sábado, 11 de outubro de 2008

SUBSTITUIR NOSSOS SENTIMENTOS

Quando precisamos substituir nossos sentimentos


Tem muita gente que prefere não se ligar muito neste assunto. Mas sabemos que ficamos assustados quando nosso corpo manifesta alguma patologia, principalmente se essa pode ameaçar nossa vida ou bem-estar por muito tempo. Quase nunca temos a mínima idéia de quando e por que surge uma doença. Porém, o fato de não termos controle sobre elas não impede que nos acometam. Em termos metafísicos, a doença não existe como entidade que possua vida própria e poder. Em princípio, somos perfeitos e essa perfeição é fruto da harmonia, do equilíbrio e do amor, pois existe somente um poder, apenas um, que é o poder oriundo da verdade, do amor. Assim, na natureza harmônica, não existe espaço para a dor nem para a doença ou o pecado. Quem conseguisse manter sempre esse estado de equilíbrio e harmonia plenos não ficaria doente nem sofreria, pois as patologias e a dor são exatamente a ausência de harmonia e equilíbrio.

Nos perguntamos o motivo pelo qual a medicina e os medicamentos, assim como a ciência e suas compreensões, não conseguem estancar a dor humana, as doenças existentes e o surgimento de novas patologias. Por mais que a ciência se desenvolva, por mais que possamos munir as pessoas de recursos materiais e condições que permitam melhor qualidade de vida, a dor e as doenças rondam a todos os seres humanos em qualquer fase de suas vidas. Poderíamos falar de dois tipos básicos de desequilíbrio que provocam as mais diversas patologias, que são os desequilíbrios de origem orgânica e os de origem mental.

As desarmonias orgânicas originam-se, principalmente, da má alimentação. Nos alimentamos muito mal. Comemos o que tem sabor sem nenhuma preocupação com os 53 elementos essenciais provenientes dos alimentos que as células precisam para alimentar-se e cumprir suas funções de autodesintoxicação, autocura ou auto-reparo e produzir cópias perfeitas de si mesmas. Em vez disso, comemos hambúrgueres, pastéis, coxinhas e batatas fritas e, para que não fiquemos entalados, os levamos até o estômago com enormes goles de refrigerante. Ou, então, entramos em um “regime” em que o desejo de um corpo extremamente magro, mas que está na moda, nos faz fechar a boca de tal forma que somos invadidos pela desnutrição e mal-estar. Bebida alcoólica desequilibra não somente o comportamento de quem bebe, mas também seu metabolismo.

Já as desarmonias de origem mental são muitas e variadas. Podemos falar dos comportamentos que exigem demais de nosso corpo, como passar noites acordados, malhar em excesso, trabalho intenso por muitas horas seguidas. Mas talvez as maiores desarmonias sejam originadas dos sentimentos. Dos sentimentos, apenas um gera harmonia, e esse sentimento é o amor, pois um se confunde com o outro. Todo e qualquer outro sentimento que não seja o amor ou desse originado gera a desarmonia, a dor e a doença. Ainda que possamos senti-lo em nossos corpos, o mal não é nada, não é coisa nem tem poder nenhum, pois não gera, mas é gerado. A harmonia é saúde, a desarmonia e desequilíbrio são a dor e a doença. Assim, “o mal que se manifesta no gênero humano representa uma mentira, o nada pretendendo ser algo representa a luxúria, desonestidade, egoísmo, inveja, hipocrisia, calúnia, ódio, roubo, adultério, assassínio, demência, loucura, inanidade, diabo, inferno”.

Quanto mais nos deixamos invadir por sentimentos de medo, desespero, depressão, culpa, autopiedade, desrespeito próprio, vingança, imoralidade, mais próximos da dor e sofrimento estamos, pois eles são o mal. Para atingirmos um estágio que favoreça a saúde e o bem-estar, precisamos substituir os sentimentos acima relacionados por amor, sabedoria, alegria, liberdade, abundância, compreensão, convicção, autoconfiança, gratidão, esperança e fé. Damos valor a nossa saúde quase sempre depois que a perdemos. Às vezes, pode ser tarde demais.

BJKS DA VAN

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