quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

ISRAEL X PALESTINA


· Não há um mortal que não tem acompanhado a “guerra” entre o Estado de Israel e os Palestinos. Tal contenda tem raízes muito mais políticas e econômicas do que religiosas como pensa a grande maioria. Esse processo está intimamente ligado a expansão capitalista no século XIX (Revolução Industrial) e a busca por fontes de energia segura para suas máquinas, o petróleo.

Tal processo (a guerra) foi reforçado pelo sentimento anti-semita muito difundido na Europa no início do século XX. A ascensão do movimento nazista na Alemanha e a consequente perseguição aos Judeus deslocaram um grupo considerável de pessoas que ansiavam por inaugurar definitivamente um lar judaico. Vários foram os lugares sondados (África, América do Sul inclusive). Mas as fortes raízes históricas com o Oriente Médio e os interesses europeus (ingleses) na região acabaram por ser determinante no processo de ocupação.

Em 1947 a região é dividida em dois lares. O Judeu compreenderia uma extensão de 14.000 km, enquanto o Palestino se resumiria em 11.000 km. A proposta foi levada aos interessados através da Organização das Nações Unidas (ONU) e rejeitada pela maioria árabe na região sob o argumento de que a instalação de um Estado Judeu serviria como uma porta de entrada para costumes e tradições ocidentais, aniquilando, gradativamente, a cultura local e provocando um processo chamado de desenraizamento.

Portanto, os palestinos, ao recusarem a presença judaica tão tolerada séculos atrás, agora lutam em duas frentes. A primeira contra a transferência de riquezas da região e a consequente pauperização do povo palestino; em segundo lugar pelo inerente processo de descaracterização da cultura árabe através de uma presença ocidental cada vez mais constante através do Estado Israelense.

A matança generalizada de civis por parte de Israel põe em questão um aspecto crucial da história. Guerra e política seriam elementos dissociáveis? Os analistas costumam dizer que a guerra é a política feita através de outras armas. Civilização para nós seria o campo da política. A guerra representaria a barbárie. O mundo, incluindo o Brasil, espera uma solução pacífica para o conflito, e aprende, com a guerra, que o conflito entre povos deveria ser resolvido no campo político e não através da lógica das armas.

BJKS DA VAN

2 comentários:

Anônimo disse...

o Holocausto continua,mas agora ao inverso...
Pappabill

Anônimo disse...

E verdade van,
Isso parece ñ acabar nunca.O mundo podia tomar partido nessa grerra.
Tantas crianças,idosos,inocentes morrendo é ninguém faz absolutamente nada.Você não acha?

Bjs querida!

Rafael Andrade