sábado, 14 de maio de 2011

SE GRITAR PEGA LADRÃO NÃO FICA UM MERMÃO





Se gritar pega ratazanas na camara pilandragem municipal do Rio De janeiro ( casa da mãe joana que se transformou aquele muquifo de alguns roedores),não sobra um mermão.Vinte vereadores dispensaram até a noite desta quinta-feira os novos carros de luxo aprovados pela Câmara Municipal do Rio onde as corrupções são aprovadas na calada da noite. A vereadora Vera Lins (PP), que na quarta-feira havia afirmado que iria aceitar o carrão, mudou de ideia,e resolveu recusar a mordomia. Mas o número de vereadores pilantras que aceitou a mordomia também aumentou: na quarta eram oito, e nesta quinta são dez roedores. Ao todo, 30 dos 51 vereadores ratões já declararam sua decisão. Luiz André Deco (PR) e Fausto Alves (PTB) estão presos. mas a ratoeira e o chumbinho de ratos,tem que continuar de plantão ainda por algum tempo naquele antro de perdição infestado de tantos roedores,de todas as cores e idades.

Ano de 2012 vem mais uma aporriações de roedores e os que querem continuar roendo.ALém dos “pré-feitos” (ou seriam “ Eduardinho Fanfarrão Paes pré-acabado”), as centenas de “ver-e-a-dores ro-e-do-res” povoavam ruas, praças, bares, escolas e, principalmente, nossas caixinhas de correio. Feliz foi aquele que proibiu as estampas de santinhos e demoninhos em postes, muros, bancos e telefones públicos. Era apelação demais. Mas quero falar mesmo é de dois pontos interessantes pertinentes às eleições: Hoje eles debochão de nós cidadões que pagamos os seus salarios. Em 2012 é a vez deles passarem por humilhação ao ficarem rastejando ao nossos pés,pedindo votos e depois somos nós a passar por muitas decepções como essa agora dos carrões, E A SAÚDE DOS HOSPITAIS GRITANDO HELP.

É incrível como, no período eleitoral, o ser humano se rebaixa, rasteja, se humilha por um voto. Os candidatos mostram o seu lado mais miserável, frágil, dependente do outro. Nesse tempo, a população pode aproveitar ao máximo, conseguir emprego, cestas básicas, asfaltos e outros agrados( o que de fato me deixa arrasada,vê o eleitor trocar sua ultima esperança e oportunidade de mudar o Brasil,jogado a esperança no lixo em troca de bolsa esmola). Os que almejam a uma vaga na administração pública fazem de tudo para ter o seu número digitado na urna. Aqui na cidade maravilhosa, vi um ex jogador,varios ex delegados,ex prefeitos, ex governadores,ex deputados,ex senadores, ex vereadoes,médicos renomados parados nos sinal com seus uniformes brancos distribuindo papeizinhos e implorando por um voto. Um homem formado, bem remunerado competindo com os flanelinhas que também pediam. Cada qual com os seus interesses, cada um no seu quadrado. Depois das urnas, todos sabem o que acontece. Depois do trocado ao flanelinha, todos sabem também.

Seria realmente uma democracia fazer um cidadão ajoelhar aos pés do outro para que este outro o coloque no poder? Bom, não acho que seja democracia, pode ser, sim, do “demo”, mas sem “cracia”. Os homens de boas intenções (e os de más também) dependem totalmente dos eleitores que, muitas vezes, não possuem ciência política. Na prática, a grande maioria vota em um candidato por afinidade, por amizade, por beleza,por ser famoso,por sacanagem (tiririca), e não pelas propostas dele. Como eu disse certa vez, todas as propostas de todos os candidatos são boas.

Após os "homem bom" se humilhar pedindo votos, vem a nossa decepção. O candidato sério, merecedor de uma cadeira legislativa ou executiva, aquele que possui, sim, ciência política e inteligência para administrar e desenvolver a capital cai nas promessas de votações enganosas. Quem disse que só os candidatos fazem promessas e não cumprem. Os eleitores são tão viboras quanto alguns candidatos, ou até cascaveis mais vorazes que aqueles que desejam governar. Prometem o voto, apóiam, exploram... e o pobre candidato já conta os números de sua votação. Na hora “V”, o pensamento vai longe... e o resultado: punhais nas costas.

Mas, cá entre nós, como esta forma de eleger vereadores por partido político é injusta e fere o desejo da população. O eleitor vota é na pessoa e não no partido, essa que é a verdade. E não se diga o contrário, ideologia partidária. Isso não existe! Se um candidato teve milhares de votos é porque a sociedade quer este cidadão lá dentro da câmara. Mas não, um pilantra que teve centenas de votos é eleito por causa do partido. Brincadeira... Depois, chegam uns engravatados e dizem que isso é democracia. São nessas horas que sobe a cabeça o desejo de ver os herdeiros de Dom Pedro no trono.

Período deprimente este das eleições. Neste tempo, ricos e pobres rastejam aos pés dos eleitores como pedintes estigmatizados. E depois das eleições, o resultado insatisfatório, o conhecimento das víboras que circundam o ser humano. Mas a vida é assim, alguns ajudam com interesse, outros só querem ser ajudados. E sempre será assim. É difícil ensinar moral para alguém, e duvido que isso seja ensinado.

Não haveria uma melhor forma de se colocar alguém no poder? O que garante a capacitação dos candidatos? Essa idéia de que todos podem se candidatar é, no mínimo, esdrúxula. Novas propostas até que existem, mas não citarei aqui, pois posso ferir a imagem daqueles que se orgulham de chegar ao poder sem serem “educados”, não é mesmo companheiro! Aquele que possui mérito e competência pelo seu trabalho, não precisa implorar votos. O povo é que implorará por ele.

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