segunda-feira, 6 de junho de 2011

INFERNO CABRALISTICO






Em visita ao gabinete da presidente "poste" , o governador que faz negocios com bandidos, mas não negócia com trabalhadores; vê um telefone vermelho, com a inscrição 'comando vermelho do inferno' em cima da mesa. Muito curioso, ele não resiste e pergunta:

- Para que serve esta bagaça de telefone vermelho, presidente?
- Ah, com este telefone, falo diretamente com o demonio! - responde a "poste". - Com o diabo? - pergunta o governador, assustado.
- Sim, com ele mesmo! O único problema é que a conta sai muito cara! 15.ooo mil por minuto! - -Nossa! - exclamou o governador - muito caro! Mas mesmo assim gostei! Quero um desse para mim!

Então o governador voltou para o rio, instalou um telefone 'comando vermelho do inferno' na sua mesa e foi logo conversando. Conversou duas horas com o demo e, ao final da ligação, a telefonista disse:

- São 200 reais, governador!
- O quê? - gritou o governador, surpreso!
- porque aqui e mais barato do que em Brasilia! E a presidente "poste" me disse que esta ligação custa 15.000 mil por minuto!
- É verdade! - respondeu a telefonista - Mas a tua chamada é local!

O que e o vandalismo? Estas ações criminosas partem somente das camadas mais pobres da população? É justo que um indivíduo ou um grupo destrua e manche com o pretexto de que se manifesta a favor de alguma causa? O vandalismo é só aquilo que se pratica contra bens públicos? Existe uma maneira de combater esta prática predatória, ainda que contemos com instituições débeis de segurança pública? A maneira mais eficiente que encontrei para esta discussão é a formulação de perguntas, uma vez que queremos saber o que é o vandalismo, o que induz a praticá-lo e como se reduzem os números desta atividade que provoca o desgosto na população. A intervenção de psicólogos tem sido proveitosa para conhecermos o assunto, porém o desacordo a que chegam é o de que há várias explicações para atos vândalos.

Da noite para o dia o Rio De Janeiro está vivendo uma espécie de inferno Cabralistico, onde há uma turma Beltramania que se autoproclama o Bem e que precisa, em nome da lei e da ordem, caçar e aniquilar a outra turma, os vandalos trabalhadores bombeiros. Enfrentar a criminalidade, pacificar territórios antes dominados por bandidos e acabar com a leniência e a acomodação que tomaram conta das políticas públicas no Rio de Janeiro nas últimas décadas. No entanto, não podemos perder de vista a objetividade e o parlatório politiquês que teremos a partir de agora. Há divergências conceituais e políticas de grosso calibre nessa guerra urbana Cabral/Beltrame/Garotinho/bombeiros.

O comfronto com os bombeiros do Rio de Janeiro, é um assunto muito delicado. É negócio. É comércio. É politica a todo vapor.E é lucrativo tanto para o dito Bem, quanto para o dito vandalos. Por enquanto, estamos embalados pelas imagens “Tropa de Elite” de guerra urbana, transmitidas ao vivo. Vão sobrar especialistas analisando “com outros olhos” esse duelo entre dito Bem vs Vandalos. Só o tempo nos mostrará como fica, a partir de agora, a divisão geopolítica da Cidade Maravilhosa.

Vamos pensar em questões de ordem prática,e como sabemos, os conceitos de bom e ruim, de Bem e vandalismo, vão sendo delineados ao sabor da subjetividade. O discurso de agora é o da não negociação, sem diálogo com os criminosos vandalos. Agora governador negociação com a bandidagem isso pode? isso e vandalismo, é crime também. Bandido é bandido e não há meio termo ou possibilidade de conversa.E onde que um bandido é melhor que o outro? Ambos são, indecentemente, criminosos. O bandido e o bandido. Você e vs Beltrame. Garotinho vs bombeiros. A lei e a ordem parecem ter atingido uma turma. Agora falta alcançar as outras duas.

E quanto mais essas brigas politicas afetam a vida do cidadão, maior será sua reação, moral ou imoral. Legal ou ilegal.Não é só a carência de educação, saude, salarios meseraveis, que causa o vandalismo, mas também problemas psicológicos e a afobação de manifestar-se diante da sociedade.Tudo tem sua razão. Enquanto falta dinheiro para a educação pública, saude, pela má alocação de recursos. E o vandalismo? Ainda não descobri sua razão. Se é que a tem.

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