sábado, 13 de setembro de 2008

CRENÇAS E PERSONALIDADE

E uma interminável onda de influências, crenças e exemplos nem sempre muito inspiradoras é natural que criança, adolescente, adulto desenvolva padrões negativos durante sua educação que impedem de ter uma visão positiva do mundo, da realidade. O resultado é uma existência confusa, uma ótica míope, uma crescente superstição e uma séria candidatura à depressão e infelicidade!

Através desta série de artigos chamo a atenção com todas as letras para o desenvolvimento de um modelo de gestão de felicidade. Acredito que, como qualquer outro projeto, sua busca deve ser planejada, estudada, monitorada e alavancada sob pilares científicos e abordagens psicológicas facilitadoras.

Não se trata de um empreendimento simples e muito menos irrelevante, ao contrário, é (deveria ser) o principal objetivo de nossa missão transitória por este plano.

Assim, é preciso que a gente conheça pelo menos os fundamentos da antropologia/psicologia, especialmente os principais componentes de nossa mente, suas características e funcionamento, para entender melhor a dinâmica do pensamento, das motivações, das sensações e emoções humanas.

O chamado temperamento está ligado às motivações básicas e sensações automáticas no âmbito emocional, e atende pelo popular nome de gênio.

Gênio ou temperamento é realmente o tempero, o molho, o swing de cada um. Uns são doces, outros amargos, alguns picantes, muitos saborosos, uns tantos agressivos.

As pessoas, da mesma forma que não escolhem o seu signo, também herdam o temperamento que expressa o jeito natural de cada um, o instinto predominante. Uns são fogosos, outros aéreos, alguns tímidos e outros tantos melancólicos.

Já o caráter tem a ver mais com as nossas experiências e a interpretação que damos a elas, moldando assim o nosso jeito próprio de ser.

Como numa obra de arte (o que na realidade todos nós somos), o temperamento é o estilo, os traços, os contornos e o caráter sua moldura.

Este conjunto se interage e se completa, formando o que chamamos de personalidade.

Entender esses arquétipos e perceber sua vital importância na nossa maneira de ser e no nosso humor ajuda bastante para compreender nossas dificuldades, limitações, pontos fortes e fracos.

O humor, principalmente, é o grande artífice ou vilão nesta história toda e nele devemos investir toda a nossa criatividade, toda a nossa energia, toda a nossa competência.

Voltando à metáfora da tela, o humor representa a variedade das cores, os requintes de estilo, as nuances de tonalidades e matizes.

Sem o humor, nossa TV fica preto e branca...

O que caracteriza o humor saudável é a adequação ao uso, conhecida pelos especialistas em qualidade como conformidade.

É natural, portanto, dias e meses de tristeza durante o período de luto pela perda de um ente querido... Porém, um estado melancólico muito prolongado por anos a fio já é uma indicação suficiente de algum transtorno psicológico com necessidade de intervenção terapêutica. Portanto, conhecer bem o seu temperamento, analisar seu tipo de humor e aprender a lidar com esses espectros psicológicos e suas possíveis armadilhas, constitui o nosso desafio e justifica nossa preocupação de defender a necessidade de criarmos um sistema próprio de gestão que nos auxilie a desvencilhar dessas amarras, nos livre das soluções imediatas como as drogas, e nos dê as ferramentas adequadas para entrar nessa briga com postura altiva de quem tem reais chances de proclamar vencedor!

Lapide sua personalidade!

Valorize suas qualidades e competências!

Evite pensamentos radicais (tudo ou nada) e fuja das generalizações (nunca ou sempre).

Não tire conclusões precipitadas.

Não rotule.

Não se faça de vítima!

Não veja só o mal nos outros...


BJKS DA VAN

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