segunda-feira, 13 de outubro de 2008

DÉFICÍT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

Déficit de atenção e hiperatividade

TDAH - Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade é considerado o mais novo problema de aprendizagem e atual transtorno psíquico infantil mais estudado. A sintomatologia principal é a desatenção, hiperatividade e impulsividade da criança.

A prevalência do déficit de atenção e hiperatividade está entre 3% e 5% em crianças em idade escolar, e costuma ser mais comum em meninos do que em meninas. Em adolescentes de 12 a 14 anos, pode ser encontrada numa prevalência de 5,8%. O TDA ocorre em graus variados de intensidade e de diferentes tipos: TDA sem hiperatividade, e do tipo combinado, TDA com hiperatividade.

A característica essencial do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade é um padrão persistente de desatenção, hiperatividade e alguns sintomas hiperativo-impulsivos que causam prejuízo ao relacionamento interpessoal.

A desatenção tanto pode manifestar-se em situações escolares, profissionais ou sociais. As crianças com esse transtorno são facilmente distraídas por estímulos irrelevantes e habitualmente interrompem tarefas em andamento, para dar atenção a ruídos ou eventos triviais, esquecendo-se dos compromissos marcados. Normalmente dão à impressão de estar com a mente em outro local, ou de não estar escutando o que está sendo dito, além de não dar muita atenção a detalhes e cometer erros por falta de cuidados nos trabalhos escolares ou em outras tarefas. Essas crianças freqüentemente não atendem a solicitações ou instruções e demonstram dificuldade em completar os trabalhos escolares, tarefas domésticas ou outros deveres. Normalmente são vistas como alguém que vive no mundo da lua, do tipo meio desligado.

A hiperatividade pode manifestar-se por inquietação psicomotora excessiva e agressiva ou remexer-se na cadeira, por não permanecer sentado quando deveria, por correr ou subir excessivamente em objetos, quando isto é inapropriado, por dificuldade em brincar ou ficar em silêncio em atividades de lazer, por freqüentemente parecer estar a todo vapor ou cheio de gás ou por falar em excesso.

Os atos impulsivos do TDAH podem ir dos triviais aos extremamente perigosos, que comprometem a integridade física da pessoa.

Os bebês e pré-escolares com esse transtorno diferem de crianças ativas, por estarem constantemente irrequietos e envolvidos com tudo à sua volta; eles andam para lá e para cá, movem-se como se fossem movidos à pilha, sobem ou escalam móveis, correm pela casa e têm dificuldades em participar de atividades em grupo durante a pré-escola.

Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as demais conexões com o resto do cérebro, onde ocorre falta de dopamina e seus neurotransmissores sendo, portanto, erros genéticos.

As fraquezas dos pais na criação de um filho não farão com que ele tenha TDAH, mas se você tem um filho com TDAH, com certeza a vida exigirá muito mais de você do que de outros pais.

Quanto antes o diagnóstico, melhor. Acontece que algumas famílias protelam muito o tratamento, por preconceito e razões culturais, por razões familiares ou por puro desconhecimento da doença. A psicoterapia pode ser de grande ajuda aos pais, uma vez que há pesquisas que mostram que casais com filhos hiperativos brigam mais do que outros casais.

Portanto, o tratamento deve começar por ocasião da idade escolar, e deve permanecer até o início da adolescência (11-13 anos). A questão mais importante no tratamento é o reconhecimento e aceitação da família, não só para o bom desenvolvimento da criança e maior conforto dos pais.

BJKS DA VAN

Um comentário:

Unknown disse...

Van adorei... comecei a estudar essa semana sobre TDAH, é muito interessante para mim especialmente por eu ter sido professora durante muito tempo e posso ver que alguns dos meus alunos manifestavam a maior parte destes sintomas...

bjão enorme, Valeuuuuuuu