sexta-feira, 26 de novembro de 2010

PAZ SEM VOZ NÃO & PAZ & MEDO ...AINDA FALTA " TODO O COMPLEXO DO ALEMÃO x MOSTRO ROCINHA"


“Não há paz falsa. Não negociamos”. Com esse desafio aos bandidos, o governador do Rio, Sérgio Cabral continua com a política de ocupação de territórios do tráfico, por meio das Unidades de Polícia Pacificadora, numa tentativa de reduzir os altos índices de violência no estado.

A onda de ataques violentos no Rio e Grande Rio começou no último domingo, e desde então, vem aterrorizando a vida da população que convive com situações de extrema violência por toda a cidade.

Com a ação das polícias Militar e Civil, favelas foram invadidas, armas e drogas foram apreendidas, bandidos foram presos e alguns mortos em confronto com agentes. Também foram feitas transferências de bandidos para presídios federais em outros estados. Com a operação 'Fecha Quartel' o efetivo foi redobrado para controlar os ataques dos bandidos.

Em reação, os bandidos vêm empreendendo uma série de ataques: ônibus, van e carros são incendiados, ruas são fechadas, pessoas são assaltadas, arrastões têm ocorrido em vários pontos da cidade. Mais de 17 mil alunos da rede municipal de ensino ficaram sem aula porque 47 escolas foram fechadas no sentido de garantir a integridade física e moral de alunos, professores e funcionários. Na rede estadual 18 escolas estão terminando o expediente mais cedo.

À primeira vista, não podia ser a pior hora para a cidade lidar com carros incendiados na rua e ataques criminosos, já que receberá a final da Copa de 2014 e as Olimpíadas em 2016. A imagem do Rio fora do país já vem com o componente da violência embutido e a piora disso pode prejudicar ainda mais essa imagem.

Por outro lado, a resposta forte da polícia pode mostrar a imagem que a cidade quer passar aos interessados em vir ao Brasil: de que o combate ao poder paralelo do tráfico não vai parar.

Segurança é um problema complicado, há inquietação e violência no mundo todo. Havia esse mesmo temor antes da Copa do Mundo da África do Sul.

Apesar da repercussão da onda de violência na imprensa internacional, o governador Sérgio Cabral acredita que a imagem do Rio é a de quem está avançando muito na questão da segurança pública e que o momento pelo qual o país passa e as oportunidades trazidas pela Copa e pelas Olimpíadas ainda são superiores a isso. “A operação pela pacificação vai continuar”, desafia o governador.

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