segunda-feira, 2 de novembro de 2009

SUCESSO PROFISSIONAL


Normalmente o ser humano não pensa nesta vitória quando busca de todas as formas, algumas até um tanto escusas, o sucesso profissional ou pessoal.
Nós somos assim e não adianta negar, e muito menos tentar esquecer a ansiedade e o desejo do sucesso pessoal e financeiro. Que ninguém nos venha agora também com aquela velha frase “eu não sou assim, não!”, porque para começar, e nos desculpem a franqueza, não vamos acreditar, e por isso mesmo estamos dizendo, cuidado com a vitória!
Estamos acostumados a ouvir falar que determinados grandes nomes do mundo artístico ou dos negócios, de repente entram em depressão, nas drogas, e nos ficamos a perguntar por que, se têm tudo que poderiam desejar! Mas têm mesmo?
Quando iniciamos a nossa luta pela busca do sucesso, da fama, da fortuna, somos insaciáveis, imponderáveis, e alguns chegam a ser até inescrupulosos. Jamais pensamos ou olhamos para o topo da pirâmide a que queremos chegar. A enxergamos sempre, mas não a vemos jamais, ou quando isto acontece, vem só a conquista da solidão.
Sempre se diz que é difícil chegar ao topo da escadaria, mas que para cair é fácil demais, basta um pequeno escorregão! Também só nos daremos conta do preço que teremos a pagar, quando chegarmos ao último. Nunca e em momento algum nos vemos cada vez mais abandonados, mais sozinhos, com menos amigos. A cada lance da pirâmide conquistado, perdemos no mínino dois de nossos lados, e à medida que a pirâmide for sendo escalada, aumenta este número, até que no topo, nos vemos sós. As últimas companhias, amizades e até amores, ficaram no degrau inferior, no nosso penúltimo. Esquecemos deles, delas e subimos sozinhos. Aqueles que ficaram no degrau de baixo, no começo cuidam para que ninguém chegue até nós, como vigilantes cães de guarda, mas depois... Bem depois passam a cuidar para que não tentemos descer até a base da pirâmide. Por quê? Porque agora não podemos mais sentar à mesa do barzinho da esquina no final de tarde para dividir uma caipirinha e muito menos jogar conversa fora entre uma cervejinha e outra. Por termos chegado ao topo não mais podemos fazer parte da turma do bar da esquina, que divide linguiça frita com farofa ou então aquela bela porção de batatas fritas. Só nos resta então, olhar da janela por detrás da cortina e nos consolar que eles ainda, não conseguiram a conquista da solidão.
Mas de uma coisa também poderemos ter então certeza. Que eles também sentem que nossa cadeira está vazia, mas infelizmente como dirão que “pobre é assim mesmo! Quando come 'mer d’abeia' se lambuza!”.
BJKS DA VANN

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