sábado, 15 de novembro de 2008

PROGRESSO



Saboreie os frutos do seu progresso



Incrível como as pessoas se queixam da vida. Se queixam do trabalho, do patrão, dos colegas, do filho, da esposa, do pai, da mãe, do vizinho, do governo e de tudo que os cerca. Uma das principais reclamações está relacionada com dinheiro. São poucas as pessoas que não estão insatisfeitas com seus rendimentos. Acham que merecem muito mais do que ganham e que o patrão é ganancioso ou não reconhece sua importância para a empresa onde trabalham. Revoltam-se com isso e como conseqüência a qualidade do que fazem no trabalho baixa e a sensação de mal-estar vai se intensificando com o tempo, afetando também todas as atividades fora do contexto profissional. Muitas doenças se originam aí, pelo contínuo estresse e mal-estar.

A verdade é que o mercado é justo sim e seu patrão também. Ele te paga exatamente o que você vale em termos das suas qualificações profissionais e pessoais. Conheço uma infinidade de pessoas da mesma forma que você. Dessas pessoas que conheço, as dividiria em três grupos. O primeiro é de pessoas que trabalham demais e ganham bem menos do que acham que merecem e como conseqüência são revoltadas, têm qualidade de vida deplorável e se transformam em pessoas indesejadas por perto por estarem sempre mal-humoradas. O principal problema das pessoas que estão no grupo dos que trabalham muito e ganham uma miséria é que elas querem ter, mas não deram atenção ao ser e ao fazer. Como pularam etapas, não estão minimamente preparadas para ter.

Assim trabalham muito, mas por mais que trabalhem o dinheiro não vem e se conseguirem sobreviver até a aposentadoria, terão nela seus piores dias com falta de dinheiro e saúde debilitada.

Nesse grupo está a grande maioria dos trabalhadores brasileiros. O segundo é das pessoas que não trabalham muito, mas seus ganhos são bem melhores e a qualidade de vida que têm com sua família é boa. Deram pouca atenção ao ser, mas se preocuparam com o fazer e isso se refletiu em um ganho melhor ainda que limitado. O terceiro grupo é o das pessoas que trabalham pouco, ganham muito e têm uma qualidade de vida pessoal e familiar excelente. Os que pertencem a esse grupo deram atenção primeiro ao ser, com crescimento pessoal e informações técnicas precisas, depois ao fazer e por último ao ter. Se o mercado é o mesmo e se alguns estão melhores que outros, a diferença está nas pessoas e não no mercado.

Escreva o que você vai ler agora. Lamento te decepcionar, mas você ganha exatamente o que merece. Demorei para entender isso e a maioria das pessoas morrem sem entender. Se você ganha pouco o problema não está no mercado de trabalho ou no seu patrão e sim dentro de você.

Existem milhares de pessoas que ganham bem e outras tantas fazendo fortuna todos os dias. Existem grandes diferenças entre os que ganham muito e os que ganham pouco e a principal delas está no "SER" e não no fazer ou ter. Os pobres se apegam a paradigmas castradores e quando lhes aparece uma oportunidade com potencial de lhes deixar ricos, dizem que são muito ocupados e não podem fazer outra coisa além daquilo que já fazem.

Estranho que essas pessoas dedicam de 10 a 12 horas por dia para serem pobres ganhando por volta de R$ 500 e não têm uma ou duas horas por dia ou fim de semana para ficarem ricas. Jim Rhon, uma espécie de filósofo da arte de se desenvolver e ficar rico, diz que as pessoas gastam muito mais para ser pobres do que para serem ricas. Em outras palavras, é muito mais difícil manter-se pobre do que ascender à riqueza. Perdão, mas pobreza é pecado. Quando ouvi isso pela primeira vez cheguei achar que era uma galhofa, mas com o tempo percebi que o homem tem razão. Nos custa muito mais sacrifícios nos manter na pobreza do que ascender à riqueza. Assim, caro leitor, não pule etapas, antes o "ser", que significa crescimento pessoal e informações técnicas precisas. Quando essa etapa for alcançada, mãos à obra e comece a "fazer", e então logo você verá que o "ter" virá como conseqüência.

BJKS DA VAN

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