segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

DEPRÊ


Todo mundo sabe o que é depressão. O que todo mundo não sabe é que, segundo a Organização Mundial de Saúde, em duas décadas a deprê será a doença mais comum no mundo.

Comum e democrática, pois atazanará, quase igualmente, ricos e pobres.

Diante do quadro negro retratado pelo estudo, que naturalmente obra pela seriedade, é bom o companheira "presidente "poste" se antecipar e prevenir logo, instituindo o Bolsa Psicanalista — que é pra gente ir tratando de eventuais deprês e suas neuras afins no conforto de um bom consultório.

O bom senso indica que o tratamento via SUS será um desatino.

Seguindo o raciocínio lógico, meu amigo Sergio Cabral bem que podia generalisar o Poupança Jovem, liberando um $$$ também pra gente mais avançada. Pra complementar o tratamento no botequim, o único lugar do mundo onde todos, sem distinção de credo, cor, raça, sexo e idade, podem tudo, inclusive dar um chute na deprê – pelo menos enquanto durar o porre.

E se não for pedir d/+, sugerimos o senhor Roberto dinamite incluir no preço do ingresso uma sessão no psicanalista, como bonus, quando de clássicos com o botafogo, flusão ou urubuzada. É que tem pintado muitos vascainos como euzinha na deprê após os jogos.

Meu amigo neurologista doutor Alcir (hospital dos servidores -Rj), da a missão, uma receita caseira que é tiro e queda contra a depressão, pelo menos a masculina – desde que fielmente observada ao pé da letra.

Seguinte: ir nas escolas de sambas, atrás de mulher, à praia, atrás de mulher. Ao shopping , atrás de mulher. Ao restaurante, atrás de mulher. E, finalmente, ir ao boteguim todo santo dia, atrás de mulher.

E em tudo dando certo, como dois e dois são quatro, dar ao menos um creu por dia. Vai pelo meu miguxo doutor, 171: não sobrará espaço em sua agenda para ... porra nenhuma de deprê.

Digo e repito: o homem que cuida bem das suas cabeças e vai lá no fundo de todas as formas, e todas as brechas que lhe apresentam, não anda por aí dando sopa pra depressão.

É científico, rapá!

Vai na boa, sem o peso da obrigação de abater a lebre logo na primeira investida. O bom vivant também se realiza na fantasia. Que, aliás, diga-se de pasagem, te permite dar um chute em quem você quiser sem gastar um dólar furado.

Assim, nos dias em que você não pegar nem resfriado – e que infelizmente não são poucos —, dê asas ao imaginário. No conforto do seu banheiro você pode dar quantos creus quiser nas mulheres frutas, sem nenhum risco de os djs ficarem sabendo.

Ah!, sim. Ajuda muito se você tiver 171. Se não tiver, também não é para desesperar. Aquele comercial do curso de língua — língua pra falar, fique bem claro — é o código. É só tascar um beijão e não desgrudar mais.

Enquanto você estiver beijando, não tem que conversar.

O negócio é se precaver, amigo(a). Contra a deprê, todo cuidado é pouco.

Falei e disse? Rsss

domingo, 30 de janeiro de 2011

HEEEEELLLLOOOOUUUUU!!! QUEEERIIIIIDOOOOOOOS!!! EDUARDO PAES VS SÉRGIO CABRAL... AAACOOOORDAAAAA!


A maioria dos órgãos governamentais, em todos os níveis, municipais, estaduais e federais, não param de apresentar suas realizações e os progressos alcançados. De fato, nas áreas da tecnologia, ciências, informática e medicina aproximamo-nos dos países desenvolvidos e disso podemos nos orgulhar. Apesar das dificuldades financeiras, da burrocracia que tudo emperra e a complicada tramitação da autenticação do progresso contra as quais o desenvolvimento deve lutar, nossa elite intelectual não desanima e, aos trancos e barrancos, por próprio esforço, amiúde sem nenhum apóio oficial, os resultados aparecem.

Essa política de “substituição”, aliás, é uma das características dos governos brasileiros: incentivar a participação popular, o voluntarismo e a ação popular para realizar o que os órgãos oficiais, apresentando desculpas pouco aceitáveis, deixam de fazer. Assim a população arruma estradas, pavimenta as ruas, instala o sistema de saneamento, constrói poços artesianos, edifica casas populares, assegura a travessia das rodovias para os estudantes com guardas voluntários.

Tudo isso parece interessante, no entanto, o dinheiro público arrecadado com impostos salgados nem sempre são utilizados para o bem público e sabemos que parte do que é arrecadado é desperdiçado em obras desnecessários ou pior ainda, em desvíos para os bolsos de alguns ladrões engravatados. Há inúmeros processos contra o enriquecimento ilícito de centenas de políticos e muitos dos que são acusados sequer são processados em função de acordos políticos de bastidores.

Essas pessoas ridicularizam o “povo inocente” que acredita na propaganda alardeando a tal “governança participativa”, a qual nada mais é que o engodo dos que mandam e desmandam, a seu bel prazer, com o dinheiro do erário público, leia-se: com o dinheiro dos impostos pagos pela população honesta.

E aqui entra em cena o realismo. Os resultados científicos que enaltecem o nosso país só serão consolidados, ampliados e universalizados se houver um sistema de educação à altura. Não é suficiente termos ótimas universidades para a formação de nossos cientistas e técnicos, é preciso que haja uma educação doméstica e escolar visando o respeito mútuo, a honestidade, a ética, a sinceridade, a colaboração, a solidariedade e a responsabilidade, inclusive para com os deveres sociais. Nossas escolas preparam nossos filhos para o mercado competitivo, para o egoísmo, para o beneficio próprio em detrimento dos outros.

Cada vez mais a famosa “Lei de Gérson” que é levar vantagem em tudo vigora na mente das pessoas como se a desonestidade fosse o caminho para o sucesso. Nosso grande problema não é somente a falta de escolas, mas sim escolas de qualidade que preparem seus alunos com valores universais reconhecidos por todos os povos, e não somente conhecimentos técnicos para serem mais uma peça na engrenagem do processo produtivo.

Como se isso não bastasse, os estudos no nível fundamental são de péssima qualidade; os professores têm uma formação precária, além de mal-remunerados; os alunos terminam os seus cursos semi-analfabetos ou analfabetos funcionais, sem entender o que leram; não há a mínima preocupação para a educação moral e para a cidadania; a pobreza e a miséria tende a se agravar com a concentração da renda, não permitindo uma convivência pacífica e um lar onde se aprende a ser gente de bem. Resultado: ninguém é de ninguém, “cada um por si e Deus por todos” ou em outras palavras “o mundo é dos espertos!”

Costumam-se aduzir, para justificar de alguma forma o nosso atraso em matéria de educação, argumentos históricos, geográficos e econômicos. A descoberta (invasão) do Brasil por Portugal, o sistema escravista com a exclusão dos escravos de toda e qualquer possibilidade de instrução, o clima tropical predominante induzindo à indolência, a pouca valorização dos professores, a falta proposital de investimentos e a ausência da aplicação de verbas públicas para a melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis, as sucessivas crises econômico-financeiras são quase sempre citados como as razões de nossa desvantagem em relação aos países desenvolvidos.

Sabemos, no entanto, que todos esses argumentos não chegam à raiz do problema. Já pensaram que desastre não seria para os políticos se a maioria do povo brasileiro não só soubesse ler e escrever, mas compreendesse o que está escrito ou falado, soubesse ler nas entrelinhas e percebesse o significado das reticências e tivesse a capacidade crítica para separar o trigo do joio?!

E a questão não é de hoje. Vejam só esta citação: “...toda essa gente que, inculta e ignorante, se sujeita a vegetar, se contenta em ocupações inferiores, sabendo ler e escrever aspirará outras coisas, quererá outra situação e como não há profissões práticas nem temos capacidade para criá-las, desejará também ela conseguir emprego público. (Assim) aqueles analfabetos que não se sentiam humilhados cavando a terra ou fazendo recados, quando souberem ler e escrever e comentar os acontecimentos políticos já não se haviam de submeter à velha profissão”. (Carneiro Leão, Brasil, 1916. Citado por Vanilda Paiva (que ñ sou euzinha) rsrs... (História da educação popular no Brasil, 1983, p.92).

Assisti na TV há algum tempo um programa histórico com um título curioso: “A república do Brasil foi declarada na cama”. O Marechal Deodoro, que encabeçava o movimento republicano, ficou doente e acamado, exatamente nos dias decisivos da proclamação. Quando os seus correligionários foram avisá-lo que o maior opositor da República ia assumir o cargo de primeiro-ministro e pediram orientação para o que fazer, o Marechal Deodoro se ergueu um pouco na cama e disse: “Avisem o povo que a República está declarada”. E assim aconteceu.

De maneira semelhante, o artificialmente prolongado atraso educacional do povo brasileiro não se explica pelos argumentos acima citados, e sim, por uma simples entrevista. É um fato curioso e deprimente ao mesmo tempo.

Aconteceu assim: nos anos 90, quando o parlamento brasileiro discutia a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) que deveria orientar todo o nosso sistema educacional, dezenas de repórteres de jornais saíram a campo para entrevistar os parlamentares. Tiveram o cuidado de procurar saber a opinião de políticos expoentes das mais diversas ideologias (se as há no Brasil?!) e sucedeu o milagre: total unanimidade. Todos eles se dispuseram a gravar entrevista, repetindo, feito papagaios, o já escrito no documento do seu partido referente à educação. No entanto, em conversa amigável, distante de gravadores, a conversa era outra.

À pergunta que lhes foi proposta e que tinha o mesmo conteúdo embora se usassem palavras diferentes: “Qual é o seu verdadeiro pensamento a respeito da educação?” A resposta veio didaticamente igual, mesmo que com frases e floreios diversos: “Falar de educação, prometer verbas e investimentos, acenar com leis que aperfeiçoem o sistema e elevem o nível educacional de nossa população é o melhor cabo eleitoral da atualidade. O candidato que fizer isso certamente ganhará grande número de votos. Ah, depois...? Depois a gente esquece o assunto (sic!!!)”.

Simples, não é? Está tudo explicado. Isso nos permite entender por que temos um sistema educacional viciado, autoritário, segregacionista, elitista e capenga que privilegia a competição e negligencia os valores básicos da convivência humana.

Nos orgulhamos com o aumento constante do nosso PIB, com a diminuição das taxas de Juros, o equilíbrio do câmbio e da nossa moeda, mas não nos empenhamos a formar cidadãos honestos, comprometidos com o bem coletivo e com a preservação da natureza. Estamos vivendo num mundo de fantasia, num otimismo sem fundamentos, não conseguimos vislumbrar, nem mesmo a médio e a longo prazo, uma real melhoria da situação em que nos encontramos atualmente se a base da educação não for modificada. A tarefa é árdua, mas tem que ser enfrentada. Avante Brasil!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O ANO QUE A COBRA FUMOU NO BRASIL


chegamos ao final de 2010, ano em que a cobra fumou crak no Brasil. Perdemos a Copa da África. O mundo continuou em sua crise econômica gerada pela ascensão chinesa. Tivemos a eleição presidencial mais vil desde o processo de redemocratização e vimos um "poste"ser eleita. Certamente tudo isso constará nas análises e retrospectivas da grande maioria dos analistas e colunistas do país e nem vou me atrever a dividir com eles esse quinhão. Afasta de mim esse cálice. Prefiro ficar com as cagadas. E três grandes momentos ilustram a “defeclopédia” de 2010.

O primeiro fato digno de registro foi o dono do baú Sílvio Santos, em plena campanha eleitoral, ter visitado misteriosamente o ex presidente mollusco etanol no Palácio do Planalto, na semana seguinte ter colocado o SBT em declarada campanha pró-"poste" – chegando a criar o fatídico episódio da bolinha de papel na cabeça do candidato José Serra, desmentido horas depois pelos grandes jornais e emissoras do país – e, na semana seguinte, abocanhar um empréstimo de R$ 2,5 bilhões para salvar o Banco PanAmericano da falência. O dono do Baú, mesmo com essa dívida monumental, continua dando suas famosas gargalhadas e jogando cédulas de Real em forma de avião para a galera, numa clara evidência de que pão e circo são as atrações favoritas do humilhado povo brasileiro.

Dias depois da "poste" vencer o pleito presidencial, a Câmara Brasileira do Livro anunciou que o Prêmio Jabuti 2010, a maior premiação literária do país, seria entregue ao cantor e compositor Chico Buarque pelo romance “Leite Derramado”(agora não adianta chorar mais por esse "leite derramado",é limpar daqui a 4 anos a porra do chão). Não por acaso, Chico sempre foi o principal porta-voz do comando dos vermelhos (PT) junto à classe artística e atuou maciçamente nela como cabo eleitoral da "poste". Deu-se o inferno. Em outubro, a CBL havia anunciado os vencedores nas subcategorias e a obra de Chico Buarque ficara em segundo lugar, sendo vencedor o grande jornalista Edney Silvestre com o romance “Se Eu Fechar os Olhos Agora”. Tampouco por acaso, o jornalista é funcionário da toda poderosa venus platinada, que demonstrou uma tendência pró-Serra na disputa eleitoral. Resultado: de forma suspeita, no início de novembro, a CBL anunciou Chico Buarque como o grande vencedor do ano.

Ao contrário do que gosta de pensar mollusco etanol, como a opinião pública não é ele nem o comando dos vermelhos (PT) , milhares de brasileiros indignados com os critérios da premiação e com a vitória duvidosa – e talvez política – de Chico Buarque, assinaram a petição on-line “Chico, Devolve o Jabuti!”. Alheio à discussão, o cantor recusou-se a acatar o pedido da multidão e não devolveu o prêmio, que inclui um cheque de R$ 30 mil. De quebra, o livro será transformado em peça teatral e o Ministério da Cultura, antes mesmo da existência do texto, já aprovou sua captação de recursos, através da Lei Rouanet, no total de R$ 1,5 milhão. Mas essa é só uma parte da fatura que o dinheiro do povo irá pagar. Segundo denúncia da revista Veja, “entre 2010 e 2011, a Caixa Econômica Federal irá despejar R$ 9,5 milhões em projetos que celebram Chico Buarque”. Para finalizar essa relação de total conflito de interesses e tráfico de influência, Anna de Hollanda, irmã caçula de Chico, foi escolhida pela presidente "poste" para ser a nova ministra da Cultura.

A última grande desgraça de 2010 ficou por conta do rei Roberto Carlos. Há 36 anos o cantor e compositor integra a programação desta época do ano. Mesmo com pérolas da música popular brasileira no repertório, a mesmice dos shows vinha definhando sua audiência e encerrará 2010 com sua duvidosa majestade em xeque-mate. A realização de seu espetáculo na famosa praia de Copacabana, na noite de Natal, irritou os cariocas e deixou os moradores ilhados após uma equivocada decisão da Prefeitura, impedindo todos os acessos ao gigantesco bairro. O resultado foi uma avalanche de protestos e, apesar do contrário propalado, o absoluto fracasso do evento, onde compareceram cerca de 200 mil pessoas, apenas 20% do público de 1 milhão de pessoas que era esperado. Isso sem contar a lebre que corre relatando que o show teria custado entre R$ 1,5 e R$ 2 milhões aos cofres públicos, valor alocado sem processo licitatório e com concessão exclusiva à toda poderosa venus platinada. Quando nada, esse foi o pior show de fim de ano da carreira de Roberto Carlos e já é uma mancha em sua trajetória, bem como no caminho político do prefeito fanfarrão Eduardo Paes.

E como 2011 já chegou, deveríamos estar imbuídos dos melhores sentimentos e das mais nobres expectativas. Mas a lucidez nos chama à realidade. O que de bom podemos esperar de um governo "poste"que já começará com uma equipe, escolhida a dedo pelo comando dos vermelhos (PT), por mollusco etanol e José Sarna? O que esperar de ministros que nem sentaram na cadeira e já carregam escândalos como o recente surubada-motelgate do titular do Turismo? O que esperar de um poder legislativo cada vez menor e agora com excelências como o palhaço Tiririca e o jogador Romário lado a lado com os antológicos picaretas Paulo Maluf e os vários mensaleiros reeleitos. Algo me diz que 2011 será o ano em que a drogada cobra fumadora de crak, tautologicamente, engolirá o próprio rabo. Que passe logo,esses 4 anos!

sábado, 15 de janeiro de 2011

NOSSOS INIMIGOS ESTÃO NO PODER ... PARTIDÃO PARASITA (PMDB) VS FALANGE DOS VERMELHOS (PT)


A presidente "poste" precisa criar, com urgência, seu 38º ministério. Ultrapassamos todos os limites da paciência, da leniência e do bom senso. Não há mais a menor possibilidade de continuarmos como estamos. O poder executivo virou indústria de crimes, o poder legislativo é um bacanal federal – e agora usa nosso dinheiro até pra pagar noitadas em motel para deputados – e o poder judiciário, onde estão os maiores salários do país, comporta-se como um berçário de vagabundos e um cemitério de togados à toa. É urgente, é premente a criação do ministério de estado da vergonha na cara.

É uma vergonha – ou falta dela – perceber a capacidade que um mau político tem de desconstruir toda sua trajetória em questão de dias. Só na primeira semana do governo "poste", o ministro da defesa, Nelson Jobim, conseguiu arregimentar quase a totalidade dos cenários tétricos da política nacional. Ilustre representante do PMDB, o ministro humilhou e desdenhou da inteligência do povo, decidiu fazer puxassaquismo com dinheiro público e viu desvelada a iniquidade de sua gestão em uma denúncia da toda poderosa venus platinada. E imaginar que esse homem já foi presidente do Supremo Tribunal Federal. Fica claro que a Suprema Corte brasileira tornou-se um forno de elementos duvidosos.

Enquanto enfiava goela abaixo do brasileiro um suspeito convite para justificar as férias do ex-presidente "51" e sua família de recente diplomatas – bancadas com dinheiro público – em uma instalação do Exército no litoral paulista, o ministro Jobim autorizou a compra de artigos de luxo para equipar o Forte dos Andradas, cinco dias antes dos molluscos 51 da Silva desembarcarem nas praias privativas dos militares no Guarujá. Vamos colocar na ponta do lápis: quanto dos impostos que o povo brasileiro é obrigado a pagar irá consumir a pajelança do ex-presidente "51" e sua família mollusco? E mais: tratando-se de um convite especial e pessoal feito pelo ministro – que queria fazer uma média com o "51" para forçar sua permanência no governo "poste" – por que Nelson Jobim não paga essa fatura "mollusca 51" do próprio bolso, ao invés de usar dinheiro público? Onde está a vergonha na cara, minha gente?!

Para piorar um pouco mais, no último domingo, a toda poderosa venus platinada colocou no ar uma matéria que eu sempre estou comentando aqui,uma coisa devastadora para o ministro da defesa. O repórter Eduardo Faustini, entre o Natal e o Ano Novo, passou tranquilamente pela fiscalização dos principais aeroportos e embarcou em todos os aviões com uma réplica fiel de um fuzil AR-15, um quilo de açúcar num saco transparente para simular cocaína e R$ 100 mil em dinheiro cenográfico. Tudo dentro de uma mala. Ninguém, absolutamente ninguém – e isso é assustador – percebeu. Constatou-se, portanto, que os aeroportos brasileiros não oferecem qualquer segurança aos passageiros e ao país. Os terminais, a Infraero e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estão sob a batuta do excelentíssimo ministro Nelson Jobim. Fica a pergunta: isso é gestão da Defesa de quem? Dos interesses nababos da família Lula? Porque dos brasileiros certamente não é. Vergonha na cara, minha gente. Vergonha na cara.

E se alguém tinha alguma dúvida de qual era a porta de entrada do tráfico de armas e drogas no Brasil, não há mais o que questionar. Assim como comprovou a reportagem, qualquer pessoa pode entrar e sair dos aviões e dos aeroportos brasileiros com armas, drogas e grandes volumes de dinheiro sem o menor problema. Não há credibilidade, fiscalização, Polícia Federal ou qualquer outra autoridade capaz de perceber – quiçá impedir ou prender – um bandido transportando armas e drogas livremente entre os Estados da Federação ou prestes a sequestrar uma aeronave e colocar em prática um ataque terrorista. Vergonha na cara?! O que é isso?

É importante observar que deixar o país e os brasileiros à mercê da insegurança é uma estratégia capitaneada pelo partidão parasita(PMDB) com apoio da falange dos vermelhos (PT). É a tática da dona de casa que deseja um aparelho de jantar novo e começa, distraidamente, a deixar cair e quebrar a louça antiga. O partidão, tendo como porta-voz o governador Sérgio Cabral – correligionário do ministro Jobim e de quem recebeu aquela “ajuda” nas pseudoinvasões das favelas cariocas – quer a privatização dos aeroportos brasileiros. Mas como justificar as vendas se a presidente "poste" falou tão mal e utilizou as privatizações como bandeira de sua campanha eleitoral? Simples: abandona-se ao descaso e à insegurança, deixando-os apodrecer, e depois coloca-se em leilão por uma pechincha. O mesmo vem acontecendo com os Correios, sob gestão fisiológica, que nos últimos anos perdeu qualidade, credibilidade e virou antro de escândalos de corrupção. Privatizar os aeroportos e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é uma prioridade do partidão parasita(PMDB) e da falange dos vermelhos(PT). Mas e a vergonha na cara, fica onde?!

Pelo visto, não há limites para a absoluta falta de vergonha na cara dos políticos brasileiros. Brincam com a vida e com o dinheiro do povo. Deixam-nos no inferno da insegurança e do descaso. Fazem sacanagens grotescas com os cidadãos. Esculhambam a honestidade de uma nação. Desdenham daquilo que nos é mais caro. E se bobear, nossas excrescências políticas vão abrir licitações para comprar a vergonha na cara superfaturada que não lhes é nata. Afinal, no Brasil, dinheiro público é fácil e é dinheiro de ninguém. Ou pior: apenas de alguns.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

NATUREZA EM FÚRIA OU DESCASO?


Venho falando há anos da irresponsabilidade, para dizer o mínimo, do poder público, no que diz respeito à ocupação de áreas de risco em nossas cidades. Tenho denunciado repetidas vezes o descaso de nossas “autoridades”, que autorizam a construção de moradias em lugares que jamais poderiam comportar benfeitorias.

Com mais uma grande tragédia, aqui no Rio de Janeiro, que tem suas encostas despencando com chuvas torrenciais, causando a morte de centenas de pessoas que moram naqueles locais de alto risco. Mais pessoas, em nível nacional, têm denunciado a má adminstração pública das áreas de risco, como geólogos, ambientalistas, ecologistas, etc.
Repórteres da televisão foram verificar como está a situação nos locais onde já aconteceram tragédias nos últimos anos, em nosso Estado , e o que foi constatado é que não só não se fez nada, como as construções em áreas perigosas continuam.
A verdade é que é crime o que vem acontecendo, pois o poder público de nossas cidades não faz nada para coibir a ocupação de áreas que não devem ser usadas para construir residência. E mais: como no caso daqui do Rio, o próprio poder público fez pior, depositando lixo na encosta do morro, por muito tempo, transformando a área em lixão e depois autorizando que as pessoas usassem a área para morar.

As pessoas estão morrendo, vítimas de deslizamentos de encostas, estão sendo feridas e perdendo tudo porque não foram impedidas de ocupar lugares proibidos. É não me venham dizer que não é isso, pois nesses lugares há luz, água, há urbanização e não é de duvidar que as pessoas ali estabelecidas estão pagando IPTU.

Então os administradores que permitiram as ocupações ilegais deveriam ser responsabilizados.
Esperemos que, pelo menos daqui para a frente, isso seja corrigido. E que a médio prazo, aqueles que já estão nas áreas de risco sejam realocados. Para que não aconteçam mais tragédias como as que está acontecendo aqui no Rio e como as que aconteceram em Sampa, Itajai, Blumenau e em outras cidades.

E, cá para nós, que os políticos não queiram colocar a culpa também na natureza. O que está acontecendo é apenas resultado do pouco caso e desrespeito do ser humano para com o seu meio ambiente e da incompetência em administrar.

A lista das humilhações e falta de respeito dos nossos governantes, a estas familias que moram em encostas, lixões, é tão grande que nem pensaria em tentar colocá-la aqui. Mas taí uma amostra da tragedia(o prefeito Eduardo Paes, proferiu que não deslocaria moradores que moram em encostas,que bastaria um help pelo celular,dizendo: "fogem galera que lá vem dona natureza em fúria"). Então prefeito, vc só não contava que mamãe natureza, não possui celular, não brinca de policia & ladrão, não e mulher de recados, ela sempre vai vir em busca do que pertence a ela de fato e de direito,e dane se o mundo!

Assisto os noticiários das enchentes em todo o Brasil e fico preocupada. Os repórteres comentam as tragédias como se fossem meros fenômenos climáticos contra que os seres humanos nada podem fazer. Dizem que choveu de modo excepcional, ao mesmo tempo em que mostram pessoas apontando até onde a última enchente subiu, na mesma altura da atual. São apenas 12 meses entre as tragédias. Será que não se aprende nada?

A televisão enfoca os dramas particulares, das famílias que perderam tudo, dos pais que perderam os filhos, animais arrastados, morros desabando sobre as casas chiques. Ratificando a gravidade da situação: afetou até gente rica! Como se tudo fosse evento natural, inevitável. Os repórteres insinuam que é a mamãe natureza se vingando dos maus-tratos. É Gaia, o planeta vivo, que reage aos ataques humanos. É o aquecimento global. Pode até ser que seja. Mas certamente é apenas parte da história. O que a televisão não mostra é que tudo isso poderia ter sido evitado, ou minimizado drasticamente, se as pessoas e, principalmente, o poder público, tivessem feito a sua parte.

Depois das várias e recorrentes enchentes, de Norte a Sul do país, já é tempo de mudar a forma de agir. As pessoas devem ser convencidas a abandonar as áreas de riscos não por celular, mais orientando que a casa onde reside, e uma "roleta russa" a qualquer momento, se os elementos se recusarem a sairem, ai sim entra o "choque de ordem", porque já se torna caso de policia. A Constituição de 1988 obrigou os municípios brasileiros a desenvolver planos diretores versando sobre a ocupação e uso do solo. Falta vontade política para implementá-los. Há preceitos universais que, se forem seguidos, reduzirão drasticamente das catástrofes.

Por exemplo: não é permitido construir nas margens dos rios nem nas encostas. Não é possível cortar os morros de qualquer forma, com taludes inviáveis, pois nas primeiras chuvas virá tudo, literalmente, por água abaixo. Por que o poder público permite a construção de casas em lugares sabidamente invadidos por enchentes no passado?

Onde estão as barragens de cabeceira dos rios que cortam as cidades?

Temos barragens que, comprovadamente, seguram as águas, evitando enchentes. São barragens capazes de segurar milhões de metros cúbicos de água para depois liberá-las lentamente. Evitam enchentes, regularizam a vazão dos rios e ainda geram energia. Por que nada disso foi feito na bacia do Itajaí? Por que o curso dos rios não foram retificados, acelerando o fluxo das águas? Onde estão os muros de arrimo nas encostas e nos cortes das estradas? Onde estão as canalizações para dar vazão às águas, não nos dias normais, mas nas enchentes excepcionais?

Até quando os políticos vão continuar a fazer média em época de eleições, prometendo regularizar invasões e ocupações em áreas de risco. Podem anotar: daqui a um ano, teremos esquecido essas tragédias. E tudo voltará ao normal. O rio será mais uma vez domado, acomodado em leito estreito. As barragens serão esquecidas no emaranhado das questões ambientais. E tudo ficará em paz, até que venha uma nova tragédia, dita “natural”, e os repórteres, sem memória, sairão de microfone em punho relatando tragédias e dramas humanos, sem saber que foram anunciados e que são totalmente evitáveis.



Há séculos atrás tinha uma mídia com pernas curtas, o que dificultava ao grupo de trabalhadores saber o que se passava na sociedade como um todo, qualquer tipo de mobilização geralmente era vista anos após ter terminado.
Hoje a classe trabalhadora tem acesso a vários meios de Comunicação diferentes, o que torna difícil selecionar o que é fato do que é especulação.
Portanto NÃO SE DESVIE !!! Pode ter certeza absoluta ! (com a licença do pleonasmo), que: A terra não vai ser Invadida por marcianos, 2012 é somente um filme de ficção científica, Michael Jackson, Elvis e Tim Maia não levantarão do Caixão, nem para passear no cemitério e Jesus Cristo pode até voltar, mas com certeza não será antes da Terceira Guerra Mundial

sábado, 8 de janeiro de 2011

LARRY VANN - Sitting In Limbo

TEMPO...TEMPO...TEMPO


Conheço uma galera de gente que dizem nunca ter tempo para fazer as coisas mais necessárias. Sempre ocupadas demais, não sabem com quê. Nenhum momento disponível para escrever um e-mail, um bilhete, para uma palavra de amizade a um parente ou a uma pessoa amiga. Nenhum minuto para dar um telefonema de parabéns ou mesmo dizer qualquer palavra amável a alguém que teria grande alegria com essa atitude. Nenhum segundo para uma leitura proveitosa, para visita a um site, para um acréscimo ao conhecimento de utilidade, para um brilhozinho na cultura e na atualização do que anda acontecendo no mundo. Conheço uma galera de gente que só têm olhos para o que nada acrescenta de melhor à própria vida. Conheço-as e tenho pena de todas elas, pobres coitadas...

É que não existe nada no mundo mais importante do que o tempo, a correta administração do tempo, esse ente incompreensível que só é longo quando a criatura vive e ou se encontra mergulhada no sofrimento e na dor. O tempo passa devagar só nas horas em que ele deveria correr mais depressa, quando estamos na angústia da espera de que ele logo se acabe, seja no leito da doença, seja na fila interminável que nunca anda. É difícil dispormos de tempo para todos os compromissos, mesmo aqueles bem distribuídos na agenda mental ou até na de papel ou do computador, principalmente aquele tempo que costumamos dizer que vale ouro, patrimônio sagrado que ninguém tem direito de malbaratar sem graves danos.

“Há quatro coisas que não voltam atrás: a pedra depois de solta pela mão, a palavra depois de proferida, a ocasião depois de perdida, e o tempo depois de passado”. Não me perguntem quem disse isso, que foi um tal de H. Riminaldo, que não sei quem é... Mas, que ele está certo, isso está, inclusive por mais isso: “A maior parte do nosso tempo, passa-se a passar tempo”. Trezentos e sessenta e cinco dias do ano podem ser comparados a trezentas e sessenta e cinco áreas de plantio, cotas igualmente distribuídas para cada um em particular e para todos em conjunto, cada qual com certa liberdade de cultivá-las, dependendo do modo de pensar e agir.

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu”, diz o Eclesiastes no início do capítulo três. “Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de ri; tempo de prantear, e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de fartar-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de estar calado, tempo de falar; tempo de amar, e tempo de aborrecer; tempo de guerra, tempo de paz”.

Assim, há tempo para tudo, para a sublimação do santo, para a beleza do ato heróico, para a grandeza do sábio, para a angústia do penitente, para a provocação, para a alegria da simplicidade e até para a crueldade do malfeitor de qualquer grau. É o tempo um caudal de angústias e de tribulações para quem não saiba vivê-lo, ou simplesmente um limbo de inexistências par quem o deixe passar sem idéias do que fazer. Tempo é mar de ondas que nunca voltam, é chuva que passa sem obstáculos, um relógio de corda sem fim...

E como você teve tempo de terminar... Perdoe-me se tomei muito do seu tempo!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Lenine - "É O Que Me Interessa" - Trama Radiola 30/08/09

Gwen Stefani - The Sweet Escape ft. Akon

KINGS OF LEON - USE SOMEBODY HQ (with lyrics)

overkill- by men at work (with lyrics)

O PINGUÇO & OS 300 PICARETAS


Chegou ao fim a era do presidente metalúrgico, quase analfabeto, retirante nordestino e monoglota com grandes dificuldades em seu idioma pátrio. Também chegou ao fim o governo do mollusco, que se acha o cara mais amado e popular da história da República, dos panacéicos avanços sociais e do silêncio opressivo das opiniões. Chegou ao fim a administração campeã em inaugurações de pedras-fundamentais, obras imaginárias e das verdades inventadas. Apaga-se a luz da ribalta onde o artista desfiou seu novelo, sempre cercado de uma plateia de picaretas pronta a rir, aplaudir e endeusar qualquer macaquice da estrela-mor.

Acabou o tempo do falso ineditismo, do nunca antes na história deste país. Acabou o tempo do tal cara que refundou o conceito de eleitor e de cidadão, transformando-os em beneficiários ou despossuídos. Fecham-se as cortinas para o espetáculo do ator que chancelou o top-top e os recursos não contabilizados, que abraçou carinhosamente bandidos, mensaleiros e sanguessugas e que beijou a mão de reis, rainhas e, sobretudo, dos oligarcas feudais brasileiros. A contagem regressiva dos últimos minutos de 2010 também são a poeira de tempo que marcará nosso adeus eloquente ao Ali-Babá tupiniquim. Pena que os quarenta ladrões ainda continuarão soltos e na ativa. Por pouco tempo, espero.

Há exatos oito anos, o Brasil festejava o fim da linha de um presidente letrado e de didática e diplomática economia. Meu querido Fernando Henrique Cardoso deixou o Palácio do Planalto com a popularidade em baixa e sob intensos protestos à sua gestão. Isolou-se. Viu seus sucessores tucanos serem aniquilados pelos insuportáveis petralhas da falange dos vermelhos e, principalmente, pelo mollusquismo. Mas, com a pertinência do tempo ultradinâmico que vivemos, quis a História que seu legado fosse rapidamente reconhecido e consagrado, mesmo que a despeito da cambadas dos petralhas x partidão parasita que atualmente governa o país, os corações e as mentes. Em seu silêncio contemplativo, FHC é um dos homens mais importantes da contemporaneidade.

Farsa criada por uma esquerda que provou-se dialeticamente corrupta, mollusco ainda acredita que dominará o curso das páginas históricas. Acusa de loucos aqueles que discordam de sua autoproclamada opinião pública. É a glória dos nauseabundos professores marxistas que infestam nossas escolas e universidades e que, mesmo laureados, continuarão a ganhar tão pouco quanto sua teoria falida. E Lula, o homem, não o molusco, verá seu império prestidigitador ruir. Ainda que seu nome, inconstitucionalmente, substitua Tupi, continuará no fundo do poço de si mesmo, fã de sua própria imagem e iludido com o altar de deus por ele criado e de onde considera-se inamovível. Por algum tempo permanecerá no imaginário de sua quase unânime e duvidosa popularidade. Mas o tempo ser-lhe-á cruel. Passará à História como um bufão, ufano e pinguço, titular do governo mais larápio e bravateiro que esse país já conheceu.

É na Inglaterra do século XVI, às margens de sua Era de Ouro, que encontramos uma grande lição sobre o poder e a memória do povo. Ao ser preso por sir Francis Walsingham, acusado de traição e conspiração contra a rainha Elizabeth I, em 1571, o quarto duque de Norfolk disse: “Corte minha cabeça. Faça-me um mártir. Mate-me e todos jamais se esquecerão de mim”. Muito sábio e perspicaz, Walsingham ordenou sua prisão e, antes do machado cair sobre o pescoço de Norfolk, concluiu: “Sim, eles vão esquecer-te”. E podem apostar: mesmo que sua alcunha cefalópode emplaque um poço de petróleo, mollusco será esquecido. Ou pior: se lembrado, o será por suas bizarrices, pelo populacho de suas ações e expressões e pelo ufanismo que o consumiu no poder. Finalmente seus acéfalos dias de poder chegaram ao fim. Adeus, presidente mollusco pinguço!