terça-feira, 30 de setembro de 2008

Essa maquina maravilhosa virtual::

Assim como todos, sou apenas uma passageira desta grande esfera achatada nos polos que me leva durante os dias e as noites a locais distantes. Faz a curva na esquina do sol e gira em torno de si mesma como um brinquedo de parque de diversão.
Não faz paradas em qualquer ponto mas durante todo o tempo, mesmo em movimento, muitos passageiros sobem. São os recém-chegados a este mundo. Em muitas outras ocasiões muitos descem. São aqueles cuja viagem chegou ao fim nesta rota.
E aqui vou eu, um passageiro anônimo para a maioria dos demais que ocupam o vagão. E estamos tão perto uns dos outros . . .
Não me inquieta quando vou descer. Tudo o que sei com certeza é que este momento chegará. Durante todos estes anos a bordo desta nave já vi milhares de seres humanos plenos de saúde, desembarcarem repentinamente como se estivessem atrasados para o trabalho. Aqui dentro é assim : existe uma condição específica para o embarque mas para o desembarque tudo serve de pretexto.
O que realmente importa aqui é onde nós desceremos. Seria numa grandiosa praça com jardins multi-coloridos, com pessoas maravilhosas nos aguardando no desembarque ? Ou poderia ser num deserto escaldante ? Não temos a resposta mas sabemos que sempre colhemos aquilo que plantamos.
Tudo o que sei é que em algum lugar recomeçaremos e nos reencontraremos, pois morrer não é o fim.

bjks da van

Falsa liberdade que juramos ter

O ser humano realmente é interessante e enigmático. Cada vez se fala mais de independência e todos reivindicam essa condição. Hoje, na maioria dos países do mundo, tem-se assegurado a liberdade individual, a liberdade de grupos chamados de minorias e outros blábláblás. O feminismo foi fruto da reivindicação de liberdade por parte das mulheres. A autonomia dos países foi fruto da necessidade de independência. De alguma forma todos os povos se orgulham da independência de seus países de origem. Mas que droga de independência é essa? Onde está a independência afinal? Em que somos independentes?.

Noutro dia mesmo estávamos todos nós, brasileiros, comemorando o dia da Independência do Brasil. Mas o que temos para comemorar em termos de independência? Para início de conversa dependemos da língua portuguesa e matamos as varias línguas nacionais de nossos índios. Dependemos de capital externo, dependemos de investidores, dependemos que outros países comprem nossos produtos e serviços, dependemos que outros países nos vendam tecnologias que não temos capacidade de produzir, dependemos de outros países para a produção de alguns artigos que exigem tecnologia de ponta como na área da aviação, informática e química fina.

Dependemos de outros países que decidem por critérios tortuosos o grau de risco para alguém investir em nosso país e o pior de tudo, não somente eles, mas inclusive nós mesmos acreditamos que eles estejam certos. Hoje, com a globalização, parece que a única liberdade que temos é a de reconhecer que não temos mais liberdade alguma.

Por pura curiosidade tive a oportunidade de folhear alguns livros de Direito e alguns dos vários códigos, na verdade, nunca consegui entender porque são caracterizados como “direito” e não “deveres” de tantas proibições e punições previstas. As coisas que eu gosto de fazer, raramente as posso fazer com a tão apregoada liberdade uma vez que, ou fere a alguma norma legalmente constituída, ou fere os direitos das pessoas à minha volta ou mesmo muitas vezes me coloca em riscos reais de autodestruição. Muitos jovens adoram ser livres e, ainda que quase todos tenham pouco dinheiro, nos fins de semana se reúnem em verdadeiros bandos e bebem muito e quase sempre da bebedeira resultam problemas desde pequenos desentendimentos até verdadeiras tragédias no trânsito. Eles juram que são livres.

Se vamos ao trabalho de automóvel, dependemos dos sinais de trânsito, dos famigerados radares caça-níveis, dos guardas sempre dispostos a multar, dos ambulantes nos enchendo de papéis e folhas de propaganda ou tentando nos empurrar alguma bugiganga para poder sobreviver; em muitas ruas da cidade temos câmeras de TV monitorando nossos movimentos; se vamos fazer compras tem sempre uma fila de gente na nossa frente e haja paciência e tempo; se ficamos em casa para descansar o telefone fixo ou o celular tocam e do outro lado tem alguém invadindo nossa privacidade. Quantas vezes recebemos trotes de falsos seqüestros ou enganos.

Estava certa madame Roland quando, diante da guilhotina a que tinha sido condenada pela revolução francesa, disse: “liberdade, liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome!”.


BJKS DA VAN

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Simone canta::Gonzaguinha:: E

O bagulho e doido::

_ Oi, fulano! Como estão as coisas, tudo bem?

_Colé,mermão – respondeu o feirante, bom nada. O movimento caiu e a chuva estragou demais as mercadorias.

Perguntou o cliente: - E as eleições, estão chegando... Você vai continuar a apoiar o vereador Cicrano?

_ O bagulho e doido! – exclamou o feirante – O Cicrano para mim morreu. Ele prometeu arranjar um emprego para o meu filho lá na câmara e até hoje, nem sinal. Político é assim: na hora de pedir voto é uma maravilha, promete tudo, resolve qualquer problema, beijinho, beijinho... Depois de eleito é pau, pau! Some sem deixar rastro. Vou pensar ainda se apoio algum. Tem que ver primeiro o que tem para oferecer...

Fiquei irada com o absurdo da conversa. Cheguei quase a interferir, mas resolvi continuar a minha peregrinação pela feira, lembrando-me do dia em que, imbuído das melhores intenções ambientalistas, tentei doutrinar uma senhora que varria a calçada com o jato de água transformado em vassoura e fui injustamente enxotada, xingada e quase encharcada dos pés à cabeça...

Eleitores inconscientes são assim: vendem seus votos, trocam sua cidadania por benesses provisórias, colocam em risco sua cidade, seu Estado, seu país. Vendem o direito de exigir melhorias, rendem-se ao apelo do individualismo, rasgam as normas do bem comum e da responsabilidade social, iludem-se e deixam-se enganar com bagatelas, promessas falsas e inverdades. Perdem a noção da grandeza do ato de votar, de escolher seus dirigentes com visão maior e mais nobre, com visão democrática. É sempre bom lembrar a todos que política é coisa a ser tratada com atenção e austeridade. Ela se reflete a cada momento em nossa vida. Brincar com política ou não levá-la suficientemente a sério pode trazer conseqüências graves para a nação.

Tendemos, às vezes, a cair no desânimo em face das estripulias que alguns políticos aprontam na cena nacional e que repercutem muito mal na cabeça dos eleitores. Muitos de nós sentimos, em vários momentos, que votar é um trabalho tedioso e desnecessário, que os políticos agem apenas em função de seus próprios interesses e que ascender politicamente acende também o caráter egoísta e impatriótico de nossos representantes. Um exemplo: por iniciativa do presidente da câmara federal, Arlindo Chinaglia (PT), foi aumentada generosamente a tal verba de gabinete dos deputados federais. A conta desembolsada por parlamentar brasileiro passa a ser de aproximadamente R$ ll4 mil mensais ou R$ 1,4 milhão por ano. E basta aguardar um pouquinho que este aumento virá em cascata para assembléias legislativas e câmaras de vereadores. Dá vontade de ir correndo pra Pasárgada...

Atualmente a expressiva maioria de políticos só pensa naquilo: eleições, campanha, carrear votos, aliciar eleitores. E nós, povo, devemos pensar apenas nisto: fazer uma boa escolha na hora de votar. A eleição é um ato de democracia que não pode ser simplesmente descartado ou transformado num balcão de negócios.

bjks da van

domingo, 28 de setembro de 2008

LULU SANTOS

A repentina clarividência

A repentina clarividência


Numa manhã qualquer todos no Brasil acordaram com um repentino discernimento. Tudo ficara claro, e para todos, em um fenômeno que diversas ciências tentariam explicar, sem muito êxito, nos dias seguintes. As especulações passariam de um novo plano de Deus para os homens até a utilização de nanotecnologia, possivelmente aspergida no ar em que respiramos ou diluída nos reservatórios de água do país.

Mas o fato é que todos os homens passaram a ver as coisas com clareza. É importante acrescentar que aquele era um ano de eleições municipais e este discernimento se manifestou diretamente nas decisões dos eleitores. De uma hora para outra, em um átimo, as pessoas passaram a ver os candidatos a vereador e a prefeito com os olhos da razão, sem nenhum tipo de preconceito ou opinião enraizada, e passou a enxergar seus projetos e seu caráter. Tudo ficou nítido, como a aurora daquele dia glorioso, que ficaria registrado em todos os livros de história do futuro. Mas naquele instante foram os jornais que documentaram o grande feito.

As conseqüências foram imediatas: de uma hora para outra, certos candidatos despencaram nos índices de aceitação e outros, que antes derrapavam nos índices, ascenderam meteoricamente. Tudo se deu porque de uma hora para outra, todos conseguiram identificar os bons candidatos, descartando aqueles que não eram merecedores dos votos. E isso não foi mágica, como alguns poderiam supor. Na verdade tudo se deu de forma bastante pragmática. O repentino discernimento teve pelo menos três etapas, todas elas incutidas no povo brasileiro sem nenhum motivo aparente.

A primeira foi a inclusão da reputação e do passado dos candidatos como fator determinante para a escolha. Alguns candidatos com episódios escusos em suas vidas pregressas e outros, comprovadamente desonestos em experiências administrativas anteriores, foram alijados da lista de possíveis candidatos. É como se todos passassem a conhecer um dos aforismos famosos de Oscar Wilde: “Ninguém é rico o suficiente para comprar o próprio passado”.

O segundo motivo foi que todos passaram a ler materiais antes relegados a simples arquivos mortos, os programas de governo. As discussões se tornaram acaloradas porque sobraram poucos homens públicos com os quais contar e foi essa plêiade de políticos que passou a figurar entre os mais votados.

O terceiro motivo foi justamente o fato dos eleitores não se prenderem mais a ideologias carcomidas, seguindo líderes torpes, populistas e desonestos, que se valiam da dinheirama para arregimentar seus seguidores e de notáveis carismas, lapidados em veículos de comunicação de massa. Tais mídias, e também factóides baratos, tinham o poder de aproximar certos candidatos das camadas pouco instruídas da população. Mas tudo isso foi extirpado, feito um câncer, de nosso convívio.

Neste dia todos os brasileiros, como se movidos estivessem por dons divinos, se tornaram cidadãos completos. Ninguém mais ousou se expor ao julgamento público tendo manchas em seus passados e sendo adeptos da corrupção, e os bons candidatos, em número sempre reduzido, se esforçavam em campanhas de altíssimo nível para convencer o eleitorado de seus predicados, e da viabilidade de suas propostas, todas elas discutidas nas “ágoras” modernas: as praças públicas e nos programas eleitorais.

Não demorou muito para que os homens perversos, que antes gozavam de certo prestígio, sobretudo na parcela desinformada da população, mudassem seu jeito de ser, e se regenerassem, e cada vez mais bons candidatos se apresentavam ao julgamento público. E os homens públicos de verdade, pouquíssimos nos albores do que ficou conhecido como “a repentina clarividência”, trataram de transformar o Brasil no “país do futuro”, um termo tantas vezes vaticinado e tantas vezes adiado. Esta utopia só foi possível com a completa extirpação da corrupção da vida pública.

E todos, como numa fábula de La Fontaine, viveram felizes para sempre, com o surgimento dessa consciência repentina, tão forte e modificadora, que teve as suas primeiras manifestações registradas por volta do mês de setembro no inesquecível e importante ano de 2008.

Autor::Délio pinheiro

Amazônia:

A Amazônia de hoje é uma preocupação mundial por causa da questão ambiental que, segundo pesquisadores e ambientalistas de todo o mundo, é a salvação de males causados pelo homem! Parece que parte da sociedade brasileira, ainda, não acordou para a realidade dos acontecimentos, mas a questão é muito grave, gravíssima! Não foi dada atenção devida à questão levantada pelo general Augusto Heleno na época, comandante militar da Amazônia em relação à soberania nacional. Qualquer vencedor da eleição nos EUA promete um movimento entorno do meio ambiente, este poderá ser totalmente desfavorável ao Brasil em relação à Amazônia. Por enquanto, os EUA e outros países estão atrás da Europa na atenção às políticas ambientais.

Têm também a omissão com que o governo americano encara os alertas de aquecimento global e a sua recusa em assinar o Protocolo de Kioto. Isso não continuará. Tanto Barack Obama quanto John McCain já incluíram no centro de seus discursos a questão climática e em seus programas a adesão ao protocolo de Kioto. Assim que o novo presidente dos EUA assumir, com certeza, o Brasil ficará fraco em seus argumentos e aí poderá surgir sim uma ameaça real ou já uma direta intervenção ao Brasil. Pois, quando se fala em clima e ambiente, fala-se em Amazônia e não podemos descartar o poder das nações mais fortes. Por muito menos tivemos guerras mundiais.

A posse do novo ministro do Meio Ambiente foi uma ocasião para manifestação de seriedade e preocupação, parece que o nosso presidente da República preferiu discursar de forma evasiva sem dar ênfase ao foco principal, pois o seu discurso de dizer em rede nacional relatando que os países que estão a preocupar e cobrar ações brasileiras com a Amazônia não tem uma árvore em pé, isto não foi um discurso sábio e será exposto pela mídia internacionalmente o que poderá evidenciar aos olhos daqueles países uma fraqueza do Brasil em deslindar com o meio ambiente, em especial a Amazônia. Precisamos em caráter de urgência de uma posição que não seja plácida do governo federal.

Se não conseguirmos uma real sustentação e convencimento para o mundo globalizado de que nós somos competentes e temos sim condições de cuidar e cuidar bem da nossa Amazônia, podemos esperar o pesadelo que não tardará a vir das nações de maiores interesses, que nós sabemos existir e não há possibilidade de omitir. Só não enxerga quem não quer, na medida em que o meio ambiente foi se deslocando para o centro das preocupações mundiais, governos têm se sensibilizado a intervir e dar ênfase aos ditames amazônicos, a aparição da internacionalização da Amazônia foi se tornando a menina dos olhos das grandes nações mundiais e isto não é bom. Principalmente pela amostra da frágil combativa aos interesses ambientais brasileiros. O que antes não podia ser ostentado com veemência por outras nações agora perdeu o acanhamento como vimos no jornal inglês “The Independent”, ao comentar a saída de Marina da Silva: "A Amazônia é importante demais para ser deixada aos brasileiros".


BJKS DA VAN

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

PAIS DO FAZ DE CONTA::

Existe um país onde o governo faz lavagem de dinheiro. Sim. Perfeitamente. E não me venha agredir psicologicamente com ameaças por cometimento de nenhum crime. No meu país vivemos sob o regime democrático de direito, de modo que é constitucionalmente livre a manifestação do pensamento. Mais a mais, três coisas são distintas no conjunto de um texto: o personagem (que é liberto do autor), o texto e o contexto. É como os Três Poderes da República, harmoniosos e independentes entre si. E vamos para o meu país e para o desenrolar desta texto.

Meu país se chama País do Faz de Conta da República Federativa. O Chefe do Governo é um pai. Da Pátria, são os filhos amados, não confundir com armados. Salvante se, armados de ânimo, forem ou estiverem intelectualmente. Deixa pra lá. Assim, esta minha República se constitui em uma verdadeira família e como tal se desenvolve, senão vejamos: os filhos obedecem ao pai e este administra toda a família ao seu bel-prazer, obtém rendas, rendimentos e receitas com a cobrança de impostos escorchantes. Guarda o dinheiro no cofre que constitui um verdadeiro tesouro, empresta dinheiro, toma dinheiro emprestado... Aplica ou distribui para a família pequena parte de toda a riqueza. Na verdade, apenas mitiga a fome dos filhos. Porém, promete copiosamente incentivar e apoiar todo empreendimento econômico do país e dar empregos aos filhos, para que possam viver com o trabalho do suor do seu rosto ou, segundo Karl Max (O capital),”Com o suor do rosto dos outros”. Eta lá em casa! No meu país... Quanta avareza e desperdício!

O papai do meu País do Faz de Conta da República Federativa assim procede: todo dinheiro que arrecada é produto de impostos escorchantes. Dane-se a indústria, comércio, agropecuária e serviços. Importante é arrecadar, e arrecada mesmo. Todo o dinheiro arrecadado vai para o cofre e vira um tesouro. Tesouro para ser mostrado para os vizinhos, para outros países, provando que tem lastro. Quanto maior é o tesouro, maior a confiança dos investidores. Os investidores medem o risco do seu investimento pelo volume das reservas do meu país. Meu país tem crédito porque tem lastro e o risco em pontos sob medida macroeconômica é mínimo. Daí vem crédito e mais crédito. E não se mexe no tesouro, ele deve crescer para o país obter mais e mais crédito. Precisando de dinheiro? Meu país não mexe no tesouro. Meu país vende uns papéis, semelhantes a notas promissórias, ou melhor, funcionam como cheques pré-datados. O estrangeiro chega aqui, compra tais papéis pagando com dólares e ganhando juros exorbitantes. Juros mais caros do
que os juros cobrados pelas financeiras e agiotas. Para que você se confunda e nada entenda: exemplo do avarento que põe sempre todo o seu dinheiro na poupança com rendimento de juros de menos de 1% (um por cento) ao mês e quando precisa de dinheiro, emite um papel chamado cheque especial e fica pagando juros de mais de 8% (oito por cento) mensais. Lembrou da taxa selic? É isto aí!

Para encerrar este assunto, vamos falar economês e tratar de macroeconomia. Matéria esta de domínio popular, pois “de advogado, médico, poeta e louco, todos nós temos um pouco”. O risco mede o grau de endividamento, quanto menor, maior é a capacidade de pagamento. A taxa selic é o percentual de “juros” utilizados para pagamento de financiamentos adquiridos, isto é, o investidor compra títulos de crédito do governo e paga com dólares. Os dólares vão compor o tesouro nacional. O governo toma dinheiro emprestado no exterior. O montante se chama dívida externa. O governo toma dinheiro emprestado do compatriota através da emissão do papel-moeda. Quanto mais dinheiro circulando no país, maior é a dívida interna. A bolsa de valores é o termômetro da economia. Quanto mais vende títulos, maior é sua posição no rank da economia.

Então, quem guarda dinheiro no cofre e para não gastá-lo toma dinheiro emprestado pagando altos juros, está ou não está fazendo lavagem de dinheiro? É fácil entender que, se liberar a grana do tesouro a inflação sobe (inflação é a desvalorização da moeda); e se tomar dinheiro emprestado, apesar dos juros altos que se paga, a inflação se mantém no patamar desejado. Ah! É assim? E a Política Econômica, como é que fica, sem investimento, sem crescimento, o país quase parado? Eu tenho a solução deste “enigma”; porém faço reserva, esperando ser convidada para o “ministério da economia” do País do Faz de Conta da República Federativa. É assim que procede. Governo faz lavagem de dinheiro.

bjks da van

terça-feira, 23 de setembro de 2008

ESSA TAL FELICIDADE

Gostaria de falar um pouquinho sobre essa tal felicidade. Vamos lá! Podemos dizer que assistir a um bom filme, a um jogo de futebol, a peça de teatro é diversão! Terminado o filme, o jogo, a exibição da peça, a sensação de felicidade desaparece. Não era felicidade. Foi apenas divertimento.

A expectativa de felicidade nos leva a estudar, trabalhar, nos casar, adquirir bens materiais: carro novo, casa luxuosa, celular de última geração, mas o filósofo grego Aristóteles advertia, há mais de dois mil anos, que a felicidade se atinge pelo exercício da virtude e não da posse. Não se dando por vencida, a expectativa de felicidade nos convence de que cada conquista é a coisa mais importante do mundo. Entretanto, cada uma provoca a necessidade de outra conquista, que resulta na desapontadora conclusão de só se ficar nas expectativas de felicidade. E no meio desse tiroteio temos que demonstrar sermos felizes, porque ser feliz passou a ser uma obrigação.

Em virtude dessa obrigação, há pessoas que fazem força demais para demonstrar felicidade e sofrem muito por causa dessa fonte terrível de ansiedade e depressão. “A depressão é o mal dessa sociedade, que decidiu ser feliz a todo custo” (“A Euforia Perpétua”, livro do escritor francês Pascal Bruckner). A compreensão de que divertimentos e conquistas nada têm a ver com felicidade nos conduz a sentimentos libertadores do condicionamento mental de que felicidade se compra.

Felicidade é um estado psicológico de profunda serenidade íntima, assemelhado à levitação, e é passageira. A “felicidade é projetada para evaporar”, escreveu Robert Wright, ensaísta e autor do livro “O Animal Moral: Psicologia Evolucionária e o Cotidiano”. Segundo ele, “se a alegria que vem após o sexo não acabasse nunca, os animais copulariam apenas uma vez na vida”. “Não existe uma fórmula para ser feliz”, conclusão do pesquisador David Lykken, da Universidade de Minnesota, EUA. Os cientistas Martin Seligman, psicólogo da Universidade da Pensilvânia, Mihaly Csikszentmihalyi, pesquisador da Universidade de Chicago, e Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin, concluíram: “Para que o homem mova o mundo, ele não pode ficar acometido daquele estado psicológico de profunda serenidade íntima, no qual não se tem vontade de mudar nada. Daí, ser infeliz é necessário”.

Essa necessidade de ser infeliz nos surpreende. Li em algum lugar uma frase do saudoso professor André Franco Montoro, mestre em Filosofia do Direito, e então governador de São Paulo. Com irradiante simpatia, sua marca pessoal e em tom de brincadeira disse: “Para compreender a Filosofia do Direito nos reportamos à filosofia, que para ser entendida, por sua vez, imaginamos duas pessoas conversando; uma falando do que não entende e a outra fingindo que está entendendo”.

Felicidade é, na verdade, uma ilusão. A sugestão para ser feliz é não se preocupar muito em ser feliz. Ao compreendermos que divertimentos e conquistas não trazem felicidade, nova orientação vai direcionar nosso comportamento e mudar radicalmente nossa vida para melhor, sem nos causar infelicidade.


BJKS DA VAN

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

RIO DE PAZ

EU ACREDITO...

Eu acredito em uma RIO DE JANEIRO mais desenvolvida.
Eu acredito no novo.
Eu acredito na mudança.
Eu acredito na oportunidade.
Eu acredito em esperança.
Eu acredito no crescimento.
Eu acredito na educação.
Eu acredito no trabalho.

Acredito numa política sem perseguições.
Numa política sem mentiras.
Numa política sem homenagens, títulos e troca de favores.
Numa política sem gastos exagerados em propaganda.

Acredito numa política participativa.
Numa política mais acessível.
Numa política feita para todos e não só para o próprio umbigo.

Acredito num mandato sem corrupção.
Sem vista grossa.
Sem estagnação.
Sem autoritarismo.

Acredito no respeito ao povo.
Aos estudantes.
Aos músicos.
Às crianças.
À terceira idade.

Acredito que o futuro deve ser pensado agora.

Se você também acredita nisso, pense bem antes de votar nestas eleições. Afinal, quatro anos é tempo demais. Principalmente quando as coisas não vão muito bem.

BJKS DA VAN

SENHOR SEU JORGE

SO DEPENDE DE VC...

Falta pouco tempo para saber quem vai e quem não vai ser leito. Mas é necessário usar esse tempo com criatividade e racionalidade para angariar os preciosos votos dos cidadãos brasileiros. Nesta época, o eleitor é sobejamente festejado. Dele depende a ascensão e a glória de muitos. E o mesmo, apesar de mostrar-se um tanto quanto enfarado desta política lengalenga que aparentemente não resolve sua vida, até que gosta dos agrados. Como diz um amigo meu, a economia de afeto, de carinhos, de abraços está tão grande nesta vida de Deus que a gente acaba por se enternecer com gestos generosos e amorosamente politiqueiros, que duram apenas o rastro de uma campanha.

Mas falta pouco! Os candidatos, milhares deles pelo País afora, estão em esforço máximo na caça aos votos. Tarefa que não é das mais simples, sob as rédeas da Justiça Eleitoral que, sabiamente, coibiu a overdose de abusos que estava a mexer com a paciência já tão sobrecarregada dos brasileiros.

É preciso criar estratégias, estabelecer maneiras marcantes de fazer a corte aos eleitores, chegar à mente e ao coração de quem elege. Muitos apelam para o aspecto folclórico da coisa, às vezes com resultados positivos. Quem não se lembra do Enéas, que se celebrizou no Brasil inteiro, usando mínimos segundos na TV? Lição nunca esquecida... Há candidato imitando o Enéias e até falando que é filho dele, pode?

Alguns apelam para o histrionismo.O cidadão aparece na TV, cercado de cachorros, ameaçando jogá-los em cima dos políticos corruptos. Coitados dos cachorros, o que é que os pobrezinhos têm a ver com esta barafunda? Outro incita as pessoas a jogar ovo – Ovo do Dia - nos problemas da administração pública. E haja ovo para jogar no transporte público, na educação, na segurança, na saúde e em tudo mais que passar pela frente. Muito em moda, hoje em dia, o candidato dizer apenas: “Vote em mim. Eu sou honesto!”. É como se a honestidade fosse um apreciável currículo, uma louvável devoção, nunca uma obrigação.

Mas falta pouco! É preciso contato com o eleitor. A velha e boa conversa ao pé do ouvido, o corpo a corpo, a visita cordial, tudo isto funciona e acaba redundando em êxito para a campanha. A internet entra na onda e torna-se importante ferramenta publicitária e excelente alternativa para divulgação do candidato. Vai de blog, vai de site, vai de toque de celular, vai até de “emoticons”, vai o político dando o seu recado na dura tarefa do convencimento.

Isto tudo é democracia, isto tudo é exercício para melhorar o País e para que a vontade do povo seja soberana e se reflita nas urnas. Infelizmente, uma democracia que, em muitos lugares, necessita da força do Exército para garantir a realização de eleições, democracia que não se livrou do voto de cabresto e do voto comprado, democracia que não educa politicamente as pessoas, que não as informa ou conscientiza, aprisionando-as ao arbítrio da demagogia e do populismo. Democracia é isto aí. O povo escolhe seus representantes. O resultado desta escolha terá profundos e duradouros efeitos na vida de todos. O final da história depende de nós...

BJKS DA VAN

DOIS SENHORES

Tive uma formação cristã bastante rígida e muitos conceitos que aprendi na minha infância com meus amados avós. Muitos princípios que me norteiam até hoje os aprendi nessa base religiosa e sou extremamente grato pela educação que me deram. No entanto, alguns conceitos que aprendi com eles, à medida que fui crescendo e tendo discernimento, precisei modificá-los, pois acabaram se constituindo em falsas crenças ou crenças irracionais. Naquela época, aprendi que depois da morte teria três caminhos possíveis: o primeiro e almejado era ir direto para o céu, descrito como um lugar distante, porém maravilhoso, onde reinariam a paz, a harmonia, o bem-estar e a felicidade. O céu seria a morada de Deus, dos anjos e de todos os seres humanos que teriam se salvado. Somente teria acesso direto ao céu, depois da morte, pessoas que fossem muito santificadas nessa terra. O segundo caminho era o do purgatório, pelo qual passaria a maioria das pessoas depois da morte, uma espécie de inferno amenizado, cuja pena expiaria culpas e pecados, quando então se poderia entrar no tão almejado céu. E, por último, o caminho sem volta e mais temido, que era morrer e ir direto para o inferno, descrito como um lugar de fogo, somente fogo, cheio de capetas e demônios, além de todas as pessoas que aqui na terra tivessem pecado muito, principalmente os chamados “pecados mortais”, cujo castigo após a morte seria o inferno.

Pela metafísica aprendi que convivo com o céu ou o inferno todos os dias e que nós, seres humanos, somos o feito de uma causa, que poderíamos chamar de idéia, ou mente, ou deus, ou amor, ou harmonia, ou paz, ou perfeição, ou outro nome qualquer que pudesse expressar plenitude. Essa causa seria o único poder existente e tudo o que criou é bom e perfeito. Deus não conhece o mal, pois se assim o fosse, deixaria de ser Deus. Quem é Deus? Eu sou o que sou. Assim todo ser humano, mesmo o maior assassino ou prisioneiro, todos somos perfeitos e somente bons. O mal não existe como poder, como entidade ou como vida, mas é uma criação da mente humana, assim como as doenças e a dor. Quando surge uma idéia de mal dentro de nossa cabeça, ela somente prosperará se dermos combustível a ela alimentando-a para que cresça. Nós é que damos vida à idéia do mal em nossa mente. Aí, sim, o mal se torna um poder, ofuscando o único poder que realmente existe e está dentro de nós, que é o poder do bem. A idéia de mal é uma espécie de estátua de barro que criamos e a partir daí começamos a adorar e nossa vida passa a girar em torno dela. Diria que nascemos todos, sem exceção, em estado de céu, ou seja, em estado de bem-estar, e com as experiências da vida podemos ou não alimentar a idéia de mal. Se a alimentamos, acabamos transformando essas idéias em atos e, com isso, nos transformando no próprio mal, ofuscando a perfeição que existe dentro de nós.

A metafísica me ensinou que, quando estou em paz, harmonia e equilíbrio, o céu se instala dentro de mim e me provoca uma sensação tão maravilhosa, que faço de tudo para nada, absolutamente nada, me tirar desse estado de bem-estar. Todas as vezes que dou vida a idéia do mal, alimentando primeiro idéias negativas, tais como raiva, ódio, tristeza, desanimo, maldade, desonestidade e rancor, o inferno começa a se instalar dentro de mim. Se continuo a alimentar essas idéias e as transformo em atos, o inferno se intensifica dentro de mim e as conseqüências virão em forma de infelicidade, doença, dor, desequilíbrio, desemprego, divórcio e mal-estar. Percebi também que retirar o inferno de dentro de mim é tarefa muito mais difícil que manter o céu. Qual tem sido seu mundo interno: céu ou inferno? É uma questão de escolha, pois “ninguém pode servir a dois senhores”.


BJKS DA VAN

OPÇAÕ OU GENETICA?

Sumário: Sexualidade anômala. 2) visão médico-legal. 3) interpretação espírita. 4) censura católica apostólica e dos crentes evangélicos. 5) decisões judiciais. 6) projeto de lei: crime de discriminação ou preconceito contra homossexual. 7) opiniões da sociedade. 8) doença ou opção ou é genético? Tem tratamento e cura? 9) A psicologia, a psiquiatria e a psicanálise terapêutica.

Muito se diz, muito se comenta sobre opçaõ sexuais. Aqui e ali, em todos os cantos deste planeta o assunto em foco é sempre tema de acaloradas discussões. Algumas pessoas assumidas, outras enrustidas, tantas outras contra, tantos outros a favor... A causa verdadeira da escolha sexual não está comprovada cientificamente. Nem tampouco religiosamente. Acredito piamente que a discussão sobre “to be or not to be, this is the question” (brincadeirinha) é acalorada e semelhante a falar sobre futebol ou religião. Cada pessoa tem seu ponto de vista e ninguém se entende; exceto, obviamente, cada grupo de pessoas a favor ou cada grupo de pessoas contra. Falar sobre sexualidade é falar sobre biologia e, por que não, falar em sociologia? A vida humana e suas dimensões metafísicas e teológicas, nela incluída a sexualidade. “A sexualidade humana é a expressão carnal de uma realidade espiritual. A sexualidade humana é a expressão carnal do amor pessoal (Pe. Charbonneau)”.

Meu querido amigo, tenha a certeza absoluta, de plano, que não terei coragem suficiente para esgotar o sumário encabeçado, pois não quero ser taxado de “mais corajosa que inteligente”. Assim é que deixo para a quem interessar possa, aprofundar sobre o assunto. Mas, colaboro: Eis uma pequena bibliografia para consulta: Medicina Legal, Hélio Gomes, editora Freitas Bastos; A Bíblia Sagrada, Velho Testamento: Gênesis, 19; Deuteronômio 22:5;Juízes, 19; Levítico, 18:1-5, e 20:13-24; no Novo Testamento: Mateus 5:31; Lucas16:18; Efésios 6:22 e cap. 23; Romanos: 1,1 e 1:26 e 27; Colossenses 6:9, 11; 1º Timóteo, 1:8 - 11; textos psicografados por espíritas, à disposição em Centros Espíritas; Decisões do STJ Superior Tribunal de Justiça; Projeto de Lei em trâmite pelo Congresso Nacional, bem avançado na Câmara dos Deputados, proíbe a discriminação ou preconceito contra homossexualismo, tipificando-o como crime. A sociedade evolui (ou involui). O homem com tendências ao bissexualismo e a mulher com tendências à masculinização, como anunciado recentemente por um cientista italiano.

A Medicina Forense. A sexualidade anômala consiste nas aberrações ou perversões sexuais, são as anomalias sexuais, tão proteiformes e aberrantes nas suas manifestações. Há a sexualidade normal, entendida a que segue os princípios da natureza e a finalidade da procriação. Os desvios de sexo sofrem desequilíbrios na sua trajetória normal. A sexualidade criminosa é a que leva ao crime. Resumidamente falo sobre homossexualismo masculino e feminino.

O homossexualismo, visto cientificamente, é uma perversão sexual que conduz pessoa à atração por outra do mesmo sexo; repulsando absoluta ou relativamente o sexo oposto. O homossexualismo masculino ou uranismo (congênito) ou ainda pederastia (a rigor significa amor pelas crianças) é o coito anal entre homens. Tal perversão nem sempre se apresenta por caracteres identificáveis. Mas os uranistas se reconhecem em toda parte, são capazes até de reconhecerem qualquer invertido num batalhão em forma. Por outro lado, o homossexualismo feminino é também a atração por pessoa do mesmo sexo. O número de mulheres homossexuais é superior ao de confrades masculinos.

Segundo a Sexualidade Forense são várias as causas das inversões sexuais: Perturbações e inseguranças etc. E seguem: os fatores exógenos ao lado das perturbações endócrinas; anomalias na evolução da sexualidade; causas sociais: educação defeituosa, miséria... Conhecidas as causas principais os remédios e a profilaxia se indicam, mas nem sempre há cura, nem resultados imediatos e satisfatórios.

Há pesquisas que apontam origens genéticas da orientação sexual. Provavelmente é o produto da interação entre a genética e o ambiente onde se cresce. Eis a opinião da bióloga americana Joan Roughgarden.

Interpretação espírita. Chico Xavier, em entrevista concedida à extinta Rede Tupi de Televisão, São Paulo, respondeu a seguinte pergunta: Como se explica o homossexualismo à luz da Doutrina Espírita? Chico Xavier: “Temos tido alguns entendimentos com espíritos amigos, notadamente com Emmanuel, a esse respeito. O homossexualismo, tanto quanto a bissexualidade ou bissexualismo, como a assexualidade, são condições da alma humana. Não devem ser interpretados como fenômenos espantosos, fenômenos atacáveis pelo ridículo da humanidade. Tanto quanto acontece com a maioria que desfruta de uma sexualidade dita normal, aqueles que são portadores de sentimentos de homossexualidade ou bissexualidade são dignos do nosso maior respeito e acreditamos que o comportamento sexual da humanidade sofrerá, no futuro, revisões muito grandes, porque nós vamos catalogar, do ponto de vista da Ciência, todos aqueles que podem cooperar na procriação e todos aqueles que estão numa condição de esterilidade . A criatura humana não é só chamada à fecundidade física, mas também à fecundidade espiritual...”

A censura da Igreja Católica. Sem maiores digressões sobre o entendimento da Igreja Católica a respeito do tema, certo é que a mesma condena tal procedimento com fundamento na Escritura Sagrada. A começar pelo Livro de Gênesis, 19; quando os habitantes de Sodoma, cidade vizinha à cidade de Gomorra, tentaram violentar sexualmente dois anjos com aparência humana que se hospedaram na casa de Ló. É provável que o homossexualismo fosse amplamente praticado entre os sodomitas. Veja-se sobre as consideradas uniões abomináveis em Levítico 18: 22 “Com varão não te deitarás, como se fosse mulher, abominação é”. E em Deuteronômio 22:5 “Não haverá trajo de homem na mulher,e não vestirá o homem vestido de mulher, porque, qualquer que faz isto abominação é ao Senhor teu Deus.

ua mulher, dê-lhe carta de desquite”. E adiante, em Lucas 16:18 “Qualquer que deixa sua mulher e casa com outra, adultera...” Em Efésios 6 e 23 vêm os deveres domésticos sujeitando a mulher ao homem. Posto que não ouso discordar, nem tampouco concordar com a posição da Igreja Católica. E tampouco criar celeuma com os chamados de crentes evangélicos. Com certeza, estes não serão os únicos herdeiros do reino de Deus, como apregoam.

Decisões judiciais. O STJ – Superior Tribunal de Justiça têm apreciado e decidido recursos especiais posicionando-se em favor do reconhecimento de sociedade ou união homossexual. Peço vênia para transcrever algumas ementas: “Recurso Especial. Relacionamento mantido entre homossexuais. Sociedade de fato. Dissolução da Sociedade. Partilha de Bens. Prova. Esforço Comum. Entende a jurisprudência desta Corte que a união entre pessoas do mesmo sexo configura sociedade de fato, cuja partilha de bens exige a prova do esforço comum na aquisição do patrimônio amealhado” Ou decisão vem com a seguinte ementa: “Direito Civil e Processual Civil. Dissolução de Sociedade de Fato. Homossexuais. Homologação de Acordo. Competência. Vara Cível. Existência de filho de uma das Partes. Guarda e Responsabilidade. Irrelevância. A primeira condição que se impõe à existência de união estável é a dualidade de sexos. A união entre homossexuais juridicamente não existe nem pelo casamento, nem pela união estável, mas pode configurar sociedade de fato, cuja dissolução assume contornos econômicos, resultantes da divisão do patrimônio comum, com incidência do Direito das Obrigações...” E concluo com outra ementa do STJ: “Sociedade de fato. Homossexuais. Partilha do Bem Comum. O parceiro tem o direito de receber a metade do patrimônio adquirido pelo esforço comum, reconhecida a existência de sociedade de fato com os requisitos no artigo 1363 do Código Civil. Responsabilidade Civil. Dano moral. Assistência ao doente com AIDS.

Projeto de Lei. Crime de discriminação ou preconceito contra homossexuais. O leitor, a esta altura, deve estar atônito com tanta informação ora convergente, ora divergente de discriminação ou preconceito contra homossexuais. Neste Projeto, já aprovado na... Bem, em resumo: O Projeto de Lei diz que é crime o preconceito contra homossexuais. E permite a estes andarem de mãos dadas, beijarem-se em lugares públicos e outros afetos comuns aos casais heterossexuais. O crime consiste em serem molestados ou não tolerados em qualquer via ou lugar público, não se lhes podendo discriminar com palavras ou gestos que indiquem preconceito. A discussão maior do Projeto de Lei e que cria polêmica é que parte dele considera crime um pai de família apontar para o (a) homossexual dizendo ao seu filho menor que “aquilo é coisa feia, pecado ou coisa que o valha. É preconceito”.

Opiniões da sociedade. Existem opiniões das mais diversas sobre o assunto em pauta. E os chamados “Movimentos Gays” estão por toda parte e são denominados até por sigla: GLBTS – Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transgêneros e Simpatizantes. Estes movimentos incrementam a economia e produzem riquezas impressionantes, a exemplo de desfiles gays em São Paulo e na América do Norte. Nestes movimentos GLBTS, incluídas pessoas apenas tolerantes. Mas há pessoas que têm aversão, têm homossexualfobia. Estes chegam até à violência física contra gays, lésbicas, travestis e etc. E não podemos esquecer que no mundo animal existem bichos bissexuais. O biólogo americano Bruce Bagemihl catalogou mais de 300 espécies de vertebrados em que é freqüente o contato genital entre indivíduos do mesmo sexo, exemplo: carneiros da montanha copulando entre si; fêmeas lésbicas em famílias de pássaros catadores de ostras; macacos bonobos, da África Central cujo contato homossexual é tão ou mais comum que o heterossexual. Guardo minha opinião porquanto esta não interessa ao tema porque não sou versado no assunto. E se escrevi sobre ele, satisfaço sua curiosidade para responder que apenas gosto de ler, de pesquisar e principalmente de escrever; e mais, achei bastante simplório o texto intitulado Escolha Sexuais, by Iran Rego, esculápio de escol e espírita; Resolvi então aprofundar sobre o tema que é altamente polêmico, como soe ocorrer com as relações humanas de modo em geral. Assim, encerro, com a lição vinda da Medicina Legal: “Não existe homem 100% homem ou mulher 100% mulher. Tais são raridades excepcionais”.

Os movimentos gays estão por todo o mundo. Geram riquezas, alavancam negócios, incrementam a economia... E, segundo a pesquisa, é equivocado pensar que a pessoa homossexual mais jovem que outra seja a que faz o papel masculino. É comum o domínio do mais velho sobre o mais jovem. Não existe preponderância de idade entre homossexuais: o mais velho pode ser o “marido” tanto quanto o mais jovem pode exercer a função de “macho”. Ambos são homossexuais, sem predominância da idade para se conceituar quem realmente exerce a função ativa ou passiva durante o relacionamento afetivo ou no coito.

Joan Roughgarden afirma que não há nada patológico na relação homossexual, porque ela é freqüente na natureza e tão antiga quanto à humanidade.

Opção ou é genético? Tem tratamento e cura? Não sei precisamente o que vem a ser opção sexual. Escolher ser gay ou lésbica não me parece uma opção inteligente neste mundo de divergências, discriminações e preconceitos. E vou além, entendo que fazer sexo de costas é falta de educação e cultura. E vai por aí a fora... O atrito entre si dos órgãos reprodutores da mulher não me convence para extrair desta esfrega-esfrega uma satisfação sexual... Peço ao leitor(a) que desconsidere minha opinião porque opinião não o é, nem tampouco preconceito.Aqui e ali, neste mundo de ilusões o respeito à dignidade humana deve sempre ser elevado. Verdadeiramente existem pessoas que optam sexualmente, vivendo muitos anos como mulher, vindo ao final da vida ser reconhecido como homem. A OPÇÃO SEXUAL, creio, deve ser entendida a escolha livre e espontânea de determinado sexo; de forma que a opção sexual do padre católico, que faz votos de castidade, optando pelo celibato para se ordenar padre, é uma imposição da Igreja Católica; logo, não é opção. Opção sexual pode ser entendida aquela do (a) solteirão (solteirona) que se compraz e é amante do onanismo, vivendo apaixonado pelo celibato.

Cumpre ainda destacar o homossexualismo verdadeiro que é total, com fixação exclusiva no próprio sexo; o homossexualismo pseudo-heterossexual aquele que apresenta certa atração pelo sexo oposto, mas tem preferência pelo próprio; o homossexualismo pseudo-homossexual aquele que somente tem aparência de homem ou em condições especiais sente atração pelo próprio sexo, pois, na realidade, prefere pessoas do sexo oposto; há a homossexualidade adquirida, conseqüência da saturação das relações heterossexuais ou pela redução da virilidade... E a bissexualidade, que é a atração ou impulso sexual por qualquer dos dois sexos e sem predominância do papel masculino ou feminino; a pessoa bissexual se comporta ativa ou passivamente com seu parceiro, pouco lhe importando dominar ou ser dominado.

A psicologia e a psicanálise. Durante a puberdade o jovem encontra-se em estado fronteiriço entre a amizade e o amor; quando a ternura degenera em amor exige satisfação material. O menino é bissexual; somente mais tarde o sexo se define. A puberdade é uma idade crítica, dando-se o missexualismo psíquico crítico que é estado intersexual transitório verificado em relação aos caracteres funcionais secundários: atuação social; afetividade; comportamento doméstico em virtude de problemas na área familiar podem ser causas de homossexualismo: ausência de exemplo paternal, mãe dominadora e superprotetora, pais indiferentes, moralismo excessivo ou ausência de educação sexual e violência no lar, dentre outras causas; experiências homossexuais na infância, e tantas outras causas. A sexualidade permanece normal. O menino mostra-se interessado em afazeres femininos e é “curioso” quanto à atividade sexual de pessoas do mesmo sexo; está no despertar da sexualidade, os hormônios fervilham...

O homossexualismo feminino tem características próprias: ou as homossexuais se atritam os órgãos sexuais em práticas recíprocas (tribadismo); ou praticam a sucção do clitóris, alternativamente (safismo ou lesbismo); ou se masturbam reciprocamente. A palavra lesbismo deriva de Lesbos, ilha onde antigamente vivia um grupo de mulheres homossexuais chefiado pela poetisa Safo, que deu origem ao outro nome da sexualismo – safismo. A inversão sexual feminina não é rara, mas se traduz de modo menos público que a masculina correspondente. As homossexuais raramente são apenas passivas ou ativas. Mutuam-se os carinhos. Existem lésbicas e tríbades casadas, coexistindo.Algumas, viragos, se impõem como homens, têm ciúmes, dão escândalos, suicidam-se, matam. Muitas lésbicas têm fixação paterna. A invertida gosta de trajar-se como homem e sente-se homem quando diante de outras mulheres. Gosta de esportes masculinos, usa penteados de homem e tem satisfação nas ocupações masculinas. Considera-se causa freqüente para o homossexualismo feminino a falta de satisfação sexual no lar ou um casamento infeliz. Daí, apega-se a uma amiga, talvez, também insatisfeita sexualmente, encontra a parceira ideal; ambas com aversão pelo homem. Há casos de disposição hereditária para a inversão e o safismo adquirido por sedução ou hábito. O número de mulheres homossexuais é superior ao de confrades masculinos. Tratamento com psicólogos, e psicanalistas terapeutas, com emprego de hipnotismo ou não; com regressão de idade ou não. No tratamento pela psicanálise há informação que 60% dos homossexuais não desejam livrar-se da escolha.

Homossexual é uma pessoa normal. Quando há “taras” e aberrações sexuais, é anormal. Doente, e como tal deve ser tratado.

E, a final de contas, o menino ou a menina não é homossexual. Apenas está na fase da definição sexual e podem iniciar-se sexualmente de forma equivocada, sendo aconselhável um profissional para orientação. Primeiro, orientem os pais, educando seus filhos de forma corajosa e amiga, sem preconceito



HOMEM PERFEITO

HOMEM PERFEITO

O homem perfeito é lindo
tem um pouco de mistério
é belo quando está rindo
é belo quando está sério

O homem perfeito é bom
tem um jeito carinhoso
quando fala, em meigo tom
causa arrepio gostoso

O homem perfeito é fino
é solícito, é fiel
tem a graça de um menino
e é mais doce que o mel

O homem perfeito tem
energia, não se cansa,
lava louça, cozinha bem,
gosta muito de criança

O homem perfeito é
sensível à grande arte
gosta de dança e ballet
nunca haverá de magoar-te

Para encerrar a preceito
estes versos que alinhei:
se existe um homem perfeito...











...esse Homem é gay.

BJKS DA VAN(BRINCADEIRA DOS OS HOMEM,DAR UMA PENEIRADA RSRS...SAO PERFEITOS!!!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

ESMOLA,PEIXE OU O ANZOL

Atenção senhores candidatos, qualquer um pode doar e leiloar os seus bens pessoais, mas o que é do povo tem que ser tratado sem populismo e sem demagogia.

Em todo o País, a maioria dos candidatos trata os eleitores como pessoas sem capacidades de raciocinar. E os pobres, como mendigos, para obterem os votos, prometem ser honestos e democráticos e dividir os bens públicos, após serem eleitos, com os pobres e os cargos com os amigos e parentes. Como se a coisa pública fosse um bem do vencedor e este pudesse distribuí-la a seu bel-prazer, após serem empossados.

Assistimos, quase sem exceção, a candidatos a prefeito prometerem que vão reduzir impostos e doar serviços à população. A questão é: com que recursos? De onde vai sair esta receita? Vão criar mais impostos? Vão reduzir despesas? Vão administrar com mais competência? Melhorar a produtividade da máquina pública?

Quando se diminui o preço da passagem ou se oferece de graça para que em princípio não possa pagar, tira-se do empresário que presta serviços ou subsidia-se com o dinheiro público, mas o que geralmente acontece é alguns passarem a pagar mais para que outros passem a pagar menos ou a não pagar.

Ter uma gestão pública mais eficiente, transparente, como faz a iniciativa privada, não tem sido a prática do setor público. Os exemplos são de empregar parentes, cabos eleitorais, sem a devida qualificação após a eleição. E isso acontece em todas as esferas e atividades públicas.

Não por acaso, o Brasil é classificado como um dos países mais burocráticos e corruptos do mundo. Acredito que o desafio dos candidatos a cargo público no País deva ser o de fazer uma gestão competente, com alto índice de produtividade, gestão de resultado, com indicadores claros para o cidadão que paga o seu salário e o da sua equipe. Esta é a boa prática.

Não acredito que os mais necessitados aceitem de bom grado um benefício oriundo de uma receita que não ajudaram a criar. O que querem são oportunidades, serviços e impostos justos. A maioria tem telefone, qual é o imposto? Muitos tomam cerveja, qual é o imposto? E para onde vai? Qual é aposentadoria do setor público? Qual a do privado? Igualdade é que promovem o cidadão. Outra distorção: o alto custo das obras públicas.

Para concluir, é bom lembrar da música do grande cantor brasileiro Luiz Gonzaga: “Dar esmola a um homem que é saudavel ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”. Os candidatos a cargo público necessitam mudar a forma de fazer campanha. O desafio é administrar com seriedade, probidade e idealismo. Temos que ter campanha com mais realismo e objetividade.

Não quero desmerecer nenhum candidato e isso não é teoria. É possível fazer uma campanha realista, honesta, respeitando em todos os sentidos o eleitor. É necessário melhorar o nível das nossas campanhas. Se isso acontecer, será até possível assistir ao horário político e escolher um bom candidato.

BJKS DA VAN

LIBERDADE

A liberdade ainda é o maior bem de que o cidadão pode usufruir em toda a sua vida. O direito de ir e vir é uma cláusula pétrea na Constituição Federal Brasileira, o que significa dizer que não é possível violar em hipótese alguma esse direito aos cidadãos da nossa nação. Em consonância com o direito está a liberdade de ir e vir; a liberdade de expressão, a liberdade à vida civil, religiosa, política e profissional. Em quase todos os paises do globo terrestre, o 14 de julho é recomendado para comemorar o Dia Mundial da Liberdade. Portanto, viva à liberdade!

Historicamente, o termo “liberdade” sempre esteve presente na liça judiciária dos grandes pensadores da humanidade. “Libertas quae sera tamen” (Liberdade ainda que tardia), é um pequeno fragmento de um belíssimo verso de Virgílio (Ecógas 1.27), e que serviu de lema aos Conjurados Mineiros de 1789.

A palavra “liberdade” tem a sua definição na condição de cada indivíduo ter o pleno poder sobre si, responsabilizando pelos atos praticados e não ser dominado por quem quer que seja. A liberdade é a condição sine qua non de um povo livre e soberano. O desejo de se libertar é um sentimento profundamente arraigado no ser humano. O homem enfrenta a si mesmo e decide, responsavelmente, quanto a seu próprio futuro. Portanto, considerar que alguém não é responsável por seus atos implica em diminuí-lo de suas faculdades humanas, uma vez que somente aqueles que desfrutam plenamente de sua liberdade têm reconhecida a sua dignidade moral. O poeta Gonçalves de Magalhães dizia com muita propriedade que: “Que importa morrer! A vida é nada; a liberdade é tudo...”. É, nem mais nem menos, aos poetas que agora aludimos!

Entretanto, não podemos confundir a nossa liberdade de agir e pensar em relação o agir e o pensar dos nossos semelhantes. Querer e desejar ardentemente o amor de um lindo homem é um direito consuetudinário, mas para isso esse lindo homem deve corresponder-se a esse mesmo desejo, a esse mesmo querer, pois só assim valerá o direito de cada um. É certo que o direito não institucionalizado vai de encontro com a liberdade coletiva e transgride os costumes morais e as tradições de um povo. A invasão da liberdade alheia é crime previsto em lei, pois isso fere o direito individual e coletivo das pessoas. Mesmo que a Constituição Federal nos delegue a “liberdade” em toda a sua plenitude, não podemos fazer uso dela sem rever alguns critérios e conceitos. É assim porque as regras, as normas e as leis que regem este país têm o poder de nos orientar e nos conduzir para o caminho do bem comum. A liberdade deve ser absoluta e sem outros limites que os do direito comum, os do Código Penal e os da Constituição em vigor. Só
há liberdade plena na expressão da palavra quando houver também o respeito ao direito constitucional, tanto das instituições quanto das pessoas.

“Liberdade, essa palavra/ Que o sonho humano alimenta/ Que não há ninguém que explique/ E ninguém que não entenda” (Cecília Meireles).

A liberdade é uma conquista do homem. O ato livre é necessário e benéfico ao desenvolvimento social e humano. A propósito disso a psicóloga e psicoterapeuta existencial, doutora Dora Lucia Alcântara, vem afirmando em suas palestras que “a liberdade não é alguma coisa que é dada, mas resulta de um projeto de ação. É uma árdua tarefa cujos desafios nem sempre são suportados pelo homem, daí resultando os riscos de perda de liberdade pelo homem que se acomoda não lutando para obtê-la”. Mas, certamente que os seus vícios encontrarão corretivos nas suas virtudes!

bjks da van

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

JAMES TEYLOR

Juro que estou tentando, minha gente, mas acho que é perda de tempo. Nosso Brasil tem de tudo, tem tudo para ser feliz e ser realmente um grande país. Reconto a vocês aquela história da criação do mundo, com Deus e seu arcanjo Gabriel como assistente e escrevente. Deus pega um planeta redondo e simpático, seus rios, mares e terras. Vai rodando-o nas mãos e cantando a bola para nosso Gabriel: “Aqui, meu anjo, está a terra. Vamos distribuir-lhe os bens e os males da natureza, escreva por aí”. E por aí segue: “Este continente aqui vai ser a Europa, berço da civilização”.

Bota aí uns rios importantes para internavegação, florestas e terras férteis, boa agricultura, petróleo e carvão, porque lá vai fazer frio no inverno. Aqui embaixo vai ser a África, um deserto enorme, porém com riqueza de ouro e pedras preciosas, calor para todo lado. Do lado vem a Ásia, o maior dos continentes, onde não tem terra nem água, enfia o petróleo, a planície central de terras férteis, lá vai ter gente para chuchu. Não esqueça Gabriel, naquela tal Sibéria bota carvão e petróleo, o pessoal de lá vai sofrer um frio danado. Passa depois pela Oceania, que ilhas maravilhosas, Gabriel! Mar azul, até eu tenho vontade de pegar um surf, mas mete lá uns tsunamis para impor respeito!

Agora e afinal, as Américas. No norte uma parte gelada que vai ser o Canadá, mas não vai dar cana. Embaixo uma nação gigantesca, com terras férteis no centro, com petróleo e savanas para o gado, mas praia bonita só na Flórida e em Acapulco. Aí Deus baixou o dedo e mandou anotar. “Nosso final é esta América do Sul, com os Andes, o petróleo da Colômbia e da Venezuela, ali vão brigar para cachorro.” E Deus baixou o dedo para finalizar. “Aqui, Gabriel, vai ter um tal Brasil, este país me encanta. Olha, ponha as praias mais bonitas, as terras mais férteis e produtivas que vão encher o mundo de alimentos. Vai ter até um gado, que vou colocar o nome de Zebu, originário de outra parte do mundo, mas que os brasileiros vão melhorar geneticamente o animal”. Entusiasmado, Deus ainda falou pro seu anjo: “Não tá sobrando lugar para o petróleo, não faz mal – bota ele debaixo do mar, demora mas eles vão achar!”.

Foi nesta altura finalizante que Gabriel resolveu palpitar: “Meu Deus e Senhor, veja minha escrita: este tal de Brasil vai ganhando bens e favores maiores que qualquer outro lugar!”.

Deus pensou, rodou devagar a sua terra e doações, até parar o dedo de novo no Brasil. Tinha que ser justo, para isto era Deus – mas estava enamorado da sua criação. Olhou pro Gabriel, ansioso e com a pena no ar. “Tá bom, meu caro Anjo, mas eu não volto atrás na minha escrita. Deixa o Brasil com este tudo que está aí.” E sorrindo matreiramente deu sua finalmencia: “Gabriel, para compensar, você vai ver alguns povinhos ruims e safados que eu vou por lá!”. Bom, assim me contaram, assim eu vejo e participo desta terra maravilhosa.

Aí vem o nosso povinho de Deus e eu não preciso detalhar, é coisa para livros e não textos. Só para exemplificar, nestes dias o governo vai reeditar a CPMF, com outro nome. Diz que é para socorrer a saúde, esta parte é replay conhecido — e provavelmente tudo será desvirtuado. Agora, e interessante para os inocentes, os grandes e ricos estão contra o que chamam de novo imposto. Outra mentira, esta do lado de cá: não estão contra imposto para saúde, o que não confessam é que a CPMF denunciava pelos cheques a sua riqueza, triplicando o Imposto de Renda e tudo mais que não lhes interessa revelar. É, Deus tinha razão outra vez. Ô povinho ruim que Ele botou nesta terra!

MAIS BJKS DA VAN RSRSRS

A VOZ DO CORAÇAO

Os Três Poderes da República são o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, constitucionalmente constituídos. O Quarto Poder é criação extra Constitucional. É poder de fato que se atribui à Imprensa falada, escrita e televisada. Tal é o reconhecimento do seu poder de persuasão (no bom sentido) de levar o conhecimento da notícia a todos os cantos do país e do mundo. A Imprensa, realmente, tem um poder enorme na divulgação da notícia; e pode e quase sempre influencia opiniões, muda e cria ou recria opiniões.

Todos os Poderes, de certa forma, são vulneráveis porque podem ser “calados”. O Quarto pode ser censurado ou amordaçado. Pode-se fazer uma exceção para o Executivo. E já o foram por diversas vezes. Reflita! O Poder Executivo apenas sente um grande abalo na exclusão do seu Chefe. É a Revolução, gente! O Presidente caiu. O Congresso foi fechado – calaram o Poder Legislativo. O Poder Judiciário fica limitado e restringido; e adstrito, cumprindo os decretos do Regime de Exceção. Quem manda é a força! Desobedeceu? Tá preso! E este filme de longa metragem já passou; começou em 1964 e terminou há poucos anos atrás. Daí para trás não vivi, li a história... O tema que intitula o texto é outro. Paciência, adentrarei ao tema central agora. Apenas esclareço que o Poder Judiciário não é emudecido, continua suas atividades dirimindo as controvérsias que não alcancem e que sequer possam arranhar os interesses do Regime de Exceção.

O Quinto Poder é a voz do coração! A voz muda que fala apenas egoísta monólogo com sua própria titular. A dona do coração ouve a voz do coração, sente e entende sua fala. Mas não tem uma linguagem correspondente para lhe retrucar; não tem vernáculo, nem língua estrangeira alguma que possa utilizar para dialogar com a voz do coração.

Ingênua e inocentemente, a proprietária do coração usa ou utiliza a voz da razão para dialogar com a voz do coração. Perda de tempo. Este expediente nunca deu certo. A voz do coração não admite contestação e nem contrariedade alguma. É uma voz autoritário, ditador, egoísta. A voz do coração é semelhante a qualquer regime totalitário ou de exceção, somente é ele quem manda.

É assim que hoje senti meu coração, hoje pela manhã, diante do espelho, arrumando-me para meu trabalho; labor cotidiano, mas sempre cheio de emoções renascendo e nascendo como se fosse a primeira vez. Ah! Coração impiedoso. Eu não me levantei da cama pensando em recordações amorosas ou paixões antigas. Nada! Apenas eu levantei, como de costume faço, preparando-me para mais uma jornada.

O coração assim não pensou, resolveu recrudescer, e ditou suas impiedosas ordens fazendo-me lembrar que ele, o coração, (que já não é mais um órgão insubstituível porque pode ser substituído por outro, embora imprescindível) é totalitário e subjuga todas as vozes, não admitindo contestação.

Chego, portanto, à conclusão de que a razão não tem razão alguma diante da mais branda paixão ou do amor esquecido ou do amor que nasce. É bom espraiar este sentimento pelo amor que temos a muitas coisas outras: Pelo amor da profissão e tantos outros amores sublimes; pelo amor que de tudo irradia... Verdade acho que o coração pensou nele(...). Quem é ele? Segredo! Este é o grande poder do enigma da vida, o coração bem o sabe.

Vivo hoje sob uma manhã de um regime de exceção, sob um regime totalitário, cujo ditador é o Quinto Poder. Assim, a voz do coração é o quinto poder constituído de fato e inquestionável.

Vapt vupt

Já se passaram 7 anos e não há uma oposição efetiva aos desmandos do presidente "contador de histórinha".

Desde o início do Governo Lula "contador de histórinha" que não houve uma oposição organizada e determinada contra tudo de negativo que aconteceu neste Brasil, a partir de 2003. Isto constitui grave omissão, visto que na democracia é necessária uma oposição forte e eficiente, mesmo contra um Governo "contador de histórinhas para boi dormir", metido a "santo padroeiro".

Normalmente o povo é imediatista, não olha para o futuro.

O PT demonstrou não ser o partido da ética e da honestidade, como pregava, quando estava na oposição. Mentiu o tempo todo, na campanha e no governo.

O PT se preparou para dar um autogolpe no Brasil, para implantar um governo neocomunista, como o existente na China, montando todo esquema do início do governo, tendo como carro chefe a distribuição de recursos aos parlamentares, que ficou conhecido como “mensalão” e a tentativa de promover um desarmamento geral da sociedade. Além disto, até hoje tenta controlar a imprensa livre, a cultura e as artes, tentou amordaçar o Ministério Público e subjugar o Poder Judiciário.

Viu-se que o sistema adotado para pagamento do “mensalão” tem a marca registrada do PT, visto que este sistema foi implantado nas prefeituras petistas de Santos André, Capinas, São Paulo e outros e transplantando para o Governo Federal.

Nunca se viu no país um partido político que se envolveu tanto com a corrupção, como aconteceu com o PT.

Por sua vez, o Presidente "contador de histórinha" não cumpriu nenhuma de suas promessas de campanha, mentiu e enganou o povo que votou nele o tempo todo. Em momento algum ele cumpriu o solene juramento constitucional da posse, da mesma forma desrespeitou o tempo todo a Constituição.

Posa de honesto e ético, entretanto, instalou ou deixou instalar no Palácio do Planalto uma verdadeira Organização criminosa de "mafiosos" para desviar recursos públicos com propósitos muito bem definidos. Montou um sistema de desmonte da máquina pública, substituindo técnicos e funcionários de carreira do terceiro e do quarto escalões, colocando no lugar militantes dos partidos da base do governo, sem qualquer capacitação.

Por esta razão que sobram recursos dos orçamentos, porque não há pessoal gabaritado para aplicar as verbas, conforme destinação orçamentária. Nos três primeiros anos, do primeiro mandato do "contador de histórinha", o país viveu a mais absurda acefalia de investimentos, deixando tudo, propositadamente, para o ano eleitoral de 2006.

Visando inchar mais a máquina pública, agora, em 2010, com fins eleitoreiros. O programa de financiamento da casa própria, pela Caixa Econômica, incrementado agora em 2010 é meramente eleitoreiro.

No seu primeiro mandato, o "contador de histórinha" gastou cerca de um bilhão de reais com viagens e diárias. O sistema do Cartão Corporativo do Palácio do Planalto é um assombro, quando se sabe que dezenas de pessoas podem utilizar deste crédito sem limites.

O Presidente "contador de histórinha" tem um irmão que é corruptor, um filho corrompido, amigos pagam suas despesas de viagens e empréstimos, porém, informa o Presidente "contador de histórinha" que nada sabe, cuja postura já se transformou em chacota na mídia.

Já se disse que o Presidente "contador de histórinha" era apenas um fantoche, que assinava tudo aquilo que a cúpula do PT colocava em sua mesa. Chegou ao ponto do "contador de histórinha" dizer que, o que se passava no 2º ou no 4º, andares do Palácio do Planalto, ele não tomava conhecimento.

Que Chefe de Estado e de Governo é este? No sistema presidencialista, o Presidente da República é responsável pelo que acontece no seu governo.

Tudo isto acontecendo, a oposição não descobriu nenhum fato que tenha causado escândalo. Todos foram descobertos por pessoas da própria base do governo ou da imprensa.

Onde estava a oposição?

O Congresso deixou passar algumas oportunidades para cassar o mandato do Presidente Lula "fanfarão contador de histórinha", no primeiro mandato, especialmente no auge da crise, das descobertas pelas CPIs.

Com a preservação de seu mandato, o "fanfarão" cresceu nas pesquisas e foi reeleito em 2006. Vemos que no segundo mandato, o " fanfarão contador de histórinha" esta colocando em evidência suas verdadeiras intenções, a exemplo de seus colegas da Venezuela e da Bolívia, implantar no Brasil um regime de restrição à imprensa, às artes e às criações intelectuais. O recente Decreto dos Direitos Humanos é uma prova disto.

Parte do povo entende que não foi o presidente "fanfarão contador de histórinha" que inventou a corrupção e que é honesto e sincero. Entretanto, ele admite que “errar é humano”. Isto se constitui uma verdadeira inversão da lógica do caráter, pois a mentira prevalece sobre a verdade, a mazela sobre a lisura. A prevalecer tão perversa lógica mental na cultura brasileira, qual será o destino deste sofrido país?

Haja vista os recentes atos de corrupção no Governo do Distrito Federal. Vemos militantes do PT fazendo passeatas, pedindo afastamento do Governador corrupto. Dois pesos e duas medidas. Onde estavam os militantes petistas, os estudantes, os sindicalistas, os denominados “trabalhadores sem terra”, quando eclodiu o escândalo do mensalão do PT? Por que eles não foram às ruas naquela época?

Lula o "fanfarão contador de histórinha" vem desmerecendo as denúncias que se faz contra o seu Governo e contra o PT, para depois admitir que o que aconteceu deve ser debitado ao sistema de Caixa 2 das campanhas eleitorais, aventando sempre conspirações da oposição ou culpando a elite direitista pelos erros de seu Governo. Porém, ele tolera todos os erros cometidos pelos seus companheiros, que mesmo afastados do seu governo, são prestigiados, como os casos por demais conhecidos de José Dirceu, Danúbio Soares, José Genuíno e tantos outros.

Para justificar esta assertiva, ele diz que errar é humano e até recomenda para não execrar os seus companheiros que erraram. Um mínimo de psicologia forense leva à conclusão de que tudo isso traduz muito mais uma questão de deformação de caráter do que de incompetência.

A oposição não explorou adequadamente as lamentáveis falhas existentes no Governo "fanfarão de bolsa esmola", nos dois mandatos. Algumas críticas mais profundas partem de setores do próprio PT, o que se convencionou denominar de “o fogo amigo” ou, às vezes do Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A oposição deixou Lula ganhar a eleição de 2006, sozinho e no “gogó” e, se continuar assim, ele fará uma terrorista e guerrilheira sanguinolenta como sua sucessora, pois, ele estava em plena campanha política, com a candidata sequestradora, fazendo comícios disfarçados em várias partes do país, utilizando a máquina do governo, causando muita indignação, frustração e desânimo a uma parte da sociedade.

Mesmo com o PT desmoralizado pela corrupção, uma vez que a cúpula deste partido, composta por José Genuíno, Delúbio Soares, Sílvio Pereira, José Dirceu, Luiz Gushiken e outros, caiu, no primeiro mandato. A militância petista ficou desanimada com o partido. Muitos pediram desfiliação. Por falta de uma oposição organizada e efetiva, o Partido se recompôs rapido.

O Brasil tinha tudo para crescer, a partir de 2003, uma vez que todos os países do mundo estavam crescendo, comprando muito e todos os outros países emergentes cresceram mais do que o Brasil. Isto chega a nos constranger, aliás o presidente "fanfarão de bolsa esmola"representa um constrangimento constante em tão vulgar proverbiar diário.

O que salvou o Brasil de uma derrocada foram as bases econômicas implantadas pelos governos anteriores: Itamar Franco e de Fernando Henrique Cardoso, felizmente, conservadas pelo Governo "fanfarão contador de histórinha".

Enfim, espero que a população brasileira que não aderirem à candidatura da terrorista sanguinolenta Dilma Roussef, imediatamente, levantamos nossa bandeira ORDEM & PROGRESSO, e lutemos por ela, para o Brasil conhecer as propostas da oposição, e levaremos está decisão para o segundo turno, uma vez que membros do governo "fanfarão" estão acusando que a oposição não tem programa de governo.

Assim, o povo brasileiro, especialmente aquelas pessoas que não votaram no Lula"fanfarão' e os que votaram e se arrependeram, esperam uma retomada de posição firme, efetiva e transparente desses Partidos de oposição perante a nação brasileira.

O voto, segundo definem cientistas políticos, é um cheque em branco que o povo oferece aos candidatos eleitos. Antes de votar ou deixar de votar em algum candidato, o mais importante é o eleitor saber o que ele já fez no passado e quais suas propostas para o futuro e verificar se essas duas vertentes estão de acordo com os seus próprios interesses. O resto tudo é marketing, "HISTORINHA PARA BOI DORMIR"maquiagem, fantasia e enganação. Não se deixe levar pela propaganda enganosa e traiçoeira...

Vanilda Silva Cruz, uma brasileira preocupado com o futuro do país.

CADA CABEÇA ,UMA SENTENÇA.

Sempre haverá quem nos criticará e condenará, porque, conforme o ditado popular: “cada cabeça, uma sentença”. Pobre de quem vive querendo corresponder a todas as expectativas alheias! Fica como uma corda bamba, pisando em ovos, dilacerando a si próprio, abrindo mão de seus desejos, de seus sonhos, para, mais tarde, depois de morto por dentro, descobrir que, ainda assim, dedos maldosos são apontados para si, com alguma espécie de condenação.

O importante é que vivamos de acordo com nossa consciência, nossos princípios, e respeitando o nosso semelhante. Respeitar não significa ser como ele, ou fazer como ele. Respeitar é aceitar e acolher o outro como ele é, como ele pensa, com suas diferenças.

Para nossa felicidade e equilíbrio emocional, é importantíssimo que nos guiemos por nossa própria cabeça e pelos conselhos, cheios de sabedoria, dos grandes Mestres.

Devemos estar muito ocupados com o nosso desenvolvimento moral, intelectual, espiritual, de tal forma, que não nos sobre tempo para repararmos no comportamento dos outros ou no que dizem a nosso respeito.

O que os outros pensam a nosso respeito em nada vai modificar a nossa evolução. O que importa é o nosso pensamento , sentimento e ação corretos; o nosso desejo de crescer e os esforços que envidamos para isto.

BJKS DA VAN

SINEAD O´ CONNOR-NOTHING...

SIOK

http://www.youtube.com/watch?v=Si0kYuWwPu4 http://www.youtube.com/watch?v=Si0kYuWwPu4

SAUDADE

As palavras podem suscitar todas as emoções; pasmo, terror, nostalgia, pesar... As palavras podem desmoralizar uma pessoa até a apatia ou espicaçá-la até o deleite, podem exaltá-la a extremos de experiência espiritual e estética. As palavras têm um poder assustador. E tudo isso é muita verdade, não acredito haja alguém que duvide. As palavras têm uma força, uma resistência, um poder que suplantam quase tudo que existe no mundo. Passam exércitos, passam impérios, passam repúblicas, mas as palavras não passam. Elas são permanentes, mais firmes do que os granitos dos palácios e dos monumentos. As palavras de Sócrates, escritas por intermédio de Platão, suplantaram todos os governos gregos e suas obras militares ou civis. Passarão as pirâmides e a esfinge do Egito, mas as palavras do “Livro dos Mortos” não desaparecerão.

Deve ser por isso que - na língua portuguesa - dispomos de uma palavra que não tem igual em nenhuma outra língua no mundo, seja em sentido, seja em significado. Tanto no aspecto denotativo (se isso é possível!) como no conotativo. É a palavra saudade, de origem tão obscura como o fundo dos mares portugueses, tão misteriosa como a virgindade das selvas brasileiras, ou tão cheia de calor como as terras de Angola ou Moçambique, também de linguajar lusitano. De onde veio realmente o vocábulo saudade? Do latim solitate (soledade, solidão)? Do árabe saudah? Dos arcaísmos soydade, suydade? Até Antenor Nascentes, que foi nosso melhor estudioso da etimologia, não é convincente na explicação da origem. Influência da palavra saúde, como pode parecer uma analogia fonética? Dificilmente.

Não sendo possível definir a matriz de onde sai esta filha tão grata a todos nós, resta-nos apenas a satisfação e a honra de tê-la em nosso vocabulário, sem o perigo de competição por parte de qualquer idioma de dentro ou de fora da família latina. O francês solitude está longe de ter o mesmo significado. Mesmo do esperanto (re)sopiro e rememoro estão longe de alcançar nossa expressividade. São termos que passam a quilômetros de distância da riqueza semântica do que usamos.

E o que é mesmo saudade? Um sentimento que deve existir no coração de toda criatura humana, seja ela de qualquer raça, de qualquer parte do mundo, seja pobre, seja rica. A saudade não escolhe, não discrimina, não se faz de rogada para existir. Ela vem de mansinho ou vem fortemente, chegando quando menos se espera. A saudade é amiga da solidão, companheira inseparável do amor, visita invisível da amizade, às vezes pedaço de paixão, em muitos casos suave perfume de momentos de carinho e ternura.

Realmente, não é fácil definir o sentimento da saudade. E é talvez por isso que ela só exista, como palavra, na língua portuguesa, na mística do povo de nossa raça, principalmente no brasileiro, esta maravilhosa mistura de sangue tropical, fruto de três origens: a branca, a negra e a tupi. Saudade é dor que sufoca o coração e alegra a alma. Saudade é presença do ausente, é lembrança do bem-querer, um doce convívio com a distância, uma alegre e agradável tristeza do ver-não-vendo, do amar sem o objeto do amor...

BJKS DA VAN

terça-feira, 16 de setembro de 2008

U2-BLOODY SUNDAY

BONO VOX::SOSINHO

SOU APAIXANADA P/::U2

U2

SAUDADE COISA DO BRASIL

Hoje, uma saudade danada veio bater à minha porta. E não adiantou querer deixá-la de fora. Ela, rebelde, foi se adentrando e tomando conta do meu ser.Saudade de fruta na árvore, de leite ao pé da vaca. Saudade daqueles que marcaram minha vida.Assim é a saudade. A gente procura viver o hoje, o aqui e o agora, mas ela é um fantasma, que vive a nos rondar. Basta um momento de descuido e se aboleta em nosso coração.Vida dói, gente! Não adianta negar! É bonita, é aventura, é prazer, mas dói tb. Dói nascer, dói viver, dói morrer.E a danada da saudade,continua alí?Vai saudade!Desocupa meu peito!Xô!Deixa-me viver que muito trabalho me espera! Um dia, a gente acerta as contas... Ah, esse dia virá, com certeza! Porque nesta vida tudo acontece, tudo é possível.Afinal de contas, melhor ter saudade, Isto é, ter boas lembranças p/ curtir do que uma vida pobre, sem saudade.Se for assim, viva a saudade, porque é sinônimo de vida bem vivida!E a saudade de vcs queridos amigos!rsrs

BJKS DA VAN

VISITANTES

Vc que está lendo, obrigadaaaaaaaaaaaa.
Não saia sem comentar, ta?
É importante sua opinião, até para o nosso crescimento.
E aí retribuindo a visita,amooooooooo todos vcs,e os novos amigos tb hã?


bjks da van

TERRORISMO NO BRASIL

O que faz alguém praticar atos de vandalismo/terrorismo? Estas ações criminosas partem somente das camadas mais pobres da população? É justo que um indivíduo terrorista ou um grupo de vândalos terrorista com o pretexto de que se manifesta a favor de alguma causa, agride covardemente pessoas ? O vandalismo/terrorismo é só aquilo que se pratica contra bens públicos? Existe uma maneira de combater esta prática predatória no Brasil, ainda que contemos com instituições débeis de segurança pública?

A maneira mais eficiente que encontrei para esta discussão é a formulação de perguntas, uma vez que queremos saber o que é o vandalismo/terrorismo, o que induz a praticá-lo e como se reduzem os números desta atividade que provoca o desgosto na população. A intervenção de psicólogos tem sido proveitosa para conhecermos o assunto, porém o desacordo a que chegam é o de que há várias explicações para atos vandalismo/terrorismo.

O criminoso agressor não costuma ser o mesmo que destrói o assento do ônibus, pois seguem motivações distintas. A definição de vandalismo/terrorismo é difícil de alcançar porque o que é agressão para uns não passa de terrorismo para outros. Entre vários exemplos:"o caso da domestica da barra, a bomba que matou o jovem filho do bicheiro Rogério Andrade, e recentemente a violência gratuita do nosso candidato José Serra,entre outros atos de vandalismo/terrorismo, é uma afronta a segurança pública.

O vandalismo/terrorismo gera um mal-estar na população e difunde uma imagem denegrida da cidade e do país. Talvez o que causa o vandalismo/terrorismo, pode ser problemas psicológicos e a afobação de manifestar-se diante da sociedade. Enquanto falta dinheiro para a educação pública no Brasil pela má alocação de recursos. E o vandalismo/terrorismo? Ainda não descobri sua razão. Se é que a tem.

Talvez seja isso, na procura incessante de um lugar ao sol, dois segmentos da sociedade em que vivemos se confrontam constantemente em ocasiões das mais diversas: adversários & inimigos. Em todas as modalidades de competição eles sempre estão presentes: na política, no esporte, na religião e por aí afora, isso embora nenhum desses segmentos fizessem política, nenhum entendessem de causa religiosa, embora nenhum atuassem no esporte.

Em tempos de eleições eles afloram com mais vigor e, inevitavelmente se confundem: não se sabe quem são os adversários e nem os inimigos. Por definição, os adversários são aqueles que buscam resultados em uma mesma competição. Também, por definição, os inimigos são aqueles que nunca se entenderam. Na campanha política há candidatos, eleitores e militantes partidários. Entre os candidatos existem os adversários políticos, entre os eleitores encontramos os inimigos políticos e entre os chamados militantes partidários, que são aqueles eleitores que batalham incansavelmente para elegerem os seus candidatos a cargos públicos, manifestam-se também os inimigos políticos. Para esses cabe-lhes o qualificativo de intolerantes, por não se enquadrar noutro mais severo.

Em época de eleição os candidatos a cargos públicos ficam em palanques diferentes insultando uns aos outros numa guerra fria, sem fim! Aliás, o povo gosta mesmo é disso. Se, porém, a indignidade dos foliculários incomoda a opinião pública é porque as vantagens existentes somente a eles interessam. E, os pobres dos eleitores, na sua lanzuda ignorância, permanecem ali, aplaudindo-os, ovacionando em alto e bom som os nomes de seus pretendentes em meio a um estúpido espetáculo afetado por idiotia. Ainda, assim, permanecem torcendo pela vitória do seu candidato a um emprego público e bem remunerado enquanto eles continuam desempregados, contabilizando inimizades pelas suas mazelas eleitorais. Os eleitores, nessas ocasiões, não passam de seres imbecilizados.

Os candidatos que antes estavam em palanques diferentes estão juntos, de mãos dadas e com sorrisos largos, debochando da cara daqueles eleitores de primeira hora. Todavia, aqueles eleitores que trataram os seus adversários como sendo os seus inimigos políticos se vêem agora constrangidos porque devem morigerar-se em prol de uma mesma candidatura para as desforras irreprimíveis e com insopitáveis reações. Na verdade é a falta de vergonha no cara do povo produzindo cenas deprimentes ao longo de todo o processo eleitoral.

A obrigatoriedade do voto faz com que os tornemos uns idiotas. Caso não fosse necessário o ato de votar, certamente que o candidato valorizasse mais o apoio recebido e se apressava para corresponder às expectativas de seus dignos eleitores. Mas, é o voto de um favelado que vale tanto quanto o voto do mais ilustre cidadão da comunidade. Não é preconceito não, é querer colocar as coisas em seus devidos lugares. E é por isso que os adversários políticos são tratados apenas como inimigos políticos. Infelizmente!

Sou radicalmente contra o voto do homem despreparado. Costumo dizer que essa gente precisa mais é de escola e de trabalho e não de esmolas como está sendo tratada pelos "molluscos" populistas desta nação. São esses maus políticos que a ilude com promessas descabidas e indecorosas, sem o mínimo de esperança na realização de seus sonhos. Foi-se a esperança. Foi-se os sonhos. Foi-se a cortesia. Só restam promessas evasivas. O homem, produto da cultura, desapareceu. Enquanto isso, os pobres ficam mais pobres e a eles essas promessas são lembradas somente em épocas eleitorais. Bem feito!

POLITICA NA CIDADE MARAVILHOSA

Vou para a rua ver um espetáculo. O teatro veio para rua... Agora, o povo tem oportunidade de assistir, de graça, a variados espetáculos apresentados pelos nossos candidatos às eleições. Alguns são atores iniciantes e outros são atores estrelas que conhecem bem os bastidores do “teatro da promessa”. Conhecem bem a arte de representar. Os “privilegiados” destes shows, escolhidos, preferencialmente, pelos nossos atores — chamados políticos — são as crianças e os de menor qualidade de vida. Essas criaturas são chamadas a integrar-se nesta representação, nesta fábrica de ilusões.

Crianças que nunca receberam carinhos são, nesta estação, beijadas, abraçadas e acariciadas. Quem nunca viu este espetáculo de carinhos se emociona. Os inocentes úteis, de faces enrugadas pelas lutas sem salário, que nunca viram de perto um político, ainda que seja um humilde vereador, ficam felizes, sorriem com os poucos dentes da boca, porque foram tocados pelas mãos do “homem bom” que do nada apareceu no seu chão de terra. Se alegram e prometem ajudar este “homem bom” subir, na esperança desesperada de que as grandes e, às vezes, esdrúxulas e humorísticas promessas sejam cumpridas.

Mas todos estes autores e atores de promessas esforçam, como em uma olimpíada, para terem um “emprego mais digno” e melhor do que possam ter, hoje... Todos, desde os que pouco têm até os que já têm muito, das mais diversas categorias profissionais, se inscrevem para o concurso de aprovação popular, na esperança de um melhor salário. O slogan de todos eles, pelo que tentam mexer com a cabeça e o coração de seus juízes, variando apenas a forma, é “Eu amo a cidade maravilhosa”. Há quem tenta explicar este amor, narrando histórias e estórias de vida vitoriosa, ou, sem constrangimento, declarando sua pureza de vida, ou, corajosamente, mostrando identificação com a realidade e com os sonhos do povão sofrido. É, na verdade, um belo espetáculo! Para quem gosta de “arte” é digno de se ver! Não nego a sinceridade em muitos, mas desconfio de outros.

Não estou escrevendo isto para condenar nenhum dos que buscam um cargo político. Aliás, eu tenho apreço particular a alguns homens públicos desta cidade. Além do mais é um direito que qualquer um tem. Deus nos livre se este direito fosse negado a quem sonha. Se alguém deseja ser bispo, deseja uma nobre função. Ou seja, no meio eclesiástico, se alguém deseja o pastorado, para servir melhor suas ovelhas, deseja algo muito bom e muito digno. Nós também dizemos: se alguém deseja um cargo público, para servir melhor a comunidade, é digno de honra e de louvor. Desde que, é claro, esteja revestido de indiscriminação, de irrepreensibilidade, de moderabilidade, de sensatez, de sensibilidade, de respeitabilidade, de dignidade, de fidelidade, de competência e lembrar-se que são servidores e não patrões; que os seus eleitores são os seus primeiros patrões que pagarão o seu salário. Por isso, é traição ficarem sempre aumentando seu salário acima do que o povo pode pagar. Já pagamos muito! Bendito era o tempo em que vereadores serviam o povo sem receber salário!

Só mais uma coisinha: se você não gostou do que viu no passado e não está aprovando o presente, aposte no futuro. Simplificando: se você apostou naquele velho candidato e não recebeu nenhuma resposta, se você mudou de candidato na última eleição e também não teve nenhuma resposta, não perca a esperança. Vote no novo. Quem sabe desta vez você vai acertar! Pelo menos estará dando uma grande contribuição para uma mudança geral que se faz necessário. As velhas raposas que fazem política suja e se escondem fora da cidade maravilhosa não merecem o respeito do povo.

bjks da van

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

POLITICA E CRENÇAS

Escrevi há poucos dias um texto intitulado “Sobre política”. Recebi vários e-mails de pessoas irados, alguns em tom educado, e outros extremamente deselegantes para dizer o mínimo. Agradeço a todos por me honrar com a leitura do que escrevo. O debate nos ajuda a crescer. Devemos tirar lições dos acontecimentos na vida. É sabido que as frustrações trazem em si maiores possibilidades de crescimento do que as recompensas.

Desde o nascimento vamos adquirindo crenças por meio do pensamento e nossos atos são conseqüência delas. Não importa para cada um se as crenças sejam verdadeiras ou falsas. Para cada um que crê, sua crença se torna verdade. Algumas pessoas, na vida adulta, conseguem uma característica de repensar as crenças com a ajuda externa de pessoas ou mesmo de livros. Isso permite que cresçam e evoluam. Outras pessoas, quase sempre por insegurança, aderem às crenças que são as mesmas por várias gerações em suas famílias, como um náufrago agarrado a um pedaço de isopor, medroso em pegar um colete salva-vidas ao seu lado ou em subir em um barco salvador. Essas pessoas se tornam irracionais, têm sua capacidade de pensamento e discernimento obnubilados, interpretam erroneamente os dados que possuem e buscam justificar suas crenças a todo custo. Na maioria das vezes, essas pessoas se tornam chatas e pedantes.

Li com carinho e respeito a todos os e-mails e comentários dos leitores. Provavelmente, os leitores para os quais a coroa serviu coraram ao ler o que escrevi, mas ficaram quietinhos para não serem descobertos. Incrível que todas as pessoas que se manifestaram me pareceram realmente pessoas sérias, mesmo as que foram deselegantes. No entanto, quando viram o título do texto(Sobre política,crenças), sentiram-se ameaçadas em suas crenças, assumiram uma postura de defesa e ataque, justificando a qualquer custo seus pontos de vista, em conseqüência da capacidade de percepção e interpretação comprometida. Se assim não o fosse, saberiam que o que estava escrito não era dirigido a elas e sim alguns “políticos e falsos pastores ” de igrejas caça-níqueis, que têm proliferado nas esquinas das cidades, uma vez que inicio o texto com a seguinte frase: ”Tenho percebido que cresce cada vez mais o número de igrejas e com elas muitos cultos e pessoas aglomerando-se em torno deles. Ainda que tenha curiosidade, não tenho entrado nesses locais e muito menos assistido a seus rituais”. Relatei no texto apenas uma constatação em relação a essas falsas igrejas. Isso não me torna defensor de erros e absurdos cometidos por outras igrejas como a Igreja Católica citada por alguns leitores, nem me torna um crítico do dízimo consciente e responsável.

Avancemos um pouco mais. Alguns comentários de leitores traziam embutidos em suas palavras uma gritante contradição, uma vez que se chocavam com os valores que suas igrejas pregam. Ainda que bem intencionados, não se deram conta que, mesmo quando tenhamos nossos interesses e crenças ameaçados, precisamos manter nossa conduta, quer de comportamento quer de escrita dentro de certos princípios e limites. Afinal de contas, nossa capacidade de convencimento deve estar nos atos e não nas palavras. “A fé sem obras é morta.”

Nossas crenças por terem sido formadas principalmente em fase muito incipiente de nosso desenvolvimento não passaram pelo crivo de elaboração e discernimento pessoal e, por terem vindo de pessoas que amamos muito — nossos pais, avós, irmãos —, são estabelecidas dentro de nós como verdades absolutas. Se quando crescemos não conseguirmos a proeza de regurgitar o que não nos serve, se tornam desadaptativas e com isso não nos deixam crescer.

Eu só quis dizer que os políticos e alguns pastores gritam demais. E que eles não precisam desse artifício para seres ouvidos...Os atos, sim, são importantes.

bjks da van

POLITICA

Assim como no cinema, nossa história é composta por vários quadros. Dentro do que desejamos contar, temos como “script” nossos projetos de vida. Tudo o que queremos é nos arriscar a viver nossa história, ainda que não tenhamos a experiência de quem já passou pelos percalços da vida e aprendeu com os erros. Por mais que outras pessoas nos recomendem cautela ou até mesmo nos advirtam sobre eventuais problemas, nem sempre estamos interessados em acolher suas sugestões.

Costumamos ter a pretensão cega de achar que nada do que projetamos vá dar errado. Definimos nossa vida profissional imaginando que, logo após o término da faculdade, conseguiremos um bom emprego, um bom salário, estabilidade financeira etc. Também planejamos um casamento, a chegada dos filhos e até a maneira como queremos educá-los. Em nosso íntimo, não há por que acontecer algo diferente daquilo que foi idealizado.

Achamos — e, por vezes, julgamos — que as dificuldades enfrentadas por outras pessoas, como o desemprego, as desilusões ou qualquer outro fato que as tenha feito se sentir frustradas, são resultados de suas próprias falhas. Ao analisarmos a situação de alguém que viveu o desemprego, por exemplo, julgamos que ele talvez não tenha sido um funcionário exemplar. Com a soberba de quem está fora da situação, corremos o risco de julgar e até mesmo de condenar pessoas com base tão-somente naquilo que conhecemos. E assim, como o futuro não poupa os demais, sabemos que também nós estamos sujeitos a “surpresas”.

Ao sairmos para um passeio, traçamos o percurso, calculamos o tempo, estabelecemos as paradas, estimamos o horário de chegada etc. Fazemos tudo como se nada pudesse dar errado. Se alguma coisa fugir ao planejado, pensaremos rapidamente numa alternativa que nos ajude a cumprir o que nos propusemos a realizar. Em conclusão, ter em mente um objetivo a ser cumprido ajuda a nos preparar para as possíveis mudanças e inesperadas adaptações aos planos.

Essa disposição é necessária também para os percalços que a vida nos prepara. Por maiores que sejam as “surpresas”, as dificuldades não podem nos desviar do caminho, fazendo-nos deixar de acreditar em nossa capacidade de cumprir o que havíamos projetado como meta a ser alcançada.

Muitas vezes, devemos estar preparados para assumir um “desvio” que a estrada da nossa vida nos força a tomar, mesmo que não seja fácil aceitar. Ouvir os mais velhos dizerem que na vida tudo passa pode parecer um clichê, mas é a mais pura verdade. Encarar os fatos e entender que o problema não é maior do que nossa capacidade de enfrentá-lo nos ajuda a encontrar as saídas necessárias para o impasse momentâneo.

Assim como não desistimos de nossos passeios por conta de um contratempo, também não devemos desistir dos nossos projetos de vida. Mesmo que situações adversas pareçam erguer barreiras intransponíveis, elas não têm o poder de apagar os nossos planos e projetos. Afinal, sabemos que os desafios que teremos de enfrentar não se comparam às alegrias que sentiremos ao superá-los. Quando entendemos que não estamos imunes aos erros, aprendemos a ser lentos em julgar e ávidos por auxiliar os que enfrentam dificuldades. Reflitam sobre tudo isso e apliquem na política, senhores candidatos.


BJKS DA VAN

FILHOS

Na ponta do lençol

"Numa reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos. Ela insistia que eles deveriam dar um jeito e, mesmo todos trabalhando fora,deviam encontrar uma forma de se fazer presentes. Ela ficou muito surpresa quando um pai levantou e contou, no seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de ver o filho durante a semana, pois quando ele saía para trabalhar, muito cedo, a criança estava dormindo.

Quando voltava, já era tarde e o filho tinha ido para a cama. Se ele não fizesse isso não teria como sustentar a família. Mas, ele tentava se redimir indo beijar os filhos todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho tivesse certeza da sua presença, dava um nó na ponta do lençol. Isso acontecia religiosamente todas as noites! Quando o menino acordava, sabia, através do nó, que o pai havia estado ali para beijá-lo.

O nó era o elo de comunicação entre eles. Mais surpresa ficou a diretora quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da sala. Essa história nos faz refletir como são muitos os jeitos de um pai, mesmo sem tempo, se fazer presente.

Você, já deu um nó no lençol do seu filho?"

BJKS DA VAN

domingo, 14 de setembro de 2008

QUEM SOU EU???

QUEM SOU EU?

Nesta altura da vida já não sei mais quem sou... Vejam só que dilema! Na ficha da loja sou cliente; no restaurante, freguês. Quando alugo uma casa, inquilino. Na condução, passageiro; nos correios, remetente; no supermercado, consumidor. Para a Receita Federal, contribuinte; se vendo algo importado sem nota, contrabandista. Se revendo algo, sou muambeiro. Se o carnê está com o prazo vencido, inadimplente; se não pago imposto, sonegador. Para votar, eleitor, mas, em comícios, massa; em viagens, turista; na rua caminhando, pedestre; se sou atropelado, acidentado; no hospital, paciente. Nos jornais viro vítima; se compro um livro, leitor; se ouço rádio, ouvinte. Para o Ibope, espectador; para apresentador de televisão, telespectador; no campo de futebol, torcedor. Se sou Atleticano, sofredor. Agora, já virei galera. Se trabalho na Anatel, sou colaborador; e, quando morrer, uns dirão finado, outros defunto e, para outros, extinto; para o povão, presunto. Em certos círculos espiritualistas, serei desencarnado; evangélicos dirão que fui arrebatado; o advogado dirá que sou de cujus. E o pior de tudo é que um dia já fui mais eu.

BJKS DA VAN RSRSRS