segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

OS ESPECIALISTAS EM PLANOS E EM PUXA-SAQUISMO


Hoje vou contar uma historinha. Um fazendeiro colecionava cavalos. Só faltava uma determinada raça. Um dia, ele descobriu que seu vizinho tinha este determinado cavalo. Tanto atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois, o cavalo adoeceu. Ele chamou o veterinário que disse: - Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante três dias. No terceiro dia, eu retornarei e caso ele não esteja melhor será necessário sacrificá-lo. Neste momento, o porco escutava a conversa. No dia seguinte, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:”Força amigo, levanta daí senão será sacrificado!” No segundo dia,deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou novamente e disse: “Vamos lá, amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar. Upa! Um, dois, três...” No terceiro dia, deram o medicamento e o veterinário disse: “Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos”.Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse: “Cara, é agora ou nunca! Levanta logo, upa! Coragem! Vamos, vamos! Upa! Upa!Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa, vai....fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa! Você venceu campeão!” Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou: “Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa! Vamos matar o porco!” Isto acontece em qualquer lugar. Grandes empresas e grandes negócios não são grandes pela inteligência, capacidade e luta dos seus empreendedores ou dos seus “donos”. Porque sem o trabalho suado,esforçado e estressado de seus funcionários, desde o diretor ou o gerente até o menor dos varredores, seu projeto jamais seria grande. Normalmente, a glória vai para os idealizadores, os donos. Mas suas idéias, suas promoções e seus sonhos jamais seriam reais, se desconhecidos e escondidos funcionários não fossem eficientes em executá-los ou mesmo não morressem para que a glória acontecesse. Mas ninguém — nem os adoradores e os adorados — percebe qual é o funcionário que realmente tem mérito pelo sucesso ou que está dando o suporte para que as coisas aconteçam. Ninguém fica sabendo do funcionário que perdeu família; que foi perseguido e humilhado pelos auxiliares soberbos do segundo, terceiro ou quarto escalão; do funcionário que morreu de doença do trabalho sem nenhum reconhecimento; ou que, por alguma razão, depois de mais de 30 anos de camisa na empresa foi demitido, sem aposentadoria, porque um dia escorregou. O glorificado empresário nem ficou sabendo que seu sucesso no negócio deveu-se a homens e mulheres nas suas terras ou nos corredores de sua empresa. Só os mais próximos diplomados especialistas em planos e em “puxa-saquismo” têm acesso aos coquetéis!
bjks da van

Nenhum comentário: