quinta-feira, 27 de novembro de 2008

ALIMENTAMOS MAL E PAGAMOS CARO PARA SERMOS SUBNUTRIDOS



Existe algo melhor e mais gostoso que comer nosso prato favorito? Não importa muito o que seja ingerido, desde que nos apeteça muito. Se assim ocorre, significa que nos dá muito prazer, e, é muito agradável sentir. Mas para que comemos? Comemos para matar a fome, que é um tipo de sensação que nos impulsiona a buscar alimento e comermos. À medida que vamos comendo, nossa sensação de fome vai diminuindo, até que desaparece por completo. O que nos mata o apetite são três substâncias contidas na sigla GAS – gordura, açúcar e sal. Pegue seu prato favorito e retire esses três elementos e o sabor se aproxima do gosto de isopor. Normalmente, depois de comermos, nos damos por satisfeitos até surgir de novo a fome e todo o processo se inicia novamente. Isso ocorre porque quase sempre comemos para nos libertar da idéia de fome que é desagradável.

O que comemos está relacionado com a dieta. No entanto, a finalidade do ato de comer não é matar a fome, mas nutrir as células do corpo. Nossas células precisam de 108 elementos que são o combustível pleno necessário para que funcionem com toda a capacidade. Isso é nutrição. Desses elementos, 53 são essenciais e os outros 55 são complementares. Esses últimos, caso não sejam fornecidos pela alimentação, são produzidos pelas próprias células. No entanto, as células conseguem produzir os elementos complementares a partir dos elementos essenciais, o que significa dizer que se o organismo não recebe todos os elementos essenciais as células não conseguem produzir adequadamente todos os elementos complementares. Assim, em termos de nutrição, o que importa não é o que se come, mas o que chega até as células.

Existem três grandes grupos de alimentos: primeiro os construtores que são os responsáveis pela construção dos órgãos e tecidos. Nesse grupo estão as proteínas, tanto de origem animal quando vegetal (soja, feijão etc). Segundo, os reguladores, que são responsáveis pelo bom funcionamento dos órgãos e tecidos. Nesse grupo estão as vitaminas e sais minerais. Estão espalhados principalmente nas frutas, verduras e legumes. E o terceiro grupo são os energéticos, responsáveis pelo fornecimento de energia para as células. Estão nesse grupo a gordura, o açúcar e o carboidrato (arroz e derivados de trigo principalmente).

Todos esses elementos estão espalhados nos múltiplos alimentos que comemos, principalmente os de origem vegetal. Até aí tudo bem, o problema começa a surgir quando não temos controle algum sobre os nutrientes que deveriam estar nos alimentos que consumimos. São raras as pessoas que produzem o alimento que consomem. A maioria absoluta das pessoas compra seus alimentos nos supermercados. A produção dos alimentos ali comprados está fora do controle do consumidor.

Sabemos que os alimentos cada vez mais são produzidos em grande escala e que são utilizados adubos para corrigir as deficiências causadas por constante monocultura no solo, agrotóxicos para controle de pragas. Os alimentos, desde a colheita até chegar à mesa do consumidor, passa por muitos processos. Aos alimentos industrializados são adicionados conservantes e condimentos para dar sabor. As frutas e legumes são colhidos quase sempre antes da época adequada, quando teriam o máximo de nutrientes para dar tempo de chegar até a mesa do consumidor antes de estragar. Para complicar mais ainda a situação, o alimento do brasileiro é muito calórico, herança de nossa cultura escrava, pois os escravos precisavam de muita energia para queimar no trabalho diário. A escravidão se foi, mas a mesa do brasileiro herdou o alimento, saboroso, mas muito calórico e pouco nutritivo.

Temos assim dois grandes desafios: o primeiro é que é impossível conseguir ingerir todos os nutrientes que as células precisam diretamente comendo, a não ser ingerindo uma grande quantidade de elementos em excesso como gorduras e carboidratos, que nos causam mal, necessitando o ser humano de complemento alimentar, semelhante ao que se dá pra os cães em forma de ração. Isso quem nos diz é a ciência e os melhores nutrólogos do mundo. Segundo, por volta de 90% das doenças podem ser evitadas ou se redimem espontaneamente se as células receberem uma nutrição adequada que é o combustível que precisam para funcionar otimamente bem, ou seja, os 53 elementos essenciais. Se você leitor pensa que se alimenta bem, procure se informar, pois descobrirá que paga muito caro para ser subnutrido.


bjks da van

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