domingo, 30 de novembro de 2008

VIVEMOS NUM MUNDO PARA O BEM E PARA O MAL::



Aproeza vai fazer quarenta anos. Foi no dia 20 de julho de 1969 que o mundo ficou em estado de estupefação. Neil Armstrong, a bordo da nave Apolo XI, alunissava e, em território lunar, fincava a bandeira norte-americana, anunciando a grandiosa conquista. Para algumas pessoas, a Lua nunca foi tocada, contradizendo todas as imagens.

Continua intacta em sua pureza original. É o caso, por exemplo, da minha secretária que presta inestimáveis serviços à minha família, lavando e passando. A Lua para ela é de São Jorge e ponto final.

Nenhum extralunar (ou lunático) conseguiria, em tempo algum, com seus objetos voadores e suas roupagens robóticas, desancar a posição inconteste do santo. E não apenas a minha doce secretária duvidou do feito.

Alguns estudiosos do assunto publicaram coisas sérias sobre o que chamam a fraude do século. Pensando bem, o que restou de tão onerosa e difícil missão? Algumas amostras de pedras e poeira e a descoberta de um mar seco, denominado Mar da Tranqüilidade...

E o Supremo Tribunal Federal baixou súmula vinculante que define, de forma claríssima, a vedação constitucional à nefasta prática dos que ocupam posições importantes, de alojar parentes em cargos remunerados pelos contribuintes, sem que fossem submetidos a concurso público.

Acreditei sinceramente que haveria demissões em massa e que estaríamos para sempre livres destas intervenções imorais que fazem do serviço público um negócio de família. Qual o quê!

O que surgiu no Congresso Nacional foi uma brincadeira de gato e rato e uma alucinada corrida para buscar brechas na lei e garantir o vergonhoso patronato do nepotismo. Se depois desta você ainda acredita na moralização do serviço público, parabéns! Afinal, a esperança não deve morrer, ainda que a realidade nos dê respostas diversas daquelas que esperamos.

Há quem não acredite, mas a crise econômica mundial está aí, acelerando o coração do mundo e gerando mil reviravoltas no cérebro dos economistas. Infelizmente, o problema também é brasileiro. Vivemos num mundo globalizado para o bem e para o mal. Quando os ventos da bonança econômica sopram para o lado de lá, chegam até aqui. Quando a coisa fica tempestuosa, sofremos também os efeitos. O nosso presidente e sua equipe econômica (vamos acreditar) estão tomando medidas corretas para amenizar a crise que, certamente, deixará rastros.

O nosso presidente Lula não é milagreiro, infelizmente. O próprio Barack Obama, eleito historicamente presidente dos EUA, considerado e festejado hoje como um líder neste planeta necessitado de transformações, considera-se limitado quanto à qualidade e poder dos milagres que ele pode fazer. Afinal, como o próprio humildemente diz, ele não nasceu numa manjedoura...

Esta eu achei inacreditável e você acredite se puder! Notícias veiculadas em jornais dão conta de que o Vaticano vai aplicar exames psicológicos em seminaristas para excluir possíveis candidatos gays. O homossexualismo seria um tipo de desvio, uma irregularidade e por isto representaria uma ferida no exercício do sacerdócio. Santo Deus de misericórdia! Quando a gente pensa que os preconceitos estão vencidos e começa a sonhar com um mundo mais humano, justo e solidário, aparece uma bomba dessas. Não dá para acreditar!


BJKS DA VAN

VIVEMOS NUM MUNDO PARA O BEM E PARA O MAL::



proeza vai fazer quarenta anos. Foi no dia 20 de julho de 1969 que o mundo ficou em estado de estupefação. Neil Armstrong, a bordo da nave Apolo XI, alunissava e, em território lunar, fincava a bandeira norte-americana, anunciando a grandiosa conquista. Para algumas pessoas, a Lua nunca foi tocada, contradizendo todas as imagens.

Continua intacta em sua pureza original. É o caso, por exemplo, da gentil senhora que presta inestimáveis serviços à minha família, lavando e passando. A Lua para ela é de São Jorge e ponto final.

Nenhum extralunar (ou lunático) conseguiria, em tempo algum, com seus objetos voadores e suas roupagens robóticas, desancar a posição inconteste do santo. E não apenas a doce senhora duvidou do feito.

Alguns estudiosos do assunto publicaram coisas sérias sobre o que chamam a fraude do século. Pensando bem, o que restou de tão onerosa e difícil missão? Algumas amostras de pedras e poeira e a descoberta de um mar seco, denominado Mar da Tranqüilidade...

E o Supremo Tribunal Federal baixou súmula vinculante que define, de forma claríssima, a vedação constitucional à nefasta prática dos que ocupam posições importantes, de alojar parentes em cargos remunerados pelos contribuintes, sem que fossem submetidos a concurso público.

Acreditei sinceramente que haveria demissões em massa e que estaríamos para sempre livres destas intervenções imorais que fazem do serviço público um negócio de família. Qual o quê!

O que surgiu no Congresso Nacional foi uma brincadeira de gato e rato e uma alucinada corrida para buscar brechas na lei e garantir o vergonhoso patronato do nepotismo. Se depois desta você ainda acredita na moralização do serviço público, parabéns! Afinal, a esperança não deve morrer, ainda que a realidade nos dê respostas diversas daquelas que esperamos.

Há quem não acredite, mas a crise econômica mundial está aí, acelerando o coração do mundo e gerando mil reviravoltas no cérebro dos economistas. Infelizmente, o problema também é brasileiro. Vivemos num mundo globalizado para o bem e para o mal. Quando os ventos da bonança econômica sopram para o lado de lá, chegam até aqui. Quando a coisa fica tempestuosa, sofremos também os efeitos. O nosso presidente e sua equipe econômica (vamos acreditar) estão tomando medidas corretas para amenizar a crise que, certamente, deixará rastros.

O nosso presidente Lula não é milagreiro, infelizmente. O próprio Barack Obama, eleito historicamente presidente dos EUA, considerado e festejado hoje como um líder neste planeta necessitado de transformações, considera-se limitado quanto à qualidade e poder dos milagres que ele pode fazer. Afinal, como o próprio humildemente diz, ele não nasceu numa manjedoura...

Esta eu achei inacreditável e você acredite se puder! Notícias veiculadas em jornais dão conta de que o Vaticano vai aplicar exames psicológicos em seminaristas para excluir possíveis candidatos gays. O homossexualismo seria um tipo de desvio, uma irregularidade e por isto representaria uma ferida no exercício do sacerdócio. Santo Deus de misericórdia! Quando a gente pensa que os preconceitos estão vencidos e começa a sonhar com um mundo mais humano, justo e solidário, aparece uma bomba dessas. Não dá para acreditar!


BJKS DA VAN

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

PARA TODAS AS MULHERES DE 18 AOS 50 E TAL ::


Viemos a este mundo por um único motivo;Para ver como iremos tratar nosso semelhante.Não viemos para ser perfeitos,esqueça isso.Estamos aqui para tratar nosso semelhante com mais bondade do que antes.Esta é a tarefa mais critica da humanidade.Como você trata seu semelhante?

Como trata sua mulher ou seu marido? como trata seus filhos? como trata sua nora? como trata seu genro? como trata seus netos? como trata sua sogra e sogro? como trata seus colegas de trabalho? E seus empregados? Este é o verdadeiro teste. De nada adianta uma pessoa ter estudo e uma posição elevada se lida com a familia com desdém, ignorância ou aversão. E como lidamos com pessoas todos os dias, o dia inteiro, devemos tomar o maior cuidado com esse teste constante. A vida é uma cadeia de sentimentos.É necessário cultivar o amor incondicionalmente.Enfim, para que isso aconteça,na psicológia recomenda seguir um caminho de oito passos corretos (a compreenção,o pensamento, a linguagem, a açao, o modo de vida, o esforço, a consciência tranguila e a concentração corretos), sempre desenvolvendo a compaixão.

Precisamos refinar a percepção de nossa realidade. Ai é que entra o papel da psicológia . uma mente mais tranquila responde melhor aos desafios da vida apos aos 50 anos de idade,enquanto as emoções descontroladas levam ao caminho oposto. o ódio, a inveja, a raiva ou a amargura a arrogância sã0 sentimentos que minam a felicidade. Psicológicamente baseia no principio de que dois estados mentais não podem ocorrer simultaneamente. Podemos ter um acesso de amor e outro, imediatamente depois de ódio. Mas não podemos sentir ódio e amor ao mesmo tempo por uma mesma pessoa ou objeto. DEVEMOS HABITUAR NOSSA MENTE A SUBSTITUIR EMOÇÕES NEGATIVAS POR POSITIVAS. Quanto mais cultivamos o amor e a bondade, menos espaço teremos para o egoismo a raiva e o ódio em nossa paisagem mental

Está muito em moda anunciar e escrever sobre o que se deve (ou não) fazer neste mundo antes de morrer...

São dezenas de receitas, alguns best-sellers bombando por ai a respeito, atormentando alguns, inspirando outros, mexendo com os nervos e os brios de muita gente boa!

A moda é tanta, o papel é livre que assanhei-me também a lapidar as coisas que realmente considero hoje, na minha maturidade, realmente importante para qualquer pessoa (homem ou mulher) realizar em qualquer ponto distante deste planeta, em qualquer idioma, seja de que raça for...

A primeira delas que acho fundamental é batalhar um curso superior... Seja uma de 1ª linha ou não, freqüentar uma universidade (de preferência ainda jovem) é de suma importância para a nossa formação, além de proporcionar um promissor caminho profissional no futuro de qualquer um...

A 2ª coisa é casar (juntar, morar junto, dividir o leito com alguém), constituir família, criar filhos, sonhar um sonho coletivo, envelhecer alegremente na expectativa da chegada dos netos...

A 3ª é realmente construir a casa dos seus sonhos, tijolo a tijolo, curtindo cada detalhe interior, revelando a fachada de sua verdadeira personalidade.

A 4ª é desenvolver a espiritualidade... Sem ela não há equilíbrio, não há família, casamento ou prosperidade que resista. Seja através de sua religião, de seu oráculo, tambores ou meditações... O Deus de todos os clamores é único e mora no fundo do coração de cada um de nós!!

A 5ª é procurar ter uma vida saudável, de bons amigos e vizinhos, boa ética profissional e profundo respeito à natureza, aos animais, às águas, aos frutos e flores que colorem o horizonte gratuito e comum que recebemos como dádiva divina!

A 6ª e última é se ocupar, interessar ou se engajar num projeto ou num propósito político/social, que lhe afugente a ganância, que lhe corroa o comodismo, que lhe varra da alienação e do individualismo...

Sem um ideal social que lhe agigante, sem um discurso político que lhe fortaleza, sem uma entrega espontânea que lhe engrandeça, sem a sensibilidade popular que lhe comova, de nada lhe adiantará acumular bens, tentar aprisionar às fechaduras a felicidade, nem cultivar os bons hábitos da civilidade...

A vida um dia cobra de nós esta imparcialidade, esta indiferença, esta neutralidade...

A alegria, o bem-estar, o conhecimento e a riqueza só têm valor de fato se as compartilharmos com alguém e se as proporcionarmos de algum modo àqueles que conosco convivem!

ass: Van Silva Cruz

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

ALIMENTAMOS MAL E PAGAMOS CARO PARA SERMOS SUBNUTRIDOS



Existe algo melhor e mais gostoso que comer nosso prato favorito? Não importa muito o que seja ingerido, desde que nos apeteça muito. Se assim ocorre, significa que nos dá muito prazer, e, é muito agradável sentir. Mas para que comemos? Comemos para matar a fome, que é um tipo de sensação que nos impulsiona a buscar alimento e comermos. À medida que vamos comendo, nossa sensação de fome vai diminuindo, até que desaparece por completo. O que nos mata o apetite são três substâncias contidas na sigla GAS – gordura, açúcar e sal. Pegue seu prato favorito e retire esses três elementos e o sabor se aproxima do gosto de isopor. Normalmente, depois de comermos, nos damos por satisfeitos até surgir de novo a fome e todo o processo se inicia novamente. Isso ocorre porque quase sempre comemos para nos libertar da idéia de fome que é desagradável.

O que comemos está relacionado com a dieta. No entanto, a finalidade do ato de comer não é matar a fome, mas nutrir as células do corpo. Nossas células precisam de 108 elementos que são o combustível pleno necessário para que funcionem com toda a capacidade. Isso é nutrição. Desses elementos, 53 são essenciais e os outros 55 são complementares. Esses últimos, caso não sejam fornecidos pela alimentação, são produzidos pelas próprias células. No entanto, as células conseguem produzir os elementos complementares a partir dos elementos essenciais, o que significa dizer que se o organismo não recebe todos os elementos essenciais as células não conseguem produzir adequadamente todos os elementos complementares. Assim, em termos de nutrição, o que importa não é o que se come, mas o que chega até as células.

Existem três grandes grupos de alimentos: primeiro os construtores que são os responsáveis pela construção dos órgãos e tecidos. Nesse grupo estão as proteínas, tanto de origem animal quando vegetal (soja, feijão etc). Segundo, os reguladores, que são responsáveis pelo bom funcionamento dos órgãos e tecidos. Nesse grupo estão as vitaminas e sais minerais. Estão espalhados principalmente nas frutas, verduras e legumes. E o terceiro grupo são os energéticos, responsáveis pelo fornecimento de energia para as células. Estão nesse grupo a gordura, o açúcar e o carboidrato (arroz e derivados de trigo principalmente).

Todos esses elementos estão espalhados nos múltiplos alimentos que comemos, principalmente os de origem vegetal. Até aí tudo bem, o problema começa a surgir quando não temos controle algum sobre os nutrientes que deveriam estar nos alimentos que consumimos. São raras as pessoas que produzem o alimento que consomem. A maioria absoluta das pessoas compra seus alimentos nos supermercados. A produção dos alimentos ali comprados está fora do controle do consumidor.

Sabemos que os alimentos cada vez mais são produzidos em grande escala e que são utilizados adubos para corrigir as deficiências causadas por constante monocultura no solo, agrotóxicos para controle de pragas. Os alimentos, desde a colheita até chegar à mesa do consumidor, passa por muitos processos. Aos alimentos industrializados são adicionados conservantes e condimentos para dar sabor. As frutas e legumes são colhidos quase sempre antes da época adequada, quando teriam o máximo de nutrientes para dar tempo de chegar até a mesa do consumidor antes de estragar. Para complicar mais ainda a situação, o alimento do brasileiro é muito calórico, herança de nossa cultura escrava, pois os escravos precisavam de muita energia para queimar no trabalho diário. A escravidão se foi, mas a mesa do brasileiro herdou o alimento, saboroso, mas muito calórico e pouco nutritivo.

Temos assim dois grandes desafios: o primeiro é que é impossível conseguir ingerir todos os nutrientes que as células precisam diretamente comendo, a não ser ingerindo uma grande quantidade de elementos em excesso como gorduras e carboidratos, que nos causam mal, necessitando o ser humano de complemento alimentar, semelhante ao que se dá pra os cães em forma de ração. Isso quem nos diz é a ciência e os melhores nutrólogos do mundo. Segundo, por volta de 90% das doenças podem ser evitadas ou se redimem espontaneamente se as células receberem uma nutrição adequada que é o combustível que precisam para funcionar otimamente bem, ou seja, os 53 elementos essenciais. Se você leitor pensa que se alimenta bem, procure se informar, pois descobrirá que paga muito caro para ser subnutrido.


bjks da van

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A DEFERENÇA QUE FAZ A DIFERENÇA

Eles sempre dão a volta por cima...!

Acostumei-me a ouvir isto, desde criança, nos mais diversos espaços e públicos (contra ou a favor) em relação à capacidade dos norte-americanos de se levantar de uma queda, de vencer um obstáculo, de superar uma crise...

Isto evidentemente está na índole desse povo guerreiro, aventureiro e indomável que fez da conquista do próprio Oeste o ensaio precoce do futuro avanço “econômico-político-militar” sobre o resto do mundo, especialmente após subjugar o nazismo de Hitler e humilhar o povo japonês a assinar uma nova “carta Magna’ de total submissão aos desejos de Washington”!

No entanto um povo mobilizado sem liderança se assemelha a uma “manada”...

Grandes vocações, enormes talentos, imensos esforços acabam se diluindo se não houver um “Norte” que lhes ordene e agrupe em torno de...

Ao ser lançado no “fundo-do-poço” da 1ª grande crise de 1929, emergiu nos EUA a figura de “Roosevelt” que lançou o desafio do “New Deal” à sociedade depauperada pela crise inflacionária, conseguindo lentamente recuperar sua auto-estima e devolver-lhe à esperança de dias melhores, à custa, porém de um enorme sacrifício de todos!

Nos anos 60, quando o “bloco soviético” comemorava que a terra é azul “ao retratar a visão do pioneiro Gagarin na órbita terrestre”, o EUA e o mundo ouviram o retumbante e apocalíptico anúncio de seu jovem presidente democrata da época de que “eles” (os EUA) iriam ser os primeiros a colocar os pés na superfície lunar... O resto, como todos sabem, já é história... E o nome dele era John Kennedy!

No auge da “guerra-fria” quando todos os habitantes da terra temiam o pior, a hecatombe nuclear, surgiu à frente dos EUA o inusitado e medíocre astro da mídia, ex-governador da Califórnia, para “calibrar” e “enterrar” de vez o império soviético (já totalmente corroído em suas bases), de uma forma singular, pacífica e irreversível, consolidando de vez a hegemonia capitalista e iniciando uma nova era de pujante domínio mundial jamais visto na História por um único país!

Ninguém (nem ele mesmo, acho) acreditava que Ronald Reagan possuía todo este carisma!

Agora mais recentemente, de novo o mundo se debate frente ao novo escândalo e terremoto financeiro provocado pela “bolha hipotecária de Wall Street”, sugerindo aos críticos mais contundentes o fim-de-uma-era, a queda final, a morte do mercado, o enterro solene do modelo neoliberal...! Coincidentemente ou não acaba de ser eleito para a presidência um inusitado representante da classe negra emergente e bem educada dos EUA, um democrata super carismático capaz de (ainda como candidato) arrastar multidões para ouvi-lo na Europa, com um discurso novo, totalmente antagônico ao maquiavélico “Bruxo” (digo Bush), que marcou de sangue, ódio e preconceito quase uma década de intolerância à frente da Casa Branca!

“Barack Hussein” (do Islã), “Obama” (da mãe África) parece ser o contra-senso de tudo que se poderia esperar “emplacar” numa hora tão grave para aquele povo tão prepotente e voluntarioso.

Mas Deus, os grandes mistérios do Universo, a sorte, o destino quiseram reservá-lo para a missão nesta hora tão especial para os americanos (e nós também)...

E o mundo inteiro deseja que Obama realmente esteja à altura do desafio!

BJKS A VAN

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

TEXTO::UMA NOVA E ESTÚPIDA REVOLUÇÃO SEXUAL?

Uma nova e estúpida revolução sexual?

Dia desses dei uma passada no sebo do roqueiro Wagner Black, no Sagrada Família em Montes Claros, em busca de gibis antigos da Disney, livros de Direito e romances diversos, quando percebi a entrada de um garoto com cabelos encaracolados, que o aproximavam de um querubim, pelo menos na aparência.
Ele parecia ser amigo do decano roqueiro, que tem um pé no punk e outro em Odair José, numa combinação explosiva difícil de imaginar. Pois bem, o menino, que não devia ter mais que sete anos, passou a desfiar uma série de musiquinhas infames inventadas, segundo ele, na escola. Uma delas dizia: "Estava no avião comendo Leite Moça, meu pai foi mais esperto e c... a aeromoça". Wagner, que não deve se assustar com nada neste mundo, sorriu amarelo, como as páginas de muitas de suas revistas, e seguiu espanando a poeira em livros recém chegados e comprados no quilo.

O menininho agiu como todo menininho de sete anos. Eles são assim mesmo, desbocados, curiosos e falam de sexo e de sacanagem sem nenhum rubor, assim como falam de seus carrinhos Hot Wheels. Mas existe uma mudança de comportamento em curso que atinge os irmãos mais velhos destes garotinhos, e que não deve demorar para incluí-los: a desenfreada sexualização.
Uma vilã que se utiliza da disseminação incontrolável da pirataria e da Internet, e também da aparente preguiça dos pais, para tornar nossas crianças e adolescentes seres excessivamente, e precocemente, sexuados.

Sábado passado eu saboreava uma cerveja gelada em um dos endereços mais especiais de Montes Claros, o Mercado Municipal, na companhia de uns amigos de Diamantina, quando um vendedor ambulante mostrou-nos um leque de filmes piratas à venda, todos com capinhas xerocadas em plásticos vagabundos.
Muitos dos filmes, talvez a maioria, eram pornográficos e as pessoas, nas mesas próximas e na nossa, se divertiam vendo os, digamos, atributos de "atores" como Kid Bengala e Alexandre Frota.

Os filmes “não pornôs” eram péssimos também. Filmes toscos de terror, filmes de lutas marciais de quinta categoria e outros embustes cinematográficos. Todos vendidos pela pechinha de 5 por 10,00 reais. Ah, tinha também DVDs musicais de bandas como Companhia do Calypso, Calcinha Preta e Bonde do Maluco, além de outros menos conhecidos, mas também de gosto duvidoso.

É este o métier que tem chegado a uma geração de adolescentes pelo Brasil, totalmente vulneráveis às mensagens potencialmente perigosas que grupos musicais e filmes pornôs vendidos a R$ 1,50 tem provocado. E isso é muito grave.

Talvez você esteja achando que estou exagerando ao colocar tais bandas ao lado de ícones do pornô tupiniquim como Rita Cadillac e Gretchen, mas infelizmente não. Tudo isso faz parte de uma espontânea e desairosa mudança nos hábitos que começa nos shows em praça pública de bandas de forró com conteúdo sexista, onde as letras versam sobre "carros cheios de rapariga" e "lapadas" em determinados lugares da anatomia feminina, cada vez mais à mostra, no sentido literal da frase; e culminam nos tais filmes, que são vistos livremente por crianças e adolescentes, e talvez até pelo menininho do sebo de Wagner Black, com seus cabelos de anjinho.

Talvez daqui um tempo algum estudioso perceba que a pirataria de DVDS pornôs, as lan houses, as músicas de quinta categoria e até mesmo as novelas, aliadas ao crescente descuido com a AIDS, tenham provocado uma mudança drástica nos costumes, possivelmente mais intenso do aquele vivido nos longínquos anos 1960, pois não está ligado a nenhuma ideologia. A menos que alguém alcunhe o conformismo e a alienação reinantes como espécies de ideologia às avessas, ou pós-ideologia, ou sei lá o quê...

Não há nada, ou quase nada, que pareça embalar os sonhos dessa juventude que anda por aí, com suas cabeças ocas. Apenas o desejo de ver o novo filme da paquita que virou atriz pornô, com seu corpo de sílfide e sua devassidão, que os transporta para um mundo imaginário, habitado por ninfas sedentas por sexo e alguma violência, parece inspirá-los. Outro desejo desta turma acéfala é ficar malhadão, ou saradona, para poder beijar umas cinqüenta bocas na próxima micareta. Tipo assim, sabe?

Um detalhe interessante é que as irmãs dos garotinhos do sebo estão descobrindo o amor lésbico aos borbotões. Tudo porque os filmes pornôs, sempre eles, trazem rotineiramente uma cena caliente entre duas atrizes trocando carícias ousadas. E as meninas, anestesiadas pelo estímulo visual e pela volúpia, criados por diretores-homens, passam a descobrir o amor entre as iguais como nunca antes na história deste país.

O país da pirataria, do créu, da falta de leitura, da bienal do vazio, das garotas frutas e desfrutáveis do funk, da bebedeira seguida de estupro da menina de 15 anos de Joaçaba, de bandas de forró com nomes como "Calcinha Preta", "Garota Safada" e "Menina sem Calcinha" tocando em praças públicas, ou nas salas de estar, e outros acintes, à nossa inteligência e ao bom gosto. Será que tudo isso quer contribuir para que tenhamos uma geração de "Mulheres Perdidas?”.

Filme do dia: "As brumas de Avalon", o único filme bom no balaio de indecências do vendedor do Mercado Municipal
Citação do dia: “Você é o seu sexo. Todo o seu corpo é um órgão sexual, com exceção talvez das clavículas”- Veríssimo
Música do dia: O CD de chorinhos de Gabriel Guedes. Ele é filho de Beto Guedes e neto de Godofredo. Um alento para os ouvidos esmigalhados pelo Créu.
Atenção
::( ESTE TEXTO TEM A AUTORIA DO MEU AMIGO JORNALISTA,LOCUTOR,FUTURO ADVOGADO 1000 EM UM,RSRS ( DÉLIO PINHEIRO).

sábado, 15 de novembro de 2008

TEMAS:: TRABALHOS::

PROGRESSO



Saboreie os frutos do seu progresso



Incrível como as pessoas se queixam da vida. Se queixam do trabalho, do patrão, dos colegas, do filho, da esposa, do pai, da mãe, do vizinho, do governo e de tudo que os cerca. Uma das principais reclamações está relacionada com dinheiro. São poucas as pessoas que não estão insatisfeitas com seus rendimentos. Acham que merecem muito mais do que ganham e que o patrão é ganancioso ou não reconhece sua importância para a empresa onde trabalham. Revoltam-se com isso e como conseqüência a qualidade do que fazem no trabalho baixa e a sensação de mal-estar vai se intensificando com o tempo, afetando também todas as atividades fora do contexto profissional. Muitas doenças se originam aí, pelo contínuo estresse e mal-estar.

A verdade é que o mercado é justo sim e seu patrão também. Ele te paga exatamente o que você vale em termos das suas qualificações profissionais e pessoais. Conheço uma infinidade de pessoas da mesma forma que você. Dessas pessoas que conheço, as dividiria em três grupos. O primeiro é de pessoas que trabalham demais e ganham bem menos do que acham que merecem e como conseqüência são revoltadas, têm qualidade de vida deplorável e se transformam em pessoas indesejadas por perto por estarem sempre mal-humoradas. O principal problema das pessoas que estão no grupo dos que trabalham muito e ganham uma miséria é que elas querem ter, mas não deram atenção ao ser e ao fazer. Como pularam etapas, não estão minimamente preparadas para ter.

Assim trabalham muito, mas por mais que trabalhem o dinheiro não vem e se conseguirem sobreviver até a aposentadoria, terão nela seus piores dias com falta de dinheiro e saúde debilitada.

Nesse grupo está a grande maioria dos trabalhadores brasileiros. O segundo é das pessoas que não trabalham muito, mas seus ganhos são bem melhores e a qualidade de vida que têm com sua família é boa. Deram pouca atenção ao ser, mas se preocuparam com o fazer e isso se refletiu em um ganho melhor ainda que limitado. O terceiro grupo é o das pessoas que trabalham pouco, ganham muito e têm uma qualidade de vida pessoal e familiar excelente. Os que pertencem a esse grupo deram atenção primeiro ao ser, com crescimento pessoal e informações técnicas precisas, depois ao fazer e por último ao ter. Se o mercado é o mesmo e se alguns estão melhores que outros, a diferença está nas pessoas e não no mercado.

Escreva o que você vai ler agora. Lamento te decepcionar, mas você ganha exatamente o que merece. Demorei para entender isso e a maioria das pessoas morrem sem entender. Se você ganha pouco o problema não está no mercado de trabalho ou no seu patrão e sim dentro de você.

Existem milhares de pessoas que ganham bem e outras tantas fazendo fortuna todos os dias. Existem grandes diferenças entre os que ganham muito e os que ganham pouco e a principal delas está no "SER" e não no fazer ou ter. Os pobres se apegam a paradigmas castradores e quando lhes aparece uma oportunidade com potencial de lhes deixar ricos, dizem que são muito ocupados e não podem fazer outra coisa além daquilo que já fazem.

Estranho que essas pessoas dedicam de 10 a 12 horas por dia para serem pobres ganhando por volta de R$ 500 e não têm uma ou duas horas por dia ou fim de semana para ficarem ricas. Jim Rhon, uma espécie de filósofo da arte de se desenvolver e ficar rico, diz que as pessoas gastam muito mais para ser pobres do que para serem ricas. Em outras palavras, é muito mais difícil manter-se pobre do que ascender à riqueza. Perdão, mas pobreza é pecado. Quando ouvi isso pela primeira vez cheguei achar que era uma galhofa, mas com o tempo percebi que o homem tem razão. Nos custa muito mais sacrifícios nos manter na pobreza do que ascender à riqueza. Assim, caro leitor, não pule etapas, antes o "ser", que significa crescimento pessoal e informações técnicas precisas. Quando essa etapa for alcançada, mãos à obra e comece a "fazer", e então logo você verá que o "ter" virá como conseqüência.

BJKS DA VAN

NÃO FICA ESPERANDO QUE OS OUTROS APRENDAM...ANTES DE VOCÊ



Não fique esperando que os outros aprendam... antes de você!



Já se disse muito e hoje é voz comum que vivemos um tempo de mudanças...

Com a globalização e informatização, nesta nave pós-internet, a rapidez tem sido a tônica das relações, dos negócios, dos hábitos, da moda, dos costumes, das comunicações...

Um novo sentido de urgência se espalhou por todos os aspectos de nossa vida, de nossos afazeres, de nossos modelos...

Assim, todo projeto já nasce velho na prancheta ou na tela do computador do mais inventivo inovador!

Como lutar, correr e esconder eram sinônimos de sobrevivência primitiva, hoje a adrenalina da mudança é que tempera nossas estratégias de defesa e ataque.

Já não há mais espaço para o machão nas hostes masculinas progressistas, como não dá mais para apenas ser dona-de-casa e amada-amante de plantão 24 horas...

As mulheres têm também que ir à luta externa e os homens assumirem os afazeres internos da culinária à educação da prole.

Na empresa não dá pra-passar-de-chefe, esperando as novidades chegar de graça à sua mesa após o ritual do cafezinho matinal, enquanto ferve o chão-de-fábrica lá embaixo!

Não dá mais também só-pra-correr-atrás, pois a ordem é andar-na-frente da concorrência, ter visão de 360 graus, ser flexível, criativo, envolvente e entusiasta.

Ficar zen na hora do tumulto, fazer do limão a limonada, absorver golpes de pressão como um grande boxeador, precisão de esgrimista, saber surfar nas ondas de um tsunami, ser criativo até no ócio, saber navegar sereno nos 7 mares da emoção...

O grande mal, o pecado capital é o imobilismo, a paralisia, a acomodação...

Vá fazer um curso de inglês em Toronto, um doutorado em Portugal, uma viagem transcendental à Índia, aprenda yoga, escalar montanhas, degustar vinhos, falar sânscrito, dançar-o-ventre, ser balonista, palhaço ou mergulhador-de-fim-de-semana...

Há que descobrir que o mal (ou o bem), o medo (ou a coragem), a ousadia (ou o preconceito), a vanguarda (ou a inveja), o talento (ou a pasmaceira), não está no outro, mas sim dentro de você!

Neste mundo onde a vantagem competitiva das empresas deixou de ser sua parte mais visível (máquinas, estruturas, tecnologia) para ser sua parte invisível (sua capacidade de se renovar, de se transformar); crescer passou a ser sinônimo de capacidade de reagir, de se reciclar, de se re-inventar a todo tempo.

As empresas têm que aprender a mudar sozinhas e não imitando modelos-da-moda.

As pessoas têm que aprender a se re-inventarem de modo autônomo e não seguindo receitas de seus gurus...

Os países precisam aprender a se resolverem e não seguindo cartilhas ideológicas ultrapassadas e sectárias...

Esperar primeiro que o outro mude ou que a mudança venha pronta de fora pode ser tarde demais...

BJKS DA VAN

RESULTADO JÁ

Enquanto lá fora as 03 (três) grandes de Detroit penam vítimas reais da ruptura da bolha virtual financeira, aqui nossa indústria automobilística comemora um ano de resultados helênicos.

Se lá a GM já anunciou que vai demitir 500 na Argentina, a Ford 500 na Austrália e a mais débil (Chrysler) promete demitir mais de 6.000 funcionários, aqui as montadoras continuam comemorando a perspectiva de vender até dezembro cerca de 3,2 milhões de unidades, um recorde absoluto!

Enquanto lá os empregos somem e os bônus minguam levados pelo tsunami que varreu Wall Street, aqui sobram vagas para gerentes e executivos (só a VW / Resende pretende contratar 300 profissionais até o final do ano) e a estimativa é que os bônus subam pra mais de 80% em média!

Embora já sintamos os primeiros efeitos da crise mundial, o fato é que a esperança econômica global ainda resida na pujança e resistência dos emergentes, entre eles o Brasil.

Seja no agronegócio, no setor energético, indústria automobilística ou de serviços, o fato é que ainda temos muita-lenha-pra-queimar e é neste cenário meio que de crise e crescimento sustentável que aparecem grandes oportunidades, que se consolidam grandes carreiras e que se destacam os verdadeiros talentos.

A maioria das empresas (mesmo as mais truculentas, conservadoras, reacionárias e antiquadas), familiares ou não, já chegaram à conclusão, frente a um cenário de competição feroz e sobrevivência predatória, que não dá mais para sustentar o velho jogo político da esperteza, da politicagem, do protecionismo, da hipocrisia, do tempo-de-casa...

A ordem agora é: resultado já!

É neste ambiente que começam a aparecer novos valores, novas lideranças, novos paradigmas...

Apesar de cada um ter (e é saudável psicologicamente falando que construa isto passo a passo), entre os especialistas e os profissionais do ramo existe certas competências comuns e necessárias a qualquer pessoa que ocupe uma posição de destaque, de chefia, e que queira turbinar a carreira nestes tempos de incertezas global.

Hoje em dia não basta matar-o-leão-diário, conquistar-a-meta-do-mês ou tirar-a-firma-do-buraco! É preciso também ter um estilo, uma estratégia para garantir o sucesso sustentável, que possa ser mantido ao longo do tempo.

Isto só se consegue com algumas habilidades, com alguns ingredientes pessoais, com algumas qualidades que tornam o profissional um vencedor: aprender a estressar os assuntos ao invés de estressar as pessoas;

aprender a transformar pressão em desafios;

aprender a ser servidor ao invés de protagonista;

enxergar na negociação o adversário ao invés do inimigo;

ouvir a música dos demais ao invés de se deliciar com o próprio discurso...

São muitos os aprendizados a serem desenvolvidos na busca de um-lugar-ao-sol, mas com certeza todos eles apontam na direção que mistura bons hábitos e crenças pessoais bem alinhadas!


bjks da van

sábado, 8 de novembro de 2008

CAZUSA:::A BURGUESIA FEDE....

GENTE "CANSADA" DE POBRE



Gente "cansada" de pobre


A última moda da elite brasileira é a doutrina da pobrefobia, onde o povo pobre é alvo de toda culpa. Já não basta explorar os trabalhadores, eles querem também o retorno do pelourinho.

Os últimos acontecimentos indicam que a gente rica do país, saudosa das histórias de escravidão contadas pelos avós, está "cansada" de ver o governo dar assistência social para "quem não quer trabalhar".

A criação familiar dos mais ricos inclui agora lições de como açoitar empregadas, mendigos, prostitutas, deficientes, negros, homossexuais, índios e aposentados, da mesma forma que tratavam os cativos até a proclamação da República.

Como tantos outros pais e mães ricos, fartos dos pobres sobreviverem no país onde eles pagam impostos.

Além de espancar os mais humildes, a onda agora da "zona sul" é também jogar ovo podre em pobre. Um diretor da Rede Globo, o vulgo "Boninho", aquele mesmo do BBB, dá inclusive a receita: "bota éter dentro, espera três dias e fica uma beleza".

A experiência foi ainda repetida e declarada em público, por Bruno Chateaubriand, apresentador do programa "Viva a noite" e pela(vive de aparencias...porque hoje vive na xepa...e ñ para de arrotar caviar!rsrs)a socialite Narcisa Tamborindeguy.

clique para assistir ao vídeo

É claro que, neste mundo aristocrata, desempregado não tem emprego porque não quer, sem-teto não tem casa porque não quer, e assim por diante. E fazem até passeata para promover a discriminação.

Recentemente, a passeata do "Cansei" reuniu menos de duas mil peruas em pele animal, membros da OAB-SP, a clientela da Daslu e muita gente que caiu no conto do "apartidarismo". Tudo patrocinado pelo Governo de São Paulo, que forneceu água da Sabesp e ensaiou o refrão "Fora Lula".

A maior frustração do movimento dos ricaços foi conferir o resultado da pesquisa sobre o índice de satisfação do presidente, que permanece intacto. Mesmo após o bombardeio carniceiro da grande imprensa sobre o acidente aéreo que provocou cerca de 200 mortes.

Dá pra ouvir daqui o choramingo das viúvas de FHC que responsabilizaram o resultado da pesquisa ao fato de que a maior parte dos brasileiros não tem dinheiro para voar de avião.

Mais uma vez, para esses covardes, a culpa é do coitado do pobre.

bjks da van(Esta e p/ vc bill...dar o seu comentario?huahuahua

MUDANDO DE ASSUNTO:: APOSENTADORIA



Moral da aposentadoria



Chega a ser espantoso, mas nas próximas duas décadas a população idosa do Brasil deve dobrar, passando de 15 para 30 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade.

É espantoso, na medida em que ocorre num país que no século passado era considerado um país dos jovens do mundo, onde ser velho era sinônimo de descartável, fim-de-linha, encosto e outros estigmas sociais.

O mundo mudou, o país mudou, e a jovem população dos anos 40 e 50 envelheceu, mas não morreu como no passado. A sobrevida do brasileiro aumenta a cada década, subindo de 71,9 para 72,3 anos, e a preocupação com a qualidade de vida da terceira idade é cada vez maior e já se tornou ate um nicho de mercado.

Faz parte desta última etapa da vida a renúncia compulsória ou espontânea ao mercado formal de trabalho, a chamada aposentadoria, para cujo planejamento muitos entendem ser apenas do ponto de vista financeiro, profissional e familiar.

No entanto, a preparação psicológica, até há pouco tempo desprezada, ganha terreno cada vez mais entre os idosos, e já freqüenta os chamados consultórios de coaching vários precavidos profissionais, com o objetivo de se preparar melhor para um novo projeto de vida, onde a realização através do trabalho seja substituída por outras ligadas à sua condição de ser humano.

Ninguém mais, ao se aposentar, deseja ser visto com o rótulo de inativo, de ocioso, de menos-valia...

A proximidade da data fatídica, por mais preparada que a pessoa esteja, sempre gera desconforto, insegurança e ansiedade, mesmo que seja uma escolha voluntária e consciente do profissional.

Há queda na motivação, o moral tende a baixar, a incerteza quanto às mudanças provocam calafrios noturnos, surgem nuances familiares até então despercebidas, conflitos vêm à tona, além do medo do novo que rasga o véu da cortina da vida, que segue independente da perda da rotina que lhe mantinha ocupado por tantos anos de trabalho fora de casa.

A moral psicológica da história é que felizmente a cada dia que passa mais pessoas e a própria sociedade se dão conta que a vida não acaba na aposentadoria!

Por outro lado, se não houver um planejamento global (não apenas financeiro), com a necessária antecedência visando o resgate de velhos sonhos e vocações juvenis (muitas vezes sufocados na fase adulta pela necessidade de sobrevivência), da manutenção da auto-estima, o moral do indivíduo acusa a baixa, e compromete todo este novo período que se abre de possibilidades ímpares de resignificação de experiências, crenças e valores!


BJKS DA VAN

O QUE E PROIBIDO OU NÃO?



Proibido proibir (!?)



Velhos tabus, preocupações recorrentes, perda-de-sono são comuns ressuscitar no seio das famílias, na agenda dos pais, no tró-ló-ló das esquinas, nos debates escolares, quando surge uma nova tragédia, um pesadelo novo, um choque-de-realidade como o que foi visto, lido, ouvido e transmitido ao vivo pela TV, que culminou com a morte da jovem Eloá, 15 anos, assassinada com dois tiros pelo ex Lindemberg, 22 anos, ensandecido com síndrome de rejeitado.

Mais que a violência em si e sem trágico desfecho, prorrogam-se agora os desdobramentos dessa fatalidade, principalmente a questão do namoro adolescente, do relacionamento que se iniciou para Eloá aos 12 anos (quase uma menina!) com um rapaz 7 anos mais velho.

Ficar, namorar, preservar-se, até quando ser virgem, respeitar as meninas, usar preservativos, promiscuidade, envolvimento com drogas, abrir-se em casa, dialogar, saber-com-quem-anda, impor limites, xingar, bater, proibir, educar, conversar sobre...

Tudo isto vira pó quando o assunto é tratado como tabu, quando não se estabelece o diálogo desde a tenra idade, quando conversar sobre sexualidade não fizer parte do cardápio familiar...

Psicologicamente, porém, existem fatores que ancoram o diálogo, pilares que seguram as rédeas, conceitos que materializam os comportamentos...

Os filhos tendem a seguir, copiar, e se nortearem pelo exemplo, por aquilo que inconscientemente captam da psicologia familiar e da moral institucionalizada, com as quais aprenderam a delimitar seus horizontes, escolher suas preferências, adotar seus estilos e elaborar seus sentimentos...

Se as broncas, os cerceamentos, as delimitações de liberdade não coincidem nem correspondem à percepção que os filhos têm verdadeiramente dos pais e do ambiente doméstico, toda a autoridade passa a ser questionada, todo o zelo passa a ser desmedido, todo o discurso passa a ser inócuo...

O outro aspecto importante a considerar é que numa fase como a adolescência, o jovem está descobrindo o mundo (o sexo inclusive).

No desenvolvimento saudável deve haver espaço para todas as vivências (amizades, namoro...). Psicologicamente, porém, o saudável é permitir o acesso a tudo isto, mas com o razoável equilíbrio.

Um namoro que de repente afasta as antigas coleguinhas, que monopoliza todo o tempo, que suga todas as energias, que afasta de outros prazeres, é sem dúvida perigoso, condenável e autodestrutivo.

Nós que somos mães de adolescentes devemos ter como regras básicas o diálogo constante e o olho-vivo!

Nada disso, porém, adianta se não trabalharmos as nossas velhas crenças (sexo é sujo, é pecado...) ou se, ao contrário, estimularmos sexualidade precoce e inconsciente nas nossas crianças através de novelas, filmes, leitura, roupas, trajes, maquiagem e/ou danças inadequadas a sua idade.

De nada vai adiantar orientar sua filha a não aceitar ameaças do namorado se ela presencia todos os dias a mãe sendo ameaçada pelo pai e ou namorado.

Na realidade nada passa a ter valor ou conteúdo, por melhor que sejam as intenções, por mais inteligente que sejam as estratégias, se não estiver literalmente associada e coerente com o contexto e realidade familiar...

Exemplo, diálogo, limites, olhar atento, são as boas dicas de sempre... No mais é procurar esticar ao máximo o período da infância e pré-adolescência, estimulando a brincadeira, o riso, os castelos, as fantasias que ainda precisam ser sonhadas!


BJKS DA VAN

terça-feira, 4 de novembro de 2008

ISTO E NOSSO BRASIL



Lá vem o Brasil descendo a ladeira



Só muito recentemente, ao assistir o depoimento dado por Moraes Moreira a um instituto cultural sobre as venturas e desventuras dos Novos Baianos, grupo musical fantástico, que oxigenou de brasilidade e irreverência a MPB dos anos 70, foi que tomei conhecimento que a antológica música “Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira” surgiu, na verdade, de uma observação prosaica, bestinha mesmo, dessas de rua, saída da boca de... tcham-tcham-tcham-tcham!...da boca de ninguém mais, ninguém menos do que João Gilberto!!, do mestre João Gilberto, do inatingível João Gilberto, do idolatrado-salve-salve João Gilberto, gênio-compositor-inventor-intérprete-instrumentista-ícone e fundador da Bossa Nova, num dia em que assim, discretamente, quase que escondido, lá pros idos dos anos 60/70, o gênio amparava e ambientava generosamente aqueles jovens músicos (baianos como ele) na selva de pedra que era, e ainda é o Rio de Janeiro.

Bastou que João Gilberto visse uma mulata linda e rebolante descendo uma das muitas escadas que ligam o morro ao asfalto carioca pra que João virasse pra aqueles músicos doidaços e comentasse: ... – olhem aí! Lá vem o Brasil descendo a ladeira...

Observação essa que virou música, espécie de hino à mulher brasileira, cantada de norte a sul e por uma geração inteira, principalmente pela minha.

Estou tocando nesse assunto por conta das eleições passada.

Nos mais de quinze anos em que me escondo numa casinha maneira que faz divisa entre o bairro de Vila isabel e grajaú, costumo acompanhar da minha janela, nos dias de eleição, o sobe-e-desce de pessoas humildes que moram lá pra cima da comunidade do morro dos macacos, dezenas, centenas de pessoas humildes, milhares delas que descem a ladeira e que se dirigem às suas seções eleitorais pra exercerem o direito ao voto, neste país em que muitos ainda teimam em chamar de República.

É um lindo espetáculo. Um comovente espetáculo humano onde a gente do asfalto e do morro se apresenta dignificada, altiva, soberba, majestosa, velhos casais, jovens , famílias inteiras, levando crianças pelas mãos, todos com suas roupas domingueiras, (de ver Deus), pessoas convencidas da importância do único voto que possuem e que julgam ser o suficiente pra melhorar o destino de sua rua, de sua comunidade, de sua família, de si próprios e até da nossa cidade maravilhosa.

Numa hora dessas, me sinto reconfortada: bem ou mal, manipulada ou não, consciente ou inconscientemente o povão mostra a sua força silenciosa, a sua imensa força, a única que legitima e sacramenta o poder que ele, o povo concede aos que aspiram ser nossos próximos governantes.

Torço pra que o pessoal tenha votado direitinho dessa vez. No fundo, no fundo, torço mesmo é pra que o povo de famintos, esfarrapados, humilhados, injustiçados e desgraçados de tanto sofrimentos seja minimamente respeitado pelos vitoriosos de amanhã. Respeitado e temido, porque, se não for assim, não tem problema, a gente aprende, a gente assunta melhor, a gente deixa de ser bobo e daqui a mais quatro anos, a gente volta. Tremei, candidatos! Prestai atenção: lá vem o Brasil descendo a ladeira.


bjks da van

ARMADÍLHAS



Por que as pessoas caem em armadilhas?



Vivemos uma época marcada a ferro e fogo pelo horror do inusitado, pelas desastradas surpresas que, a cada dia, despencam sobre nossas cabeças. E, sem dúvida, alguns possuem, mais que outros, o inegável talento de transformar o cotidiano em tragédia. Haja vista o caso Lindemberg/Eloá/Nayara. Todos nós, que acompanhamos a triste história pelos jornais, rádio e televisão, sentimos angústia e apreensão, pois tais casos, que se repetem de tempos em tempos, não raro, terminam em tragédia. Dessa vez não foi diferente. Faltou ao protagonista desse triste e malogrado episódio constatar e admitir que todo caminhar é um caminhar sozinho.

O fato nos leva a tecer indagações, a querer explorar os estranhos e intrincados meandros da mente humana, tantas vezes ambíguos e sombrios. Nosso ambivalente estado de espírito leva-nos a assumir posições conflitantes entre o bem e o mal, num mundo delirante, doentio, marcado pelo sentimento de posse, de domínio sobre o outro, de levar vantagem em tudo.

Dessa forma, o irracional desenha-se diante de nossos olhos atônitos. E nos perguntamos, surpresos: por que as pessoas caem em armadilhas? Por que permitem que seus conflitos pessoais se escancarem publicamente na forma de comportamentos extremos? Como almejar o estável num mundo tão instável? Incapazes de nos reinventar, ficamos todos perdidos, a meio caminho entre a solidão absoluta, que dói, e a necessidade premente de "soprar vida em objetos mortos".

Talvez seja chegado o tempo de aprendermos antigas lições para tentar viver uma vida mais feliz. Nesse sentido, os filósofos podem ser nossos mestres. Eles acreditavam que a filosofia pode "curar" o espírito do homem, proporcionando-lhe aquela felicidade que consiste na paz do espírito e que não depende de posses, quaisquer que sejam, ou de glórias mundanas.

O filósofo Sêneca (4 a.C. – 65 d.C.), que escreveu "Cartas a Lucílio", obra em forma de epístolas em que trata dos mais variados temas, acreditava que a filosofia deve ensinar os homens a viverem, a serem fortes diante do sofrimento e das perdas. E mais: a filosofia deve também preparar o homem para a morte, ensinando-o a não se desesperar diante dela. Segundo Sêneca, devemos enfrentar as agruras da existência sem esmorecer. É necessário que aprendamos a nos desprender das coisas (bens, glórias, pessoas) para dar valor ao que realmente importa, pois, para o filósofo, nossa felicidade depende única e tão somente da nossa fortaleza de espírito e da nossa coragem frente à vida.

Mas, importa ainda lembrar: a filosofia não está amarrada a uma única escola, ou filósofo. Pensar e sentir a condição humana em seus diferentes desdobramentos não é privilégio de Sêneca, Platão ou Descartes. Psicanalistas, escritores, artistas plásticos, cineastas e tantos outros (incluindo o prezado leitor) têm muito a dizer-nos sobre a condição humana. E uma interação de todas essas ferramentas (a Psicanálise, a Filosofia, o Cinema, a Literatura, a arte em geral) pode iluminar e modificar nossa forma habitual de construir conceitos, ensinando-nos a lidar melhor com a instabilidade do real, facilitando a exposição e a discussão de questões tão caras à humanidade.

BJKS DA VAN

SUICÍDÍO



Suicídio



Foi chocada pelos últimos balanços divulgados recentemente pela imprensa mundial, informando sobre o crescimento enorme do suicídio no mundo inteiro, que me inspirou este texto de hoje.

São mais de um milhão de suicídios por ano, o que dá uma média alarmante de um caso a cada 40 segundos. O mais dramático de todas estas estatísticas é sabermos que a maior causa destas mortes “auto-provocadas” está ligada a episódios depressivos e poderiam na maioria dos casos serem evitadas. Detalhando e estratificando os dados chega-se a outro aspecto surpreendente ao detectarmos que atualmente é nos países emergentes (como o Brasil, por exemplo) onde estes índices estão mais crescendo.

Na realidade hoje em dia em matéria de suicídio o Japão já é aqui!

Um país onde ainda se tem tanto a fazer e construir, tanto potencial ainda a ser desenvolvido, causa no mínimo estranheza esta tendência.

O suicídio na realidade é o zero-absoluto que atinge a alma congelada de amor, torturada de sofrimento e desesperada por uma saída de um túnel escuro onde já não se divisa sinais mínimos de luz.

O que sabe é que antes da pessoa atingir este final dramático, passa por várias etapas, normalmente já deletados e convenientemente (ou não) submetidos a tratamentos e medicamentos e até precedidos de outras tentativas anteriores fracassadas de extermínio próprio.

Os transtornos obsessivos, as neuroses, a depressão e bipolaridade tem sido objeto de muito estudo da ciência e hoje existe uma variedade muito grande de remédios e terapias intensivas para seu alívio e controle, quando já sintomaticamente instalados.

À parte, questões genéticas comprometedoras, demências congênitas e loucuras esquizofrênicas, casos em que os pacientes já devem estar permanentemente sedados e sob estreita vigilância, o que nos preocupa são a grande maioria que aparentemente não apresentam sintomas tão notórios e surpreendem amigos, conhecidos e familiares com uma atitude tão radical e definitiva.

O que precisamos entender é que saúde e doença, vida plena ou morte prematura, tristeza ou felicidade, miséria ou prosperidade, são as duas faces de uma mesma moeda que aprendemos a utilizar e colecionar no jogo da vida.

Esta construção ocorre desde a infância quando somos alvo das crenças e particularidades dos nossos familiares. Com estas armas e instrumentos, partimos para a vida adulta criando já na adolescência nossas primeiras pequenas e próprias armaduras. Com elas abrimos caminho e enfrentamos as primeiras batalhas.

A culpa, o recurso, a mágoa, o rancor mostram terra fértil para expandir seus tentáculos e sufocar ainda mais o pobre espírito, cada vez com menos oxigênio e esperança. A textura se desfaz, o tecido se esgarça, os limites se rompem e o que era improvável e escabroso passa a ser a única possibilidade concreta de destruir este monstro que corroe lenta e irremediavelmente o instinto de vida.

Por outro lado, conforme um ex cliente meu, que já tentou o suicídio me relatou o seguinte: quando tudo parece perdido uma janela se abre, uma solução inusitada e dramática se impõe e entre a insana liberdade final que um ato louco possa oferecer e o portal negro da prisão perpétua do sofrimento a conta-gotas, a escolha pelo primeiro é a que lhe pareceu, naquele momento, devolver alguma dignidade, algum alívio, o fim da tormenta.

Apressar o inevitável parece dá a sensação de algum domínio, de alguma vitalidade e controle, mesmo que seja para decretarmos a própria falência existencial.


BJKS DA VAN