terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

lLIGAÇÃO PARA O DEMONIO


Em visita ao gabinete da presidente "poste" , o prefeito Eduardo Paes vê um telefone vermelho, com a inscrição 'comando do inferno' em cima da mesa. Muito curioso, ele não resiste e pergunta: - Para que serve esta bagaça de telefone vermelho, presidente? - Ah, com este telefone, falo diretamente com o demonio! - responde a "poste". - Com o diabo? - pergunta o prefeito, assustado. - Sim, com ele mesmo! O único problema é que a conta sai muito cara! 15.ooo mil por minuto! - Nossa! - exclamou o prefeito - muito caro! Mas mesmo assim gostei! Quero um desse para mim! Então o prefeito voltou para o rio, instalou um telefone 'comando do inferno' na sua mesa e foi logo conversando. Conversou duas horas com o demo e, ao final da ligação, a telefonista disse: - São 200 reais, prefeito! - O quê? - gritou o prefeito, surpreso - porque aqui e mais barato do que naquele antro de ratazanas! E O presidente "poste" me disse que esta ligação custa 15.000 mil por minuto! - É verdade! - respondeu a telefonista - Mas a tua chamada é local!

MERCOSUL


ARGENTINA
Eles confundem primeira-dama com chefe de governo, luta-livre com futebol e lamúrias de corno com música. Fizeram uma guerra contra uma ilha habitada apenas por pingüins. E perderam.

PARAGUAI
A rigor não é nem país (é apenas uma feira livre com status de nação). Falsificam tudo: DVDs, cigarros, videogames e a história de Itaipu.

URUGUAI
Também não é exatamente um país, é uma fazenda. 90% da população é vaca. O resto é ovelha.

VENEZUELA
Eles têm certeza de que Simon Bolívar e o Batman são a mesma pessoa. O presidente é uma mistura de Fidel Castro com Didi Mocó. Têm muito petróleo. Eles usam pra beber e tomar banho.

PAÍSES ASSOCIADOS
Bolívia: o presidente é a cara do Zacarias.
Chile: não é país, é molho apimentado.
Peru: você levaria a sério um lugar chamado Frango? Pois é.
Colômbia: vive em função da "farinha".
Equador: não é país, é linha.

E finalmente...

BRASIL
Metade da população passa o dia inteiro batendo tambor pra outra metade rebolar. Têm bananas na cabeça e tocam pandeiro por qualquer motivo besta (epidemia de disenteria, volta da dengue, aumento da inflação, etc). O ex presidente manguaça é um homem singular: nunca acertou um plural. A atual presedente é um "poste desengonçado"

Me digam, como é que o Mercosul ainda não acabou?

E DANDO QUE SE RECEBE


Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar
o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.

Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar

Experimente ser amado...


Luís Fernando Veríssimo

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

MEU VASCÃOOOOOOOOOOOO


Cidade do Samba incendiada:
LIESA decide que nenhuma escola será rebaixada.
galeraaaaaaaaaa vascaínos se reunem para colocar fogo em São Januário"
(brincadeirinha gentem,só para sorrir um pouquinho)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

IMPUNIDADE


O manguaça canabrava mais autoelogiado da história do país vazou, após tentar humilhar seus antecessores com pretensas lições de governar. Daí veio a catástrofe de Teresópolis e de Nova Friburgo, então, seu secretário de Tecnologia foi obrigado a confessar no Congresso Nacional: “Falamos muito e fizemos pouco” — no caso do mapeamento de áreas de riscos e fortalecimento da defesa civil nas áreas atingidas — e em todo o país esse pouco foi quase nada.

O ex-governador Garotinho, divulgou em seu blog que o governo federal disponibilizou 24 milhões de reais para serem utilizados na remoção de moradores destas áreas e o dinheiro foi desviado pelo atual governador do Rio para uma importante rede de televisão, na época da campanha para reeleição.

Como? O dinheiro foi desviado? E daí, não se faz investigação? Não se pune? Onde está o ministério público? Por que ainda não foi usada polícia federal? Um crime como esse não pode ficar sem punição e este julgamento deveria servir de exemplo para todos os gestores da coisa pública que desviam recursos do erário, políticos vigaristas, que por gastarem mal os escassos recursos da sociedade, geram depois: mortes, a carestia, a fome, a prostituta, o menor abandonado e o futuro assaltante, como ensinava Bertolt Brech.

Goebels, no nazismo de Hitler, comprovou que uma mentira falada muitas vezes se transforma em verdade e, maquiavelicamente, o governo que terminou foi um ás no assunto: Mensalão virou golpe das “zelites”, mesmo com vasta documentação e condenação em andamento no STF (espero seja a última vez que escrevo sobre manguaça 51 e seus malefícios e prometo à presidente "poste" talvez seus cem dias iniciais de “trégua”).

Outra lorota para otários: abriu-se a porta da prosperidade, venderam-se ilusões para o povão e até, pasmem, para a elite que o elegeu como guia, em que tudo é fácil por aqui, marolinhas em meio a tsunamis lá fora. Desgraçadamente para os jovens, reforçando a “lei de Gerson”, do menor esforço, da ausência de meritocracia, da malandragem, da megalomania, ao se julgar excepcionalmente melhor que os outros, sem ralar em cima de projetos, de estudos e da penosa preparação contra o que pode vir de pior.

Pobre Brasil. Não somos melhores que ninguém, temos uma Argentina de desvalidos e precisamos investir muito em nossa gente para sairmos do 73º lugar em IDH, para algo próximo ao que somos como economia, oitavo lugar. Isso só se faz com livros, professores, horas de estudo e meritocracia, ou seja, ganha quem tem conhecimento, habilidades e atitudes aprendidas. Na época do blablablá de que éramos uma ilha, nos últimos 5 anos, crescemos menos que a média da América Latina, muito menos que os chilenos, os hermanos, Costa Rica, México, Peru e países pobres da Europa como Romênia, Sérvia e Bulgária. Apesar disso, ao crescermos 7,5% este ano, nos deparamos com o apagão de talentos e de infraestrutura. E a perspectiva? Sem um grande projeto nacional de educação que englobe da escola primária à pós-graduação não teremos chance de brilhar nesta janela de oportunidade que se abre para os próximos 20 anos.

Finalizando, cada centavo do orçamento é importante e deveria ser utilizado para a redenção desta escravidão moderna que nos oprime: teremos de importar já milhares de engenheiros, carpinteiros, pedreiros, mecânicos, pilotos de avião e arquitetos, se quisermos continuar a crescer, enquanto milhões de brasileiros que poderiam ocupar estes postos de trabalho permanecem no limbo. Não é triste?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

ALGUÉM EXPLICA ISSO?

ALGUÉM EXPLICA ISSO?

Neste ano vamos experimentar quatro datas incomuns : 1/1/11, 1/11/11, 11/1/11, 11/11/11 e tem mais!
Pegue os últimos 2 dígitos do ano em que você nasceu mais a idade que você vai ter neste ano e a sua soma será igual a 111 para todos!
...

ALGUÉM EXPLICA O QUE É ISSO?
QUEM SOUBER, POR FAVOR EXPLIQUE À


http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5090368461524945209


http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=16034148905555111611&rl=t

@Vanildacruz

http://br-pt.sonico.com/u/33100805/Vanilda-Cruz

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

UM ENCONTRO SINISTRO


Ontem, encontrei-me com meu cadáver. Sério. Lívido. Compenetrado. Excessivamente gelado. Digo isto porque nada me impressiona mais no meu cadáver do que sua extrema frieza. Nem mesmo a rigidez...

Encontrei meu cadáver num corredor público. Quer dizer, um encontro mórbido num cenário macabro. Como sempre, meu cadáver chegou assim sem cerimônias, estendeu a mão e ficou lá, cara de paisagem, esperando que eu o imitasse. Vagarosamente, disse-lhe oi, fitei seus olhos de imagem e ofereci-lhe as pontas dos dedos. Tudo sem pressa, no compasso da lerdeza circundante.

Vultos passavam ao largo e não davam conta de nossa presença naquele corredor burocrático. A sensação invisível é de que não acrescentávamos nada à pasmaceira ambiental, assim como aqueles fantasmas também nada agregavam à nossa insensatez. Éramos dois insossos flutuando num mar de isopores. Eu e meu cadáver.

Projetava-se no horizonte o fim das vontades;
O fim das querências;
O fim das liberdades;
O fim das carências.

Lia-se no semblante sem alma do meu cadáver a falta de ação;
A falta de atenção;
A falta de tesão;
O excesso de ilusão.

Entre mim e meu cadáver imperava o amor que se foi;
A paixão que passou;
O beijo que marcou;
O gozo que miou...

Sorvíamos, eu e meu cadáver, o gosto amargo do fel;
O torpor da anestesia ambivalente;
O silêncio da madrugada indormida;
O murmúrio do jazigo revisitado.

Algumas lições tiradas do encontro entre mim e meu cadáver:
Não se pode tentar o imponderável;
Não se enxuga gelo no molhado;
Não se derrete toalha no sorvete;
Não se constrói sobre pilares de nada.

Pensava tudo isso enquanto meu cadáver fitava o horizonte como se contemplasse a desconstrução da constituição. Como se descomesse a epiderme espiralada do castelo ambíguo da depressão acasalada.

Por mais que assim sugerisse, eu não conseguia de toda forma embalar-me pela suavidade disforme daquele cadáver prostrado naquela esquina administrativa, como se nem cadáver fosse. Como se fosse uma coisa. Recusava-me, assim, a destruir minhas partes como se imerso numa repentina serpentina de células e neurônios congelados em massa de ectoplasmas.

Meu cadáver, va-ga-ro-sa-men-te, começou a adentrar o mundo depressivo da aridez endêmica em que se transformara, mas eu relutava em seguir-lhe os passos, por mais convincentes que fossem seus desargumentos. Num quase inaudível sussurrar, soletrou então meu cadáver que estava indo embora.

E se despediu sem maiores cerimônias.