quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

ENCANTADOR(A) DE PESSOAS



Na história da humanidade sabemos de diversas pessoas que conseguiram atuar como encantadores de pessoas. Podemos citar Jesus Cristo, Gandhi, Sílvio Santos, papa João Paulo II e outras menos famosas como um pastor, um parente, um vendedor que com um brilho com o olhar consegue encantar pessoas e mantê-las sobre seu domínio. Será que podemos chamá-las de verdadeiros líderes?

A palavra liderança significa, entre outras coisas, "conduzir, dirigir, guiar, comandar, persuadir, encaminhar, encabeçar, atravessar". O registro dessa palavra está datado de 825 d.C. e os diversos conceitos a ela ligados se relacionam com o latim ducere, que significa conduzir.

Ao longo da história a liderança esteve a serviço de fins dignos; outras não. Alguns líderes têm sido responsáveis pelas loucuras mais extravagantes e pelos crimes mais monstruosos. Em contrapartida, outros têm sido vitais em conquistas da humanidade, tais como a liberdade individual, a tolerância racial e religiosa, a justiça social e o respeito pelos direitos humanos.

Às vezes ouvimos pessoas dizendo liderança, mas descrevendo gerenciamento. Falando assim apenas de um estilo de comando. A geração ditadura conviveu com modelos de autoritarismo retratados em frases como: "Manda quem pode e obedece quem tem juízo" e fez com que as pessoas acreditassem que líder é alguém que detém todo o poder, que, sozinho, toma todas as decisões, dá ordens e é o ser designado por Deus para punir os seus subordinados. Porém, hoje em dia, isto não surte mais o efeito do período da ditadura porque as pessoas já não mais aceitam tais imposições e são capazes de boicotar escondido àquilo que foram obrigadas a concordar.

Como o mercado de trabalho tem mão-de-obra em excesso e esta a caça de cérebro-de-obra, a palavra liderança tem recebido novos atributos e está começando a ser empregada em nosso contexto atual com novas ações. Líder servidor e encantador de pessoas são algumas das formas que temos hoje para definir e descrever um ser humano com autonomia e autoconfiança que acredita que pode mudar as coisas e é capaz de construir e compartilhar sonhos com as pessoas com quem trabalha e convive e dá a sensação de que isto vai trazer benefícios á longo prazo.

Para o guru James C. Hunter, autor de O monte e o executivo "liderança é a habilidade de inspirar as pessoas a agir. Significa conquistá-las por inteiro: espírito, coração, mente, braços, pernas... E é isso que faz um grande líder".

Dizem que o verdadeiro líder é aquele que faz poucas coisas, mas que sabe delegar tão bem que na ausência as coisas funcionam ainda melhor.

O importante mesmo é conseguir que as pessoas trabalhem com o coração e o cérebro, além de trabalhar com os braços.

Se você deseja desenvolver a capacidade de "encantar" pessoas em sua vida pessoal, profissional ou familiar, comece observando se suas atitudes são coerentes com seu discurso e a buscar ser respeitado ao invés de ser temido. Aja com integridade, fale verdades (de forma elegante ao invés de agressiva), aprenda a ouvir as pessoas, a sentir seus semblantes, compartilhe dificuldades, peça ajuda, reconheça competências, elogie sempre que puder e quando perceber conflitos e divergências de opiniões converse com as pessoas, esclareça, construa acordos e patrocine a cooperação.

Goethe escreveu: "Trata um homem como ele é e ele continuará a ser. Trate como ele pode ser e ele será como pode ser".

Através da formação e da informação vamos transformando pedras brutas em pedras preciosas. A descoberta das pedras preciosas escondidas dentro de nós e das pessoas só pode ocorrer após entendermos que é possível redefinir nosso futuro.

Que tal começar redefinindo que podemos e devemos exercer esse encanto junto às pessoas com quem trabalhamos e convivemos. Claro que não é fácil, porque líderes não costumam ser feitos da noite para o dia. Mas chegará antes quem começar a se preparar primeiro.

bjks da van

Um comentário:

Anônimo disse...

Fui instrumentista industrialem SP entra a decada de 70/80 por 8 anos, gerenciei minha seção de calibragem com 52 funcionários, jamais chamei a atenção dos meus subordinados,porque eu delegava responsabilidade, foi a minha escola, não sou chegado ao PODER, na época ainda novo com 26 anos, fiquei assutado,mas respeitando meus subordinados, conseguí delegar.Imagine VAN psicóloga fazendo tratamento de choque desnecessário...risossssssss bjs Van show !
PappaBill