terça-feira, 19 de outubro de 2010

INSANO

Aqueles que foram vistos dançando foram julgados insano ,por aqueles que não podiam escutar a música



segunda-feira, 18 de outubro de 2010

FALA SERIO


"Eu não sei qual é o segredo do sucesso, mas o segredo do fracasso é tentar agradar todo mundo”,esta frase atribuída ao cantor americano Bill Cospy sempre me chamou muita atenção e, por mais que eu concorde com ele, parece que eu tenho certa dificuldade em colocar na prática.

Sou geminiana – sou impulsiva – mesmo assim ajo depois de pensar bastante e nem sempre me saio bem em alguma missão ou ponto de vista que defendo. Um dos meus defeitos que mais me atrapalha é querer agradar a todo mundo (FALANDO DE OPINIÃO E FORMAS DE TRATAMENTO). É impossível, nem preciso usar a famosa frase “Se nem Jesus agradou a todos...”

Não vou dizer aqui os recentes problemas que já passei é passo querendo agradar namorido,os colegas, amigos e familiares. Costumo escutar as pessoas, cheia da melhor intenção para ajudá-las, mas quando toco num ponto de vista contrário ao delas, acabo me f... Sei também que “de boas intenções o inferno está cheio”, mas acho que deve haver mais respeito ao lidar com a divergência de opinião.

Por que os brasileiros odeiam a política? Justamente porque as pessoas partidárias são as piores de conviver. Colocam o seu partido como “Deus” e a oposição de “Capeta”. Ficam tapados, enaltecem a qualidade do seu partido e camuflam as coisas ruins. Quando é com a oposição, funciona o contrário.

Respeitar as opiniões contrárias é bom e eu gosto. Pena que em época de campanha eleitoral isto não é muito perceptível. Isso também ocorre no futebol, religião e justiça. Sim, até na justiça. Quando você acha que todos vão concordar com uma ação favorável ao povo, tem sempre alguém que é contra e questiona o desejo da maioria.

E quando dou minha opinião de um povo que elege Tiririca e querem a todo custo colocar no poder uma terrorista. Alguém diz: ela não pode ser muito boa das ideias, deve ter fezes na cabeça.

Tenha a santa paciência, fala serio viu!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

ARENA &MDB


De nada adiantou a mobilização de mais de 1.000.000 de assinaturas do povo brasileiro para que políticos desonestos, acusados de algum ato desabonador, - desvio de dinheiro, decoro parlamentar, distribuição de verba pública, conforme divulgado pela imprensa, dentre outros -, ficassem impedidos de se candidatar nas eleições desse ano. O problema, entretanto, não está aí, mas sim, na falta de ideologia do povo brasileiro que, sem uma explicação convincente, votou maciçamente exatamente nos candidatos protagonistas da lama suja que4 envergonha o país.

Os tais candidatos inseridos na dita cuja "Ficha Suja" foram os mais votados, de norte a sul. Não consigo entender o povo brasileiro: ou se vota em quem é, declaradamente desonesto, ou em quem não reúne condições mínimas intelectuais para ser representante no Congresso Nacional. Quando da velha ditadura, em que havia apenas dois partidos, -Arena e MDB -, o espírito de cidadania era mais forte. Cantava-se o hino nacional com lágrimas nos olhos de tanto patriotismo. Era como se o povo soubesse realmente o que queria de sua vida, da vida de seus filhos. Talvez por ganância ou egoísmo mesmo, a sociedade virou escrava de si própria. Não consegue enxergar o futuro se esse futuro for passível de uma luta democrática e, principalmente, coletiva.

O ontem estará presente no futuro, caso nós façamos com que o agora seja eterno, no sentido de que estamos fazendo o que entendemos que seja o melhor para todos, e não para um só, individualmente. Que país é esse que em um dado momento se apresenta de um jeito e, de repente, se mostra de outro?

Por um momento - em decorrência das assinaturas impondo a aprovação do projeto que denuncia os "Ficha Sujas" do cenário político-, minha imaginação chegou a acreditar que a sociedade estava mais politizada, consciente, pronta para enfrentar as correntes políticas indecorosas e negativas que, entra-ano sai-ano, vão estabelecendo-se no poder, saqueando a dignidade e a hombridade da sociedade como se ela fosse lixo. A maior derrota de um povo, entretanto, não está no round de uma luta mas, sim, na fraqueza de enfrentar desafios que supostamente, norteiam a auto-estima de seus ideais.

Ainda temos muita coisa para fazer e para aprender, aliás, temos, na verdade, que aprender a aprender, pois somente assim, teremos e seremos um povo que vai saber ir em busca de seus sonhos, de seus ideais, cumprindo a rigor o que os mandamentos da lei da dignidade, da justiça e hombridade, nos reserva.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

IRRESPONSABILIDADE


Foi vendo ovelhas em nuvens e faces no deserto marciano que levamos a eleição presidencial de 2010 ao segundo turno. José Serra e Dilma terrorista tem agora pouco mais de dias para convencer o eleitor brasileiro de que um é melhor que o outro e que ambos são "marineiros" desde criancinha. No entanto, o Brasil sofre de uma crônica pareidolia política e esse convencimento não será uma tarefa difícil. Em tempos pareidólicos, todo cuidado é pouco.

Pareidolia é um fenômeno que fornece explicações psicológicas para as ilusões da mente humana, quando, diante de algo absolutamente vago e aleatório, enxergamos profundos significados. Um exemplo clássico de pareidolia é a visão de um rosto encravado no solo de Marte, na célebre fotografia produzida pela sonda Viking 1 da NASA, datada de 1976. Ou, simplesmente, quando olhamos para uma montanha ou uma nuvem e reconhecemos a imagem de um animal ou um objeto.

Às avessas, a política brasileira recheou-se de pareidolismos. Em 1989, Fernando Collor assumiu a imagem de "caçador de marajás" e seu fim, dois anos depois, não teve nenhuma dignidade. Em 1994, o octogenário Itamar Franco ganhou fama de "pegador" ao ser fotografado no carnaval carioca ao lado de uma modelo sem calcinha. Ainda em 1994, Fernando Henrique Cardoso ganhou as eleições por ser o "pai do Real", chegando a assinar todas as cédulas da nova moeda mesmo não sendo mais ministro da Fazenda. Por fim, o molusco "contador de história", o operário que virou presidente, ufana-se como o "grande irmão dos pobres", "futuro presidente da ONU" e "dono do mundo". O"pai dos pobres" foi o suicida Getúlio Vargas, em exemplo do século passado.

As eleições de 2010 não poderiam ser diferentes. Os três candidatos que melhor se posicionaram no primeiro turno o fizeram através de uma construção pareidólica de suas imagens públicas. A descendente de búlgaros, Dilma terrorista, deixou de lado os cabelos mal cortados e os óculos que mais pareciam fundos de garrafa para tornar-se a "escolhida do molusco contador de história", adotando o sóbrio visual de uma conservada senhora sexagenária, adepta aos estilosos terninhos de grifes famosas no mercado. Por pouco não levou o prêmio de "miss simpatia".

O tucano José Serra garante que irá manter e ampliar o cabresto eleitoral que é o Bolsa Família e está à beira de tornar-se o "rei dos mutirões de catarata".

Como terceira via de respeito, a "candidata verde" Marina Silva ganhou, mas não levou. Com seu sempre impecável coque nos cabelos, o estilo étnico e um tira-e-põe interminável de lenços dos ombros, a acriana abocanhou vinte milhões de votos e, apesar de não ter chegado lá, como a "noiva do ano", a mulher mais cortejada dos corredores palacianos. Uma espécie de "deusa tupiniquim".

O sistema eleitoral brasileiro, apesar de sua moderna tecnologia, favorece a criação desses tipos ilusórios, de figuras que possam chegar aos lares dos eleitores como símbolos populares e salvacionistas. Considerando que o povo brasileiro herdou da cultura portuguesa esse fadismo desalentoso e essa necessidade paternalista permanente, fica fácil para qualquer marketeiro de fundo de quintal colocar um palhaço diante das câmeras e, em poucos dias, fazer dele uma honorável excelência, campeão inequívoco de votos e futuro legislador nacional. Se um risco quer dizer Francisco, o Francisco da vez é conhecido como Tiririca. Mas já foi Macaco-Tião, o hipopótamo Cacareco e até Dr. Enéas. E se uma imagem vale mais que mil palavras, pareidologicamente, esses "recados das urnas" são símbolos de nossa irresponsabilidade.

Sobre a pareidolia, o físico Carl Sagan disse: "Como efeito colateral inadvertido, reunimos pedaços desconectados de luz e sombra e, inconscientemente, tentamos ver uma face". E a política brasileira é assim: pareidólica. A bela imagem construída para a Dilma terrorista de hoje, oculta a Dilma sequestradora de ontem. E isso é extraordinário, maravilhosamente irremediável!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

PAIS SÉRIO

A frase "Le Brésil n’est pas um pays sérieux"(O Brasil não é um país sério) foi atribuída ao presidente francês Charles de Gaulle, quando surgiu uma crise política entre Brasil e França, nos anos 60.

A apreensão de pesqueiros franceses que capturavam lagostas na costa brasileira, teria irritado de Gaulle e o levado a dizer que o Brasil não era um país.

Segundo a versão corrente o embaixador do Brasil em Paris, Carlos Alves de Souza, teria acrescentado o adjetivo sério, para amenizar a situação.

A crise foi resolvida, mas o mal-estar sempre ficou, apesar do general de Gaulle negar até a sua morte ter dito tal frase.


Este homem só podia ser um vidente !!!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

CAMINHÃO DE LIXO


Está semana eu e um amigo fomos da um rolé . Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saltou de um estacionamento na nossa frente.
Meu amigo pisou fundo no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!

O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o meu amigo apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável.

Indignada lhe perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o beleléu!'

Foi quando meu amigo me ensinou o que eu agora chamo de " Caminhão de Lixo."

Ele explicou que algumas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu!

Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, EM CASA, ou nas ruas. Fique tranquilo... respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR.

O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta, não leve lixo. Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho,
picuinhas pessoais, ódio e frustrações.

Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem. A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!

Tenha um excelente dia, Livre de lixo!

ALGUNS POLITICOS


Estadual
1 Porção de dólares
1 Dose de falta de caráter
1 Dose de ganância
1 Dose de mentira
1 Pitada de merda

Federal
2 Porções de dólares
1 Dose de falta de caráter
1 Dose de ganância
1 Dose de mentira
1 Pitada de merda

Obs. Não exagerar na merda senão você cria de volta um ex presidente manguaça.

PESQUISAS POLITICA


O governador eleito do Paraná, Beto Richa (PSDB), desafiou um paradigma, que muitos contestavam na intimidade, mas ninguém ousou contestar publicamente, ao pedir à Justiça Eleitoral que proibisse a divulgação de pesquisas na reta final da eleição que disputou com o senador Osmar Dias (PDT). Como um democrata social liberal pode apelar para a censura - e a consequente desinformação do eleitorado - justamente na disputa por excelência da democracia, que é uma eleição?

Sua atitude não deixa de ser controversa, mas seu incontestável triunfo nas urnas expôs um flanco das pesquisas eleitorais que, pelo bem da própria democracia, não pode simplesmente ser relegado ao esquecimento sob um pretexto politicamente correto. Até porque o resultado final do pleito no Estado dele deixou uma pergunta no ar que não pode ser omitida sem mais nem menos: havia alguma lógica entre o empate anunciado nos levantamentos de intenção de votos na reta final da disputa e a vitória folgada, em primeiro turno, que ele alcançou?

Por mais que se tenha simpatia pela missão dos institutos de informar à cidadania sobre as tendências eleitorais é difícil encontrar alguma justificativa plausível para o fato de o candidato pedetista ter avançado a ponto de conseguir o empate e, depois, subitamente, cair para uma posição seis pontos porcentuais (muito abaixo da anunciada margem de erro) na única pesquisa que realmente vale, a das urnas. Era óbvio que ocorresse o inverso. E fica no ar a inquietante questão: se não tivesse feito o que fez, Richa teria sido eleito?

A resposta a essa questão nem sequer merece ser considerada. O que vale agora é questionar se não têm razão os críticos dos institutos sobre a possibilidade de a divulgação insistente dos resultados, tidos como sagrados, viciar, ou não, a disputa. Aloísio Nunes era dado como carta fora do baralho e foi o senador mais votado de São Paulo. A boca de urna deu ampla vantagem ao governador da Paraíba, José Maranhão (PMDB), e ele teve menos votos que o oponente, Ricardo Coutinho (PSB).

Seriam tais erros causados pelo custo/benefício do negócio? Estariam os institutos entrevistando menos eleitores para ganharem mais gastando menos? Mais que acusá-los de alterar prognósticos para atender a interesses escusos convém verificar, com critério técnico e de forma imparcial, se as margens de erro que têm sido anunciadas são, do ponto de vista estatístico, corretas. A Justiça Eleitoral tem o dever de resolver o problema: o direito do cidadão à informação só será garantido se os institutos derem uma boa explicação a respeito.

Se não o fizerem, aí será o caso de proibir a divulgação enganosa de seus levantamentos.

UM PAIS INJUSTO


A sensação de bem-estar na qual a população brasileira está submergida neste momento não pode nos fazer acreditar que os problemas brasileiros estejam todos solucionados.

Na verdade, o Brasil no curto prazo apresenta um bom desempenho econômico, as pessoas consomem, as empresas produzem e o país cresce, mas será que apenas o crescimento a qualquer custo basta para as aspirações dos brasileiros?

O fato é que o Brasil, embora grande, é um país repleto de injustiças e desigualdades. A lei, embora extensa, nem sempre vale para todos. A educação que recebem as crianças de diferentes classes sociais também é muito desigual. O hiato que separa a população 1% mais rica dos 30% mais pobres é muito alto, ou seja, o Brasil está longe de ser considerado um país justo.

Para reverter esta situação, o próximo presidente deverá recolocar na pauta do governo as reformas que este governo não foi capaz de realizar, mais ainda: será tarefa do próximo governo investir maciçamente na educação básica, para que as crianças pobres tenham uma perspectiva de futuro e este hiato de desigualdade seja atenuado.

Nada contra o Bolsa Família, que é um programa importante no sustento de famílias carentes, mas poderíamos fazer uma reflexão: o que está sendo feito para que dentro de 20 ou 30 anos não dependamos mais do programa, para que no longo prazo o programa não exista mais por que as pessoas conseguiram vencer esta barreira da pobreza e da miséria com esforços próprios?

Além disso, não creio que, no Brasil, os hábitos políticos estejam avançando conforme se espera que aconteça. As pessoas dizem que corrupção acontece em todo lugar ou que é um mal enraizado na cultura política dos brasileiros, o que não procede. Se corrupção é normal em todo lugar, a impunidade não pode ser, não dá pra manter a sensação no país de que quem rouba galinhas é preso e a quem desvia milhões dos cofres públicos ou de empresas estatais não acontece nada.

O Brasil está vivendo mais que uma crise moral: o país vive uma crise de exemplos. Se a corrupção acontece lá em cima, a população passa a se sentir no direito de errar também, o que gera um ciclo vicioso de desrespeito às leis no Brasil.

Outra questão a qual recorremos: será que a população realmente participa da defesa dos seus interesses no processo político? Vamos ao exemplo do pré-sal, o governo quer aprovar o marco regulatório e a partilha dos royalties antes do final do ano, sem um debate minucioso com a sociedade onde representantes de vários setores sociais possam participar de um processo que evidentemente tem de ser conduzido pelo governo, mas ouvindo soluções de quem tem interesse no assunto.

Para que as reformas tributária, trabalhista, política e previdenciária saiam do papel nos próximos anos, o governo terá que tomar a liderança no processo, mas terá que ser feita de forma que a sociedade brasileira discuta e participe e as reformas sejam feitas e devolvam competitividade a quem produz e segurança a quem trabalha no Brasil.

É necessário que a política no Brasil seja mais popular. Isso só será possível quando a justiça prevalecer sobre a impunidade. Que o foco social no Brasil mude não basta para uma nação apenas crescer economicamente. Estamos muito preocupados com nossa grande capacidade de gerar riqueza e não tanto focado na nossa não tão grande capacidade de gerar bem-estar.

EM NOME DO PAI


Ainda temos um futuro enorme para construir, e algum tempo para aprendermos com os nossos erros.

As eleições ainda está aí, à nossa frente, a poucos dias. Novamente o exercício da democracia se faz em sua plenitude, por meio das escolhas dos cidadãos. Reside aí o grande benefício da democracia: escolher. Nada melhor do que se ter a oportunidade de escolher as figuras políticas que possam nos representar, sobretudo diante dos inúmeros interesses do cidadão, como saúde, educação, segurança, cidadania.

O dia 3 de outubro, nesse sentido, poderia representar mais uma vitória política do cidadão brasileiro, especialmente depois de enfrentarmos décadas de regimes autoritários, limitadores de liberdades individuais e baseados em regimes de opressão. A grande tristeza do processo é que a democracia não se faz apenas das nossas escolhas, mas, também, das nossas opções. E nesse caso, sem sombra de dúvidas, estamos atrasados em séculos, presos ao nosso passado colonial.

É notável o envolvimento cada vez menor do cidadão com a vida política do país, resultado de uma descrença nas instituições políticas e nos próprios políticos, um grupo de “camaradas” que se protegem, se defendem e se emaculam, diante de tantas e tantas denúncias de corrupção. A política enquanto arte começa a pagar um preço alto, altíssimo, sob pena de ser encarada com desdém e de forma risível pela população.

Tiririca, o palhaço-político, ou seria melhor, o político-palhaço (?), é apenas um exemplo de todo esse processo. Sua forma risível, ridícula e transtornada de fazer política reflete apenas um procedimento político muito comum, onde a manipulação do eleitor se torna elemento imprescindível para a sustentação de tantos e tantos no poder. Há séculos mantemos no poder figuras políticas pouco envolvidas com a realidade social e com os interesses mais diretos da população. Quando esses políticos se sentem maiores e mais fortes, fabricam seus filhos e seus netos, no miraculoso processo brasileiro de transferência de votos. A mágica da transferência de votos...

Dessa forma, cria-se um círculo vicioso, passado de pai para filho... Um câncer político quase incurável. Com certeza você deve conhecer algum Pedro, pai de Pedrinho, que se utiliza da máquina eleitoral para realizar a obra do paternalismo, a obra da afilhadagem. Na Bahia, no Maranhão, no Rio de Janeiro,Sampa,Belo Horizonte, em Porto Alegre sempre tem um Pedrinho à solta, que cai de pará-quedas na vida política, e que geralmente não se esborracha no chão. Não se esborracha porque lá embaixo está papai, de braços abertos, para amparar o filhinho querido, o futuro da renovação política brasileira. Será que o problema é realmente Tiririca? Será?

Tiririca, Kiko do KLB, Vampeta e Mulher Filé, ou Bife, sei lá, não têm currículos políticos desejáveis para exercer cargos políticos tão importantes. Isso é verdade. Realmente trata-se de um perigo enorme colocar nosso futuro nas mãos de pessoas despreparadas, sem condições de responder sequer um questionário sobre política, cidadania e democracia. O problema é que Pedrinho também não.

Geralmente Pedrinho é um jovem, dos seus 20 anos, sem experiência política e nenhum tipo de serviço prestado à sociedade. Pedrinho, coitado, geralmente teria uma dificuldade enorme em definir o conceito de poder em Maquiavel, ou mesmo em identificar as ideias de Estado presentes em Montesquieu. Pobre Pedrinho... Sozinho, despido de intelecto, acéfalo politicamente, nu, risivelmente nu, abraçado apenas ao seu pai, Pedro, o homem do poder, que, se preciso fosse (e geralmente é), compraria até uma cidade inteira para o filho, para estampar a face triste e cruel do pobre Pedrinho...

Pedrinho é essa figura triste, sem graça, xerocada nos quatro cantos do Brasil, construída e manipulada pelo poder, manipulando as pessoas. Ele aparece de quatro em quatro anos, como a Copa do Mundo e o mosquito da dengue, sobrevoando e bicando um voto aqui e outro ali, sempre renovado, com uma lista de favores ainda maior, talvez para se perpetuar no poder. Pobre Pedrinho... O filho do pai, em nome do pai, nunca em nome do filho...

Pobre Pedrinho, pobre Tiririca, pobre de mim...

Pelo buraco que entra palhaços-políticos como Tiririca, o “abestado cidadão”, entra Vampeta, entra a mulher Rosbife, entra Romário, Bebeto, Pedrinho... Tantos e tantos “abestados”... Milhares e milhares de votos baseados na dependência e na manipulação, baseados na miséria e nas dificuldades sociais de tantas pessoas, obrigadas a engolir goela abaixo a fabricação de tantos e tantos filhinhos de papai espalhados por aí, brincando com as nossas vidas e com os nossos mais importantes desejos, manipulando os nossos destinos e os nossos direitos.

Pobre Pedrinho, pobre Tiririca, pobre de mim... Em nome do pai, do filho e... Seja feita a sua vontade, Pedro! Amém!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

ATALHOS


“ Quanto tempo a gente perde na vida? Se somarmos todos os minutos jogados fora, perdemos anos inteiros.

Depois de nascer, a gente demora pra falar, demora pra caminhar, aí mais tarde demora pra entender certas coisas, demora pra dar o braço a torcer. Viramos adolescentes teimosos e dramáticos. Levamos um século para aceitar o fim de uma relação, e outro século para abrir a guarda para um novo amor, e já adultos demoramos para dizer a alguém o que sentimos, demoramos para perdoar um amigo, demoramos para tomar uma decisão. Até que um dia a gente faz aniversário. 45 anos. Ou 50. Talvez 58. Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto. E a gente descobre que o tempo não pode continuar sendo desperdiçado. Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado no segundo tempo e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro ou fazer tabelas desnecessárias. Que esbanjamento. Não falta muito pro jogo acabar. É preciso encontrar logo o caminho do gol.

Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso. Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto. Excetuando-se no amor, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor atalhar. E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade.

Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando, não esperam sentados, não ficam dando voltas e voltas, não necessitam percorrer todos os estágios. Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.

Uma pessoa é sempre bruta com você? Não é obrigatório conviver com ela.

O cara está enrolando muito? Beije-o primeiro.

A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera.

Paciência só para o que importa de verdade.

Paciência para ver a tarde cair. Paciência para sorver um cálice de vinho. Paciência para a música e para os livros. Paciência para escutar um amigo.

Paciência para aquilo que vale nossa dedicação.

Pra enrolação... atalho.”

T Q T C: Sempre tão atual ...

"Para todas as 'criaturas' (pq.chamar estas amebas de pessoas seria denegrir as amebas!) que te apurrinham ... eis a mensagem ideal. Passe..."
para os petralhas.....

TRÊS DE OUTUBRO


Domingo, três de outubro, dia em que grande parte dos cidadãos descontentes com uma horda política que vem maculando esta terra pensou ser o dia da revanche, com o povo literalmente armado de seus direitos e valores, formando seu tribunal da consciência para executar sumariamente as sentenças, segundo a gravidade de alguns delitos. A pena capital seria aplicada sem direito a apelação. Tudo caminhava para esta resposta, que somente o povo descendente de Palmares que sabia a dor deste chicote no lombo poderia dar.

Todavia, existem outros povos que vegetam como escória de traição dos ideais da justiça, que são portadores de graves acefalias, e isto foi a pedra... Bem no meio do caminho tinha que ter uma pedra! Mas não aquela substantiva drumondiana. Mas uma barreira que sobe e trava o entendimento desta amnésica e venal parcela do povo, provocando uma descarga bizarra na zona de prazer enquanto o cérebro se derrete em um clímax homicida. Assim, transformou-se o dia domingo 3 de outubro numa frustrante data de decepção, onde lembranças cruas de exposições torpes por partes não vingadas voltam a latejar. Agora se altera tendendo a ser bem diferente, entrarão em cena personagens que há tempos Monteiro Lobato alcunhou de Jeca Tatu.

Mas, não pensem que faço referência pejorativa, de jeito nenhum! Nestes dias de ressaca da moral, poupar palavras em relação à questão reflexiva de algumas certas pessoas seria usar maquiagem da Cinderela para cobrir a face de Medeia.

No Brasil de Jorge Amado e de Darcy Ribeiro,e do Grande Leonel de Moura Brizola, de Ariano Suassuna e de Zilda Arns, um palhaço que não sabe quais são as atribuições de um deputado federal é eleito como o mais votado e infelizmente as notícias que vazam fronteira a fora dão conta de que realmente o povo daqui se sustenta de pão e circo, estando eu e você com esta triste marca de ferro na testa como boi de fazenda.

Em outra extremidade, um jogador de futebol consegue planejar seu futuro após cair nas garras da falência, usando do mesmo artifício do humorista se elege ao mesmo cargo. Quando chover e as casas dependuradas nas encostas dos morros ou encima de "lixões", descerem no meio da lama e do esgoto soterrando famílias inteiras, o que poderá ser dito? Além de culpar os políticos que não olham para os pobres, mais nada. Pois o representante que fala em nome de quem votou não sabe o que fazer, mas, morrer virou piada, isto é o que menos importa.

Me lembro de um destes contadores de anedotas dizer que aqui no Rio de Janeiro ninguém mais se importa com barulho de bala perdida, pois entra em um ouvido e sai pelo outro. Um mendigo preso roubando em um supermercado disse claramente que havia perdido até a vergonha quando um grupo de traficantes o confundiu com um X9, enfiando-lhe um cabo de vassoura no ânus. Só não foi morto porque a polícia apareceu, mas carrega a sequela e o ardor onde quer que vá. Segundo ele, dorme e acorda com o cheiro da morte nas narinas, o que vier é lucro.

Talvez os tais acéfalos eleitores de Tiririca e cia não saibam, mas a questão da autoestima está ligada diretamente aos planejamentos que vão melhorar a vida do povo, a saúde, a educação o lazer... Aliás, falar em educação neste momento não seria adequado, poderia desencadear processos alérgicos em algumas partes.

Falemos, então, da nossa cidade maravilhosa, com cautela, para que os santos não entendam que somos avessos àquele filho do deus, que nossa evidente repulsa não encontra sinônimos para manifestar que retroagimos, uma viagem brusca lá nos anos em que o voto de cabresto era a carta que garantia ao coronel e sua prole a perpetuação no poder ( hoje e o "bolsa molusco").

Foi o que vimos, uma campanha política onde cada vez que o nome em diminutivo soava nos inúmeros carros de som, era uma cólica que retorcia nossos rins mal drenados, nossas ruas esburacadas e nossa saúde caótica.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

BULA DO HOMEM


Bula do homem

Homem é recomendado para mulheres portadoras de SMS (Síndrome da Mulher Sozinha). Homem é eficaz no controle do desânimo, da ansiedade, irritabilidade, mau-humor, insônia etc.

Posologia e Modo de Usar:Homem deve ser usado três vezes por semana. Não desaparecendo os sintomas, aumente a dosagem ou procure outro. Homem é apropriado para uso externo e interno, dependendo da necessidade.

Precauções:Mantenha longe do alcance de amigas (vizinhas solitárias, loiras sorridentes, etc).É desaconselhável o uso, imediatamente após as refeições.

Apresentação:Mini, Max, Super, Mega, Plus, Super Mega Max Plus e 'Oh meu Deus!!!'

Conduta na Overdose:O uso excessivo de Homem, pode produzir dores abdominais entorses, contraturas lombares, assim como ardor na região pélvica. Recomenda-se banhos de assento, repouso e contar vantagem para a melhor amiga.

Efeitos Colaterais:O uso inadequado de Homem pode acarretar gravidez e acessos de ciúmes. O uso concomitante de produtos da mesma espécie pode causar enjôo e fadiga crônica.

Prazo de Validade:O número do lote e data de fabricação, encontram-se na cédula de identidade e no cartão de crédito.

Composição:Água, tecidos orgânicos, ferro e vitaminas do Complexo 'P'.

Funcionamento:

1. Ao abrir a embalagem, faça uma cara neutra; não se mostre muito empolgada com o produto. Se ficar muito seguro de si, o homem não funciona muito bem, vive dando defeito.

2. Guarde em lugar fresco e seguro (pois é frágil e facilmente contaminável).

3. Deixe fora do alcance de pseudo-amigas.

4. Para ligar, basta uns beijinhos no pescoço pela manhã, para desligar basta uma noite de sexo (ele dorme como uma pedra e nem dá boa noite - falta de educação é defeito de fábrica)

.

5. Programe-o para assinar talões de cheques sem reclamar.

6. Carregue as baterias três vezes por dia: café, almoço e jantar.

ATENÇÃO:Homem não tem garantia de fábrica e todas as espécies são sujeitas às incontáveis defeitos(falhas de caráter, falta de personalidade, futilidade, instabilidade emocional, imaturidade, egoísmo e 'mania de vai com os outros' são algumas das falhas mais comuns). A solução é ir trocando até que se ache o modelo 'ideal'. Recentes pesquisas, no entanto, atestam que ainda não se conseguiu inventar tal protótipo. Cuidado, existem no mercado algumas marcas falsificadas, com embalagem de qualidade, mas que ao ser aberta, apresenta um produto inócuo/ou prejudicial. Ou seja, produto que além de não apresentar efeito positivo, pode agravar os sintomas. Não contém SEMANCOL.