sábado, 11 de outubro de 2008

A METAFÍSÍCA DOENÇAS E MENTE

A metafísica e as doenças que criamos na mente


O termo placebo vem do latim e significa agradar, ser do agrado, aprazer. Utilizado em termos médicos para indicar a utilização de um produto neutro no combate a uma determinada doença ou dor, para testar tanto o poder da crença quanto o de uma outra substância. No experimento, uma parte dos pacientes usa uma medicação que se acredita tenha algum princípio ativo no combate a uma determinada doença e outra parte dos pacientes usa a tal substância neutra, chamada de placebo, sem saber evidentemente, medindo-se assim o resultado em termos da influência na doença.

Os estudos têm mostrado que às vezes, dependendo das pessoas envolvidas no estudo, o tal placebo ajuda mais que o tal remédio de princípio ativo. Ainda que se use esse termo na maioria das vezes para testar a eficácia de um determinado medicamento, o efeito placebo pode aparecer em cirurgias, toques, aparelhos e sons. Cientistas ingleses disseram a um paciente que precisavam tirar seu sangue.

Enfiaram-lhe a agulha em uma artéria, depois lhe vendaram os olhos e colocaram uma vasilha próximo a ele, onde uma gota de água pingava, mas pela interpretação do paciente, era seu sangue que estava pingando. Esse entrou em desespero ao imaginar que seu sangue todo estava sendo retirado, entrou em estado de choque e morreu, sem que uma gota sequer de sangue lhe fosse tirada.

A medicina, por muito que se esforce, não consegue explicar o efeito placebo, uma vez que seu efeito foge da lógica dos sentidos e da matéria. Mas não é difícil deduzir que se um falso medicamento supostamente cura, a cura não está no medicamento e sim na crença. Se nos referimos à crença, estamos falando da mente. O efeito placebo existe porque, distintamente do que a medicina e principalmente os laboratórios tentam nos convencer, o que cura uma doença ou faz passar uma dor não são os medicamentos, e sim a crença que o paciente tem na substância que está ingerindo.

A metafísica nos ensina que todas as doenças, absolutamente todas, são criação da mente. Isso mesmo. Desde pequeninhos somos treinados a relacionar certos acontecimentos e sensações ou a dor e doença ou o prazer e bem-estar. Tudo isso é produto de um processo de aprendizado que aos poucos vai estabelecendo as doenças na nossa mente. Quando um pai diz ao filho que pare de correr pois se continuar vai cair e se machucar, está estabelecendo uma relação de causa e efeito na mente da criança. Quando cair tem grandes chances de se machucar, pois essa é a crença que lhe foi ensinada relacionada ao ato de correr: cair e se machucar. Se, desde tenra idade, disséssemos ao nosso filho que nasceu com cabelos castanhos que a cor castanha de cabelos é uma doença, pois a cor saudável de cabelos é a preta, estabeleceremos uma relação da cor do cabelo com uma doença.

Mais do que isso, podemos dizer também que com o tempo o crescimento dos cabelos vai dificultar o desenvolvimento do seu crânio, afetando sua inteligência e compreensão das coisas. À medida que seus cabelos crescessem, nosso filho teria a certeza que nasceu com uma “doença genética” chamada “cabelos de cor castanhos” e sentiria todos os efeitos da crença errônea. Assim se formam as doenças e a sensação de dor. Criamos em nossa mente essas sensações a partir de aprendizados com nossos pais, que aprenderam com seus pais e por aí afora até chegarmos ao homem da caverna.

Se a mente tem o poder de criar doenças e a sensação de dor, ela também pode eliminar ambas, pois quem tem poder para fazer, pode desfazer.

BJKS DA VAN

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