quarta-feira, 18 de maio de 2011

O PODER DAS PALAVRAS



O poder das palavras.

Eu Vanilda Silva Cruz ,sou uma eterna apaixonada por leitura. Música. E pessoas inteiras.
Não importa seu sobrenome, onde nasceu, quanto carrega na carteira ou se trabalha como capital de giro em uma grande impresa. Pessoas vazias são chatas e pedantes.

Gosto de quem mete o carão, arrisca, não teme o perigo,desafia a vida. Tem muita coisa dentro de você? Então jogue esse caraleous de identidade fora e senta aqui. Para de falar de badalação. Da viagem que fez no exterior. Das 200 horas que ficou sem dormir ouvindo u2. Tranquilo! Pode falar! Mas seja instantânio. Eu quero saber sobre você. Você pessoinha linda.

Você não é só uma festa, uma foto de twitter, um carro bonito que te custou o olho da cara. Você não é só um i-phone, uma tv de plasma, uma notícia barata de jornal. VOCÊ É GENTE! E gente sente. Gente ama, sofre, sente sono, sente fome, sente desejos, sente dor. E tem medo, tem angustia. Eu não tenho medo. Eu, na verdade, tenho angustia. E uma dessas angustia é que as pessoas virem apenas uma imagem insipida. Não para os outros (que se fodam os outros), mas para você mesmo.

Céus, aonde vamos parar? Antes que a conversa se arrasta, quero esclarecer logo. Não sou hipocrita, veja bem. Também adoro uma zuação, uma mordomia, champagne boa. Tenho um defeito chato quero apagar minhas fotos em máquinas alheias. Fico um porre se as coisas não funciona como o planejado, por burrice de alguém. Brigo cá com meus defeitos (que são caros, fartos e meus). E acho que todo mundo também. Mas o que vim dizer hoje não é isso. Ou melhor, é sim. O que eu quero falar na verdade é que: A GENTE PODE SER BEM MAIS QUE ISSO.

Que tal se preocupar um pouco mais com SER do que com TER, nem que seja pra variar?

Me conte suas viagens, me mostre sua história, mas seja sincero: você detestou aquele lugar que todo mundo ama! VOCÊ ODIOU, na verdade. Então pra quê dizer que foi uma viagem “do caraleous” e colar aquelas fotos com aquela gente insuportável bem no meio do seu mural? Não precisa fazer media comigo, nasci desalinhada, você sabe. Lembre-se de quem você era, DE QUEM VOCÊ É. (Você se lembra?). É sua essência, tudo o que há por trás desse sorriso lindo e óculos escuros.

É galerinha. Estou naqueles momentos silenciosos que poucas coisas parecem fazer sentido.
Sigo a vida conforme o roteiro, sou quase normal por fora, pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono.

Não quero uma vida de rotina, um amor chato, uma alegria que caiba dentro da bolsa. EU QUERO MAIS QUE ISSO.

Quero o que não vejo.
Quero o que não entendo.
Quero muito e quero sem fim.
...

Não me venha com superfícies, nada raso me satisfaz. Eu quero é o mergulho profundo. Entrar de roupa e tudo.
...

E rezar - se ainda acreditar – pra sair ainda bem melhor na fita do outro lado de lá da vida.

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