segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ATITUDE






Tô na pequena área galera, se derrubar e penalti. rsrs

No jogo da vida não há empate...
Uma vida de omissão, no máximo, em teoria, resultaria em empate.Um sinistro zero a zero, mas na vida isso não acontece…
O empate reflete a burocracia no viver.
Neste caso, o empate poderia significar não viver, ou seja, mesmo perder, para a vida.
Arriscar e tomar atitude nunca resultará em gol contra a vida. A vida é um grande jogo no qual eu pretendo ser ao mesmo tempo
o locutor,
o telespectador,
o torcedor,
o jogador,
o técnico e o árbitro.

Não é possível amar sem correr riscos!
Quando amamos, aprendemos a intuir e a escolher sem a nada temer.

Intuir é a voz da nossa liberdade.
Escolher com amor significa acolher no coração a voz da razão.

Uma vida sem riscos não pode ser chamada de vida. Viver na “retranca” pode, no máximo, conduzir a um zero a zero e isso não traz felicidade e nem satisfação.

Viver uma vida para a frente significa “perder gols” sim mas, sem tentar, não se sairá do zero a zero.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A GENTE NÃO QUE SÓ COMIDA ... QUEREMOS ARTE,, DIVERSÃO, RESPEITO E IGUALDADE!








Há divergências conceituais e políticas de grosso calibre nessa guerra urbana.O combate ao poder paralelo na "cidade maravilhosa, é um assunto muito delicado. Ultrapassa a fronteira das comunidades da mangueira e do Complexo do Alemão. Vai muito além das favelas. Nunca foi uma questão puramente social. É negócio. É comércio. E é lucrativo tanto para o dito Bem, quanto para o dito Mal. Por enquanto, a população embalados pelas imagens “Tropa de Elite” de Beltrame vs Cabral. Depois da copa/olimpiadas, quando a poeira baixar e começar a faltar maconha, cocaína, crack e outras drogas para o crescente mercado consumidor do asfalto, vão sobrar especialistas analisando “com outros olhos” esse duelo entre politica & bandidos. Só o tempo nos mostrará como vai ficar,a divisão geopolítica da Cidade Maravilhosa. Quem ficará com o que, como e onde.

Vamos pensar em questões de ordem prática como essa guerra que está acontecendo entre moradores das comunidades com a "tal pacificação". Quem levará o baile funk (0800), o “gatonet” à população das comunidades? E quem continuará a facilitar as ligações clandestinas no sistema de eletricidade e que garantiam conta zero à comunidade no final de cada mês? Quem irá fornecer gratuitamente, médico e remédios? Quem irá vender gás de cozinha e acesso à internet banda larga por menos da metade do preço praticado no mercado?

Beltrame, diz ter dominado o território, mas será que a população carente está satisfeita com a troca de “patrões”?

Mas, o que acontece hoje na "cidade maravilhosa", terá efeito em curtíssimo prazo no bolso dos cidadãos que moram nessas comunidades e, como sabemos, os conceitos de Deus vs Diabo, de Bem e Mal, vão sendo delineados ao sabor da subjetividade. E quanto mais essas definições afetam o bolso do cidadão carente, maior será sua reação, moral ou imoral. Legal ou ilegal.Uma pergunta que não que calar: cadê o $$ da cultura que não chega até essas comunidades? Leva teatro, esportes,funk, samba/pagode,circo,educação, saude, a essa galera! Eles não querem só bolsa esmola...

Essa gente tem "fome sede" de cultura e lazer.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

CONTINUA O DESGOVERNO NO PAIS DO BUNDALELÊ













Quando você pensa que esta tudo bem, vem algo para testar sua paciencia....

O episódio da prisão de mais de 400 bombeiros aqui na "cidade maravilhosa", pois protestavam contra os baixos salários da categoria. Durante este protesto invadiram um quartel militar e foram presos como perigosos bandidos. Desde quando bombeiros, verdadeiros heróis deste país são bandidos? Só na mente doentia de quem mandou prendê-los. Os bombeiros de qualquer cidade do Brasil são respeitados até pelos bandidos e qualquer consulta popular vai mostrar que isto é uma verdade. Prender estes grandes homens foi uma demonstração de covardia e desrespeito a uma classe que é tão cara a todos os brasileiros.

Ao mesmo tempo, os verdadeiros bandidos são soltos pela justiça, como foi o caso do guerrilheiro italiano Cesare Battisti, ex-militante do PAC (Proletários Armados pelo Comunismo), condenado na Itália por quatro homicídios entre 1977 e 1979. Este bandido fugiu para o Brasil e foi preso em 2009. Na época, o então ministro da justiça, Tarso Genro lhe deu o status de refugiado político e não permitiu sua extradição imediata para a Itália, contrariando todas as leis internacionais.

O ex-presidente manguaça mollusco, no seu último dia de governo, recusou o pedido formal de extradição feito pelo governo italiano, e agora, a nossa justiça manda soltar este criminoso, num ato que foi considerado ilegal até pelo nosso próprio STJ. Curioso que durante os Jogos Pan Americanos no Brasil em 2007, dois boxeadores cubanos fugiram de sua delegação e foram presos nas ruas do Rio de Janeiro sem documentos. Apenas dois dias depois, o próprio Tarso Genro mandou os dois de volta para Cuba, num avião venezuelano, entregando-os para os companheiros cubanos e sem permitir que falassem com jornalistas. Por que um bandido ganha o status de refugiado e outro refugiado que não é bandido é deportado sumariamente? Por que um bombeiro, homem de bem, que luta pacificamente pelo seu direito de ter um salário digno é preso e um terrorista é solto? O que está acontecendo neste país do bundalelê? Em maio deste ano, o estudante Felipe Ramos de Paiva foi assassinado no campus da USP, em São Paulo, por dois bandidos que queriam roubar seu veículo.

Um deles foi detido e se recusou a revelar o nome de seu comparsa; o absurdo foi que seu advogado alegou que era uma questão de ética da profissão, portanto ele se reservava o direito de ficar calado. Agora um drogado rouba um ônibus , dirigindo em velocidade maxima pelas ruas da tal "cidade maravilhosa". Fico imaginando desde quando bandidagem virou profissão neste nosso País. Agora, uma nova lei sancionada pela presidente tia "Dilma poste", que entrou em vigor a partir de 05 de julho (lei 2.403 de 04/5/2011), alterou o Código Processual Penal e instituiu uma série de medidas cautelares e dificultou tremendamente a prisão de um bandido, que só será efetuada em casos excepcionais. Trocando em miúdos, a impunidade que já era notória foi aumentada em 05 de julho no Brasil. Qual é o futuro que nos espera com medidas como esta? Devemos nos lembrar de Albert Camus, quem disse: Não há ordem sem justiça.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CAIXA 2




É uma ilusão a expectativa a ideia de que o desprezível caixa 2 seria eliminado pelo financiamento público das campanhas eleitorais, previsto no projeto de reforma política em moroso trâmite no Congresso Nacional. Afinal, boa parte dos políticos brasileiros, mesmo que não externe publicamente, parece compactuar com a opinião expressa do pilantra José Dirceu: Mensalão para mim não é corrupção; é financiamento de campanha com Caixa 2.

Para se entender melhor a questão, também é importante lembrar que o Sistema Eleitoral vigente prevê o financiamento misto das campanhas: doações de pessoas físicas e jurídicas; e recursos próprios dos postulantes, incluindo eventos para arrecadação de fundos. Ademais, as legendas e candidatos já contam com financiamento público, por intermédio do Fundo Partidário, cujos recursos são constituídos por lei e dotação específica no orçamento anual da União. Além disso, existe o errario propaganda gratuita no rádio e na TV, mediante compensação fiscal ao tempo utilizado pela Justiça Eleitoral.

A reforma em curso no Legislativo objetiva a exclusão total de recursos de origem privada. O texto apresentado pela Comissão de Reforma Política trabalha com o valor de 7 reais por eleitor.

Considerando o total de 135 milhões de brasileiros hoje aptos ao voto, a verba pública para o financiamento das campanhas alcançaria 945 milhões de reais. O montante seria distribuído entre os partidos proporcionalmente à sua representatividade na Câmara Federal, sendo, ainda, uma pequena parte alocada igualitariamente entre todas as agremiações.

Contudo, é inusitado, para não dizer irônico, que o projeto de lei seja absolutamente omisso quanto à melhoria da estrutura para que a Justiça Eleitoral pudesse fiscalizar de modo mais eficaz o emprego do dinheiro. Refiro, por exemplo, a quadro qualificado de contadores, economistas e advogados. Não se pode continuar improvisando a cada eleição, quando juízes e tribunais eleitorais são obrigados a requisitar servidores e veículos de outros órgãos.

Além disso, a compulsória prestação de contas de campanha não intimida partidos e políticos e é vista como algo que não impede irregularidades. Isso ocorre porque, com a Lei 12.034/09, que mitigou a rigidez com a qual o TSE tratava a matéria, somente o candidato que deixar de prestar contas estará impedido de obter a quitação eleitoral, necessária para candidaturas futuras. Os que fizerem isso e tiverem a contabilidade rejeitada não perdem automaticamente o cargo ou o direito à disputa de novas eleições. Para isso, seriam necessárias ações, via Ministério Público Eleitoral. Entretanto, os prazos para seu ajuizamento são muito exíguos.

Nesse cenário, é oportuno lembrar o fato de, no final da legislatura passada, as agremiações com representatividade no Congresso Nacional terem aprovado repasse adicional de cem milhões de reais ao Fundo Partidário, para saldar dívidas de campanha. Como se vê, o problema não está na origem dos recursos. Impõem-se, sim, melhor fiscalização e a automática punição dos transgressores. Sem isso, com ou sem financiamento público, não será extinta esse assalto chamado caixa 2.