segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

A RESPONSABILIDADE SOCIAL QUE DEVEMOS TER



A desigualdade social, provocada pela má distribuição da renda e má gestão, é um fato inegável. O cidadão é constantemente bombardeado pela imprensa com os números cruéis sobre a realidade no Brasil e em outros países. Também é fato que, quanto mais educado, maior é a consciência social do indivíduo podendo chegar à vontade e determinação de fazer algo na prática para atenuar os quadros indesejáveis, por meio de ações éticas, responsáveis e pacíficas.

Mas a Educação tem a capacidade de ir além do diagnóstico econômico e possíveis ações. A pessoa que recebe mais Educação entende que, na verdade, problema social não se restringe à questão econômica, é algo mais complexo. O que dizer, por exemplo, das epidemias como a aids, das meninas grávidas e às vezes abandonadas, das dependências químicas, do desajuste familiar, da violência gratuita, do aquecimento global? Atingem a pobres e ricos, de todas as religiões, de todas as raças, idade, sexo e locais do planeta.

O poder da Educação em demonstrar essa complexidade está no fato de basear-se na Ética, na defesa intransigente do bem, na comprovação de que o ser humano somente dá certo quando se compromete com o bem. A Educação leva ao Ensino, à aprendizagem de técnicas de abordagem, diagnóstico, análise e soluções para os problemas sociais — que não são somente os econômicos. Hoje, milhares de empresas se engajam neste caminho juntamente com organizações não-governamentais sem fins lucrativos.

A manutenção de uma empresa no Brasil é um grande desafio, devido à instabilidade econômica, carga tributária, baixa qualificação da mão-de-obra. Mesmo assim, as empresas que iniciam ações de responsabilidade social não apenas continuam este trabalho como também o aumentam com o passar do tempo. A primeira grande descoberta ao procurar ações sociais a serem feitas na comunidade: na verdade as ações devem começar pelo pessoal da casa. E repito: não se restringem às questões econômicas.

A segunda grande descoberta: ao participarem de ações sociais internas ou externas, ao se envolverem com causas nobres, identificadas com a humanidade, os funcionários crescem como seres humanos. A consciência social melhora a pessoa e, conseqüentemente, o ambiente de trabalho, a produtividade. Claro que isso não acontece da noite para o dia. Trata-se de um processo permanente. Com resultados crescentes e também permanentes.

A ação social — a exemplo de qualquer decisão — necessita de investimentos. Necessita de empreendedorismo social. No caso das empresas, não apenas dos proprietários. A ação social necessita de metas, necessita de lideranças, necessita de ensino, treinamento, capacitação. A ação de responsabilidade social necessita de resultados positivos e, claro, necessita ser mostrada ao mundo, como um reconhecimento, uma motivação para os que a praticaram e um exemplo a ser seguido.

bjks da van

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