quinta-feira, 30 de junho de 2011

FALA SÉRIO CABRAL





O des-governador Sérgio Cabral, alegou que falta ao estado um código que determine limites para a sua falta de caráter na esfera privada. Fala sério Cabral! Grande Pero Vaz de Caminha anunciou ao Rei de Portugal: "Em se plantando tudo dá". Ele se referia à fértil terra que acabara de descobrir com outros amigos, mas serve para a mente do nosso des-governador Sergio Cabral que é sempre um terreno fértil para qualquer tipo de pilantragem que for plantada e cultivada. É fácil entender isso. Não se pode esperar de um des-governador que proferiu que favelados são ótarios, medicos vagabundos, mulheres brasileiras são prostitutas, é recentemente os bombeiros são vândalos, a honestidade.

Certamente você já ouviu falar do ex-jogador de futebol Gérson, carinhosamente chamado de “canhotinha de ouro”. Ele também é conhecido como ex-comentarista de sucesso na Rádio Globo daqui do Rio de Janeiro, e foi peça-chave na seleção do Brasil que conquistou o Tricampeonato do Mundo no México em 1970, trazendo definitivamente a taça Jules Rimet para o Brasil, que foi posteriormente roubada e derretida. A chamada Lei de Gerson não tem a ver com suas ex-habilidades com a bola, mas com um comercial de cigarro, em que era o garoto-propaganda. Em determinado momento do comercial, depois de forçar elogios à marca do cigarro emendava:

”Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também, fume Vila Rica”.

Essa simples frase dita no comercial aos poucos foi se transformando na “Lei de Gérson”. Quando se diz que alguém usa a lei de Gérson, se está afirmando que usa de todos os artifícios — quer lícitos ou ilícitos — para sempre levar vantagem. Sabemos que é simplesmente impossível se levar vantagem em tudo. Mas nosso des-governador Sergio Cabral busca negar essa realidade usando da desonestidade , lesando a cidade maravilhosa, tendo a sensação que está levando vantagem. Ledo engano. A desonestidade embutida no tirar vantagem em tudo é semente de erva daninha que ele está plantando em solo fértil e que florescerá dando muitos frutos que quando amontoados ou ensacados terão escrito em suas embalagens a palavra “desgraça” ( veja só o inferno cabralistico que o próprio está vivendo). Com suas colheitas malditas vs Eike Batista.

Mais tarde, o jogador Gérson anunciou o arrependimento de ter associado sua imagem ao comercial ( agora o des-governado também está se mostrando arrependido), visto que qualquer comportamento pouco ético foi sendo aliado ao seu nome nas expressões Síndrome de Gérson ou Lei de Gérson ( será a lei cabralistica). O que mais assusta a população é que esses mesmos politicos que trambicam e agem o dia todo roubando e enganando, e não são poucos, quando chegam em casa se portam como pais de família diante da esposa. Para os filhos pequenos falam palavras de carinho, esboçam sorrisos protetores e quando os filhos já têm condições de entender, tecem alguns comentários reforçando valores aprendidos no passado, mas que se negam a assumir no dia-a-dia e quando deitam a cabeça no travesseiro dormem um sono como se fosse o sono dos justos de tão leve que se sentem, acordando somente no outro dia, prontos para mais um dia de gatunagem.

Fazem uma cisão entre o que praticam e o que pregam para seus filhos. Isso mesmo, passar a perna nos eleitores, roubar, usar a todo o momento a Lei de Gerson, tem se tornado cada vez mais parte da normalidade dos engravatados aqui da cidade maravilhosa. Surpreendemo-nos com a farra das viagens aéreas do nosso desgovernado Cabral, com os desvios de verbas das obras publicas, das desonestidades praticadas com os bombeiros, com os escândalos que acontecem na Câmara dos vereadores, no piranhão da prefeitura.Temos que acabar com a prática do levar vantagem em tudo aqui nesta cidade gentem. O voto não pode ser moeda de troco. Vamos fazer a nossa parte. E deveríamos chamar de o Dia do Cidadão. Um dia único, quando o rico e o pobre ficam no mesmo patamar. O voto dos dois tem o mesmo peso. Acredito até que o voto do pobre tem mais importância, porque faz parte da maioria e está na mão destes a decisão de fato de eleger o representante.

A população na sua maioria está indiferente. Grande parte vai às urnas porque o voto é obrigatório, outra aberração: somos obrigados a exercer um direito. Muitos votam sem entusiasmo. Parece-nos que não há consciência da importância do voto. O voto está relacionando diretamente a mudanças na qualidade de vida do país em todos os aspectos. Quando escolhemos o vereador, prefeito, deputado, governador, presidente da República, podemos dar um salto de qualidade nos serviços públicos. Esta é uma grande oportunidade de melhorar a saúde, segurança, educação, a cidade e o país. Outro fato de que não podemos esquecer é que normalmente o prefeito que escolhemos hoje pode ser o governador na próxima eleição. Eles são os responsáveis por administrar a maior empresa do país, a máquina pública, de que cada cidadão é um acionista. Cada praça, cada prédio público, seja municipal, estadual ou federal pertence a todos habitantes do País, indiferentemente de sua condição econômica.

Votar, acredito, é a decisão mais importante de um cidadão. Por este motivo é necessário pensar, analisar e escolher o melhor representante. Esta é uma decisão solitária, única, pertence a cada um, temos que escolher bem, se não temos o ideal, façamos por eliminação, que é uma forma de melhorar no longo prazo o sistema político. Candidatos que possuem características além das indispensáveis como honestidade, competência, serem inovadores. Não podemos votar apenas por amizade, parentesco, para ganhar algo pessoal ou porque alguém está pedindo. Temos que valorizar muito o nosso voto. Ele não pode ser moeda de troco. Seu voto pode melhorar a qualidade de vida de nossa cidade.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

PARA QUE SERVE MESMO A UPP ???





Rio De Janeiro, podemos contar nos dedos, os meses que faltam para estarmos despachando os incompetentes. Assim dou inicio a este texto que pode ser polêmico, porem de pura realidade. Novamente, vamos dar um basta galera e providenciar mudança urgente. Não consigo entender como é possível, a cúpula que manda na prefeitura aqui da cidade maravilhosa, agir de maneira sabida de erros, dar continuidade mentirosa de propaganda do que não faz.


Ontem, minhas andanças pelas ruas da minha amada Vila Isabel deixaram-me indignada. E esse sentimento se manifesta, normalmente, quando algo que se dá valor é aviltado de alguma forma e não se pode continuar assistindo passivamente à agressão ao bairro do saudoso Noel Rosa ( que essa hora deve está de bruço no túmulo, de tanta sacanagem com nosso bairro). Nesse rol encontram-se a liberdade de expressão, o direito de ir e vir, a proteção à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e arquitetônico do antigo jardim zoologico ( recanto do trovador) . Em situações que tais, a condição de cidadão impõe-nos não só atenta vigilância, mas também nossa reação tempestiva, nem que seja para rotular-nos de ótarios, saudosistas, utópicos, sonhadores e retrógados.


O que me tira do sério,disse isso um mês atrás para o meu querido amigo deputado Pedro Fernandes, aquela obra do antigo oologico parece que nunca tem fim ( começou no governo do meu amigo ex prefeito César Maia), é um tal de quebra e faz de novo, que já desfigurou totalmente, da noite para o dia o antigo jardim zoologico ( nosso $$ indo pelo ralo) . E a minha indignação e maior porque talvez tenha contribuído para isso. Explico: faz tempo que ando batendo na mesma tecla sobre as upps nas comunidades carentes, mas o que estamos assistindo pela vênus platinada de televisão,e uma correria desenfreada para ganhar votos nas próximas eleições. Nem bem terminou as obras de benfeitorias nessessárias nos macacos, já invadiram o complexo do Alemão, nem bem começaram as obras no Alemão, já invadiram a mangueira com as mesmas ladainhas de quando chegaram nos 2 morros, só falta ano que vem o "miguê" de tomar a rocinha. E, por isso, sinto-me um pouco culpada por ter chamado a atenção para a importancia das upps nessas localidade. Asssim, pela inoperância dos órgãos ditos competentes , ou com a sua complacência ao autorizar as obras no antigo jardim zoologico derrubando árvores centenarias, lamentavelmente mais um jardim destruido é desfigurado ( só falta o campo de santana), talvez para ficar a salvo de um provável e justo tombamento.


Ao que parece, querem construir uma Vila Isabel nova- mas muito feia e sem Noel, Martinho, Barão De Drummond - no mesmo local onde outra já existe. E isso, soa como ausência de planejamento e falta de rumos, pois ainda temos grandes vazios urbanos e espaço de sobra no entorno da nossa frankstênica que está se transformando nossa Vila Isabel, o comércio, casas de shows, grandes retaurantes, boates, desapareceram completamente. O velho bairro do Grande Noel, como o antigo zoologico de Drummond, está se transformando, tristemente, em um retrato na parede... E como dóia!Causa-me perplexidade, finalmente, verificar a falta de compromisso e de responsabilidade social de certos governantes que elegemos desrespeitando as sagradas tradições e o patrimônio histórico locais.

Minha doce Vila Isabel, podemos mesmo contar nos dedos os dias, meses, que faltam para banirmos de vez esta tropa de Coroneis Nacismentos de despreparados que mandam e desmandam lá no piranhão da Cidade Nova. Nossos governantes querem mostrar competência, humilhando os servidores efetivo, acatando os interesses dos vereadores fanfarrões, funcionários contratados nos mais variados cargos de confiança, faltando assim com o respeito ao estatuto dos servidores. Alias, falando em vereadores, foi feita recentemente uma pergunta a um dos vereadores envolvidos na “farra dos carrões de luxo vs aumentos abusivos de salarios”, de como ia ficar a situação deles referindo-se a questão judicial, e as próximas eleições, o cara de pau respondeu que o povo tem memória curta e isto já é coisa do passado. É verdade sim, muita trovoada é sinal de pouca chuva, muito se falou na época, cassar mandato dos melicianos, expulsar do partido os assassinos, mas, foram todos saborear pizza no amarelinho da Cinelandia ao lado do covil da gatunagem. Mas os meses estão próximos e tenho certeza de que estes servidores, moradores da Vila, Grajau, Maracanã, Tijuca, Engenho novo, Meier, Andarai,vão dar o troco a estes nefastos guardiões que abraçam nepotismo e clientelismo afilhados dos vereadores.





sexta-feira, 24 de junho de 2011

DIREITOS HUMANOS






Creio que a cultura tem um compromisso com a defesa dos valores humanistas. Penso que o escritor, o jornalista, o professor, o jurista, o profissional liberal, direta ou indiretamente, de forma aberta ou de forma sutil, tem, como missão de seu ofício, a afirmação da ética e a denúncia de toda forma de opressão ou degradação do ser humano
. Sei que o tema é controverso. Vozes respeitáveis opõem-se a este posicionamento. Entretanto, o que expresso aqui é o que minha consciência aponta como sendo o caminho certo.

Os Direitos Humanos constituem uma conquista na caminhada da Humanidade.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é documento fundamental nessa construção ideológica. Mas não foi uma obra instantânea, nem foi produto de um círculo reduzido de pensadores europeus e norte-americanos. Muito pelo contrário, recepcionou um patrimônio de ideias construído, ao longo do tempo, por uma grande multiplicidade de culturas, embora não tenha ouvido plenamente todas as expressões anteriores de Humanismo.De tudo se conclui que a Declaração Universal dos Direitos Humanos é um texto da mais alta relevância, mas não monopoliza os ideais presentes na História e no grito de Justiça de homens e mulheres, sobretudo daqueles que, por qualquer circunstância, se encontrem numa situação de opressão.

A ideia de Direitos Humanos é fundamental para a vida brasileira de hoje.
Entendemos que sejam princípios cardeais de Direitos Humanos aqueles estatuídos pela Declaração Universal aprovada pela ONU e aqueles que constam de proclamações outras: Carta Universal dos Direitos dos Povos, Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, Carta Americana de Direitos e Deveres do Homem, Declaração Islâmica Universal dos Direitos do Homem, Declaração Solene dos Povos Indígenas do Mundo. Do conjunto de documentos colhemos certas ideias que podem ser definidas como Direitos Humanos fundamentais.

Dentre outros, arrolamos como Direitos fundamentais da pessoa humana os seguintes
:

a) a dignidade de todos os seres humanos, sem exceção;


b) o sentido de igualdade de todas as pessoas e a recusa aos privilégios
;

c) a exigência de condições sociais concretas que efetivem a igualdade, de modo que não seja uma promessa vã;

d) a proscrição de todos os preconceitos e exclusões;e

e) a proscrição de todas as marginalizações sociais;


f) a proscrição da tortura e a afirmação dos direitos do preso;


g) a repulsa a todas as formas de escravidão;

h) o sentido de Justiça, na sua maior amplitude;


i) o direito de todos à proteção da lei, o direito de asilo, a condenação da prisão arbitrária e o reconhecimento do direito de acesso amplo aos tribunais;

j) o direito à privacidade e à inviolabilidade da correspondência, da honra, da família e da casa ou do lugar onde alguém se abrigue;


k) os valores democráticos;


l) a defesa da vida;


m) a liberdade de consciência, crença, expressão do pensamento, difusão de ideias sem sujeição a censura e todas as demais liberdades;


n) o direito dos povos a relações de Justiça, no campo internacional, com eliminação de todas as formas de opressão e colonialismo, inclusive colonialismo econômico;


o) os direitos das mais diversas minorias, no seio das sociedades globais;

p) o direito à educação e à cultura;


q) a dignidade do trabalhador e a primazia do trabalho como fator criador da riqueza;


r) a paz e a solidariedade internacional;


s) a fraternidade e a tolerância.
Estes são ideais conhecidos e rebatidos. Mas infelizmente esquecidos. Por esta razão devem ser relembrados e também partilhados com irmãos próximos ou longínquos, acima das tênues fronteiras confessionais.




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DURA LEX, SED LEX. SIM, É LATIM E QUE DIZER A LEI É DURA, MAS É A LEI




O que significa justiçamento? O justiçamento é a aplicação de penas ou gravames a alguém, ou a algum grupo, ao arrepio da lei e do Direito. Justiçamento e Justiça guardam semelhança na estrutura vocabular. Uma primeira interpretação, que se guiasse apenas pela aparência das palavras, poderia conduzir à ideia de que justiçamento e Justiça são conceitos próximo.

Entretanto, se penetrarmos no sentido axiológico desses termos, concluiremos que Justiça e justiçamento fundam-se em princípios antagônicos. O justiçamento pode ser praticado em plano local (numa cidade), em plano nacional (num país), ou em plano internacional (no mundo). Comecemos pelo plano local. Um indivíduo comete crime de estupro vitimando várias crianças. Deve ser eliminado, morto? De modo algum. Deve ser julgado, tem direito a julgamento.

Mas terá direito de defesa? Um advogado que aceite a defesa desse criminoso não conspurca suas mãos de lama?O advogado nunca se suja na sujeira de um delito, por mais bárbaro que este seja, porque o advogado não defende o crime, mas sustenta um princípio fundamental de Justiça: ninguém pode ser julgado ou condenado sem o direito de defender-se. A respeito disso, Rui Barbosa deu uma lição imortal. Indagado por um colega de ofício se devia aceitar a defesa de um militar monarquista que assassinou um líder civil republicano, num caso envolvendo família, o grande Rui disse que sim, pois o ideal republicano proclamava o direito de defesa em favor de todos os cidadãos, e não apenas em favor dos cidadãos republicanos.

Na hipótese que estamos citando, o advogado pode colocar dúvidas que devem ser solucionadas no transcurso do processo: o estuprador foi mesmo aquele indivíduo que está sendo apontado como autor do crime hediondo? Os exames periciais existentes nos autos foram feitos de maneira correta? Não é sabido que, no caso de crimes sumamente graves, a possibilidade de erro no indiciamento do culpado é muito maior? E ainda que se prove a culpa, não há atenuantes? Não há pelo menos uma atenuante? Não foi o próprio estuprador abusado quando criança? Se foi abusado, essa circunstância não reduz a maldade do seu delito?

Se passamos ao plano nacional, as razões que amparam o direito de defesa são as mesmas. Na História do Brasil, que trágicos foram os justiçamentos praticados em períodos de ditadura. Opositores do regime, nessas fases históricas, foram mortos e, em alguns casos, nem direito a sepultura tiveram. Nem de qual crime estavam sendo acusados souberam.

E agora, que dizer do justiçamento em plano internacional? Pode alguém, acusado da prática de nefandos atos de terrorismo, ser considerado o mentor desses atos, sem prova pública e contraditória da culpa? Pode ser morto desarmado e na frente dos familiares? Pode seu corpo ser lançado ao mar? Pode ser justiçado sem dizer quais eram as razões do seu combate? O justiçamento, seja em plano local, seja em plano nacional, seja em plano internacional, é sempre uma prática abominável, que merece o repúdio, não apenas do jurista, mas de todas as pessoas portadoras de consciência limpa.






terça-feira, 14 de junho de 2011

O ALQUIMISTA PALOCCI 171




E uma casa brasileira com certeza! É, com certeza, e uma casa de piadas á lá portuguesa, daria no mesmo. O procurador geral da República decidiu que não caberia investigar sobre o enriquecimento inexplicável do alquimista Palocci 171. O Supremo Tribunal Federal manteve o presente, mais um bandido, que o mollusco manguaça deu aos brasileiros no seu último dia de mandato. Isso tudo na esfera pública federal. Na estadual, cabe destaque para a greve dos bombeiros da nossa cidade maravilhosa para melhorar o miseravel salário de R$ 900,00.

O procurador geral foi enfático quanto à lisura do enriquecimento do 171 Palocci. Não restaria nenhum questionamento quanto ao seu parecer, se ele tivesse utilizado o princípio constitucional da publicidade que norteia os atos públicos. Ninguém sabe quais documentos foram apresentados e analisados; ninguém sabe quais foram os mafiosos clientes e muito menos quanto cada um pagou e por quais serviços. Só com o conhecimento desses elementos caracterizadores de infrações ligadas à função pública se pode saber se o enriquecimento do tio patinhas Palocci171 foi legal e legítimo. Se ninguém sabe nada disso, qualquer um tem o direito de pedir vênia e não referendar o parecer do procurador geral.

O alquimista Palocci 171 pode muito; pode quase tudo. Pode até ensinar aos seus consultores mafiosos a ganhar o reino dos céus; mas deve ter feito aula com o delegado Di Rissio, de São Paulo, que comprara um apartamento de mais de 1,5 milhão, e tinha outro acertado por quase o mesmo valor, com um salário de pouco mais de 8 mil reais. Ele pode comprovar documentalmente tudo. Mas é preciso ser insano para acreditar que alguém é capaz de pagar vinte vezes por um serviço apenas pela qualidade do executor. Esse tipo de justificativa precisa de um sonoro e definitivo basta Brasil. Este país precisa dar um basta em muita coisa; nas inexplicáveis coincidências; no enriquecimento descomunal dos políticos, especialmente dos prefeitos, indistintamente, que se tornam gênios após eleitos; nas apurações que nunca resultam em nada, sempre quando o envolvido é do andar de cima. Basta Brasil, basta Brasil!

Como Valtaire, defenderei até a morte o direito de o rei midas Palocci 171 se explicar, mas não acreditarei numa vírgula do que ele disser. Esse enriquecimento só é aceito pelos políticos brasileiros e suas assessorias, dentre eles, os petralhas vs partidão parasita. Não me convencerá nem se ele disser que teve mais sorte do que o anão João Alves e ganhara mais de 200 vezes na loteria, a outra forma lícita de enriquecimento relâmpago, além de herança. O senso do ridículo precisa chegar aos meios políticos e de todos os agentes públicos. A cara-de-pau com que tentam convencer do impossível é de deixar todos descrentes de que este país ainda tenha algum jeito. Aceitar que é mera coincidência a liberação, por um órgão do governo, de milhões para uma empresa no mesmo período em que ela doa milhões para a campanha do candidato do governo federal é simplesmente conveniência ou cinismo, para ser papo reto. Esses argumentos eram tão comuns e convincentes quanto às recorrentes justificativas do enriquecimento dos políticos da noite para o dia, cujos exemplos maiores são do bastardo Lulinha, filho do mollusco 51 e do genial alquimista Palocci 171.


Como dizem nossos políticos, desvios e corrupção existem no mundo todo. E é verdade; embora nunca citem a diferença de que na maioria dos países desenvolvidos ela seja exceção, enquanto por aqui a regra é clara, absoluta e reinante. O fato mais relevante não seria o tratamento igual entre a exceção, lá, da regra, por aqui, mas como o problema é encarado pelos envolvidos e a sociedade lá fora e aqui. Não se pode ter crença cega quando se envolve atos públicos. Um presidente da República já foi colocado para fora do cargo. Com a falta das informações mencionadas, não há como absolver o alquimista Palocci 171, isso apenas do ponto de vista jurídico. Como lógica, um enriquecimento nessa proporção só se ganhar mais na loteria do que o ex-anão João Alves. A saída do tio patinhas 171 deve ser vista como positiva pela efetividade da democracia neste país de "ervas daninhas". Mas seu enriquecimento tem que ser comprovado publicamente.

Em outros paises desenvolvidos, as instituições apuram os fatos e tratam com maior rigor as pessoas que se aproveitam da função pública para servir de exemplo. Por aqui, as autoridades são as primeiras a traçarem defesa prévia e isso foi visto com o procurador geral da república no caso do enriquecimento do rei midas Palocci 171. Ora, senhor defensor da lei, a regra de que ninguém é culpado sem condenação serve, na mesma proporção, para não inocentar ninguém antes da apuração dos fatos. Mesmo as apurações "pizzas", ou de faz-de-conta, como são as daqui. Os institutos de pesquisa, que tanto trabalham nas eleições, deveriam perguntar se o brasileiro acredita nas apurações quando os envolvidos são de vereador para cima. A Suprema Corte de Justiça brasileira, por maioria, decidiu pela não extradição de um criminoso, condenado em seu país. Esta decisão deu um aval claro aos marginais do mundo que, caso corram risco de serem presos noutras partes, podem se refugiar no Brasil, que, aliás, não consegue punir nem os marginais pátrios. Medida condizente para um país que só é conhecido no mundo pelo futebol, carnaval, bundas expostas, turismo sexual infantil e agora, por ser o refúgio de assassinos.

Aqui nesse pais tupiniquim, as coisas mais absurdas acontecem e são tratadas como se nada de anormal tivesse acontecido. Aqui no pais do "bundalelê", nada passa do razoável. No caso do enriquecimento do alquimista Palocci 171, é anormal por si. Não há na história da humanidade quem tenha conseguido multiplicar por 20, em quatro anos, o que levou uma vida inteira de quase 60 anos para conseguir. Somente o roubo, o tráfico ou outra atividade dessa natureza pode gerar fenômeno igual. Como eu, qualquer um que duvidar da regularidade desse enriquecimento, será ridicularizado.


Da mesma forma que tudo será justificado devidamente, é possível que somente nós os críticos venham a ser punidos. O mensalão é exemplar. Só a funcionária que não aceitou participar do esquema foi penalizada. Mera coincidência. Daqui a um ano o rei midas Palocci 171 deverá estar duzentas vezes mais rico apenas com os recursos das indenizações pagas pelos que duvidaram da sua fase de alquimista 171. Quero declarar ao procurador geral da República, à presidente "poste" da República, à corriola de senadores e deputados federais e todos os defensores ou coniventes com essa indecência, que eu cidadão brasileira defende e avoca o meu direito subjetivo de não acreditar numa vírgula sobre a regularidade desse enriquecimento, independentemente da prova que vier, pelo simples fato da impossibilidade. Com todos os pés atrás, aceitaria até o dobro, com exagero absurdo, o tripulo, mas por 20, nunca.


Aqui no pais do futebol e carnaval, quanto ao aspecto da impunidade institucionalizada, recentemente as mortes de seringueiros na região Norte e a porteira escancarada que são as fronteiras brasileiras, demonstrada pelas reportagens da venus platinada de Televisão, evidenciam quão o Estado brasileiro tem se caracterizado como uma mãe gentil para a marginalidade, na mesma proporção que se torna um pai carrasco para os cidadãos de bem, como são exemplos Francenildo Costa, o caseiro do rei midas Palocci 171, e a funcionária Danevita Ferreira de Magalhães que foi demitida do Banco do Brasil, por ter se negado a participar do modus operandi da turma do mensalão.

Aqui no pais do "se correr os politicos corruptos te pega e se ficar os politicos corruptos de come", os bombeiros da cidade maravilhosa espernearam para melhorar os seus sofridos soldos mensais, que não atingem nem dois salários mínimos. Nesse processo, difícil de controlar o emocional coletivo, os bombeiros invadiram o Quartel do Comando Geral dos bombeiros. Foram legalmente presos, levando em conta a ótica meramente da lei positivada - aliás, esse país vomita leis, mas nenhuma solução plausível foi tomada no sentido de atender suas reivindicações salariais. Antes das manifestações nenhum segmento social manifestou-se de forma veemente sobre o indecente salário que recebem.

Aqui nesse pais de Mollusco manguaça, Rei Midas Palloci 171, Sergio Cabral, o desfecho que se costuma dar a episódios dessa natureza, o assassino Cesare Battisti será naturalizado brasileiro e será agraciado com um cargo comissionado na Administração Pública Federal, outra saúva típica deste país. O alquimista Palocci 171 já avisou que irá gastar um pouco da grana ganha com sua estupenda capacidade de assessorar; depois voltará à sua genialidade para continuar multiplicando seus bens, sabe céus por quanto.

O nosso governador Sergio Cabral, que já chamou os medicos de vagabundos, os favelados de otarios, as brasileiras de prostitutas, os bombeiros de vândalos, deverá aumentar o tom e chamá-los de vagabundos safados. Aos cidadãos eleitores brasileiros cabe esperar por mais uma semana do Brasil real ($$$). O Supremo continuará com suas decisões absurdas; a Procuradoria Geral da República continuará com seus pareceres a inocentar gente de cima sem o conhecimento por parte dos brasileiros sobre quais documentos serviram de embasamento; e os sofridos bombeiros, com seus salários de esmola, continuarão sendo xingados pelo governador Sérgio Cabral, que se tornou especialista em xingar pessoas humildes. Nosso Brasil, é uma casa portuguesa, é com toda certeza,é,uma casa de piadas á lá portuguesa!




sexta-feira, 10 de junho de 2011

SERGIO CABRAL VS BOMBEIROS



A palavra liderança governador Sergio Cabral, significa, entre outras coisas, "conduzir, dirigir, guiar, comandar, persuadir, encaminhar, encabeçar, atravessar". O registro dessa palavra está datado de 825 d.C. e os diversos conceitos a ela ligados se relacionam com o latim ducere, que significa conduzir. Na história da humanidade sabemos de diversas pessoas que conseguiram atuar como encantadores de pessoas. Lembremo-nos do saudoso Leonel Brizola (este grande homem,fazia leitura de gente), JK, Getulio Vargas, Franco Montoro, Tancredo Neves, Podemos citar Jesus Cristo, Gandhi, Sílvio Santos, papa João Paulo II e outras menos famosas como um pastor, um parente, um vendedor que com um brilho com o olhar consegue encantar pessoas e mantê-las sobre seu domínio. Será que podemos chamá-las de verdadeiros líderes?

Ao longo da história e na politica,a liderança esteve a serviço de fins dignos; outras não. Alguns líderes têm sido responsáveis pelas loucuras mais extravagantes e pelos crimes mais monstruosos. Em contrapartida, outros têm sido vitais em conquistas da humanidade, tais como a liberdade individual, a tolerância racial e religiosa, a justiça social e o respeito pelos direitos humanos. Às vezes ouvimos pessoas dizendo liderança, mas descrevendo gerenciamento. Falando assim apenas de um estilo de governar. A geração ditadura conviveu com modelos de autoritarismo retratados em frases como: "Manda quem pode e obedece quem tem juízo" e fez com que as pessoas acreditassem que líder é alguém que detém todo o poder, que, sozinho, toma todas as decisões, dá ordens e é o ser designado por Deus para punir os seus subordinados. Porém, hoje em dia, isto não surte mais o efeito do período da ditadura porque as pessoas já não mais aceitam tais imposições e são capazes de boicotar escondido àquilo que foram obrigadas a concordar.

Então governador, se você deseja desenvolver a capacidade de "encantar" pessoas em sua vida pessoal, profissional ou familiar, comece observando se suas atitudes são coerentes com seu discurso e a buscar ser respeitado ao invés de ser temido. Aja com integridade, fale verdades (de forma elegante ao invés de agressiva), aprenda a ouvir as pessoas, a sentir seus semblantes, compartilhe dificuldades, peça ajuda, reconheça competências, elogie sempre que puder e quando perceber conflitos e divergências de opiniões converse com as pessoas, esclareça, construa acordos e patrocine a cooperação.Como o Brasil esta com excesso de politicos corruptos,e esta a caça de novos politicos de cérebro que não tem preguiça de pensar, a palavra liderança tem recebido novos atributos e está começando a ser empregada em nosso contexto atual politico com novas ações. Líder servidor e encantador de pessoas são algumas das formas que temos hoje para definir e descrever um ser humano com autonomia e autoconfiança que acredita que pode mudar as coisas e é capaz de construir e compartilhar sonhos com as pessoas com quem trabalha e convive e dá a sensação de que isto vai trazer benefícios á longo prazo.

Para o guru James C. Hunter, autor de O monte e o executivo "liderança é a habilidade de inspirar as pessoas a agir. Significa conquistá-las por inteiro: espírito, coração, mente, braços, pernas... E é isso que faz um grande líder governa-dor Sergio Cabral".Dizem que o verdadeiro líder é aquele que faz poucas coisas, mas que sabe delegar tão bem que na ausência as coisas funcionam ainda melhor. O importante mesmo governador Sergio Cabral,é conseguir que as pessoas trabalhem com o coração e o cérebro, além de trabalhar com os braç

Goethe escreveu: "Trata um homem como ele é e ele continuará a ser. Trate como ele pode ser e ele será como pode ser".

Leembre-se governador,que e através da formação e da informação vamos transformando pedras brutas em pedras preciosas. A descoberta das pedras preciosas escondidas dentro de nós e das pessoas só pode ocorrer após entendermos que é possível redefinir nosso futuro.Que tal depois de todas suas "cagadas" históricas; começar redefinindo que podemos e devemos exercer esse encanto junto às pessoas com quem trabalhamos e convivemos. Claro que não é fácil, porque líderes não costumam ser feitos da noite para o dia. Mas chegará antes quem começar a se preparar primeiro. Somos uma nação alegre por natureza, uma patria feliz e de muita fé. Entretanto, o espetáculo de imoralidade e amoralidade, a que assistimos todos os dias, estão deixando o pais imensamente triste. Geralmente, quando se fala em moral, as pessoas só pensam em sexo. Sexo é um impulso natural, uma necessidade fisiológica, que pode se ligar, intimamente, ao amor. Mas, eu me refiro, aqui, sobretudo a ética ou a falta dela.

Tudo no Brasil se tornou descartável. Usa-se e joga-se fora. Inclusive os seres humanos. Nada tem mais consistência. Essa é a insustentável realidade.O que estamos assistindo na politica, nas relações humanas de qualquer tipo é o “vale-tudo”. Vale ferir o sentimento do outro, vale enganar, mentir, fraudar, etc. Qualquer coisa que dê prazer, dinheiro e poder, que satisfaça o egoísmo, o orgulho e a vaidade do ego é válida. Gostaria de fazer como disse Jesus levantar-me e ir embora. Ou, então, como disse o nosso poeta, ir para Passárgada. Entretanto, não sei se encontraria um lugarzinho onde reine a justiça, honestidade e fraternidade aqui no planeta, pois a amoralidade também já se globalizou. A mim me parece que “o demonio”, de que Jesus fala, anda solto na politica brasileira. Uma esquizofrenia coletiva de corrupções avança cada vez mais. Os poucos bons politicos, retos e sensíveis, que ainda restam, andam mergulhados nos ansiolíticos e antidepressivos para suportarem a lama fétida em que o Brasil anda metido.

Não adianta nos brasileiros fazermos de avestruzes, colocando nossas cabeças na areia, a realidade é brutal. Se a Grande Mudança não for rápida, uma guinada de 360º, não haverá mais nesse pais gente honesta dentro de pouco tempo. E se os politicos amorais que procuram afogar suas consciências no torpor do luxo, do prazer, da pseudo-beleza, não se lembrarem que essa vida é apenas como uma estrela cadente, que risca os céus, e não perceberem que não há sentido na sua ganância doentia, o que poderemos chamar de Vida? Caixão não tem gaveta não gentem....









segunda-feira, 6 de junho de 2011

INFERNO CABRALISTICO






Em visita ao gabinete da presidente "poste" , o governador que faz negocios com bandidos, mas não negócia com trabalhadores; vê um telefone vermelho, com a inscrição 'comando vermelho do inferno' em cima da mesa. Muito curioso, ele não resiste e pergunta:

- Para que serve esta bagaça de telefone vermelho, presidente?
- Ah, com este telefone, falo diretamente com o demonio! - responde a "poste". - Com o diabo? - pergunta o governador, assustado.
- Sim, com ele mesmo! O único problema é que a conta sai muito cara! 15.ooo mil por minuto! - -Nossa! - exclamou o governador - muito caro! Mas mesmo assim gostei! Quero um desse para mim!

Então o governador voltou para o rio, instalou um telefone 'comando vermelho do inferno' na sua mesa e foi logo conversando. Conversou duas horas com o demo e, ao final da ligação, a telefonista disse:

- São 200 reais, governador!
- O quê? - gritou o governador, surpreso!
- porque aqui e mais barato do que em Brasilia! E a presidente "poste" me disse que esta ligação custa 15.000 mil por minuto!
- É verdade! - respondeu a telefonista - Mas a tua chamada é local!

O que e o vandalismo? Estas ações criminosas partem somente das camadas mais pobres da população? É justo que um indivíduo ou um grupo destrua e manche com o pretexto de que se manifesta a favor de alguma causa? O vandalismo é só aquilo que se pratica contra bens públicos? Existe uma maneira de combater esta prática predatória, ainda que contemos com instituições débeis de segurança pública? A maneira mais eficiente que encontrei para esta discussão é a formulação de perguntas, uma vez que queremos saber o que é o vandalismo, o que induz a praticá-lo e como se reduzem os números desta atividade que provoca o desgosto na população. A intervenção de psicólogos tem sido proveitosa para conhecermos o assunto, porém o desacordo a que chegam é o de que há várias explicações para atos vândalos.

Da noite para o dia o Rio De Janeiro está vivendo uma espécie de inferno Cabralistico, onde há uma turma Beltramania que se autoproclama o Bem e que precisa, em nome da lei e da ordem, caçar e aniquilar a outra turma, os vandalos trabalhadores bombeiros. Enfrentar a criminalidade, pacificar territórios antes dominados por bandidos e acabar com a leniência e a acomodação que tomaram conta das políticas públicas no Rio de Janeiro nas últimas décadas. No entanto, não podemos perder de vista a objetividade e o parlatório politiquês que teremos a partir de agora. Há divergências conceituais e políticas de grosso calibre nessa guerra urbana Cabral/Beltrame/Garotinho/bombeiros.

O comfronto com os bombeiros do Rio de Janeiro, é um assunto muito delicado. É negócio. É comércio. É politica a todo vapor.E é lucrativo tanto para o dito Bem, quanto para o dito vandalos. Por enquanto, estamos embalados pelas imagens “Tropa de Elite” de guerra urbana, transmitidas ao vivo. Vão sobrar especialistas analisando “com outros olhos” esse duelo entre dito Bem vs Vandalos. Só o tempo nos mostrará como fica, a partir de agora, a divisão geopolítica da Cidade Maravilhosa.

Vamos pensar em questões de ordem prática,e como sabemos, os conceitos de bom e ruim, de Bem e vandalismo, vão sendo delineados ao sabor da subjetividade. O discurso de agora é o da não negociação, sem diálogo com os criminosos vandalos. Agora governador negociação com a bandidagem isso pode? isso e vandalismo, é crime também. Bandido é bandido e não há meio termo ou possibilidade de conversa.E onde que um bandido é melhor que o outro? Ambos são, indecentemente, criminosos. O bandido e o bandido. Você e vs Beltrame. Garotinho vs bombeiros. A lei e a ordem parecem ter atingido uma turma. Agora falta alcançar as outras duas.

E quanto mais essas brigas politicas afetam a vida do cidadão, maior será sua reação, moral ou imoral. Legal ou ilegal.Não é só a carência de educação, saude, salarios meseraveis, que causa o vandalismo, mas também problemas psicológicos e a afobação de manifestar-se diante da sociedade.Tudo tem sua razão. Enquanto falta dinheiro para a educação pública, saude, pela má alocação de recursos. E o vandalismo? Ainda não descobri sua razão. Se é que a tem.

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quinta-feira, 2 de junho de 2011

LIBERDADE AINDA QUE TARDIA






“liberdade ainda que tardia”; vamos nós libertar dessa onda facção vermelha (vulgo PT). Senhores de nosso destino tremei, nós, o povo, mesmo que vocês não acreditem, existe e se fará presente em 2012.Observa Willian Richard, no Recanto das Letras, que “o silêncio reflete a grandeza da sabedoria.” Para Carlile, “o silêncio é mais eloquente que as palavras.” Todavia, lembrou Martin Luther King que “o que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.”

O Brasil se encontra numa eterna mordaça, um tapa-boca geral que, a meu ver impede o cidadão que tal prática adota de, por pelo menos quatro anos, reclamar, queixar, de viver plenamente sua cidadania. "Cala-te omisso, a ti não é dado nem o direito de suspirar!”O silêncio ou a indiferença constitui-se um dos pontos que podem definir a ausência de cidadania.

Uma pátria enojada com as maracutaias, com as negociatas, com o descaso dos nossos governantes com uma nação inteira, uma roubalheira acontecendo diariamente aqui no Rio de Janeiro, planalto Central, do Oiapogue ao Chui. Abominamos a postura de “monarcas federais” de plantão, ávidos para se perpetuarem no poder, aqueles que se auto-intitulam donos de nosso destino. E por essas e outras é que meu voto nunca será nulo. Nem nulo nem útil. Nós temos o poder de mudar o rumo de nossa história.Tremo em pensar que nada fiz para, pelo menos tentar mudar o que aí está. Tomo em minhas mãos o destino de meu solo pátrio.

Pelo voto me manifesto, busco transformação.Mesmo quando todas as pesquisas me garantem que já perdi, (perdi? Se participo não perco nunca!) e não me entrego, voto porque não compactuo com falange de bandidos, voto porque sou livre, voto porque por esse momento muitos lutaram, muitos morreram, nas praças, nas ruas e nos guetos, favelas, homens se expuseram por este ideal, pelo direito voto direto. Voto porque acredito que podemos vencer sim, eu, você, cada cidadão faz a diferença. A vitória será sempre da liberdade, da democracia, do nosso povo.

Assim, não votar na " facção dos vermelhos" é uma forma de assegurar a democracia, que embora imperfeita, é bem melhor que qualquer regime autoritário (PT).Vivemos, pelos reflexos dos períodos ditatoriais que se repetiram em intervalos de uma geração, com o medo presente em nossos atos, medo de dizer, de falar e até de pensar. Temos medo de policiais, que estão nas ruas para nos oferecer garantias ( ACHAMOS QUE TODOS SÃO MELICIANOS); temos medo de juízes, que devem exercer suas atividades como distribuidores de justiça; temos medo de promotores de justiça, que devem ser os primeiros a agirem de acordo com a lei. Temos medo de denunciar, de reclamar, de fazer valer os nossos direitos de cidadãos. Temos medo de ter direitos e, porque temos medo, nossos direitos são postergados a todo instante.

A democracia “é um conjunto de princípios e práticas que protegem a liberdade humana; é a institucionalização da liberdade”. Mas liberdade não deve ser entendida como ausência de submissão. A independência subordina-se às leis que regulamentam a vida em sociedade. Essas leis, no entanto, não afastam os direitos individuais e coletivos, pelo contrário, os garantem.

A Constituição Federal oferta uma lista considerável de direitos, que somente serão respeitados se cada um tiver consciência desses mesmos direitos. Existem os direitos comuns a todos os cidadãos e, para garantir a igualdade, os relacionados a determinadas classes, raças ou idades. Porque a lei não deve tratar igualmente a desiguais, esses direitos diferenciados estabelecem distinções, que visam promover a igualdade.

Não basta que os direitos existam. É necessário que sejam respeitados. Mas para ser respeitados, cada pessoa (leia cidadão), de forma individualizada, deve exigir o seu respeito e atendimento.

Entre tantos, poderemos apontar o direito subjetivo à vida, estabelecendo a Constituição que “a saúde é um direito de todos e um dever do estado”. Não é diferente o direito subjetivo à educação. Mas o direito subjetivo subordina-se à vontade de querer.

Existem outros, de mais fácil entendimento, mas sempre dependentes da vontade de cada um. Tenho direito de ir e vir livremente, mas esse direito nem sempre é respeitado e eu nada falo e nada faço. Tenho direito a ser tratado com respeito e atenção nas repartições públicas e nos órgãos ou entidades que atuam em nome do poder público, mas nem sempre isso acontece e eu nada reclamo.

A todo direito corresponde, por lei, uma ação que o assegura, mas sem cidadania não existirá a ação, nem respeito a esse direito.Tenho direito a ter direitos, mas nunca li a Constituição Federal e, por esta razão, permaneço em silêncio quando esses direitos são negados, porque sou carente de cidadania.“liberdade Brasil ainda que tardia”.