segunda-feira, 7 de novembro de 2011

RIO 40° GRAUS O INFERNO DO CAOS






Ouvimos o tempo todo que o Rio de Janeiro jaz no maligno, o clamor de um povo que já não suporta mais conviver com tanta violência. Apesar da fama contrária, o profissional do jornalismo sofre cada vez que tem que noticiar um acontecimento trágico, o sofrimento. Certamente foi um momento de dor profunda para toda a imprensa do Brasil, afinal, estamos registrando em palavras impressas, áudio e imagens chocantes um tempo onde a criminalidade não tem mais limites, invadiu todos os espaços aqui no Rio de Janeiro. É estarrecedor como o ser humano está cada vez mais bestializado e, infelizmente, estamos sendo obrigados a testemunhar e registrar para a posteridade. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) também divulgou nota na tarde deste domingo em que "lamenta profundamente" a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes. A nota, assinada pelo presidente da Abert, Emanuel Soares Carneiro, "manifesta solidariedade aos familiares, colegas e amigos". ( Leia a mensagem na íntegra )

A Associação Profissional dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio (Arfoc-Rio) divulgou nota dizendo que "este é mais um capítulo da trágica história da cidade, que nos deixa consternados e preocupados com o seu futuro e o da profissão".

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/11/07/autor-do-disparo-que-matou-cinegrafista-pode-estar-entre-os-mortos-ou-presos-durante-operacao-na-favela-de-antares-925746989.asp#ixzz1d2Dylm4q
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

Um fato como o acorrido ontem na favela de Antares, vitimando física e psicologicamente profissionais do jornalismo e também seus familiares, a sociedade em geral, causa uma sensação de impotência e provoca a reflexão sobre o que estamos fazendo com nossas vidas, para que corremos tanto, trabalhamos tanto, se na próxima esquina, em casa e até na escola, pode estar o fim, determinado por uma pessoa para quem a vida não tem nenhum valor. Apesar da repercussão da onda de violência na imprensa internacional, a primeira vista, não podia ser a pior hora para a cidade lidar com assassinatos de jornalistas, escolas invadidas por bandidos e ataques criminosos a luz do dia, já que receberá a final da Copa de 2014 e as Olimpíadas em 2016. A imagem do Rio fora do país já vem com o componente da violência embutido e a piora disso pode prejudicar ainda mais essa imagem.

Os crimes são premeditados, as vítimas são cada vez mais jovens, e os mentores e executores impunes em 99% dos casos. A sensação de insegurança só não é maior do que a de negligência e abandono por parte do poder público que nada faz para proteger, especialmente, aos inocentes que morrem por engano ou vitimados por balas de fuzil 762. Além de adotar imediatamente medidas de proteção a população governador Sérgio Cabral, é preciso investir na assistência aos menos favorecidos, oferecendo-lhes condições dignas para socialização, não permitindo que se sintam discriminados ou agredidos ( não é só jogar um ou 20 policiais dentro das favelas, é achar que o jogo está ganho). A medida depende de reeducação social, a longo prazo, mas é preciso dar o primeiro passo, antes que seja tarde governador Sérgio Cabral.

“Não há paz falsa. Não negociamos”. Com esse factóide aos bandidos, o desgoverno do Rio, Sérgio Pinoquio Cabral continua com a política de ocupação de territórios do tráfico, por meio das Unidades de Polícia Pacificadora, numa maquiagem de reduzir os altos índices de violência no estado. A onda de ataques violentos no Rio e Grande Rio começou no último discurso do governador anunciar a ocupação da rocinha vs vidigal, e desde então, os bandidos vem aterrorizando a vida da população que convive com situações de extrema violência por toda a cidade. Será que o pai Serjão jornalista profissional não ensinou ao filho "pinóquio" que não se pode negociar com bandidos?

Com a ação de bons polícias Militar e Civil, favelas foram invadidas, armas e drogas foram apreendidas, bandidos foram presos e alguns mortos em confronto com agentes. Também foram feitas transferências de bandidos para presídios federais em outros estados ( que não está fazendo diferença nenhuma eles lá ou em bangu).Os ataques dos bandidos continuam a todo vapor.É claro, evidente, notório e sistematicamente visível que cresce dia-a-dia o índice de criminalidade no Rio de janeiro. Até parece que quanto mais se prende um criminoso considerado de altíssima periculosidade, fato este no qual se torna motivo de projeção nacional de políticos, a violência diminui. Que piada engraçada! Só para se ter uma idéia, eu já ouvi pessoas disserem, por exemplo, que a prisão de Fernandinho Beira Mar, polegar, Elias Maluco, é o passaporte para os quintos dos inferno do Marcelinho niteroi, dentre outros, só fez piorar a criminalidade, principalmente nos grandes centros. Segundo conversas de “rádio corredor”, quando esses elementos estavam soltos, comandando seus “territórios”, ou seja, suas, bocas-de-fumo, também controlavam o comportamento de outros bandidos menos expressivos. As informações dão conta de que tudo o que eles menos queriam era despertar a atenção da polícia ou da sociedade. Não é difícil deduzir que a pressão em cima desses bandidos aumenta na proporção em que os assassinatos são mostrados pelos principais meios de comunicação: são vítimas “gente de bem, juiza, policiais, jornalistas, país de famílias, crianças inocentes, mulheres”.

Em reação a está historia de trasferença dos chefões para outros estados, os bandidos vêm empreendendo uma série de ataques: ônibus, van e carros são incendiados, ruas são fechadas, pessoas são assaltadas, arrastões têm ocorrido em vários pontos da cidade. Alunos da rede municipal, estadual de ensino ficam sem aula porque as escolas foram fechadas no sentido de garantir a integridade física e moral de alunos, professores e funcionários. Na rede estadual, e municipal as escolas estão terminando o expediente mais cedo. A cidade "maravilhosa",vem sendo vítima de violência por todos os lugares: centro e bairros em geral. Quando não são os bandidões, são os fumadores de crack que invadem o comércio para roubarem pequenos objetos, são os adolecentes cheiradores de cola de sapateiros abusados que, além de roubarem a sociedade, se excedem com crimes tais como abuso sexual e assaltos com canivetes, garafas, pedras,as vezes até mão armada. As perguntas mais inquietas que desejam respostas são:
Como é que a sociedade vai se defender? Como vai proteger sua família? Quem vai estufar o peito e pronunciar publicamente e, convincentemente, que o povo desarmado de nada está contribuindo para diminuir a criminalidade? creio que está na hora das autoridades fazerem um balanço de certas decisões impensadas e rever seus conceitos a respeito desse assunto. Afinal, ao que tudo indica, a própria polícia não está sabendo onde agir, como agir e por onde agir: quando o crime não acontece nos ônibus, bondes assassinos, bueiros assassinos, bares explosivos, brigas de bicheiros vs melicianos, ocorre nos bancos, nas escolas, nos postos de gasolina, igrejas, no comércio em geral, nas estradas, nas favelas, nas ruas etc.... O que eu quero dizer, na verdade, é que eles, os bandidos, vão estar sempre aonde a polícia não estiver. Deixando bem claro em hipótese alguma estou fazendo apologia em favor da violência ou da “bandidagem”. Pelo contrário, estou querendo alertar às autoridades que é preciso começar a preocupar com a segurança da sociedade. Para tanto, é necessário, em primeiro lugar, dar segurança para a polícia do bem: qualificá-la, estruturá-la, organizá-la, equipá-la, salario digno.

Começo a pensar que está na hora de toda a sociedade cobrar uma atitude mais enérgica por parte das autoridades, no sentido de que tornem as leis eficazes e “duras” para os bandidos, e que permita ao “cidadão de bem” o direito de ir e vir. A ação dos bandidos tem colocado a população carioca temerosa, pra não dizer impotente e sem amparo pelo poder público, tanto estadual quanto municipal. O que mais me deixa indignada é que esses crimes são freqüentes e estão crescendo a um nível assustador, pois os bandidos parecem desconhecer a força do poder de polícia, se é que ela existe. É quase impossível abrir uma página de jornal, seja ele qual for, e não ver, na primeira página, um delito qualquer, um crime qualquer. É bem provável que a classe dominante não passe por esses apuros, de bandidos rondando suas residências, seus palácios laranjeiras, casas da dindas, gávea pequena, granja do torto, palácio da alvorada, e aterrorizando suas vidas, pois têm particularmente, seus recursos de segurança pessoais. Mas..., e a maioria da comunidade que paga impostos exorbitantes para ter tais benefícios, como é que fica? A realidade deve ser vista de frente e o enfrentamento das autoridades a esses bandidos deve ser encarado como primordial ou prioritário. Fala-se muito que a educação é o melhor remédio pra combater a violência, e eu concordo. Entretanto, se as famílias não podem confiar em mandar seus filhos para a escola, com medo de que eles não voltem para casa, como educá-los? Em várias favelas do rio foi criado a polícia pacificadora e no asfalto os despreparados guardas municipal, como não podia deixar de ser, ela está próxima da população mais carente, do comércio, que é o pulmão da economia de uma região, bem como em pontos estratégicos no centro da cidade, zona sul. Para ser sincera, eu não tenho visto essa política e muito menos as autoridades se mexerem para tentar coibir o crime, seja ele organizado ou não. FALA SÉRIO SÉRGIO CABRAL ...

Nenhum comentário: