o direito de ir e vir. A ação dos bandidos tem colocado a população carioca temerosa, pra não dizer impotente e sem amparo pelo poder público, tanto estadual quanto municipal. O que mais me deixa indignada é que esses crimes são freqüentes e estão crescendo a um nível assustador, pois os bandidos parecem desconhecer a força do poder de polícia, se é que ela existe. É quase impossível abrir uma página de jornal, seja ele qual for, e não ver, na primeira página, um delito qualquer, um crime qualquer. É bem provável que a classe dominante não passe por esses apuros, de bandidos rondando suas residências, seus palácios laranjeiras, casas da dindas, gávea pequena, granja do torto, palácio da alvorada, e aterrorizando suas vidas, pois têm particularmente, seus recursos de segurança pessoais. Mas..., e a maioria da comunidade que paga impostos exorbitantes para ter tais benefícios, como é que fica? A realidade deve ser vista de frente e o enfrentamento das autoridades a esses bandidos deve ser encarado como primordial ou prioritário. Fala-se muito que a educação é o melhor remédio pra combater a violência, e eu concordo. Entretanto, se as famílias não podem confiar em mandar seus filhos para a escola, com medo de que eles não voltem para casa, como educá-los? Em várias favelas do rio foi criado a polícia pacificadora e no asfalto os despreparados guardas municipal, como não podia deixar de ser, ela está próxima da população mais carente, do comércio, que é o pulmão da economia de uma região, bem como em pontos estratégicos no centro da cidade, zona sul. Para ser sincera, eu não tenho visto essa política e muito menos as autoridades se mexerem para tentar coibir o crime, seja ele organizado ou não. FALA SÉRIO SÉRGIO CABRAL ...

sábado, 5 de novembro de 2011

A NAU DAS UPP'S E O JOGO DE XADREZ NA POLITICA DA CIDADE MARAVILHOSA





Depois que se tem uma determinada noção do que acontece no meio político em que a sociedade está envolvida a situação é de chorar, porém vamos rir um pouquinho ( "seria cômico se não fosse trágico"). Temos um prefeito "fanfarrão Eduardo não faz" aprendiz de Forest Gump - o contador de Historia, Leia as declarações do "fanfarrão ao jornal o Globo:
- O berço do samba à moda da Big Apple. Esse é o plano do prefeito Eduardo Paes, que disse ontem que planeja "newyorkizar" a Mangueira. Mas alto lá, nada de trocar a bateria por um musical da Broadway. Paes disse na sexta-feira que pretende provocar uma "glamourização" da comunidade e levar à favela serviços públicos, como coleta de lixo e iluminação pública, à semelhança da cidade de Nova York. Só que com uma diferença.

- A Mangueira é muito melhor do que Nova York. Tem a (Estação Primeira de) Mangueira, o samba, uma história bonita... E está no Rio de Janeiro - defendeu o prefeito.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/11/04/apos-instalacao-de-upp-paes-inaugura-novo-modelo-de-coleta-de-lixo-na-mangueira-925736440.asp#ixzz1cpWOdNTd
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Tem o secretário de segurança Beltrame, que ainda não deixou cair a "ficha" que o Rio de Janeiro não é Porto Alegre, é muito mais perigoso é complexo... Bandidos não brinca de "faca no dente", aqui o "bagulho é doido" é 762, granadas, armas pessadas que entra facil pelo "queijo suiço" das nossas fronteiras.

Leia no Globo :- Após o Colégio Estadual Professor Daltro Santos, em Bangu, ter sido invadido no início da manhã de sexta-feira por bandidos armados que fugiam da polícia , a unidade teve as aulas suspensas. Os momentos de tensão vividos por alunos e professores fez outras duas escolas estaduais da região e mais dois colégios municipais também fecharem as portas. Tido como referência de ensino de qualidade na Zona Oeste até meados da década de 1980, o colégio passou por cenas que nem de longe remetem à escola onde já lecionou o professor de educação física e campeão do mundo pela seleção brasileira Carlos Alberto Parreira.

FOTOGALERIA: Veja imagens da ação da polícia na Escola Daltro Santos


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/11/04/guerra-do-trafico-fecha-cinco-escolas-em-bangu-925743027.asp#ixzz1cpXkFYPg
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Tem ex jogador que nem bem fez nada como deputado federal já está querendo "assento na janela (ser prefeito do rio)" como o próprio baixinho gostava de dizer para seus parceiros em campo:
- Ai parceiro nem bem chegou já que sentar na janela mermão? ( sera se seu Edvair não ensinou o marrento que peixe morre pela boca).

Leia no Globo:- O deputado federal Romário (PSB-RJ) confirmou nesta tarde que quer disputar a Prefeitura do Rio nas eleições do próximo ano, conforme noticiou nesta sexta-feira a coluna de Ancelmo Gois , no GLOBO. O ex-jogador alega que foi convencido por colegas e vereadores a ser candidato e que, por este motivo, se colocou à disposição do partido. Mas, o Baixinho não deve contar com o apoio do PSB, que apoiará a reeleição do prefeito Eduardo Paes (PMDB).

VIDA DE PARLAMENTAR : Romário descobre como é difícil trocar os campos de futebol pelo plenário da Câmara dos Deputados


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/11/04/romario-diz-que-quer-disputar-prefeitura-do-rio-mas-partido-avisa-que-apoiara-reeleicao-de-eduardo-paes-925738477.asp#ixzz1cpZ0hNXA
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E tem também os fantoches e puxa sacos do "Eduardo fanfarrão" que são esses pequenos parasitas partidos politicos . Nossa, os que puxam saco são tão chatos que dão nos nervos até de quem eles estão bajulando!

Os erros e desacertos são uma constante nessas chamadas de pacificações de favela cariocas. Quem viver verá a nau das UPP'S afundarem em seus próprios tropeços. O principal tema da próxima campanha eleitoral 2012 precisa ser a violência urbana. Questão de dever. A violência deve ocupar o centro da cena não só na cidade "maravilhosa" mas em todas as cidades brasileiras, naturalmente, mas de modo particular aqui no Rio de Janeiro.

Certamente terão melhor desempenho nas urnas em 2012 aqueles candidatos que fizerem da violência “sua questão”. Vale, sobretudo, para candidatos a prefeito, de quem se espera com o auxílio da lei eleitoral apenas projeto, não coisas como bolsa familia, dentaduras etc. A população especialmente a já enorme parcela direta ou indiretamente violentada continua a ter muitas causas, obviamente, mas a violência agora é a mais premente, a que grita mais alto por solução, não paliativa como essas upp's copa 2014. Fácil e difícil de ser enfrentada é, paradoxalmente, essa causa. Políticos oportunistas, interessados apenas em resultados rápidos e lucrativos, tendem a vê-la como questão simples de se resolver: basta colocar as forças armadas alguns mêses no alemão, mais 2 caverões entrando e saindo de favelas não ocupadas pelas maquiagem das upp's, é não está na rota de colição com a copa 2014, mais alguns guardas municipais de motocicletas descendo o "cacete" nos camelos ( a tal choque de ordem) gerando mais violência contra a população sofrida, presídios? não precisa, entramos com ações e mandamos os bandidões perigosos para longe do Rio. Quanto mais bandidões longe da cidade maravilhosa, melhor, para causar impacto visual.

Sinceramente da nojo dessa falange PT vs PMDB. mas ainda resta, alguns políticos que ainda preservam alguma seriedade ainda existem, por incrível que pareça, os raros políticos sérios, sabem, ou intuem acertadamente, a complexidade da questão. Violência é efeito, repercussão, estouro da boiada. Quando 21 balas de pistolas compradas com nosso $$ público atingem a cabeça de uma juiza (Patricia Acioly), por exemplo, já é muito tarde para perguntar, enquadrar e condenar quem puxou o maldito gatilho; é hora de interpelar toda a sociedade que vota péssimo anos luz.

Leia no JORNAL JB: As investigações sobre a morte da juíza Patrícia Acioly conduzem a angustiosas reflexões sobre a insegurança no Brasil e no mundo. Em primeiro lugar, temos a perversão das forças policiais de segurança, infectadas pelos atos criminosos, que não se limitam aos cabos e soldados, mas chegam à cúpula de certas corporações, como é evidente na Polícia Militar do Rio de Janeiro.

Essa abjeta contaminação dos policiais — que, apesar de sua gravidade, não compromete senão parcela das tropas — é explicada, por muitos especialistas, como produto do tráfico de drogas e de outras formas do crime organizado. Isso nos leva à questão que exige atitude corajosa dos estados nacionais

De fato, a história não tem feito nada mais que comprovar a falência dos métodos tradicionais de combate à violência. Mas a “classe política” que realmente é classe no sentido improdutivo da expressão, exclusivista, conjunto de pessoas “diferentes” das outras insiste em se ater a efeitos em vez de se concentrar nas causas, esquecida de que sua função é exatamente separar o joio do trigo, o que parece ser do que de fato é, e num contexto de enganações procurar ir até mais longe de meia duzias de upp's: separar o joio do joio e o trigo do trigo, coisas mutuamente parecidas ( trocar seis por meia duzia), sai a bandidagem no futuro próximo entra os melicianos que já estão de olho no "mapa da mina".

Antes de mais nada, a partir de um viés decididamente ético que é o único que deve ou deveria orientar as ações na vida pública: a ética enquanto preocupação radical com o outro,cabe perguntar pela razão das práticas violentas, o que leva o indivíduo a investir contra o seu semelhante com tanto ódio, humilhando-o e, no limite, eliminando-o (caso da juiza Patrícia Acioly. Assassinada em agosto, com 21 tiros, quando chegava em casa, no bairro Piratininga, em Niterói, na Região Oceânica do Rio de Janeiro.). E é à luz mesmo desse tipo de pergunta que a razão entra em crise, despedaça-se e revela, sobretudo, sua precária coesão interna.

Não há uma razão, mas muitas razões a fundamentar a violência. Em comum, essas razões têm apenas o social, aquilo que se torna objeto de reflexão obrigatória a cada processo eleitoral. A maioria dos candidatos, como estamos cansados de saber, sequer sabe falar categoricamente sobre esse social, deixando transparecer, nas entrelinhas, que seu interesse é tão somente pessoal, que a sociedade, para ela, resume-se a ela. Isso, todavia, não chega a comprometer a importância do processo, chega a ser mesmo interessante enquanto reflexo de uma sociedade cada vez mais complexa.

Há de merecer atenção especial no próximo processo eleitoral 2012 aquele discurso que não tomar a violência de maneira inocente, como algo produzido por determinados indivíduos apenas,ou casos insolados em função de históricos pessoais (caso da escola do bairro Realengo ou mortes de policiais nas tal upp's). Atribuir a violência a alguns, dizer que é problema de violentadores e violentados, significa nada mais que uma redução estúpida do social, dar vazão ao entendimento que a elite econômica brasileira tem cultivado desde os tempos de Dom João VI: o social como espaço dos pobres. Não há espaço de alguns, particulares, mas sim alguns, uma minoria, que se proclamam donos do espaço, numa ofensiva anti social que, sem dúvida, incita a violência. Querem uma cidade só para eles, com ruas bem asfaltadas e iluminadas, com postos de saúde e de polícia, com praças bem cuidadas etc e tal. Têm direito sim, claro, a essa presença de Estado, pagam impostos, mas outros, independente de pagarem ou não, também têm direito ao humanamente básico, pelo menos governadores.

Para os governates desse pais aprenderem de uma vez por todas, presença e ausência de Estado numa mesma cidade, região ou país é, atualmente, um dado fundamental para se objetivar a forma do social, como o “sociu” se efetiva, o que é tarefa primordial do político. A violência nos informa, sobretudo, a respeito de um mal estar nessa forma, estimula-nos a pensar num fundamento injusto presente ali, num conteúdo, paradoxalmente, deformado. Logo, enfrentar a violência, de maneira séria, implica enfrentar o social, em toda sua complexidade, não indivíduos ou grupos. Requer, especialmente em momento eleitoral, inteligência política. A solução é muito fácil para todos que estão se sentindo mal com os desacertos. Nas próxima eleição 2012 dirija-se a sua seção eleitoral e faça justiça com a própria mão. Lembre da sacanagem dos nossos governantes atual, do descaso e do elitismo da corte desgovernante de Sergio Cabral vs Fanfarrão Paes. Use um poder que você tem. O do seu voto, este é inatingível pela corja de políticos profissionais. Vote com critérios. Eu acredito que ainda têm idealistas, ambientalistas,bons politicoa precisando de seu voto, profissionais das mais diversas áreas que não querem lesar o que é do povo. Mas sim com a ajuda da população, sabendo ouvir com simplicidade, sem pedestais que os separem da população.

Esta é a forma autêntica de democracia. Sem demagogia acho que é escutando seu Francenildo e dona Francenilda (aqui configurando a relação com o povo simples) ali da esquina é que se descobrem os podres mascarados em obras gigantescas em marketing e ineficientes para o cidadão que sofre com necessidades básicas. Vamos olhar o social. Prioridade deve ser saneamento básico, educação e principalmente saúde. E aqui encerando o texto eu dou meus parabéns às equipes do Samu, que vem dando espetáculos em atendimentos de emergência mesmo com todo caos na saúde, deixando claro que se encararmos o que é público com a seriedade que merecem, da certo. Acredite sempre no melhor, de sempre o melhor de si mesmo. E assim talvez possamos sonhar com dias melhores para a cidade maravilhosa.