domingo, 21 de novembro de 2010

CUIDADO PARA NÃO DORMIR COM PALHAÇO VOCÊ PODE CORRER O RISCO DE ACORDAR TODO GOZADO


Já está se tornando chato o noticiário, quase que diário, enfocando a eleição do abestado Tiririca para a câmara federal, onde irá, nos próximos quatro anos, nos informar “o que faz um deputado federal”.

Não se pode descer aos extremos da hipocrisia para buscar desvalorizar a atuação do congresso nacional no encaminhamento e na resolução dos graves problemas nacionais.

A democracia é, antes de tudo, o direito de representação e de participação de todas as classes sociais. Já se elegeu um Mário Juruna, o primeiro deputado federal pertencente a uma etnia indígena. Já foram eleitos para o congresso nacional estilistas de madames, cantores e também um operário, surdo,mudo,cego,semi analfabeto que chegou à presidência da república.

O que está chamando a atenção da nação brasileira, no momento, são as ações extemporâneas que estão sendo ajuizadas em desfavor do fenômeno eleitoral chamado Tiririca.

Não cuidamos de analisar as razões que levaram os paulistas a elegerem um palhaço para representá-los no congresso nacional. De médico e de louco, dizem, todos nós temos um pouco. Temos também um pouco de palhaços.

Mesmo considerando que todos são iguais perante a lei, com suporte na utopia constitucional, existem funções na vida comunitária que são exercidas por especialistas, fato que afasta a suposta igualdade. Não se pode contratar um leigo para exerce as funções de médico em um hospital. Da mesma forma deveria ser verificado que para fazer leis, que definem os destinos de uma nação, deveria ocorrer um processo seletivo vinculado à capacitação, antes de se submeter os pretendentes à consulta popular. Não é o caso nacional.

Todavia, o conceito amplo e utópico de cidadania estabeleceu, na legislação eleitoral nacional, que o analfabeto pode ser eleitor, mas não pode ser eleito. Até aqui tudo bem, ou não!

A lei eleitoral estabelece momentos apropriados para a impugnação do registro de candidaturas, quando não se conformam com as limitações de natureza legal. Esse momento antecede ao do pronunciamento dos eleitores nas urnas, mesmo porque todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da constituição.

Sabe-se que o analfabeto não pode ser eleito (candidato), mas essa condição teria que ser analisado objetivamente no momento do registro da candidatura, antes de ser esse ou aquele nome submetido ao sufrágio popular. Ver de forma diferente é desrespeitar o titular o poder – o povo.

Registrado e eleito, é o palhaço Tiririca um legítimo representante do povo brasileiro no congresso nacional.

A justiça, por um de seus membros, já declarou ser Tiririca alfabetizado, o que em nada modifica o meu modesto entendimento. Se era ou não alfabetizado, o momento de dizê-lo era outro, ultrapassado. Agora vale o respeito à vontade soberana dos abestado paulista. Afinal são mais de um milhão e trezentos mil palhaços que o elegeram("dá ao abestado o que é do abestado").

Os paulistas que votaram nelle, têm que ficar 4 anos de castigo dormindo com as trapalhadas do palhaço tiririca:todos os dias tendo o pesadelo de acorderem todos gozados!

Silvio Santos, dormiu com o palhaço Bozo mollusco,é também acordou todo gozado.

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