quarta-feira, 27 de abril de 2011

VANN VS FACEBO


Unir é ligar as diversidades. Amar é sintetizar as diferenças .Viver bem é valorizar as oportunidades . O importante é estar alerta ás coisas e jogar- se com destemor,quando as oportunidades surgem! O largo manto da vida é tecido pelo fio das oportunidades . É a vida que brinca de alfaiate ou somos nós que costuramos , bem ou mal, as oportunidades do cotidiano ? "O segredo do êxito consistem em estarmos preparados para a nossa oportunidade, quando ela se apresenta".

A vida é um cavalo de tróia , em cujo ventre sorriem exércitos de chances e oportunidades . De uma única coisa não deverriamos queixar- nos nunca : da falta de chance para progredir, construir, realizar-nos e crescer. Queridos amigos , se considerar que selecionamos o facebo como um espaço para fazer boas amizades , comunicar com nossos familiares e amigos , anunciar eventos , criticar politicos safados , contar historia real ou não , dá boas gargalhadas , porque não fazermos de cada momentos uma oportunidade de progressão , construção e até , de realização própria , visando o seu crescimento. Acertos e erros todos nós temos . Só vamos obter sucesso aqui nesta pequena telinha seja de amizades verdadeiras , convites p/ eventos , namoro etc , quando todas as pessoas envolvidas nesta grande nave , tiver consciência da importância de seu papel dentro do contexto que e isso aqui ...

Por mais que tornamo - nos aberta as portas, janelas, do nosso facebo ,orkut, blog, msn, cel, twitter, etc , não poderemos conhecer grande parte dos desejos, necessidades, angustias e porque não também das criticas, se alguns amigos, politicos, familiares não apresenta de forma transparente: não só aproveitando a condição e oportunidade de ser amigo, como a oportunidade de realizações na solução daquilo que busca obter.

É uma pena, uma pena. As chances batem á nossa porta e damos com a porta no rosto delas. Ou simulamos não estar em casa. Ou o que e mais grave nosso coração está longe, preso a outros interesses, ancorados em outros portos . (risos).

Sinceridade total. Tenho pena de alguns politicos, preguiçosos, derrotistas, acomodados, inseguros, dos "cegos de espiritos", dos que passam as noites e os dias de facebo trancados, não ajudando o proximo nem a si mesmo. Os maus politicos, na arte de viver, juntam- se a outros "cordões de puxa sacos " iguais e desperdiçam a maioria das oportunidades que a vida lhes dá e que os anos apresentam. Levando seu posicionamento á condições extremas, ainda choram e reclamam, buscando culpar alguém ou afirma: " Está inventando mentiras sobre mim, sou vitima do facebo, deleta está pessoa, ela está errada". Errada eu ... ? caraleos viu!

O erro esta em alguns politicos safados , os maus governantes - artistas de pão & circo na arte de viver e vencer. Nunca acertam o passo . Uns eternos desafinados na sinfonia da existência .Tem olhos ,voz , e ouvidos mas nunca acertam o tom, o compasso. Balançam o coreto na politica , porque rasgaram a partitura da sabedoria, na orquestra do existir só na "lei do Gerson". Por falta de coragem e de humildade, custa tanto admitir esta dura realidade. Inculpar os outros foi sempre o expediente mais cômodo e superficial. Já pilatos fez assim, lavando as mãos para tranquilizar a consciência,vinte séculos atrás...

Porque ficar pedindo para detonar facebo do outro? Estão querendo esconder o sol com a peneira, quando olham para o espelho e se dão conta de quão fracassados são, logo escolhem um ou vários bodes expiatórios como respingos de lama podre numa tentativa desesperada de esfriar a chapa quente da culpa da gatunagem que tanto pretica. Fazendo de tudo para atrapalhando o trabalhos de pessoas do bem, fazendo intrigas que não levarão a outro lugar senão o confronto, a discórdia, a "fofoca", a desunião e a falta de harmonia em uma janela virtual que tanto fraquenta.

Há sempre uma noite escura para cada amanhecer . E, na pequena- grande aventura de nascer, existir e morrer, quantas lições de vida que em vida ainda devo aprender! O melhor amigo, é politico, é aquele que nos faz melhor do que somos. Que nos ajuda a enfrentar as situações dificeis e não desperdiçar as oportunidades da vida. Agradeço áqueles amigos que sempre me presenteia com mensagems lindas e porque não também, aos maus politicos, a oportunidade esta louquinha por você homem da "lei" parar de ser "pela saco" e virar HOMEM DA LEI DE VERDADE!

Não tenho medo de nada nesta vida, pelo contrario o medo me facina. Não tenho medo da doença, pois sei me cuidar. Não temo a morte: Para mim, ela nada mais é que a janela para a eternidade. Não temo assaltos, pois já acostumei aqui no Rio de Janeiro bandido, com arma em minha cabeça. Não temo perder bens materiais, porque já os perdi muitas vezes e nunca fui ligada a eles. Não tenho medo de perder entes queridos, pois sei que mais cedo ou mais tarde vou perder mesmo; um dia cicatrizam e fica apenas a saudade. Não temo a solidão, pois gosto muito de minha companhia. Não temo luta alguma, pois, embora tenho o pavio comprido, tenho alma de guerreira.

Mas temo as pessoas que não me olham nos olhos. Elas são perigosas, pois são falsas. Temo as pessoas infelizes, que vivem amarguradas, sempre destilando veneno, sem o deslumbramento diante da vida, pois costumam ser cheias de fel e derramam o seu veneno por onde passam. Temo as pessoas egoistas exemplo: ( alguns politicos) , pois sabem enganar aos eleitores com palavras hipocritas e pose de reis. Temo as pessoas mercenarias, pois vivem em torno do próprio umbigo. Temo, também, as pessoas que ficam “em cima do muro”, sem jamais se posicionarem

Quando me deparo com bicho homem assim : penso. .. " quanto mais eu conheço algumas pessoas , mais gosto dos meus cachorros .” - extremamente válida na política , pois os cachorros sabem perceber a generosidade de um coração humano . Tenho medo dos que pensam que podem tudo ! Da sua arrogância , da sua ambição , da sua hipocrisia , da sua raiva contida , de seus desejos frustrados , da ausência de humanidade e amor. Ah , pode haver coisa mais perigosa que um ser humano , cujo coração é um deserto , que no cerebro só tem $$ ? Há coisa pior que o desamor ? Ele é o pai de todos os psicopatas , de todas as guerras , de toda corrupção , de todos os relacionamentos mal-sucedidos . O desamor é perigosíssimo . Ele promove a injustiça , a desigualdade, o ódio , o apego , a usurpação das identidades , os preconceitos.

Peço sempre ao cara lá de cima que perdoe esses picaretas , pois não sabem o que fazem e nem conhecem a si próprios . Entretanto , peço , também , que me livre deles , pois não lhes suporto a vibração do cramunhão sanguinolentos .

E muito comum escutarmos a frase : “O Brasil está um horror !”. Mas não é o Brasil . Embora ferido, assaltado, sofrido , de tanta corrupção , traição , sacanagem , o pais continua se doando a seus filhos brasileiros ou quem mais chegar. Continua em sua órbita , obedecendo às leis do Universo . Todo o horror está no coração dos homens do poder , secos, áridos, impiedosos.

Amo o meu Brasil! De toda a Criação o ser humano é o que mais me encanta . Ele é o único capaz de coisas grandiosas . Mas o temo, quando ele perde a ética e vive sem uma força superior no coração ( que todos o chamam de o homem de Nazaré) . Quando ele perde o respeito, a dignidade, a esperança .

Eu ainda não perdi a fé em um Brasil justo, pois, afinal de contas, em todos nós mora a centelha do cara lá de cima . Vamos que vamos , sou uma mulher que ama a vida e vive sem medo , pois não construí minha casa sobre a areia , mas sobre a rocha , e os meus guardas costa invisiveis estão sempre a me visitar. Além disso , procuro espalhar as sementes do Bem e , com certeza , só poderei colher Amor. Provavelmente , os politicos para os quais a coroa serviu sentiram envergonhados ao ler os textos . Sentiram- se ameaçados em suas proximas reeleições , assumiram uma postura de defesa e ataque , justificando a qualquer custo seus pontos de vista , em conseqüência da capacidade de percepção e interpretação comprometida . Se assim não o fosse , saberiam que o que estava escrito não era dirigido a politicos honestos e eleitores intêligentes e sim alguns “ políticos pilantras , eleitores imigrantes , e falsos pastores ” de igrejas caça- níqueis , que têm proliferado nas esquinas da cidade maravilhosa.

Precisamos manter nossa conduta, quer de comportamento quer de escrita dentro de certos princípios e limites . Afinal de contas , nossa capacidade de convencimento deve estar nos atos e não nas palavras . “A fé sem obras é morta ". Políticos e alguns pastores gritam demais. E para ganharem eleitores não precisam desse artifício para seres ouvidos ... Os atos , sim, são importantes.

terça-feira, 26 de abril de 2011

O SAMBA DE UMA NOTA SÓ





Pareço escrever o samba de uma nota só. Após o temporal que atingiu o Rio de Janeiro e causou estragos. O governador Sérgio Cabral definiu como “estorvo histórico” as enchentes da Praça da Bandeira e da Tijuca. Ele afirmou que pediu ao governo federal prioridade na liberação da verba de cerca de R$ 300 milhões para as obras de macrodrenagem no local, que já foram incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2).

O mollusco canabrava mais autoelogiado da história do país vazou, após tentar humilhar seus antecessores com pretensas lições de governar. Daí veio a catástrofe de Teresópolis e de Nova Friburgo, então, seu secretário de Tecnologia foi obrigado a confessar no Congresso Nacional: “Falamos muito e fizemos pouco” — no caso do mapeamento de áreas de riscos e fortalecimento da defesa civil nas áreas atingidas — e em todo o país esse pouco foi quase nada.

O ex-governador Garotinho, divulgou em seu blog que o governo federal disponibilizou 24 milhões de reais para serem utilizados na remoção de moradores destas áreas e o dinheiro foi desviado pelo atual governador do Rio para uma importante rede de televisão, na época da campanha para reeleição.

Como? O dinheiro foi desviado? E daí, não se faz investigação? Não se pune? Onde está o ministério público? Por que ainda não foi usada polícia federal? Um crime como esse não pode ficar sem punição e este julgamento deveria servir de exemplo para todos os gestores da coisa pública que desviam recursos do erário, políticos vigaristas, que por gastarem mal os escassos recursos da sociedade, geram depois: mortes, a carestia, a fome, a prostituta, o menor abandonado e o futuro assaltante, como ensinava Bertolt Brech.

Goebels, no nazismo de Hitler, comprovou que uma mentira falada muitas vezes se transforma em verdade e, maquiavelicamente, o governo que terminou foi um ás no assunto: Mensalão virou golpe das “zelites”, mesmo com vasta documentação e condenação em andamento no STF (espero seja a última vez que escrevo sobre manguaça 51).

Outra lorota para otários: abriu-se a porta da prosperidade, venderam-se ilusões para o povão e até, pasmem, para a elite que o elegeu como guia, em que tudo é fácil por aqui, marolinhas em meio a tsunamis lá fora. Desgraçadamente para os jovens, reforçando a “lei de Gerson”, do menor esforço, da ausência de meritocracia, da malandragem, da megalomania, ao se julgar excepcionalmente melhor que os outros, sem ralar em cima de projetos, de estudos e da penosa preparação contra o que pode vir de pior.

Pobre Brasil. Não somos melhores que ninguém, temos uma Argentina de desvalidos e precisamos investir muito em nossa gente para sairmos do 73º lugar em IDH, para algo próximo ao que somos como economia, oitavo lugar. Isso só se faz com livros, professores, horas de estudo e meritocracia, ou seja, ganha quem tem conhecimento, habilidades e atitudes aprendidas. Na época do blablablá de que éramos uma ilha, nos últimos 5 anos, crescemos menos que a média da América Latina, muito menos que os chilenos, os hermanos, Costa Rica, México, Peru e países pobres da Europa como Romênia, Sérvia e Bulgária. Apesar disso, ao crescermos 7,5% este ano, nos deparamos com o apagão de talentos e de infraestrutura. E a perspectiva? Sem um grande projeto nacional de educação que englobe da escola primária à pós-graduação não teremos chance de brilhar nesta janela de oportunidade que se abre para os próximos 20 anos.

Finalizando, cada centavo do orçamento é importante e deveria ser utilizado para a redenção desta escravidão moderna que nos oprime: teremos de importar já milhares de engenheiros, carpinteiros, pedreiros, mecânicos, pilotos de avião e arquitetos, se quisermos continuar a crescer, enquanto milhões de brasileiros que poderiam ocupar estes postos de trabalho permanecem no limbo. Não é triste?

VIDA DE GADO





Era o segundo mandato do governo mollusco 51. A "poste", hoje presidente, era a chefe da Casa Civil, a ante-sala do poder. O "poste", substituindo o todo oneroso irmão metralha José Dirceu, com objetivo claro de atingir o governo anterior de Fernando Henrique Cardoso, resolveu dar mais uma espetadinha e divulgou dados sobre os gastos dos cartões corporativos utilizados pelo governo FHC.

Essa divulgação acertou em cheio a finada ex primeira dama, Ruth Cardoso, que foi despida e ridicularizada com seus gastos supérfluos, mais para uma dondoca que uma socióloga engajada em grandes causas nacionais, em todos os jornais do país. Era tudo verdade, mas da forma que foram apresentados os dados, estava clara a intenção de expor a finada senhora Ruth e colocar em dúvida sua consciência cívica. Pouco tempo depois, por certo ruminando uma mágoa civil, dona Ruth faleceu, para espanto de todos.

Hoje, a situação dos cartões corporativos continua a mesma, ou seja, o mesmo mistério inviolável e insondável quanto ao seu fim e meio junto ao governo federal. A justificativa para o mal praticado: segurança nacional. Ora, a segurança não é em relação ao que se gastou, mas sim ao que se gastará. É a fome da farra anunciada pelo poder vigente com o dinheiro público. Tudo isso, sob os olhos vacilantes da presidente "poste", que hoje está do outro lado da artilharia.

É claro que esperávamos da presidente "poste", depois da iniciativa inédita da divulgação dos gastos com o cartão corporativo, uma postura mais austera de seu governo em relação aos cartões, mais próxima do que ela hoje apregoa e cobra de seus ministros, como transparência total de cada ministério e seus gastos com o cartão corporativo. O exercício do poder exige, naturalmente, lisura e transparência, e isso a presidente "poste" tem a clara visão, falta apenas ter a prática.

O grande problema é que poucos estão à altura de seu cargo em nosso país. Há sempre uma necessidade freudiana de aproveitar, de lesar o erário, de se beneficiar. São ministros com uma consciência cívica bem baratinha, bem sem vergonha, com uma mentalidade tapioca do poder.

Enquanto isso, estamos nós, com nosso salário mínimo, pagando o cartão de crédito com juros máximos, diariamente. A presidente "poste" até hoje não deu uma palavra sequer sobre isso, sobre a farra permanente dos bancos em nosso país na cobrança dos juros, os mais altos do mundo. Para um governo que se diz comprometido com o social, era bom saber que a família brasileira incorporou, há muito, o cheque especial ao orçamento mensal. Ainda assim, estamos condenados a economizar na poupança a juros de 0,6% ao mês, pagando os juros dos cartões de crédito a 160% ao ano. Um verdadeiro disparate. Ou seja, os bancos têm 160 vezes mais influência no governo brasileiro que o povo. Essa é a triste realidade brasileira, a vida de quem vive sem as benesses dos cartões corporativos, a vida de quem vive distante e ignorado pelo poder.

sábado, 23 de abril de 2011

AS PEDRAS DO CAMINHO DEIXE PARA TRÁS ESQUEÇA OS MORTOS ELES NÃO LEVANTAM MAIS

O Brasil ainda se encontra anestesiado depois da maior tragédia recentemente ocorrida em solo tupiniquim. O terrorismo de Realengo, expôs o quão vulnerável é a nossa capacidade de defender nossos filhos. A revolta que tomou conta dos brasileiros, não deve nos levar a destinar ódio visceral contra, ao que tudo indica até agora, um coitado, digno de pena e merecedor quando ainda vivo, de tratamento especializado. É mais fácil creditar a culpa aos dois cidadãos cariocas que intermediaram a compra das armas, do que se predispor a uma debate onde a questão do desarmamento irrestrito e a proibição dos jogos violentos possam vir à baila.

As razões que explicam esse horrendo banho de sangue vão além das explicações banais sobre o perfil do atirador. É preciso que a sociedade brasileira busque neste sangrento episódio compreender sua parcela de culpa . Isto sim é mais eficaz e enaltecedor do que ficar simplesmente execrando alguém que já não se encontra no nosso meio.

Somos todos culpados sim é verdade( votamos em palhaços, jogadores, funkeiras, mulheres saladas mistas, etc e tal) . Desde o momento em que, na condição de pais, ignoramos o mal causado pelas visitas constantes dos nossos filhos às famigeradas lan houses, que mais do que promoverem a tão sonhada inclusão digital, viraram espaços onde a violência virtual e lecionada é permitida, materializada nos Kuks Straiks da vida.

É costumeiro em todas as cidades que existem lan houses a presença de crianças que ali aprendem que matar pode ser algo prazeroso e rotineiro. A mentalidade doentia dos futuros psicopatas como o de Realengo é construída assim, com anuência das autoridades, proprietários desses estabelecimentos, empresários do ramo de games e principalmente dos pais.

São poucos os pais que se preocupam com essa questão. Alguns, talvez desprovidos de senso ético e crítico sejam até incentivadores de tais hábitos o que é por demais lamentável. Pergunte ao seu filho com quem tem andado, onde tem freqüentado e que jogo é o seu preferido. E para sua surpresa receberá como resposta que o mesmo é um viciado numa droga tão perversa como os alucinógenos: a droga virtual dos jogos de violência.

Pior que tudo isso é a falta de coragem dos legislativos federal, estadual e municipal, de fazerem os enfrentamentos necessários contra a poderosa indústria dos games violentos, baseada na terra do Tio Sam e espalhada pelos quatro cantos do mundo.

A mentalidade violenta não aparece do nada. Ela é gestada, construída e difundida por uma mídia hipócrita que ao mesmo tempo em que condena o massacre, faz ir ao ar no horário nobre mais um enlatado norte-americano, onde a violência é a principal protagonista.

O massacre de Realengo tem sim nossa culpa. Somos nós, pais e cidadãos, os principais responsáveis pelo combate à cultura da violência. Comece agora, vá ao quarto do seu filho e literalmente confisque todos os jogos violentos que por ventura possam existir por lá. Depois ligue para seu deputado federal, se é que você ainda se lembre em quem votou, e exija do mesmo um projeto de lei que proíba jogos violentos em lan house. Caso esteja na condição de proprietário desses estabelecimentos, experimente substituir os Kuk Straiks da vida por outros jogos que possam promover o entretenimento sem macular a mentalidade dos nossos filhos.

Assim, somente assim, poderá dormir tranquilo, com certeza de que fez algo que contribuirá sobremaneira na construção de um mundo mais fraterno e livre da cultura da violência.

Faça isso agora, não deixe para depois. Ontem foi em Realengo, tomara Deus que num futuro não muito distante isso não venha ocorrer por aqui, próximo de nós.

A hora é agora e todos nós pais podemos virar esse jogo. Afinal não basta ser pai, é preciso fazer da cultura da não violência uma bandeira cotidiana. Nossos filhos merecem um mundo livre de tragédias como aquela acontecida em Realengo.

O tempo urge, se cada um fizer a sua parte, a fraternidade possa prevalecer. O mundo novo é possível, mas para isso é preciso que tenhamos a coragem de construí-lo.

As pedras do caminho deixe para trás
Esqueça os mortos eles não levantam mais
Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

PROCURA - SE DESESPERADAMENTE CIDADÕES CARIOCAS ORIGINAIS


Rio de Janeiro, onde andas seus filhos originais? Será que esqueceram de você. Onde andas os cariocas da gema, não forasteiros de outros estados ( que tiram o titulo eleitoral aqui), esses votam em qualquer "pela saco"não e o estado de origem deles que esta sendo sucateado. Estou falado dos nascidos em todo territorio do estado da baia de guanabara em geral ! Filhos "DNA" cidadões cariocas, cadê vocês que não vêm ao socorro da cidade maravilhosa?

Estou ficando muito preocupada de vê-lá largada em mãos de eleitores imigrantes é politicos infiéis ,corruptos e ingratos. Rio de Janeiro ,tem vereadores ? Se tiver, fiscalize senhores ,acordem e saiam das " orgias" ,os eleitores não os elegeram para ficarem aumentando salarios, coçando o saco, e alguns com compromissos com mafiosos, ou serão vereadores de fachadas?

A cidade maravilhosa, tem poder judiciário? Ministerio publico?Imprensa , imprensa! Ondes anda que não te vejo e não te ouço? Só vejo e ouço mentiras e blá blá blá...

Bora cariocada 2012 tá aproximando... A senha para mudar e agora ou nunca! 4 anos e tempo demais.

NÃO ADIANTA RECLAMAR O LEITE DERRAMADO

Causou estardalhaço e certo desconforto a notícia que o palhaço Tiririca teria contratado os colegas humoristas José Américo Niccolini e Ivan de Oliveira como secretários parlamentares, ambos recebendo o maior salário do gabinete, de até R$ 8 mil, somadas as gratificações.

A notícia provoca um inevitável questionamento: Quem pode ser contratado como assessor paramentar? Teoricamente, a assessoria parlamentar tem a função de promover o interesse coletivo e corporativo na esfera de suas respectivas competências e o que se espera é que a pessoa contratada tenha habilidades e envergadura para exercer tal função. Teoricamente, porque, na prática, o mais comum é ver cada vez mais pessoas despreparadas ocupando o cargo, nomeadas sabe-se lá baseado em que critérios, em todas as instâncias da esfera política.

Mas o caso do palhaço Tiririca tem algumas especificidades que merecem reflexão. Nas eleições de 2010, Tiririca (PR-SP) foi o deputado mais votado do Brasil, com 1,3 milhões de votos e foi a dupla de humoristas contratada que criou os slogans da campanha eleitoral que o levaram a alcançar esse resultado. Niccolini e Ivan disseram ao jornal O Estadão que o grande diferencial para terem sido contratados foi a capacidade de dar ideias: “A gente é bom para dar ideias.Ele (Tiririca) escolheu a gente porque ajudamos na campanha, só por isso. Porque acredita que podemos dar boas ideias.”

Pois bem. Apesar de um tanto questionável a nomeação, entre outros motivos, pelo fato de os dois humoristas trabalharem diariamente em São Paulo, lugar onde Tiririca possui escritório político, a assessoria do deputado Tiririca não é muito diferente da de muitos parlamentares Brasil afora.

A grande questão é: O que o povo brasileiro, consciente dos equívocos do poder público, está fazendo para mudar esse cenário?

Uma reforma política que irá exigir novas regras para o sistema eleitoral vem sendo anunciada pelo governo federal, mas é preciso que os eleitores se conscientizem que negligenciar o processo eleitoral, votando em protesto, escárnio ou rejeição em qualquer candidato em nada contribui para uma real mudança. Todos têm o direito de escolher livremente em quem votar, mas, depois do processo definido, não adiantar criticar e no próximo pleito repetir o mesmo erro.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

UM TROCADILHO

Olha aí governantes da cidade maravilhosa
Prudência e segurança nas escolas
Canja de galinha
Não faz mal a ninguém...

Cuidado prá não cair
nas mãos de psicopatas
Cuidado prá não esquecer
O bote salva vida... (porque quando chove a cidade vira um purgatório do caos...) (2x)

Conversa fiada, blá blá blá
Espera angustiante, neguinho passando o rôdo
Para piorar
Chama ex aluno prá palestar ou matar...(2x)

Engenho de Dentro
Quem não morrer agora
Só em Realengo
Engenho de Dentro
Quem não virar presunto agora
Só na próximo escola
Em Realengo...

Momento tenebroso
muchila, munição
bulling, fantasia,
32, 38, rejeição
Você encontra
Na minha cidade
Você encontra nesta cidade..

Sonhando
O dólar caiu
Real subiu
Numa boa!
Tirei a escada de emergencia da escola
Eu tirei foto do Barack Obama
Ele continua de olho no pré sal
E sorridente
Chega sempre atrasado
Não me deixou contente... ( não veio para o carnaval)

Olha aí o governo quer
Que eu esfrego
Ele quer que eu me fodo
Ele quer que eu sofro
O que que ele quer?
Ele quer um repeteco nas escolas
Diz!
O que que ele quer?
Ele quer um repeteco nas escolas...

O pscicopata deu bandeira 3 vezes
Prá não dá bandeira
Os governantes escuta, mas finge que não vê
Enrola ,e louco ronda a escola a noite inteira...

É tudo, nada é nada e feito
Assim filosofou o sintico tim Maia
A cabeça do prefeito
É igual a uma cabeça de camarão
Pouco QI e muitaTNT
Do lado esquerdo...

O tiranossaurus REX pscicopata
Tinha mandado avisar
Que prá acabar
Com a malandragem corrupção
Tem que matar
E comer todos os otários politicos...

Olha aí governantes!
Prudência e seguranças nas escolas
Canja de galinha
Não faz mal a ninguém
Diz!
Olha aí governantes!
Prudência e seguranças nas escolas
Canja de galinha
Não faz mal a ninguém...

Conversa fiada, blá blá blá
Espera angustiante, neguinho passando o rôdo
Para piorar
Chama ex aluno prá palestar ou matar...(2x)

Engenho de Dentro
Quem não morrer agora
Só em Realengo
Engenho de Dentro
Quem não virar presunto agora
Só na próximo escola
Em Realengo...

Cuidado prá não cair
nas mãos de psicopatas
Cuidado prá não esquecer
O bote salva vida... (porque quando chove a cidade vira um purgatório do caos...) (2x)

Engenho de Dentro
Quem não morrer agora
Só em Realengo...

Engenho de Dentro
Engenho de Dentro
Engenho de Dentro
Engenho de Dentro...

Quem não virar presunto agora
Só na próximo escola
Em Realengo...

domingo, 17 de abril de 2011

NEM MELHOR NEM PIOR APENAS TUDO TERMINA EM PIZZA... CACHAÇA...BUNDALELÊ...FUNK...FUTEBOL...PAGODE & SAMBA


O Brasil é mesmo um país que procura se diferenciar dos demais. Em qualquer outro país, quando ocorre uma tragédia inusitada ou natural, uma série de medidas é tomada de imediato, seja no âmbito local ou nacional, conforme os aspectos causadores sejam localizados ou abrangentes. Após o massacre na escola de Realengo no Rio de Janeiro, a medida da escola foi suspender as aulas por tempo indeterminado e em âmbito estadual e federal, foi o estudo genealógico da personalidade do suicida-assassino.

É fato que, para o ocorrido não tenha mais jeito, mas a discussão deve se ater a evitar ou amenizar tragédias semelhantes. Em defesa própria, e prévia, o prefeito Eduardo Paes disse logo que não. Surgiu informação de que uma das armas fora roubada há mais de 18 anos. A compra e porte de arma são controlados pelo governo. Uma arma roubada não deveria ficar nas ruas, alguma instituição do estado teria, e tem a responsabilidade de recuperá-la. Os governos estaduais e o federal têm por dever evitar os roubos. No caso concreto, em primeiro lugar tiveram 18 anos para retomada e não o fizeram. Também coube ao prefeito afirmar que as portas das escolas devem continuar escancaradas a todos, com armas ou não, mesmo nestes tempos de altíssimo índice de violência em todo o país.

Nenhum especialista em violência, que aparecem a comentar tragédia como comentarista de futebol, mencionou o que um guarda poderia ter feito. Primeiro, poderia ter abordado um estranho, segundo, após o início dos tiros, acionado a polícia com mais rapidez, devido ao presumido preparo. Talvez nenhuma escola utilize mesmo um detector de metal, mas alguma vistoria deveria ser feita sempre que um indivíduo portasse alguma mochila, sacola ou maleta. Precisa-se dar um basta à argumentação antecipada de que toda tragédia no Brasil é inevitável.

Outra medida defendida quase pela unanimidade das autoridades e especialistas seria estudar se o suicida-assassino tinha antecedentes familiares de loucura, psicopatia e outros problemas mentais. Essa preocupação deveria ter sido antes. E se esse rapaz tivesse precisando mesmo de tratamento, com certeza, não teria em lugar público nenhum deste país. Ora, toda hora aparecem pessoas todas quebradas, morrendo de dor há vários dias ou semanas nos hospitais sem nenhum atendimento. Não seria um pobre da periferia que receberia atendimento psicológico. Diriam a ele que se tocasse. O estado teria coisas mais relevantes para cuidar.

O pior é que ninguém cobra antes, nem fala isso abertamente com as autoridades no momento das tragédias. Se um repórter perguntasse ao governador ou ao prefeito onde alguém levaria um parente, com vida, para tratamento de possíveis distúrbios mentais, perceberia que eles só falam por falar, para se isentarem de responsabilidade de não dar segurança em lugar nenhum, nem tratamento de saúde para ninguém. Foi trágico, mas o suicida-assassino já não traz mais nenhum risco à sociedade. Não há relevância saber sobre se é genética a psicopatia de um falecido. Isso deveria ter sido feito, e não foi. Para quem deve ser feito, nada vai ser feito; nem cobrado por ninguém. O brasileiro não tem solidariedade para exigir, apenas para levar flores aos mortos e para chorar suas vítimas. Às vezes, vítimas da nossa própria inércia.

Hoje, ontem, anteontem; até no mesmo dia da tragédia, foram assassinadas centenas de pessoas neste país. Cada uma de forma injusta, covarde e indefesa, como é qualquer assassinato. Nenhuma autoridade nem sequer disponibiliza o número de quantos assassinatos são cometidos por dia no Brasil. No fim do ano, no mínimo, quarenta mil. Sem alarde, sem manchete, sem choro de prefeito, de governador nem de presidente. Uma vez que cada brasileirinho e brasileirinha perca a vida isoladamente, podem morrer aos milhares naturalmente, que não receberão nem um número num banco de dados dos governos. O brasileiro deve chorar e não aceitar o assassinato coletivo de 12 crianças, da mesma forma que não deve se calar diante desse massacre isolado, maior do que em qualquer guerra recente.

O choro diante de uma tragédia demonstra nobreza de sentimento. É muito louvável. O choro de autoridades somente após as tragédias soa mais como defesa ou ressentimento pelo que não fizeram. Após, segue o silêncio, a inoperância, sem nenhuma medida real, passivamente assistindo a desordem e a violência tomarem conta do país.

Ao fim do ano, nem o prefeito Eduardo Pais vai dizer uma vírgula sobre quantos foram assassinados no município, nem o governador sobre o seu estado, nem a presidenta sobre o Brasil. E pelos índices atuais, terão sido baleados, esfaqueados, afogados, trucidados mais de quarenta mil brasileirinhos e brasileirinhas. Exatamente como as 12 indefesas crianças, sem culpa, sem dar causa; sem ninguém ter feito nada antes para defendê-las, sem ninguém na porta para chamar a polícia. Por morrerem coletivamente, as do massacre de Realengo tiveram a condolência de todos, sobre os outros milhares ninguém tomará conhecimento. Nenhuma lágrima oficial será derramada por elas.

sábado, 9 de abril de 2011

VELHO OESTE NA CIDADE MARAVILHOSA

O Rio de janeiro, e uma vergonha em termos de segurança pública. Um dos pilares dos Direitos Humanos é o direito à vida e à segurança. A inviolabilidade da residência do cidadão. E o que vemos nas ações da polícia nas regiões pobres. Casas arrombadas sem mandado judicial, execuções sumárias de suspeitos e seus familiares, o medo do Estado policial e arbitrário, explicado pelo fato de a polícia do Rio ser considerada a que mais mata inocentes no País e cujos números são os piores do mundo em países sem guerra. Um Estado que só sobe os morros para matar, nunca para curar e ensinar. Até quando? Os direitos à saúde e educação são outros duramente espoliados. Veja esta coisa terrível, uma barbárie, já está entre as muitas lembradas ao redor do mundo pelos especialistas em direitos humanos como exemplo do quanto ainda precisamos caminhar pela paz social.

Manhã de 7 de abril de 2011. São 8h20 de mais um dia que parecia tranquilo na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste. Mas o psicopata que bate à porta da sala 4 do segundo andar está prestes a mudar a rotina de estudantes e professores, que festejam os 40 anos do colégio. Wellington Menezes de Oliveira, um ex-aluno de 24 anos, invade a escola, porque "os policiais formados da noite para o dia, ficam coçando o saco nas upp's". Coloca a bolsa em cima da mesa da professora, saca dois revólveres e dá início a um massacre. Nos minutos seguintes, a atrocidade deixa 12 adolescentes mortos e 12 feridos. “O passado é um segundo coração que bate em nós”, afirmou Henry Bataille, dramaturgo francês do século passado. Nossa “Casa Grande e Senzala” grava na alma a desesperança, que só pode ser combatida por intermédio de outro direito: a justiça, que não existe para as classes desassistidas da população brasileira. E é sintomático que numa época de tanta incerteza quanto ao futuro, o prefeito fanfarrão cara de pau, ao está preocupado com os sobreviventes que somos todos nós de uma cidade "velho oeste". Está sim, preocupado com sua reeleição em 2012.

" Quero dar a todos governantes do Brasil essa trgédia. Que ela seja sempre lembrada , quando esses hipocritas fazerem campamha politica cheios de mentiras e blá blá blá" .

Uma mensagem divina para lembrar-nos sempre que fomos colocados neste mundo para termos vidas extraordinárias. Carpe diem! E a humanidade, na busca incessante pelo poder sobre a natureza transforma tudo e todos, não medindo as suas conseqüências. Ações e conquistas mediadas pela inteligência, mas paradoxalmente desprovidas de racionalidade, juízo e prudência.

E para todos nós, o tempo, implacável, revela-nos esperanças, temores e lembranças de tempos passados. Sim, todos têm saudades. Nada gratuito, alienante nem saudosista. Diria uma saudade lúcida, buscamos as lembranças das nossas relações, aprendizagens e experiências baseadas em valores e princípios mais consistentes.

Que mundo é este, instável, marcado pela incerteza e volatilidade, onde o ter supera o ser; onde as pessoas se fecham e se tornam inimigas da vida comunitária; onde a imagem se torna poderosa como uma miragem insustentável, rasteira e fugaz; onde o vencer tornou-se uma obsessão a qualquer custo; onde uma tecla ‘enter’ fascina mais que um encontro, uma conversa e um olhar?

Sinto saudades de minha liberdade confiscada pelo medo e pela insegurança; de um tempo mais cadenciado, mas vivido; pela ingenuidade e alegria dos fundos de quintal, de nossas pracinhas e brincadeiras; daquelas datas tão esperadas; do ensaio da banda municipal ao adormecer, das vitrines e das pessoas nas avenidas. Sim, tenho saudades do mundo local que nos ensinava mais que este mundo globalizado e virtual; onde uma palavra, um acordo valia muito mais; onde as amizades eram mais densas; onde os vizinhos eram o nosso segundo lar.

A vida comunitária, além das escolas, estava presente em todos os espaços. Garantia uma harmonia indecifrável, mas essencial para nossa formação. Tenho saudades das escolas mais acolhedoras, mais humanas e menos curriculares e burocráticas.

Sim, temos que entender melhor a nossa história para compreender o que está acontecendo no presente. Como dependemos de uma organização social para garantia de uma vida justa e digna para todos, em 2012 temos pela frente uma decisão importante para escolher aquele que, por suas decisões e ações, definirá e garantirá nossa simbiose social. Nossa cidade, salvo melhor juízo, terá que continuar a crescer e se desenvolver. O problema refere-se de que maneira, a partir de quais condições e estratégias.

E assim caminhamos, potencializando esperanças e receios, mas sempre esperançosos de um mundo melhor para todos. Não precisamos de salvadores, promessas e simulacros. Precisamos de líderes que possam contagiar e agregar diferentes setores sociais na busca do bem comum. Que saiba lidar com a diferença e que tenha como lastro e norte a lucidez de que a soma das partes, aquilo que denominam de democracia, esteja presente nas decisões que terão que ser tomadas diante de desafios e demandas.

Boa sorte, Rio De Janeiro! Vamos juntos, pois a complexidade é imperdoável; por qualquer equívoco a partir de agora pagaremos um preço muito alto. E um alerta: temos que garantir que a racionalidade mova a política, substituindo, assim, a hipocrisia, a irresponsabilidade e os interesses escusos.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

SINTO CALAFRIO NO TERRORISMO QUE VIROU O RIO... UMA BALA ENTRA NO OUVIDO E SAI PELO OUTRO


Velhos tabus, preocupações recorrentes, perda-de-sono são comuns ressuscitar no seio das famílias, na agenda dos pais, no tró-ló-ló das esquinas, nos debates escolares, quando surge uma nova tragédia como esta de hoje, um pesadelo novo, um choque-de-realidade como o que foi visto, lido, ouvido e transmitido ao vivo pela TV, que culminou com as mortes de varios jovens, assassinados com varios tiros pelo Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, ensandecido com síndrome de rejeitado. A violência em si e seu trágico desfecho, prorrogam-se agora os desdobramentos dessa crueldade.

Se existe um assunto que me irrita e assusta é falar de drogas e drogados. Em vários textos já contei a razão destas implicâncias, sobretudo porque nada foi ou é feito para entender e tratar este que para mim é o câncer da nossa sociedade. Conto e repito dramas que me aparecem a toda hora. Exemplo de repetição: Senhora Debora ( conzinheira), está se preparando para morrer. Um pouco da sua historia: há uns oito anos, seu irmão mais velho foi fuzilado por traficantes. O filho seguinte, ela me contou agora, está no mesmo e conhecido caminho: rouba e vende os trastes da casa, é um craque no assunto.

Agora, sem grana para comprar a droga, serve de vendedor para seu traficante. No simples dos casos, entrou na reta final: drogado, já não vende sua quota e ainda fuma o que pode. Nesta semana, conta novamente a senhora Debora, o filho luciano recebeu o aviso prévio: ou vende mais ou vai estar “na bola da vez”. Bola da vez, no território da droga, significa que vai cantar para subir (morrer), como simplificaram os donos do negócio. Deixar que ele vá à polícia e conte... nem pensar, a morte certa será apenas mais dolorosa. Taí o novo – e repetido – episódio da dona Debora e seu filho.

Ela chora o que já passou e o que vai passar ali adiante... ela sabe. E daí, meus bons e amigos facebo? E também sei, vocês sabem, toda a sociedade sabe. A polícia, os juízes, todas as estruturas políticas do Brasil igualmente sabem – mas ninguém faz nada. Um grupo tem medo, não quer se envolver. Agora, só pra chatear e ficar chateanda, estamos em clima político pré-eleitoral. Os candidatos vão se agarraremm e se agridirem – sem medos.

Galera, vocês viram algum candidatos frequentarem – ou passarem – por uma das inúmeras e conhecidas bocas de fumos?

Falam dos outros candidatos e partidos, prometem verbas e realizações de toda sorte, coisas que não vão mesmo cumprir. Subam comigo as escadas do terrorismo da escola de Realengo: qual o candidato a prefeito, vereador, governador ou presidente, a senador ou deputado tem coragem de enfrentar a droga? Nada e nenhum, e eu penso com suspeita: será que ele tem medo ou será que ele é sócio? Inútil esperar. Já contei e escrevi: o projeto antidroga é inútil pelas fazendinhas e psicoterápicos de internação – uma palhaçada que apenas em raros casos dá resultado definitivo. Repito, mais uma vez, a minha receita: enquanto existirem os traficantes (e seus sócios...) a droga vai continuar matando. Prisão? Vale nada, até lá dentro entram celulares e sócios.

Minha receita, já escrevi, nasceu da lei seca nos Estados Unidos, onde morriam aos montes seus participantes. Aplicá-la às drogas por aqui: liberar o seu uso como foram liberados os psicotrópicos. O drogado viciado se confessa, vai à sede pública, inscreve-se usuário e todo mês vai à farmácia federal receber a “receita azul” de sua droga, que paga ao governo por preço mínimo (morte à traficância!...). Fica conhecido, talvez até envergonhado socialmente – e estimulado a abandonar a pecha e estigma de usuário. Pode até virar bom partido, em vez de pagar sua partida precoce para o mundo do além. Ah, se eu tivesse mais espaço e poderes interessados...

Esse texto que certamente vai criar polêmica. Podem me jogarem pedras que aguento o tranco. Mas vale porque favorece à reflexão.Vi ontem mais uma vez o filme Cazuza e me deparei com uma coisa estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados. Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras possam ser muito tocantes, mas reverenciar um drogado é, no mínimo, inadmissível. Drogado, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado.

No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta. São esses pais que devemos ter como exemplo? Cazuza só começou a gravar porque o pai era diretor de uma grande gravadora... Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante. Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona Sul do Rio de Janeiro e o outro não.

Fiquei muito preocupada com o endeusamento que fizeram a esse falecido, principalmente porque muitos adolescentes viram o filme e certamente acreditaram ser normal usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas. Afinal, foi isso que o filme mostrou. Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão desorientada? Será que ser correto não dá bilheteria? Como ensina o comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor.

Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi conseqüência da educação errônea a que foi submetido. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissessem NÃO quando necessário?

Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor. Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar. Não se preocupem em ser “amigo” de seus filhos. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi a pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre.

O principal instrumento do capital para favorecer o consumo é a mídia. Com ela se constrói “heróis” e lucra-se muito com isso. São os “Heróis” do Big Brother, ou os “heróis” fabricados pela indústria cinematográfica ou fonográfica. Os pais que oferecem a seus filhos uma Britney Spears ou a polêmica cantora inglesa Amy Winehouse terminou como modelos de heróis a serem imitados ou deixaram de amá-los ou perderam qualquer referência ao que é de fato um Herói. Heróis, contrário do que prega a mídia, são as pessoas honestas que lutam e trabalham todos os dias, apesar dos problemas e de alguns governantes. Heróis são as mães que criam seus filhos às vezes sem a ajuda do companheiro.

Heróis são as crianças que sobrevivem carentes de amor e de afeto, muitas vezes nas ruas. Heróis são pessoas que fazem o bem porque amar a todos indistintamente é o mais nobre sentimento humano. Eu tenho um pai, uma mãe e, principalmente, uma avó, que são meus heróis e tenho orgulho em me espelhar neles, pelos princípios e valores que me passaram em palavras, mas principalmente pelo exemplo. Se seu pai ou sua mãe não são modelos de heróis, pegue emprestado um pai herói como Mahatma Ghandi ou Nelson Mandela ou então uma mãe como Madre Tereza de Calcutá. Escolha que tipo de herói você quer seguir: o que morreu de overdose de amor à humanidade ou overdose de drogas? A decisão é sua.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

BRASILEIROS OS FILHOS DO SILÊNCIO



O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.' Martin Luther King Esta é a ordem das coisas vigentes no país, infelizmente! Violência, corrupção e atitudes antiéticas, sem similar, ocorrem por aqui como se fossem fatos banais e normais, é a ordem da desordem encenando o caos político, econômico e financeiro, as liberdades e a propriedade privada vão também pelo ralo da ordem hoje instituída no país, tomando a forma desejada pelos mandatários atuais qual seja aquela existente, por exemplo, em Cuba, onde o monstruoso , sanguinário e assassino ditador Fidel Castro, apodrecido no seu apogeu de vivo-morto ainda teima em condenar a sua gente ao opróbrio e à humilhação, desqualificando aquela sociedade, onde estabeleceu uma ordem coletiva de desumanização e crueldade, pois ali não existe liberdade política, nem liberdade individual.

Enquanto isso, do alto da sua arrogância, o mollusco 51 considera, tão abominável figura, como um estadista democrata, cumpridor das leis, merecedor do prêmio Nobel da Paz, como assim também considera correta a política de Mahmoud Ahmadnejad na produção de urânio, que menos para servir a fins pacíficos, certamente servirá a fins belicosos, nada interessante para o mundo. Sobre este assunto, o mollusco 51 apareceu nos últimos dias na mídia da toda poderosa venus platinada como um dos pouquíssimos, ou único defensor da nefasta política de urânio enriquecido do temerário iraniano Ahmadnejad, aliás, foi possível sentir, a ênfase que a venus platinada deu ao seu comportamento isolado de defesa, de tão perigosa figura mundial.

É o que dá eleger alguém que não fala nem respeita o sentimento que vai na alma do povo brasileiro. Se é verdade que parte da nossa sociedade compreende com plena lucidez onde isso vai chegar, verdade é que a grande maioria da população brasileira não entende o que está acontecendo. Votaram no salvador da pátria; puseram fé e acreditaram na sua palavra de indução, como se fora a redenção da vida e do futuro de cada um, mero e infeliz deleite!

É como disse o Presidente da Academia Mineira de Letras, ex-deputado federal e senador da república Murilo Badaró, em artigo intitulado “Governantes e a palavra empenhada”, ele, de uma geração ética e de moral ímpar, fez o seguinte comentário: 'Em regime democrático é dever primeiro do governante cumprir a palavra, sem titubeação. Este é postulado ético fundamental, pelo que exige dele cuidados no falar e no dizer para não transformar a palavra em algo oco, sonoro e vazio. Infelizmente, no mundo atual assim têm sido os discursos e as palavras dos governantes, jovens ou velhos, ambiciosos ou não.

O leitor deve estar pensando na grande dose de ingenuidade contida nestas palavras. É que os arranhões à ética e à moral estão se sucedendo com tal volume e velocidade, que o crédito dos homens públicos praticamente não mais existe. Não pode o governo tentar usurpar o poder que emana do povo, que lhe foi dado para ser exercido com ética e respeito a este mesmo povo. Embora as ações do governante sejam atos isolados, não deixam de ser atos de governo que contrariam o que deseja o povo.

Este, entretanto, continua carregando em sua alma o sentimento da verdade e da paz, e não aceita do fundo do seu coração as imposições dos egrégios. com as quais querem roubar a sua paz, a sua dignidade, o seu sentimento democrático, a sua família, o seu credo religioso, a sua propriedade e a sua liberdade! Talvez eu possa ser ingênua ao imaginar que se tívessemos a voz dos bons deste país - os mais humildes -, e se não tívessemos a omissão dos que podem fazer frente aos maus intencionados que nos desgovernam, a história do país certamente tomaria caminhos mais construtivos e sólidos. Em tantos desses acontecimentos que prenunciam os perigos que rondam o país, citaria apenas algumas palavras de um texto que li do jornalista Nivaldo Cordeiro: “ A omissão dos egrégios que encoraja e fortalece os aventureiros, como estamos vendo à farta no Brasil do coronel mollusco 51 e seus capangas aliados do MST”.